Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Balanço Hidroagricola, Manuais, Projetos, Pesquisas de Física

Balanço Hidroagricola para aluno do curso de agronomia

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2019
Em oferta
30 Pontos
Discount

Oferta por tempo limitado


Compartilhado em 05/11/2019

marcio-ferdinan-3
marcio-ferdinan-3 🇧🇷

4.8

(4)

9 documentos

1 / 82

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
LK Consultoria Ambiental, Topografia e Geoprocessamento
Rua Aroldo de Andrade, 130 - Sala 3 - Centro - Barreiras - BA, 47800-320
Fone/Fax (77) 3611-8332 – email:lktopografia@yahoo.com.br
BALANÇO HIDROAGRICOLA
FAZENDA CARVALHO I
Proprietário: Silvana Truffa de Carvalho Berlatto
Julho /2016
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16
pf17
pf18
pf19
pf1a
pf1b
pf1c
pf1d
pf1e
pf1f
pf20
pf21
pf22
pf23
pf24
pf25
pf26
pf27
pf28
pf29
pf2a
pf2b
pf2c
pf2d
pf2e
pf2f
pf30
pf31
pf32
pf33
pf34
pf35
pf36
pf37
pf38
pf39
pf3a
pf3b
pf3c
pf3d
pf3e
pf3f
pf40
pf41
pf42
pf43
pf44
pf45
pf46
pf47
pf48
pf49
pf4a
pf4b
pf4c
pf4d
pf4e
pf4f
pf50
pf51
pf52
Discount

Em oferta

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Balanço Hidroagricola e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Física, somente na Docsity!

LK Consultoria Ambiental, Topografia e Geoprocessamento

Rua Aroldo de Andrade, 130 - Sala 3 - Centro - Barreiras - BA, 47800-

Fone/Fax (77) 3611-8332 – email:lktopografia@yahoo.com.br

BALANÇO HIDROAGRICOLA

FAZENDA CARVALHO I

Proprietário: Silvana Truffa de Carvalho Berlatto

Julho /

ii

QUADRO DE CODIFICAÇÃO DO RELATÓRIO

Código do Documento: 0000-R-FIN- TEX-01-

Título do Relatório:

Balanço Hídrico da Fazenda Carvalho I Volume: Único

Aprovação Inicial por: Cícero Tavares Germano

Data da Aprovação Inicial: 10/07/

Controle de Revisões

Revisão n°: Natureza

Aprovação

Data Nome Rubrica

00 Emissão Inicial^ 10/07/2016 Rafael Santana Kappes

v

LISTA DE QUADROS

Quadro 4-1Temperaturas Médias das Estações Barreiras, Correntina, Posse -GO e Taguatinga - TO 4

Quadro 4-2 Umidade Relativa das Estações Barreiras, Correntina, Posse -GO e Taguatinga - TO ..... 5

Quadro 4-3 Velocidade dos Ventos das Estações Barreiras, Correntina, Posse -GO e Taguatinga - TO

Quadro 4-4 Insolação das Estações Barreiras, Correntina, Posse - GO e Taguatinga - TO ................. 6

Quadro 4-5 Vazões médias mensais do rio Roda Velha na Estação Roda Velha ................................. 7

Quadro 5-1 Evapotranspiração de referência para as Estações meteorológicas da Região. ................ 8

Quadro5-2 Comparação entre as precipitações médias do período 1961-1990 e 1986-2015 .............. 9

Quadro 5-3Precipitações médias das Estações Meteorológicas e da Estação Roda Velha para o

Período 1986 a 2015 ............................................................................................................................. 10

Quadro 5-4 8Precipitações a 75% de Probabilidade das Estações Meteorológicas e da Estação Roda

Velha para o Período 1986 a 2015 ....................................................................................................... 10

Quadro 6-1Calendário de cultivo adotado para o balanço hídrico da Fazenda Carvalho - I ................ 11

Quadro 6-2 Plano de cultivo para as culturas em rotação .................................................................... 13

Quadro 6-3 Fases de manejo das culturas em rotação ........................................................................ 13

Quadro 6-4 Ciclo Fenológico do Café nas diferentes estações do ano................................................ 14

