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Guias e Dicas
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avaliação do fisioterapeutica do ombro, Resumos de Fisioterapia

Mostra detalhadamente como realizar a avaliação do ombro.

Tipologia: Resumos

2021

Compartilhado em 20/07/2021

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camila-rafaela-3 🇧🇷

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Avaliação Fisioterapêutica do Ombro
1. Anatomia Aplicada
Articulação esternoclavicular:
É uma articulação sinovial em forma de sela com 3 graus de liberdade;
A artic. esternoclavicular e a acromioclavicular habilitam o úmero a mover-se através de 180° de abdução;
Posição de Repouso: braço ao lado;
Posição de aproximação máxima: elevação completa.
Articulação acromioclavicular:
É uma articulação. sinovial plana que aumenta a amplitude de movimento do úmero;
Posição de Repouso: braço ao lado;
Posição de aproximação máxima: abdução a 90°.
Articulação escapulotorácica:
Não é uma articulação verdadeira mas é parte integrante do complexo do ombro.
Articulação glenoumeral:
É uma articulação sinovial multiaxial bola-e-soquete e possui três graus de liberdade;
Posição de Repouso: 55° de abdução, 30° de adução horizontal (plano escapular);
Posição de aproximação máxima: abdução completa, rotação lateral.
2. História Clínica
Histórico ordenado (identificação, anamnse, HPMA, exames complementares).
Qual é a idade do paciente?
O paciente sustenta o membro superior em uma posição protegida?
Se houve uma lesão, qual foi o seu mecanismo?
Movimentos que causam dor? Qual o comportamento da dor?
Há quaisquer atividades que causem ou aumentem a dor?
O que o paciente é capaz de fazer funcionalmente?
Há quanto tempo o problema vem pertubando o paciente?
Há qualquer indicação de espasmo muscular, deformidade, atrofia, parestesia?
O paciente se queixa de uma sensação de fraqueza e peso no membro depois da atividade?
Há qualquer indicação de lesão nervosa?
Qual das mãos é dominante?
3. Observação e Triagem
Avaliação geral para determinar que procedimentos específicos de avaliação estão indicados;
Exame das outras articulações adjacentes, acrescentando uma avaliação postural global;
Observação Geral: evidência de dano tecidual, edema, temperatura, hipersensibilida de, estalido ou crepitação.
4. Inspeção
O ombro deve ser examinado nas vistas anterior, posterior e lateral;
Determinar alterações posturais;
Vista Anterior:
Observar os pontos d e referência ósseos, incluindo a artic. esternoclavicular, a clavícula e a art iculação acromioclavicular e o
processo coracóide.
Figura 1 Vista Anterior
Figura 2 - Vista Lateral
Vista Posterior
Observar os pontos d e referência ósseos, incluindo a coluna torácica, a escápula, a artic. acromioclavicular e as estruturas
de tecidos moles, incluindo a parte superior do músculo trapézio, músculos supra-espinal, i nfra-espinal, redondo maior e
menor e deltóide;
Posição da escápula.
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Avaliação Fisioterapêutica do Ombro

1. Anatomia Aplicada

Articulação esternoclavicular:

É uma articulação sinovial em forma de sela com 3 graus de liberdade; A artic. esternoclavicular e a acromioclavicular habilitam o úmero a mover-se através de 180° de abdução; Posição de Repouso: braço ao lado; Posição de aproximação máxima: elevação completa.

Articulação acromioclavicular:

É uma articulação. sinovial plana que aumenta a amplitude de movimento do úmero; Posição de Repouso: braço ao lado; Posição de aproximação máxima: abdução a 90°.

Articulação escapulotorácica:

Não é uma articulação verdadeira mas é parte integrante do complexo do ombro.

Articulação glenoumeral:

É uma articulação sinovial multiaxial bola-e-soquete e possui três graus de liberdade; Posição de Repouso: 55° de abdução, 30° de adução horizontal (plano escapular); Posição de aproximação máxima: abdução completa, rotação lateral.

