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Praticas de laboratorio de anatomia vegetal
Tipologia: Resumos
Oferta por tempo limitado
Compartilhado em 17/09/2019
4.8
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INSTITUTO FEDERAL DO ESPIRITO SANTO
Professora: Maria Tereza Ferreira de Morais
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Para melhor aproveitamento das aulas práticas, recomenda-se adotar as seguintes normas:
Material de uso pessoal:
Jaleco branco 1(um) estiletes de ponta reta (pode ser feito com agulhas de seringas descartáveis), 1 pinça reta de ponta fina, Lamina de barbear nova, Lápis de cor, lápis ou lapiseira 2b e borracha. Laminas e lamínulas para microscopia
Preparação do material
Para uma boa observação ao microscópico o material deve ser o mais transparente possível ou pelo menos, translúcido. As secções podem ser feitas a mão livre, usando-se lâminas de barbear (gilete) ou para estudos mais refinados, utilizando-se aparelhos especiais, os micrótomos_._
Tipos de corte : no estudo de determinado órgão vegetal é indispensável à utilização de cortes realizados em diferentes posições e em diferentes planos. Os mais comuns são:
Cortes transversais : feitos num plano perpendicular ao maior eixo do órgão;
Professora: Maria Tereza Ferreira de Morais
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Transferir os cortes selecionados para a lâmina, utilizando um pincel fino, e colocar a lamínula num ângulo aproximadamente de 45º graus, para evitar a formação de bolhas de ar; Na realização de cortes paradérmicos, prender o material (geralmente folha) sobre o dedo indicador, firmando-o com os dedos polegar e médio, e realizar um corte superficial. Pode-se também fazer uma incisão pouco aprofundada e puxar com uma pinça; Para seccionar folhas largas, pode-se dobrá-las várias vezes, conseguindo-se assim, grande número de cortes de uma só vez. Para observação ao microscópio, os cortes devem ser colocados entre lâmina e lamínula, imersos em líquido de montagem.
Técnicas de preparação de material
Para preparar material em lâminas é bom, sempre que possível, utilizar
plantas frescas, i.e., recém-coletadas, pois nestas observa-se melhor o conteúdo
célular, além de ser de manuseio mais fácil. Caso não haja, pode-se utilizar também
material seco de herbário ou fixado. Para os estudos histológicos é mais conveniente
fixar o material por meios químicos.
realizando-se os cortes em seguida, sem qualquer preparo prévio;
corrente, por meia hora, antes de ser manuseado;
anatômicos, deve ser fervido em água por 5 a 15 minutos. Para facilitar a penetração
da água, pode-se adicionar algumas gotas de detergente. Após o resfriamento, o
material pode ser fixado.
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Introdução à histologia vegetal
O que move a ciência é a curiosidade do ser humano. Dentre inúmeras descobertas, o microscópio, merece nosso destaque porque foi este aparelho que permitiu aumentar a imagem de pequenos objetos. Essa invenção ocorreu, em 1591, graças aos holandeses Hans Janssen e seu filho Zacarias, fabricantes de óculos. No seu oficio eles ampliavam as imagens e observavam objetos muito pequenos por meio de duas lentes de vidro montadas nas extremidades de um tubo. Posteriormente, o holandês Antonie van Leewenhoek construiu microscópios de apenas uma lente, pequena e quase esférica, entre duas placas de cobre, aperfeiçoando o instrumento. Ele foi o primeiro a utilizar o microscópio visando o entendimento da natureza e por isso estudou materiais como água estagnada, embriões de plantas, sangue, esperma e visualizou micro-organismos. Com essas descobertas, Robert Hooke foi encarregado de construir um microscópio ainda mais poderoso. Ele desenvolveu um aparelho com duas lentes ajustadas nas extremidades de um tubo de metal. E por possuir duas lentes, a ocular e a objetiva, ficou conhecido como microscópio composto. Com isso, novas pesquisas foram realizadas e a tecnologia aprimorada. Atualmente, os aparelhos utilizados nos laboratórios de biologia de escolas e universidades são, na maioria, microscópios ópticos ou fotônicos, que utilizam luz. Eles possuem dois conjuntos de lentes de vidro ou de cristal, e geralmente fornecem ampliações de 100 a 1000 vezes. A luz, projetada através do objeto em observação, atravessa as lentes da objetiva e chega ao olho do observador. Utiliza-se então um micrômetro e um macrômetro para focalizar o objeto fracionado na lâmina estudada e o charriot para efetuar a varredura, que é a visualização dos diferentes campos de uma lâmina. Para a melhor utilização do microscópio, diversas técnicas foram formalizadas e inovações foram feitas. Corantes, fixadores, micrótomo, esfregaço, esmagamento. Há também os microscópios eletrônicos, que permitem o estudo mais detalhado da estrutura interna da célula, podendo proporcionar aumentos de 5 mil e 100 mil vezes. No microscópio eletrônico de transmissão há, em vez de luz, um feixe de elétrons que atravessa o material biológico, produzindo a imagem. Já o microscópio eletrônico de varredura por meio também de elétrons, estuda-se detalhes de superfícies de objetos sólidos.
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desligar a luz, enrolar o fio e cobrir o microscópio. • Se a lente de maior aumento (100x) foi utilizada- deve ser limpa usando um lenço de papel.