Quadro 6-5 Ciclo Fenológico do Café em forma de gráfico .................................................................. 14

Quadro 7-1 Cálculo das Necessidades de Água diária para um Pivô Central com 100ha de Soja ..... 15

Quadro 7-2 Cálculo das Necessidades de Água diária para um Pivô Central com 100ha de Milho

Semente ................................................................................................................................................ 17

Quadro 7-3 Cálculo das Necessidades de Água diária para um Pivô Central com 100ha de Arroz.... 19

Quadro 7-4 Cálculo das Necessidades de Água diária para um Pivô Central com 100ha do Algodão 1

Quadro 7-5 Cálculo das Necessidades de Água diária para um Pivô Central com 100ha de Algodão 2

Quadro 7-6 Cálculo das Necessidades de Água diária para um Pivô Central com 100ha de Milho Grão

Quadro 7-7 Cálculo das Necessidades de Água diária para um Pivô Central com 100ha de Feijão .. 31

Quadro 7-8 Cálculo das Necessidades de Água diária para um Pivô Central com 100ha de Trigo .... 33

Quadro 7-9 Cálculo das Necessidades de Água diária para dois Pivôs Centrais com 200ha de Café 34

Quadro 8-1Demandas diárias para as culturas do café, milho semente, milho grão e feijão .............. 41

Quadro 8-2 Demandas diárias para as culturas do café, soja, milho grão e feijão .............................. 48

Quadro 8-3 Demandas diárias para as culturas do café, soja, milho grão e trigo ................................ 55

Quadro 8-4 Demandas diárias para as culturas do café, arroz e algodão ........................................... 61

Quadro 8-5 Demandas diárias para as culturas de café, soja e algodão 1 .......................................... 68

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Imagem de Satélite mostrando a Fazenda em relação a Roda Velha ..................................... 3

Figura 3 Gráfico das temperaturas médias regionais ............................................................................. 4

Figura 4- Gráfico da Umidade Relativa Regional.................................................................................... 5

Figura 5 Gráfico da velocidade dos ventos a 2,0m de altura na Região ................................................ 6

Figura 6 Gráfico da insolação Regional .................................................................................................. 6

Figura 7 Vazões médias, mínimas e máximas do rio Roda Velha em Roda Velha ............................... 7

1 APRESENTAÇÃO

1.1 APRESENTAÇÃO

A Fazenda Carvalho - I trabalha com irrigação a mais de 10 (dez) anos em uma área de 300ha pelo método de pivô central, sendo dois pivôs centrais de 100 ha cada, plantados com café e um terceiro pivô central também de 100ha cultivado com culturas em rotação (soja, milho, arroz, algodão, feijão e trigo).

Atualmente a Fazenda necessita renovar a outorga para o uso da água a qual concede o direito de bombeamento de uma vazão de 22.035m^3 /dia por 18:00 horas/dia.

Para a renovação do direito de outorga O órgão ambiental responsável (INEMA) solicita da Fazenda um balanço hídrico, no qual deve ser apresentado com critérios técnicos, a relação entre as necessidades de água para a irrigação das culturas com as disponibilidades de água do manancial.

Logo, para a definição das necessidades de água para as culturas é necessário conhecer quais as culturas que serão cultivadas com suas características fenológicas, e o meio ambiente (clima, solos, mananciais) no qual as culturas serão plantadas.

Desta forma para a elaboração do balanço hídrico serão analisados:

 Localização Geográfica da Fazenda

 Dados Climáticos;

 Dados Hidrológicos;

 Culturas e Manejos aplicados na Fazenda;

 Balanço Hídrico.

2 ESCOPO DOS SERVIÇOS E

CONTEÚDO DESTE RELATÓRIO

2 ESCOPO DOS SERVIÇOS E CONTEÚDO DESTE RELATÓRIO

Este relatório apresenta o Balanço Hídrico solicitado pelo órgão ambiental do Estado da

Bahia para a Renovação da Licença de Outorga da Fazenda Carvalho – I.