2. História Clínica

Histórico ordenado (identificação, anamnse, HPMA, exames complementares). Qual é a idade do paciente? O paciente sustenta o membro superior em uma posição protegida? Se houve uma lesão, qual foi o seu mecanismo? Movimentos que causam dor? Qual o comportamento da dor? Há quaisquer atividades que causem ou aumentem a dor? O que o paciente é capaz de fazer funcionalmente? Há quanto tempo o problema vem pertubando o paciente? Há qualquer indicação de espasmo muscular, deformidade, atrofia, parestesia? O paciente se queixa de uma sensação de fraqueza e peso no membro depois da atividade? Há qualquer indicação de lesão nervosa? Qual das mãos é dominante?

3. Observação e Triagem

Avaliação geral para determinar que procedimentos específicos de avaliação estão indicados; Exame das outras articulações adjacentes, acrescentando uma avaliação postural global; Observação Geral: evidência de dano tecidual, edema, temperatura, hipersensibilidade, estalido ou crepitação.

4. Inspeção

O ombro deve ser examinado nas vistas anterior, posterior e lateral; Determinar alterações posturais;

Vista Anterior:

Observar os pontos de referência ósseos, incluindo a artic. esternoclavicular, a clavícula e a articulação acromioclavicular e o processo coracóide. Figura 1 Vista Anterior Figura 2 - Vista Lateral

Vista Posterior

Observar os pontos de referência ósseos, incluindo a coluna torácica, a escápula, a artic. acromioclavicular e as estruturas de tecidos moles, incluindo a parte superior do músculo trapézio, músculos supra-espinal, infra-espinal, redondo maior e menor e deltóide; Posição da escápula.

Figura 3 - Estruturas do Ombro Figura 4 Retração / Protração Figura 5 - Depressão / Elevação

  1. Palpação Palpação das estruturas e de referência óssea; Palpar os tendões do manguito rotador, além do tendão da porção longa do bíceps braquial. Figura 6 - Palpação do Tendão do Bíceps
  2. Mobilidade dos Segmentos

Triagem para amplitude de movimento:

Se forem identificadas limitações na amplitude de movimento articular, deverá ser realizado um teste goniométrico específico para se obter um quadro das restrições, estabilização e registro das limitações. 6.1 Mobilização Movimentos Ativos: Quantidade de movimento articular realizada por um indivíduo sem qualquer auxílio. Objetivo: o examinador tem a informação exata sobre a capacidade, coordenação e força muscular da amplitude de movimento do indivíduo. Movimentos Passivos: Quantidade de movimento realizada pelo examinador sem o auxílio do indivíduo. A ADM passiva fornece ao fisioterapeuta a informação exata sobre a integridade das superfícies articulares e a extensibilidade da cápsula articular, ligamentos e músculos (Levangie & Norkin, 1997). 6.2 Movimento Ativo

O fisioterapeuta deve observar:

Quando e onde, durante cada um dos movimentos, ocorre o início de dor; Se o movimento aumenta a intensidade e a qualidade da dor; A quantidade de restrição observável; O padrão de movimento; O ritmo e a qualidade do movimento; O movimento das articulações associadas; Qualquer limitação e sua natureza.

Figura 10

  1. Goniometria Método para medir os ângulos articulares do corpo; É utilizado pelos fisioterapeutas para quantificar a limitação dos ângulos articulares, decidir a intervenção fisioterapêutica mais adequada e, ainda documentar a eficácia da intervenção. 7.1 Informações dos dados goniométricos Determinar a presença ou não de disfunção; Estabelecer um diagnóstico; Estabelecer os objetivos do tratamento; Direcionar a fabricação de órteses; Avaliar a melhora ou recuperação funcional; Modificar o tratamento; Realizar pesquisas que envolvam a recuperação de limitações articulares 7.2 Amplitude Articular- Goniometria

7.2.1 Flexão do Ombro

O movimento ocorre na articulação glenoumeral no plano sagital, sendo acompanhado por movimentos nas artic. esternoclavicular, acromioclavicular e escapulotorácica. Amplitude Articular: 0-180°(Marques, 2003; Palmer & Apler, 2000), 0-170°/180° (Magee, 2002).

Precauções

Figura 11 - Goniometria - Flexão do Ombro Evitar a hiperextensão da coluna lombar; Evitar a abdução do ombro e a elevação da escápula; Permitir que a RM da artic. do ombro ocorra em aprox. 90° de flexão do ombro; Permitir que o mov. escapular e da artic. clavicular ocorra em aprox. 30° de flexão do ombro; Manter a artic. do cotovelo em extensão.

