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a produção na bacia de santos
Tipologia: Trabalhos
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Não perca as partes importantes!
TrabalhoProdução referenteonshore e à (^) offshore,disciplina do de5º período do Curso de CST em Petróleo e Gás da FASB - Faculdade do Sul da BahiaOrientado pelo professor: Bruno Portela
A Bacia de Santos localizada entre Florianópolis - SC e Cabo Frio – RJ teve inicio em sua história com a descoberta do campo de gás Merluza em 1979 pela Pecten (subsidiaria da Shell) no qual foi assinado o primeiro e único contrato de risco entre o regime militar brasileiro, e petrolíferas estrangeiras. A bacia hoje tem área estimada em 352.260 km^2 com 112 poços exploratórios dentre os quais 97 são
pioneiros, com produção diária total de 9.700 boe, sem contarmos a reserva do pré- sal.
Porém na ultima década descobriu-se um dos maiores tesouros do Brasil, o pré-sal, que alavancou o estímulo para desenvolvimento de novas tecnologias já que o mesmo se localiza em águas ultra profundas. O óleo da camada pré-sal da Bacia de Santos apresenta um grau API variando para cima ou para baixo de 28, com isso além de crescentes perspectivas de crescimento econômico, alto suficiência em produção/consumo, alavancará também as importações.
Para iniciar o processo de comercialização dos fluidos lá produzidos a Petrobras busca aperfeiçoar o desenvolvimento de novas tecnologias para produção e logística de distribuição, para substituir o transporte do óleo/gás que inicialmente será deito através de navios aliviadores.
2.1 Objetivo Geral
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4. Fundamentação Teórica 4.1. Bacia de Santos 4.1.1 Origem da Bacia de Santos A Bacia de Santos teve sua origem no período Neocomiano, sendo que a mesma está associada à ruptura do super continente de Gondwana, no qual houve uma grande movimentação do magmatismo balsático seguido de deposição fluvial e lacustre.
Durante o período compreendido como Jurássico Superior - Cretácio Inferior houve a quebra do paleocontinente Gondwana, com a conseqüente e posterior separação das placas que hoje são conhecidas como Africana e Sul-Americana. O evento da separação da Gondwana possibilitou a formação do Oceano Atlântico Sul durante o Cretácio, após a formação do Oceano Atlântico Norte originário do rifteamento ocorrido no Triássico e no Jurássico. Os diferentes ângulos de rotação / de movimento da deriva continental, nas regiões compreendidas hoje como Brasil e Àfrica, apresentaram regiões de maior resistência durante a ruptura da Gondwana. Esses movimentos, de deriva continental, foram possíveis por intermédio de eventos divergentes e transformantes. Especificamente, a região da bacia de Santos encontra-se na região do Atlântico Sul (ASSINE, CORRÊA & CHANG, op cit; CHANG et al, op cit; MOHRIAK, 2003).
Em sua fase rift – drift a Bacia de Santos tem uma grande escala de basalto, que é responsável pela formação de seu assoalho. Sendo que nessa formação temos sedimentação lacustre siliciclástica grossa avermelhada, depósitos de coquinas provenientes de carapaças de Palecípodes intercalados entre halita e anidrita. Durante a esse período também ocorreu a movimentação salina definindo a tectônica sedimentar gerando novas formações salinas com quilômetros de altura em águas profundas.
Em sua fase de soterramento é apresentado por arenitos avermelhados, carbonatos e folhelhos negros / cinzas. Durante o Cenozóico, temos sedimentação siliciclástica. Durante o Cenomaniano - Eoturoniano, predominam os folhelhos marinhos transgressivos. Durante o Neoturoniana - Eosantoniano, predominam os folhelhos marinhos associados aos arenitos turbidíticos. Durante o Neosantoniano - Maastrichitiano predominam os pelitos associados aos arenitos (CHANG et al, op cit).
Bacia de Santos tem seu empacotamento diretamente associados a três seqüências principais de deposição: a continental (produto da fase rift, do Neocomiano - Barremiano, do Cretáceo Inferior) a transicional (resultante do Aptiano – Eoptiano, do Cretáceo Médio) e a marinha (essa seqüência drift pertence ao Albiano - Maastrichtiano - Campaniano associado ao sistema regressivo marinho do Maastrichtiano - Campaniano - Plioceno - Paleoceno - Terciário.). Bacia de Santos é composta por folhelhos e calcilutitos, especialmente em regiões que hoje são caracterizadas por águas profundas.