2.1 ESCOPO DOS SERVIÇOS

Para a elaboração deste documento foramdesenvolvidasas seguintes atividades:

  • Visita a Fazenda Carvalho – I para conhecimento do sistema de irrigação, culturas praticadas e formas de manejo (calendário agrícola);
  • Visita ao local da Captação para a determinação das coordenadas;
  • Levantamento dos dados climáticos juntos as estações meteorológicas do Inemet e dos postos pluviométricas disponíveis no HIDROWEB/ANA;
  • Levantamento das vazões do rio Roda Velha na estação fluviométrica 46420000 - Roda Velha de Baixo no HIDROWEB/ANA;
  • Cálculo da Evapotranspiração de Referência (Et0) pelo Método de Penman - Monteith das Estações Meteorológicas de Barreiras – BA, Correntina – BA, Posse – GO e Taguatinga - TO;
  • Cálculo das Precipitações a 75% de probabilidade das Estações Meteorológicas de Barreiras – BA, Correntina – BA, Posse – GO e Taguatinga - TO e do Posto Pluviométrico de Roda Velha (HIDROWEB/ANA)
  • Elaboração dos Planos de Cultivo e Calendários para plantadas na Fazenda e possíveis de serem plantadas;
  • Determinação dos coeficientes técnicos (Kc) e Cálculo das necessidades diárias de água das culturas selecionadas;
  • Formulação dos Modelos de Irrigação (Balanço Hídrico) para um período de cinco anos com as combinações entre as culturas selecionadas;
  • Elaboração do Relatório.

2.2 CONTEÚDO DESTE RELATÓRIO

O presente RF-01 - Relatório Final -Volume Únicoaborda os seguintes aspectos:

a) Localização do Imóvel

b) Dados climáticos e hidrológicos regionais;

c) Cálculo das necessidades de água para as culturas; e

d) Cálculo das demandas para a cultura do café em combinação com uma cultura em

rotação;

e) Conclusões.

4.1 DADOS CLIMATOLOGICOS

4.1.1 Considerações Gerais

Para a elaboração de um balanço hídrico conforme as metodologias e critérios técnicos atuais, é de fundamental importância o conhecimento de dois parâmetros meteorológico

básicos, quais sejam a evapotranspiração e as precipitações.

Para a determinação da evapotranspiração de forma indireta, o método mais aceitável é o de Penman – Monteith o qual necessita de dados de: temperatura, umidade relativa, ventos

e insolação, os são determinados apenas em estações meteorológicas.

As Estações Meteorológicas com informações disponíveis para serem usadas em um balanço hídrico para a região de Roda Velha na qual está inserida a Fazenda Carvalho – I

são todas do INEMET e estão localizadas na periferia da região como: Correntina e

Barreiras na Bahia, Posse em Goiás e Taguatinga no Tocantins, destas a mais próxima é Taguatinga – TO.

Os parâmetros meteorológicos de cada uma destas estações tomados a partir da Normal Climatológica 1961 a 1990, serão apresentados nos quadros e gráficos a seguir.

4.1.2 Dados de Temperatura

Os dados de temperatura média para cada estação meteorológica estão apresentados no quadro 4-1 e gráfico a seguir.

Quadro 4-1Temperaturas Médias das Estações Barreiras, Correntina, Posse -GO e Taguatinga - TO

Temperaturas Médias © Meses JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Média Posse - GO 24,0 23,4 23,8 23,5 23,0 21,7 21,9 23,4 24,7 24,4 23,5 23,4 23, Correntina - BA 23,9 23,9 23,7 23,3 22,6 21,2 21,2 22,8 25,2 25,1 24,6 24,2 23, Taguatinga - TO 24,3 24,3 24,4 24,6 24,3 23,6 23,4 25,1 26,5 25,4 24,5 24,0 24, Barreiras - BA 24,7 24,7 24,6 24,3 23,4 22,4 22,2 23,6 25,9 25,9 25,3 24,7 24,

Figura 2 Gráfico das temperaturas médias regionais

Em termos de temperatura média as quatros estações apresentam dados semelhantes,

sendo Taguatinga e Barreiras as que apresentam valores mais elevados e Posse – GO com

1050m de altitude a que apresenta valores mais baixos. Correntina é a que apresenta maior amplitude térmica, mais fria no inverno e temperaturas semelhantes a Barreiras e

Taguatinga no verão.