7.2.2 Extensão do Ombro

O movimento representa o retorno da flexão e ocorre no plano sagital Amplitude Articular: 0°-45°(Marques, 2003); 0-50/60°(Magee, 2002); 0°-50° (Palmer & Apler, 2000). Figura 12 - Extensão do Ombro

Precauções

Evitar a flexão do tronco ou elevação da escápula; Evitar a abdução da articulação do ombro; Evitar a adução escapular.

7.2.3 Abdução do Ombro

O movimento ocorre no plano frontal. A abdução da artic. glenoumeral é acompanhada por elevação clavicular, seguida por rotação lateral do úmero. Amplitude Articular: 0°-180°(Marques, 2003; Palmer & Apler, 2000) e 0-170/180°(Magee, 2002). Figura 13 - Goniometria - Abdução do Ombro

Precauções

Evitar a flexão da coluna vertebral para o lado contralateral; Evitar a elevação da escápula; Permitir que o ombro rode lateralmente em aprox. 90°; Evitar a flexão e extensão do braço.

7.2.4 Adução do Ombro

É o retorno a partir da abdução e ocorre no plano frontal. A adução horizontal ocorre no plano transverso. Amplitude Articular (adução horizontal): 0°-40°(Marques, 2003); 0°-50/75°(Magee, 2002); 0°-30°(Palmer & Apler, 2000). Figura 14 - Goniometria - Adução

Precauções

Evitar a flexão ipsilateral da coluna vertebral; Evitar a depressão escapular; Evitar a rotação de tronco.

7.2.5 Rotação Medial do Ombro

Na posição anatômica, o movimento ocorre no plano transverso. Para a avaliação goniométrica, esta é abduzida e a artic. do cotovelo é fletida em 90° portanto o movimento teste ocorre no plano sagital. Amplitude Articular: 0°-90°(Marques, 2003); 0°-60/100° (Magee, 2002); 0°-65/90°(Palmer & Apler, 2000). Figura 15 - Goniometria - Rotação Medial Figura 16 - Goniometria - Rotação Medial sem Protração de Ombro

Trapézio superior e elevador da escápula; Músculo trapézio médio; Músculo trapézio inferior; Músculos rombóides; Músculo serrátil anterior; Músculo peitoral menor e maior; Músculo deltóide (porção clavicular, acromial e espinal); Músculo coracobraquial; Músculo grande dorsal; Músculo redondo maior e menor; Músculo supra-espinal e infra-espinal; Músculo subescapular. Figura 20

  1. Avaliação Funcional O complexo do ombro desempenha um papel integrante das atividades de vida diária, as vezes atuando como parte de uma cadeia cinética aberta ou parte de uma cadeia cinética fechada; A avaliação funcional pode ser baseada em atividades da vida diária, trabalho ou recreação; Utilização de escalas numéricas para lesões específicas; Teste simples de ombro A practical tool for evaluating function: The simple shoulder
  2. Testes Clínicos Especiais Teste de Apley: proporciona uma avaliação funcional rápida e inespecífica da mobilidade da cintura escapular; Figura 21 - Teste de Apley Teste de Yergason; Teste de Ludington. Figura 22 - Teste de Ludington Teste da Queda do braço Referências Bibliográficas
  3. Marques AP. Ângulos articulares dos membros superiores. In: Manual de Goniometria. 2 ed. São Paulo: Editora Manole. 2003, p.12-17.
  4. Magee DJ. Ombro In: Magee, DJ, editor. Disfunção Musculoesquelética. 3 ed. São Paulo: Manole; 2002. p.185-257.
  5. Palmer, LM.; Epler, ME. Ombro. In: Palmer, LM.; Epler, ME. Fundamentos das Técnicas de Avaliação Musculoesquelética. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2000. p.63-108.
  6. Gardner E, Gray DJ, R. Anatomia. Estudo Regional do Corpo Humano. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
  7. Hoppenfeld, S. Exame do Ombro. Propedêutica Ortopédica. Coluna e Extremidades. Rio de Janeiro: Atheneu, 1987. p.1-34.