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Apostila de Automação da Marinha
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1ª edição
Belém-PA
© 2009 direitos reservados à Diretoria de Portos e Costas
Autor: Carlos Rogério dos Santos Vidal
Revisão Pedagógica: Erika Ferreira Pinheiro Guimarães Suzana
Revisão Ortográfica: Esmaelino Neves de Farias
Digitação/Diagramação: Roberto Ramos Smith
Coordenação Geral: CF Maurício Cezar Josino de Castro e Souza
____________ exemplares
Diretoria de Portos e Costas
Rua Teófilo Otoni, no 4 – Centro
Rio de Janeiro, RJ
http://www.dpc.mar.mil.br
secom@dpc.mar.mil.br
Depósito legal na Biblioteca Nacional conforme Decreto n
o
1825, de 20 de dezembro de 1907
IMPRESSO NO BRASIL / PRINTED IN BRAZIL
Teste de autoavaliação da unidade 3..................................................... 163
Chave de respostas das tarefas e do teste de autoavaliação da
unidade 3 168
Teste de autoavaliação da unidade 4.....................................................
Chave de respostas das tarefas e do teste de autoavaliação da
unidade 4.................................................................................................
Teste de autoavaliação da unidade 5.....................................................
Chave de respostas das tarefas e do teste de autoavaliação da
unidade 5.................................................................................................
I I – – QQuuaall oo oobbjjeettiivvoo ddeessttee mmóódduulloo??
Proporcionar ao aluno conhecimentos básicos necessários sobre sistemas
automáticos utilizados nos navios mercantes.
I III – – QQuuaaiiss ssããoo ooss oobbjjeettiivvooss eessppeeccííffiiccooss ddeessttee mmóódduulloo??
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I IIIII – – CCoommoo eessttáá oorrggaanniizzaaddoo oo mmóódduulloo??
O módulo de Automação foi desenvolvido em seis unidades sequenciais de
estudo. Os conteúdos obedecem a uma sequencia lógica e, ao término de cada
unidade, é apresentado um teste de autoavaliação e a sua respectiva chave de
resposta (gabarito).
I IVV – – CCoommoo vvooccêê ddeevvee eessttuuddaarr ccaaddaa uunniiddaaddee??
1. Visão geral da unidade
A visão geral do assunto apresenta os objetivos específicos da unidade,
mostrando um panorama do assunto a ser desenvolvido.
2. Conteúdos da unidade
Leia com atenção o conteúdo, procurando entender e fixar os conceitos por meio
dos exercícios propostos. Se você não entender, refaça a leitura e os exercícios. É
muito importante que você entenda e domine os conceitos.
3. Questões para reflexão
São questões que ressaltam a idéia principal do texto, levando-o a refletir sobre
os temas mais importantes deste material.
4. Autoavaliação
São testes que o ajudarão a autoavaliar o seu desempenho de aprendizagem e,
assim, evidenciando o seu progresso nos estudos. Realize-os à medida que apareçam
e, se houver qualquer dúvida, volte ao conteúdo e reestude-o.
5. Tarefa
São atividades que dão a oportunidade para que você coloque em prática o que
já foi ensinado, testando seu desempenho de aprendizagem.
rede de chão-de-fábrica ou rede industrial. Parra compreender melhor o funcionamento
destas, são apresentadas as suas definições, a sua evolução, os seus tipos e as suas
principais características. Em seguida são apresentadas as definições das formas de
interação dos usuários com os sistemas de automação industrial. São estas: painel de
instrumentos, interface-homem-máquina e sistema supervisório. Para finalizar esta
unidade de ensino são apresentados os princípios de funcionamento dos instrumentos
de medição de pressão, temperatura, vazão e nível mais utilizados nas aplicações da
indústria naval na atualidade.
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Esta unidade apresenta os conceitos, a estrutura, os componentes e as
simbologias utilizadas nos sistemas de automação pneumática e eletropneumática.
Também apresenta alguns circuitos pneumáticos e eletropneumáticos básicos que
capacitarão a aluno afim de que o mesmo possa interpretar diagramas peneumáticos e
eletropneumáticos dos sistemas presentes nos navios atuais.
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Esta unidade é bastante semelhante à unidade 4 tanto na divisão dos itens de
estudo como no funcionamento dos seus sistemas e componentes. Portanto, durante o
seu estudo, o aluno conhecerá os conceitos, a estrutura, os componentes, as
simbologias utilizadas e conhecerá alguns circuitos hidráulicos e eletrohidráulicos
básicos que serão a base de funcionamento dos sistemas hidráulicos presentes nos
navios da atualidade.
U Unniiddaaddee 66 - - CCOONNTTRROOLLAADDOORREESS IINNDDUUSSTTRRIIAAIISS
E Essttaa uunniiddaaddee ddee eennssiinnoo aapprreesseennttaa ooss pprriinncciippaaiiss ttiippooss ddee eeqquuiippaammeennttooss ddee ccoonnttrroollee
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V VII – – AAvvaalliiaaççããoo ddoo mmóódduulloo
Após estudar todas as Unidades de Estudo Autônomo (UEA) deste módulo, você
estará apto a realizar uma avaliação da aprendizagem.