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Graus Celsius

Meses

Temperaturas Médias(Graus Celsius)

Posse - GO Correntina - BA Taguatinga - TO Barreiras - BA

4.1.3 Umidade Relativa

Os dados de Umidade Relativa para cada estação meteorológica estão apresentados no

quadro 4-2 e gráfico 3 a seguir.

Quadro 4-2 Umidade Relativa das Estações Barreiras, Correntina, Posse

Meses JAN FEV

Posse - GO 79,0 75,

Correntina - BA 80,0 77,

Taguatinga - TO 79,0 80,

Barreiras - BA 77,5 78,

Figura 3- Gráfico da Umidade Relativa Regional

Com relação a umidade relativa a média anual das estações: Posse, Taguatinga e Barreiras

não diferem entre si, Correntina é um pouco mais elevada, graças aos maiores valores dos meses de abril a agosto.

4.1.4 Velocidade dos ventos

Os dados de velocidade dos ventos a dois metros de altura para cada estação meteorológica estão apresentados no quadro

Quadro 4-3Velocidade dos Ventos das Estações Barreiras, Correntina, Posse

Meses JAN FEV Posse - GO 7,1 7, Correntina - BA 8,9 11, Taguatinga - TO 1,8 1, Barreiras - BA 8,4 7, Observação: Correntina tem apenas 6 anos de dados

JAN FEV

Umidade %

Posse - GO

Os dados de Umidade Relativa para cada estação meteorológica estão apresentados no

a seguir.

Umidade Relativa das Estações Barreiras, Correntina, Posse - GO e Taguatinga

Umidade Relativa (%)

FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT

Gráfico da Umidade Relativa Regional

Com relação a umidade relativa a média anual das estações: Posse, Taguatinga e Barreiras

não diferem entre si, Correntina é um pouco mais elevada, graças aos maiores valores dos

ventos a 2,00m de altura

Os dados de velocidade dos ventos a dois metros de altura para cada estação meteorológica estão apresentados no quadro4-3e gráfico 4 a seguir.

Velocidade dos Ventos das Estações Barreiras, Correntina, Posse - GO e Taguatinga

Ventos a 2,0 m de altura (km/h) FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET 7,8 6,2 7,6 8,1 9,8 10,8 10,9 9, 11,1 8,3 11,0 8,9 10,5 10,7 12,4 13, 1,8 2,2 3,1 4,7 5,4 6,8 7,3 6, 7,8 7,8 7,3 7,8 8,9 9,4 9,9 10, Observação: Correntina tem apenas 6 anos de dados

MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT

Meses

Umidade Relativa (%)

Correntina - BA Taguatinga - TO Barreiras

Os dados de Umidade Relativa para cada estação meteorológica estão apresentados no

GO e Taguatinga - TO

OUT NOV DEZ Média

Com relação a umidade relativa a média anual das estações: Posse, Taguatinga e Barreiras

não diferem entre si, Correntina é um pouco mais elevada, graças aos maiores valores dos

Os dados de velocidade dos ventos a dois metros de altura para cada estação

GO e Taguatinga - TO

OUT NOV DEZ Média 6,8 5,4 5,7 7, 10,2 8,9 8,1 8, 3,6 2,0 2,0 4, 9,4 8,9 8,4 8,

OUT NOV DEZ

Barreiras - BA

4.2 DADOS HIDROLÓGICOS

A água derivada para a irrigação das culturas da Fazenda Carvalho - I é bombeada do rio Roda Velha na coordenada UTM 386.264E e 8.577.476 N.

A 13.260m a jusante da captação está localizada a Estação Fluviométrica Numero 46420000 operada pela CPRM com series diárias do período 2001 a 2015, cujos resultados encontram-se no quadro 4-5 e gráfico 6 a seguir.