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Relatório deve conter:
Instrumento utilizado para ampliar, através de uma série de lentes, estruturas impossíveis de serem observadas a olho nu. Constituído por uma parte mecânica, que serve de suporte, e uma parte óptica, que é constituída por três sistemas de lentes: condensador, objetiva e ocular. A ampliação total dada por um microscópio é igual ao aumento da objetiva multiplicado pelo aumento da ocular.
O objetivo da pratica foi identificar componentes das partes mecânica e óptica do microscópio óptico.
O que foi observado no microscópio? Em qual situação é mais conveniente utilizar o aumento de 10x, e em qual é melhor utilizar o de 40x?
Professora: Maria Tereza Ferreira de Morais
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1. Introdução
Para uma boa observação ao microscópio o materia deve ser o mais transparente
possivel ou pelo menos, translúcido. As secções podem ser feitas a mão livre, usando – se
lâminas de barbear ou para estudos mais refinados, utilizando – se aparelhos especiais, os
micrótomos. Tipos de corte: no estudo de determinado orgão vegetal é indispensavel a
utilização de cortes realizados em diferentes posições e em diferentes planos. Os mais
comuns são:
Cortes Transversais: Feitos num plano perpendicular ao maior do orgão; Cortes
Longitudinais: Feitos num plano paralelo ao maior eixo do orgão;
Corte Paradérmico: Cortes superficiais, feitos num planoparalelo á superficie do orgão,
sendo utilizados principalmente no estudo de orgãos laminares.
Para a obtenção de bons cortes (suficientemente finos) há necessidade de prática,
porém, seguindo-se algumas regras básicas o principiante poderá obter bons resultados:
Sempre utilizar lâminas de barbear (gilete) novas;
Antes de iniciar os cortes, tornar plana a superficie da peça a ser cortada;
Molhar a gilete e o material, antes de cortar;
Se o material for resistente, prendê-lo entre o polegar e o indicador, na orientação
desejada, fazendo a gilete deslizar suave e continuamente sobre a superficie do material,
sem aprofundar, para a obtenção de cortes finos;
Materiais delicados ou muito pequenos necessitam de um suporte para que possam
ser cortados. Pode-se utilizar pedaços de cenouras, medula de embaúba, girassol, ou
sabugueiro e cilindros de cortiça ou de isopor.
Fazer grandes numeros de cortes, colocando-os em um vidro de relógio ou placa de
Petri contendo aguae, a seguir selecionar os mais finos.
Transferir os cortes selecionados para a lâmina, utilizando um pincel fino, e colocar a
laminula num angulo aproximadamente 45º graus, para evitar a formação de bolhas de ar.
Na realização de cortes paradérmicos, prender o material(geralmente folha) sobre o
dedo indicador, firmando – o com o dedo polegar e medio, e realizar um corte superficial.
Pode-se tamben fazer uma incisão pouco aprofundada e puxar com uma pinça.
Professora: Maria Tereza Ferreira de Morais
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Para seccionar folhas largas, pode-se dobra-las varias vezes, conseguindo-se assim,
grande numero de cortes de uma só vez.
Para obtenção ao microscópio, os cortes devem ser colocados entre lâmina e
laminula, imersos em liquido de montagem.
Objetivo
Confeccionar cortes a mão livre a partir de folhas e classificar as estruturas observadas no
órgão vegetativo.
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Destaque a epiderme inferior (abaxial) de Tradeschantia sp, monte em água e observe. Desenhe uma célula no maior aumento. Qual a diferença em relação à célula da cebola? Quais as estruturas comuns?
Folha de Sansevieria sp (espada de São Jorge). Faça cortes transversais, monte alguns em azul de metileno e deixe corar. Enquanto isto observe as células epidérmicas em outros cortes montados em água. Compare os cortes com e sem corante e desenhe algumas células epidérmicas. Que nome recebe esta modificação da parede celular? Essa modificação ocorre igualmente em todas as faces das células?
Sem corante Com corante
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Sem sacarose Com Sacarose
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Daucus carota (cenoura). Monte cortes longitudinais em solução de sacarose 5%. Observe os plastos e desenhe alguns no maior aumento.
Faça cortes paradérmico bem finos na periferia do tubérculo de Solanum tuberosum (Solanaceae, batata inglesa) e monte em água. Observe e desenhe alguns grãos de amido simples, compostos e semi-compostos. Substitua a água por lugol e observe. Também há pequenos cristalóides cúbicos de proteínas nas células que ficam logo abaixo da região suberificada do tubérculo.
Com água Com Lugol
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Semente de Phaseolus vulgares (Leg-Fabacea, feijão). Abra a semente longitudinalmente, raspe o cotilédone com a gilete e monte em água. Observe e desenhe.
Látex de Euphorbia splendens (Euphorbiaceae coroa de cristo). Corte uma folha ou extremidade de ramo e deixe pingar uma gota de látex sobre a lâmina. Adicione 1 gota de lugol, cubra com lamínula e observe os grãos de amido.
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Figo Comigo ninguém pode
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Caule de Cucurbita pepo (abóbora). Faça cortes transversais e pingue 1 gota de floroglucina(1% de 1,3,5 trihidroxibenzol). Espere 1’ e em seguida pingue uma gota de HCl(36,5 a 38%) concentrado. Monte em água e observe as células que aparecem coradas. O que indica o teste de floroglucinol?
Caule de Pelargonium sp (gerânio). Faça cortes transversais e monte alguns em Lugol. Enquanto isto observe outros cortes em água. Desenhe algumas células da periferia do corte, cujas paredes são suberificadas. Por que a cutina e a suberina apresentam a mesma coloração quando tratadas com Lugol?