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Existem alguns símbolos no manual para guiá-lo em seus estudos. Observe o
que cada um quer dizer ou significa.
E Essttee llhhee ddiizz qquuee hháá uummaa vviissããoo ggeerraall ddaa uunniiddaaddee ee ddoo qquuee eellaa ttrraattaa..
E Essttee llhhee ddiizz qquuee hháá,, nnoo tteexxttoo,, uummaa ppeerrgguunnttaa ppaarraa vvooccêê ppeennssaarr ee rreessppoonnddeerr
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a auuttooaavvaalliiaaççããoo..
A automação faz parte do dia-a-dia do homem moderno. Diariamente nos
deparamos com situações simples que envolvem a automação em algum nível. Em
casa, por exemplo, pela manhã, o rádio-relógio automaticamente dispara o alarme para
acordarmos; nesse mesmo instante, alguém esquenta o pão para o café da manhã
numa torradeira elétrica, ajustando o tempo de aquecimento; ao final deste tempo,
pode-se saborear uma deliciosa torrada preparada sem a intervenção humana direta.
Esses simples fatos evidenciam como a automação faz parte da vida cotidiana.
A automação é uma associação de equipamentos eletrônicos e/ou mecânicos
que controlam seu próprio funcionamento, quase sempre sem a intervenção humana.
Difere da mecanização , pois esta consiste apenas no uso de máquinas para realizar
um trabalho substituindo o esforço físico do homem. A automação, por sua vez,
possibilita realizar um trabalho por meio de máquinas controladas automaticamente ou
capazes de se regularem sozinhas.
Foi na pré-história que surgiram as primeiras tentativas humanas para mecanizar
atividades manuais. Invenções como a roda, o moinho (movido por vento ou força animal) e as
rodas d’água foram as primeiras a demonstrar a criatividade do homem para poupar esforço
físico. Mas, somente a partir da segunda metade do século XVIII, a automação ganhou
destaque na sociedade quando ocorreu a chamada Revolução Industrial, inicialmente na
Inglaterra. Essa revolução veio substituir o sistema de produção agrário e artesanal pelo
sistema de produção industrial. A partir de então surgiram dispositivos industriais de operação
simples e semiautomáticos e somente no início do século XX surgiram os primeiros sistemas
inteiramente automáticos.
A necessidade de aumentar a produção e a produtividade industrial deu origem
ao surgimento de uma série de inovações tecnológicas: máquinas modernas, capazes
de produzir com maior precisão e rapidez em relação ao trabalho feito à mão; utilização
de fontes alternativas de energia, como o vapor, inicialmente aplicado a máquinas em
substituição às energias hidráulica e muscular.
Durante o século XX, os computadores, servomecanismos e controladores
programáveis passaram a integrar a tecnologia da automação industrial. Então, os
computadores passaram a ser os pilares de sustentação de toda a tecnologia da
automação contemporânea.
A necessidade de automatizar cálculos, evidenciada inicialmente no uso de ábacos
pelos babilônios, entre 2000 e 3000 a.C., a invenção da régua de cálculo e, posteriormente, da
máquina aritmética, que efetuava somas e subtrações por transmissões de engrenagens foram
alguns dos fatores diretamente relacionados com as idéias para criação do computador. De
todas as descobertas humanas é a álgebra booleana, desenvolvida por George Boole, que
estabelece os princípios aplicados às operações internas dos computadores (princípios
binários).
Atualmente os computadores têm aplicação em praticamente todas as áreas do
conhecimento e atividade humana. Por exemplo, ao entrarmos num banco para retirar
um simples extrato somos obrigados a interagir com um computador da seguinte forma:
passamos o cartão magnético, informamos nossa senha e em poucos segundos
obtemos a movimentação bancária impressa. Esse procedimento cotidiano é ilustrado
na figura a seguir.
Figura 1.1 Fluxo de operações automáticas para retirada de extrato bancário.
A tabela a seguir resume as principais descobertas da humanidade diretamente
relacionadas com a evolução tecnológica da automação industrial.
Tabela 1.1 Evolução das técnicas de automação industrial (continuação).
Época Inovação tecnológica
anos 70
Os primeiros frutos das pesquisas desenvolvidas na década anterior começaram a surgir.
Setores governamentais e industriais passaram a reconhecer a importância da
computação gráfica como forma de aumentar a sua produtividade
1975
Surgiram os chamados chips (circuitos integrados em escala muito grande - VLSI). Os
mesmos foram utilizados na construção da quarta geração de computadores
(computadores pessoais, de tamanho reduzido e baixo custo de fabricação) capazes de
realizar 50 milhões de cálculos por segundo no mesmo tempo em que o Eniac fazia
apenas 5 mil cálculos.
anos 80
Deu inicio às pesquisas voltadas à integração e/ou automatização dos diversos elementos
de projeto e produção industrial a fim de se desenvolver o ambiente industrial moderno.