Quadro 4-5 Vazões médias mensais do rio Roda Velha na Estação Roda Velha

VAZÕES MENSAIS DO RIO RODA VELHA EM RODA VELHA ENTRE 2001 e 2015 (m^3 /s) Ano Jan Fev. Mar Abr. Mai Jun. Jul. Ago. Set Out Nov. Dez 2015 10,3 11,01 10,85 11,88 11,24 9,74 9,2 9,19 9,19 8,94 9,81 10, 2014 11,01 10,75 12,6 12,73 10,05 9,54 9,37 8,94 8,93 8,98 13,9 12, 2013 13,52 11,8 12,37 13,02 10,92 10,59 10,28 10,02 9,24 9,58 9,77 13, 2012 17,13 15,84 12,17 12,17 11,86 11,69 11,37 10,56 10,14 9,85 14,92 11, 2011 12,26 12,44 14,21 12,94 10,81 11,96 14,01 13,65 13,33 16,14 16,91 15, 2010 10,21 9,56 9,46 9,46 9,35 10,72 12,68 11, 2009 2008 9,82 10,7 11,53 11,62 9,42 8,93 8,93 8,76 8, 2007 10,05 12,37 9,94 9,94 9,22 9,19 9,19 8,88 8,67 8,96 9,99 11, 2006 9,87 10,76 11,38 12,19 10,56 9,19 9,75 9,53 9,43 10,32 11,48 10, 2005 11,12 12,29 10,72 11,25 9,51 9,10 8,69 8,76 8,61 10,96 13, 2004 10,33 12,03 11,87 11,76 9,4 8,88 8,63 8,29 8,28 8,67 8,89 9, 2003 10,24 9,09 9,84 9,82 8,19 7,79 7,33 7,47 7,48 7,77 8,58 9, 2002 9,76 9,83 8,73 8,51 7,64 7,24 7,23 7,00 7,23 7,00 8,3 8, 2001 8,64 8,43 9,51 8,34 8,00 7,49 7,26 7,23 7,1 8,4 9,4 9, Media 11,08 11,25 11,33 11,20 9,91 9,38 9,37 9,12 9,00 9,53 11,20 11, Máxima 17,13 15,84 14,21 13,02 11,86 11,96 14,01 13,65 13,33 16,14 16,91 15, Mínima 8,64 8,43 8,73 8,34 7,64 7,24 7,23 7,00 7,1 7,00 8,3 8,

Observação: Valores em vermelho, calculados por interpolação.

Figura 6 Vazões médias, mínimas e máximas do rio Roda Velha em Roda Velha

As vazões medias do rio Roda Velha na Estação Fluviométrica Roda Velha de Baixo apresentam resultados bastante homogêneos com variações de 11,33 m^3 /s em abril e

9,00m^3 /s em setembro, ou seja, variação de apenas 2,33m^3 /s entre o mês de maior vazão

média e o mês com menor vazão média.

As menores vazões foram registradas entre os meses de agosto e outubro de 2002 com

7,00m^3 /s, enquanto, as maiores medias mensais ocorreram no mês de janeiro de 2012 com

17,13m^3 /s.

Jan Fev. Mar Abr. Mai Jun. Jul. Ago. Set Out Nov. Dez

Vazões Mensais do Rio Roda Velha em Roda Velha

Media Máxima Mínima

A vazão mínima diária da série foi registrada em 24/10/2002 com 6,56m^3 /s e a vazão

máxima diária foi registrada em 01/12/2011 com 30,05m^3 /s.

A serie analisada não é tão extensa, porém, os dados disponíveis indicam que a bacia do rio Roda Velha a montante da estação Roda Velha de Baixo (onde está localizada a Fazenda

Carvalho-I) tem rendimento ou vazão especifica de 20l/s/Km^2 /ano, valor este que assegura o

fornecimento da vazão atualmente outorgada sem comprometer outros usos a jusante.

5 CÁLCULO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA E

PRECIPITAÇÃO CONFIÁVEL

5.1 CALCULO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERENCIA (ET0)

O cálculo da Evapotranspiração de Referência para as Estações Meteorológicas selecionadas foi feito pelo Método de Penman – Monteith com Programa CropWat 8.0 da

FAO.

Para os cálculos foram tomados os dados de: localização, temperaturas, umidade relativa, ventos corrigidos para altura de 2,00m em relação ao solo e insolação de cada estação

selecionada.