No que se refere à fase drift da Bacia de Santos, é válido citar que foi uma fase muito importante, visto que, durante a tal fase, formou-se praticamente todo o
Petrobras era aprofundar a perfuração até chegar ao pré-sal, onde os técnicos acreditavam que seriam encontrados grandes reservatórios de petróleo. Em julho de 2005, foram localizados os primeiros sinais de petróleo no bloco BM- S-10 (Parati), próximo ao litoral do Estado do Rio de Janeiro. Em 2006, quando a perfuração já havia alcançado 7.600m de profundidade a partir do nível do mar, foi encontrada uma acumulação gigante de gás e reservatórios de condensado de petróleo, um componente leve do petróleo. No mesmo ano, em outra perfuração feita na Bacia de Santos, a Petrobras e seus parceiros fizeram nova descoberta, agora no bloco BM-S-11(Iara). A pouco mais de 5 mil metros de profundidade, a partir do nível do mar, veio a grande notícia: o poço, hoje batizado de Lula (Ex-Tupi), apresentava indícios de óleo abaixo da camada de sal. Em janeiro de 2008 a Petrobras anunciou a descoberta de um novo depósito de gás natural e condensado no bloco BM-S-24 (Júpiter), na Bacia de Santos. Em maio, é comprovada a presença de óleo leve no bloco BM-S-8 (Bem-te-vi), na mesma bacia. Em junho, foi a vez de Guará (BM-S-9). A presença de óleo leve foi comprovada, em agosto, em outra região do bloco BM-S-11 (Iara), na Bacia de Santos. O ano de 2009 foi marcado pelo começo da produção na camada Pré-Sal na Bacia de Santos, com o início do teste de longa duração (TLD) do bloco de Tupi. Desde 1º de maio, o TLD vem atingindo a média de 20 mil bpd de óleo de alta qualidade e valor comercial. As informações obtidas com o TLD de Tupi serão decisivas para
definir o modelo de desenvolvimento da região e das outras acumulações do Pré- Sal. O avanço da atividade exploratória do Pré-Sal rendeu importantes descobertas em 2009, sendo as principais nas áreas de Tupi, Guará e Iara, na Bacia de Santos, e no Parque das Baleias, na Bacia de Campos. A Petrobras perfurou cinco novos poços, sendo quatro exploratórios e um de desenvolvimento de produção. Além disso, os resultados de quatro testes de formação comprovaram o alto potencial e o baixo risco da área. Os primeiros resultados apontam para volumes muito expressivos. Para se ter uma idéia, só a acumulação de Tupi, na Bacia de Santos, tem volumes recuperáveis estimados entre 5 e 8 bilhões de barris de óleo equivalente (óleo mais gás). Já o poço de Guará, também na Bacia de Santos, tem volumes de 1,1 a 2 bilhões de barris de petróleo leve e gás natural, com densidade em torno de 30º API. A partir de 2013, terão início os pilotos de Iara e Guará, seguidos da entrada gradual em operação de outros campos. Na Bacia de Santos, o consórcio formado pela Petrobras (operadora, com 45%), BG Group (30%) e Repsol (25%) comprovou a ocorrência de mais uma jazida de petróleo leve no bloco BM-S-9 (Carioca), localizado em águas ultraprofundas. Nos quatro poços perfurados nesse bloco foi comprovada a existência de petróleo e gás. Um deles, o poço de Guará, localizado em lâmina d’água de 2.141 metros, a cerca de 310 quilômetros da costa do estado de São Paulo e 55 quilômetros a sudoeste de Tupi, possui, segundo estudos preliminares, capacidade de produção de cerca de 50 mil bpd de óleo. Já no bloco BM-S-11 (Tupi), o consórcio formado pela Petrobras (operadora, com 65%), BG Group (25%) e Petrogal (10%) confirmou o potencial estimado de 5 a 8 bilhões de barris de petróleo leve e gás natural recuperável nos reservatórios. Já o
derrubam seu preço original, enquanto o óleo importado, mais leve, tem preço mais elevado. Isso começa a mudar com o óleo leve do campo de Lula.
De acordo com o artigo 44 e 45 do projeto de lei n.º 5.938/2009 (Diário do Pré-sal) fica claro que:
para serem pesquisados separadamente por cada integrante do grupo, utilizando análises de documentos, assim não havendo pesquisa de campo.
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7. Resultados O desenvolvimento desse trabalho colaborou para uma melhor compreensão sobre o assunto abordado, de como é importante para o Brasil a produção do óleo proveniente do pré sal, e da sua capacidade de desenvolver nossa economia, além do processo de formação da Bacia de Santos.
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A importância de se estudar a formação da Bacia de Santos desde a separação do super continente Gondwana, é para podermos entender como se deu a formação da tão famosa e valorizada camada pré-sal que atualmente é um dos focos principais na exploração de petróleo no litoral brasileiro.
Essas descobertas elevarão o país ao longo dos próximos anos, a um novo patamar de reservas e produção de petróleo, colocando-o em posição de destaque no ranking das grandes produtores.
Sem que nos esqueçamos do desenvolvimento de tecnologias para atuação em águas ultra profundas, não há duvidas da viabilidade comercial desse óleo, que agora devido a suas melhores características, valorizará seu preço de venda, aumentando a arrecadação de importação de petróleo brasileiro.
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Westphalen , Ana L. Petrobras faz primeira exportação de petróleo do pré-sal. Jornal O Globo| Economia, 2011. Disponível em: http://oglobo.globo.com/economia/ mat/2011/04/19/petrobras-faz-primeira-exportacao-de-petroleo-do-pre- sal-924280321.asp. Acesso em: 18 de Junho de 2011
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