As principais metas das pesquisas nessa época foram: a expansão das aplicações dos
sistemas CAD/CAM (Projeto e Manufatura Auxiliados por Computador) e a modelagem
geométrica tridimensional com mais aplicações de engenharia (CAE – Engenharia
Auxiliada por Computador).
1990
O grupo ISA formou o SP50 Fieldbus Committee para desenvolver um padrão de
comunicação para integração dos vários tipos de dispositivos de campo utilizados na
automação industrial.
dias
atuais
Atualmente os processos industriais estão interligados a sistemas de supervisão que
possibilitam gerenciar e interferir nos mesmos a partir de uma sala de controle. Essa área
ainda está em plena expansão.
Grande parte dos sistemas automáticos modernos é extremamente complexa e
requer muitos ciclos de retroação (realimentação). Independentemente do grau de
complexidade, os sistemas de automação compõe-se de cinco elementos:
acionamentos, sensoriamentos, controles, comparadores e programas.
Os elementos de acionamentos são aqueles que fornecem ao sistema
automático energia para atingir determinado objetivo. É o caso dos motores elétricos,
pistões hidráulicos etc.
Os elementos de sensoriamento medem o desempenho do sistema de
automação ou uma propriedade particular de algum de seus componentes ou grandeza
física controlada. Como exemplos, têm-se: termopares para medição de temperatura e
encoders para medição de velocidade.
Os elementos de controle são aqueles que utilizam as informações dos
sensores para regular o funcionamento dos elementos de acionamento. Por exemplo:
num sistema de controle de nível o controlador é o elemento responsável por abrir e
fechar uma válvula para abastecer uma caixa d’água.
O elemento comparador também é denominado de elemento de decisão e é
aquele responsável por comparar os valores medidos com valores preestabelecidos no
processo industrial e informar o elemento de controle a fim de que este tome a decisão
de quando atuar no sistema. Como exemplos, podemos citar os termostatos e os
programas de computadores;
Os programas contêm informações de processo e permitem controlar as
interações entre os diversos componentes. Os programas também são denominados
de “softwares”, são conjuntos de instruções lógicas, organizadas de maneira
sequencial, que indicam ao controlador a função que o mesmo deve desempenhar.
Figura 1.2 Ciclo de funcionamento dos sistemas automáticos.
A automação aplicada na indústria naval está presente em dois níveis: a
construção e a operação do navio. Tem como objetivos principais: minimizar o esforço
humano, aumentar a qualidade, diminuir custos e aumentar a segurança e a
comodidade.
A automação naval teve seu início na indústria naval japonesa. Em meados da
década de 60 (século passado), os construtores de navios do Japão passaram a
possuir a maior e mais moderna indústria naval do mundo, porém os fatores
econômicos do Japão naquela época (inflação elevada) e os altos salários dos
trabalhadores altamente qualificados forçaram a substituição da mão-de-obra por
técnicas de fabricação automatizadas. A partir de então, os estaleiros japoneses
passaram a construir embarcações em módulos, através do método de construção em
blocos, o que permitiu uma redução altamente significativa no tempo de construção de
um navio. Com o passar dos anos e o desenvolvimento acelerado dos dispositivos de
instrumentação e controle industrial essas técnicas passaram a ser incorporadas
também na operação da embarcação.
Ao nível da operação dos navios, a automação envolve os seguintes aspectos
principais:
Os sistemas de navegação dos navios são sistemas complexos e de alto grau
de redundância, possuem estações de trabalho (Workstations) interligadas através de
uma rede de transmissão de dados (rede Ethernet , Fieldbus ou Profibus ), cujo objetivo
é: planejar a navegação, corrigir desvios de rota, prevenir e evitar colisões, informar
dados altamente relevantes para navegação, tais como velocidade do vento,
velocidade da embarcação, profundidade, posição etc. Para isso, esse sistema possui
RADAR, GPS, cartas náuticas, mapas, medidores de velocidade, sistemas de governo
etc.
Figura 1.3 Exemplo de interligação do sistema de navegação de um navio.
O sistema de gestão dos motores de um navio é formado por dispositivos
elétricos, hidráulicos e pneumáticos interligados entre si de tal forma que todo o
comando dos motores de propulsão é automático. Em outras palavras, o sistema de
gestão comanda automaticamente motores, sistemas de ignição, arranque, aceleração,
reversão (inversão de marcha) e parada do MCP.
O sistema de controle e monitoração da carga de um navio tem a função de
automatizar o carregamento e descarregamento de produtos dos tanques e porões dos
navios. Para isso, em geral, utiliza a tecnologia de medição de nível por RADAR para
medir os níveis de produtos armazenados nos tanques ou porões. Esse sistema de
medição de nível é então conectado via rede a uma estação de trabalho ( workstation )
instalada no passadiço, onde é possível, por exemplo, conhecer o estado atual da
estabilidade do navio bem como prever fatores que, potencialmente, possam alterá-la.