Os resultados estão apresentados no Quadro 5-1 e na figura7a seguir

Quadro 5-1 Evapotranspiração de referência para as Estações meteorológicas da Região.

Evapotranspiração de Referencia (mm/mês) Total Meses JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Posse - GO 120,9 120,4 127,1 123,0 130,2 126,0 148,8 173,6 165,0 138,0 117,0 117,8 1. Correntina - BA 136,4 126,0 133,3 123,0 124,0 120,0 139,5 170,5 171,0 151,9 126,0 127,1 1. Taguatinga - TO 117,8 106,4 114,7 114,0 120,9 117,0 139,5 164,3 162,0 130,2 114,0 117,8 1. Barreiras - BA 161,0 132,0 141,0 131,0 137,0 139,0 156,0 188,0 204,0 199,0 167,0 153,0 1.

Figura 7 Evapotranspiração de Referência na região

O gráfico acima apresenta que a evapotranspiração de referência (Et0) é maior em Barreiras e menor em Taguatinga – TO.

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Eto(mm)

Meses

Evapotranspiração de Referencia (mm)

Posse - GO Correntina - BA Taguatinga - TO Barreiras - BA

Quadro 5-3Precipitações médias das Estações Meteorológicas e da Estação Roda Velha para o Período

1986 a 2015

Precipitações Médias (mm) Total Meses JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Posse - GO 201,3 202,5 230,2 118,9 28,2 2,2 1,5 6,6 17,7 114,0 219,0 274,1 1406, Correntina - BA 138,2 99,3 133,9 51,7 15,5 1,2 0,7 0,9 9,3 76,0 176,8 211,2 902, Taguatinga - TO 254,3 212,6 270,9 157,6 36,4 1,7 1,0 1,5 15,7 109,1 235,0 284,4 1580, Barreiras - BA 152,9 118,0 141,7 68,4 17,3 2,7 0,8 1,1 8,5 58,9 159,2 182,7 912, Roda Velha - BA 176,3 173,6 183,3 94,5 24,1 3,8 0,7 3,9 20,0 82,1 194,2 205,7 1162,

Figura 9Precipitaçoes Medias Regionais no Periodo 1986 - 2015

Figura 10 Gráfico das precipitações medias regionais do período 1986-

5.2.2 Precipitações Confiáveis

Em virtude da grande variabilidade nas precipitações da região, para o planejamento de

cálculo de demanda de água para as culturas é recomendado que as contribuições das

chuvas sejam desprezadas, ou que seja adotada as precipitações a 75% de probabilidade, uma vez o valor desta precipitação tem a probabilidade de ser superada pelo menos uma

vez a cada quatro anos, com isto, existe uma maior garantia de que estes valores aconteçam ou sejam superados.

O quadro e o gráfico a seguir apresentam os valores das precipitações a 75% para as

estações Meteorológicas da Região e da Estação Roda Velha (ANA).

Quadro 5-48Precipitações a 75% de Probabilidade das Estações Meteorológicas e da Estação Roda Velha

para o Período 1986 a 2015

Precipitações a 75% de Probabilidade (mm) Meses JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Posse - GO 123,3 126,5 160,2 43,1 4,1 0,0 0,0 0,0 1,1 47,0 156,0 177, Correntina - BA 66,1 48,6 42,2 14,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 15,2 91,9 93, Taguatinga - TO 128,1 145,8 183,8 86,2 8,6 0,0 0,0 0,0 2,5 27,1 149,8 190, Barreiras - BA 32,4 54,7 46,7 17,4 0,6 0,0 0,0 0,0 0,0 13,2 98,1 120, Roda Velha - BA 90,1 102,3 76,8 26,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 38,7 148,2 126,

ff

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Precipitações Médias

Posse - GO Correntina - BA Taguatinga - TO Barreiras - BA Roda Velha - BA

Figura 11 Gráfico das Precipitações a 75% de Probabilidade no Oeste da Bahia

A precipitação a 75% de probabilidade da Estação Roda Velha apresenta valores intermediários entre as precipitações em Barreiras e Correntina e as estações de Posse e

Taguatinga.

6 PLANO DE CULTIVO E CALENDARIO AGRICOLA

6.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS

A Região do Oeste da Bahia apresenta grandes vantagens competitivas em relação a possibilidade de culturas irrigadas, as condições favoráveis de clima, solo (terras),

disponibilidade de água, empresários e disponibilidades de tecnologias faz com que a região

tenha uma agricultura muito dinâmica.

As principais culturas da região são: soja, algodão, milho, café, feijão, arroz e trigo, em

menor proporção planta-se o sorgo, milheto e feijão vigna.

Todas estas culturas podem ser cultivadas sob irrigação, estando a decisão de ser plantada uma ou outra na dependência das perspectivas do mercado.

A Fazenda Carvalho – I irriga uma área de 300ha com três pivôs centrais, sendo dois

cultivados com café (200ha) e 100ha podem ser irrigados por qualquer cultura da região.

Para a elaboração do Balanço Hídrico foi considerado uma área de 200ha com café e 100ha

com diversas combinações de culturas em rotação.

6.2 CULTURAS ADOTADAS E CALENDÁRIO DE CULTIVOS

O quadro a seguir apresenta as culturas adotadas, o ciclo médio e número de dias irrigação

Quadro 6-1Calendário de cultivo adotado para o balanço hídrico da Fazenda Carvalho - I

CALENDARIO DE CULTIVO DA FAZENDA CARVALHO I

MÉTODO DE CULTURA/ CICLO DIAS DE ÁREA

VARIEDADE MÉDIO IRRIGAÇÃO (ha) IRRIGAÇÃO (dias) (dias) Pivô Central Soja 100 80 100,

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Chuvas a 75% de Probabilidade

Posse - GO Correntina - BA Taguatinga - TO Barreiras - BA Roda Velha - BA

As culturas de feijão e trigo apresentam ciclo vegetativo em torno de 90 dias e o período de irrigação em torno de 80 dias, normalmente é cultivado entre os meses de maio e agosto.

a) Ano 1- Soja de 01 de outubro a 20 de dezembro; milho grão de 15 de janeiro a 05 de maio; feijão entre 20 de maio e 07 de agosto;

b) Ano 2 – Milho Semente de 10 de setembro a 20 de dezembro; algodão de 15 de janeiro a 03 de junho;

c) Ano 3 - Soja de 01 de outubro a 20 de dezembro; milho grão de 15 de janeiro a 05 de maio; trigo entre 20 de maio e 07 de agosto;

d) Ano 4 - Milho Semente de 10 de setembro a 20 de dezembro; milho grão de 15 de janeiro a 05 de maio; feijão de 20 de maio a 07 de agosto;

e) Ano 5 - Arroz entre 01 de outubro a 02 de fevereiro; algodão de 20 de fevereiro a 07 de julho;

f) Ano 6 - Soja de 01 de outubro a 20 de dezembro; algodão de 15 de janeiro a 03 de junho.

O quadro a seguir apresenta um plano de cultivo com as diferentes combinações de culturas em rotação e os períodos de irrigação.

Quadro 6-2 Plano de cultivo para as culturas em rotação

O quadro a seguir apresenta as diferentes fases do ciclo do cultivo como o plantio, desenvolvimento (crescimento vegetativo, fase reprodutiva e enchimento dos depósitos metabólicos) e colheita.

Quadro 6-3 Fases de manejo das culturas em rotação

Ano 1 S S S S S S S S S S MGMGMGMGMG MGMGMGMGMG MGMGMGMG MGF F F F F F F F 2 F MS MS MS MS MS MS MSMS MS MS MS MS A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A 3 S S S S S S S S S S MGMGMGMGMG MGMGMGMGMG MGMGMGMG MGT T T T T T T T 4 T MS MS MS MS MS MS MSMS MS MS MS MS MGMGMGMGMG MGMGMGMGMG MGMGMGMG MGF F F F F F F F 5 F AR AR AR AR AR AR AR AR AR AR AR AR AR A A A A A A A A A A A A A A A A A A A 6 A S S S S S S S S S S A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A

S S S MS MS MS MGMGMG A A A

F F F T T T AR AR AR ARROZ

PLANO DE CULTIVOS PARA AS CULTURAS EM ROTAÇÃO

LEGENDA

SOJA MILHO SEMENTE MILHO GRÃO ALGODÃO

Nov. Dez Jan Fev. Mar Abr. Mai Jun. Jul. Ago.

FEIJÃO TRIGO

Set Out

Ano 1 ## ==================== XX XX ## ## ================================ XX XX ## ================= XX 2 XX ##### ======================= XX XX ## ## =================================== XX XX XX XX XX XX XX XX 3 ## ==================== XX XX ## ## ================================ XX XX ## ================= XX 4 XX ## ## ======================= XX XX ## ## ================================ XX XX ## ================= XX 5 ## ================================ XX ## ====================================== XX XX XX XX XX 6 XX XX ## ==================== XX XX ## ## ===================================XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX

S S S MS MS MS MGMGMG A A A

F F F FEIJÃO T T T TRIGO ## PLANTIO ===== DESENVOLVIMENTO XX COLHITA

Jun. Jul.

LEGENDA

SOJA MILHO SEMENTE MILHO GRÃO ALGODÃO

CULTURAS E FASES DE MANEJO

Set Out Nov. Dez Jan Fev. Mar Abr. Mai Ago.

6.5 CICLO ANUAL DO CAFÉ IRRIGADO

Para o café irrigado no oeste da Bahia o ciclo o ciclo anual tem início em julho com o

período de dormência, após o final da colheita que normalmente termina em junho.

Camargo 1987 apresenta o ciclo fenológico para o café arábica para as condições do Brasil

Quadro 6-4 Ciclo Fenológico do Café nas diferentes estações do ano

Meses Jan./fev. /mar. Abr./mai./jun. Jul./ago. /set. Out/nov./dez

Estação Verão Outono Inverno Primavera

Vegetação Plena Moderada Fraca Plena

Fase Fenológica

Granação Maturação abotoamento

Dormência Expansão

Fonte: CAMARGO (1987)

Quadro 6-5 Ciclo Fenológico do Café em forma de gráfico

7 CÁLCULO DAS NECESSIDADES DE ÁGUA PARA AS

CULTURAS

Os cálculos das necessidades da água para as culturas da Fazenda Carvalho – I foram

feitos a nível diário, para isto, a evapotranspiração de referência, as precipitações a 75% de probabilidade e as precipitações efetivas foram transformados em valores diários.

Nas planilhas a seguir vai ser observado uma parte superior com informações gerais com o:

nome da cultura, área irrigada, datas de plantio e colheita (fim de irrigação), método de irrigação, eficiência de aplicação, tempo de bombeamento.

Também, no centro da parte superior é apresentado um resumo dos cálculos como o uso

consuntivo total (CWR), lâmina liquida, lâmina bruta a vazão máxima em l/s/ha.

Na parte de cálculos na esquerda encontram-se os dados de entrada (datas, dias do ciclo,

evapotranspiração de referência e o Kc), o CWR que é calculado pela equação:

CWR = ETo x Kc;

A lâmina liquida e calculada pela equação:

LL = CWR – Cef com valores em milímetros, sendo Cef= Chuva efetiva ;

A Lâmina bruta é calculada pela equação:

LB =( LL/Ea) x10 com valores em metros cúbicos, sendo Ea = Eficiênciade aplicação.

Ano 1 D D D E E E E E E E E E G G G G G G G G G M M M M M M M M M D D D D D D 2 D D D E E E E E E E E E G G G G G G G G G M M M M M M M M M D D D D D D 3 D D D E E E E E E E E E G G G G G G G G G M M M M M M M M M D D D D D D 4 D D D E E E E E E E E E G G G G G G G G G M M M M M M M M M D D D D D D 5 D D D E E E E E E E E E G G G G G G G G G M M M M M M M M M D D D D D D

D D D E E E G G G M M M MATURAÇÃO E COLHEITA

Jan

CICLO ANUAL DA CULTURA DO CAFÉ IRRIGADO

Jul. Ago.

LEGENDA

DORMÊNCIA EXPANSÃO GRANAÇÃO

Set Out Nov. Dez Fev. Mar Abr. Mai Jun.