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Bicicleta na agua, Notas de estudo de Educação Física

bicicleta na agua

Tipologia: Notas de estudo

2016

Compartilhado em 23/06/2016

simaia-gomes-6
simaia-gomes-6 🇧🇷

4.9

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Bicicleta, esteira, jump, pilates e até artes marciais. Esses são alguns dos
exercícios que caíram n'água. Originalmente realizados na área seca da
academia passaram a ter versões ajustadas para a piscina. “O principal
diferencial das modalidades aquáticas é que elas aumentam a aderência,
principalmente quando o clima começa a esquentar. É estimulante e as
pessoas sentem maior prazer em fazer os exercícios”, diz o siologista do
exercício Timóteo Leandro de Araújo, do Centro de Estudos do Laboratório de
Aptidão Física de São Caetano do Sul (Cela scs-SP).
Mas há também outras vantagens. “Além da redução do impacto nas
articulações, a força necessária para se fazer o movimento é maior já que a
água é cerca de oitocentas vezes mais densa que o ar”, explica o especialista
em medicina do exercício e do esporte Jomar de Souza, presidente da
Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE). “Isso
fortalece mais rapidamente a musculatura em comparação ao exercício
realizado fora da água”.
Conheça abaixo algumas das modalidades e as vantagens que a versão
submersa apresenta e escolha qual deseja praticar:
Pedal submerso
A bicicleta foi parar dentro da água. São modelos muito parecidos com os de
spinning, só que resistentes à agua. É possível alterar a velocidade e a
pressão da pedalada. A aula consiste em pedalar mais rápido ou mais devagar,
de acordo com as indicações do professor, geralmente acompanhando o ritmo
da música. O equipamento conta com regulagem específica para que a aula
possa ser dividida em um pedalar contínuo, com intervalos ou no formato
circuito. A aula visa ao condicionamento aeróbico, à força e à resistência dos
membros inferiores.
Vantagem: o impacto sobre as articulações é praticamente inexistente. Os
joelhos estão razoavelmente protegidos e melhora o retorno venoso.
Pilates líquido
Uma técnica de conscientização corporal, dentro da água o pilates é usado
principalmente para alongamento e relaxamento.
Vantagem: como no Pilates a seco, o objetivo é melhorar o equilíbrio,
promovendo uma reorganização das cadeias musculares, alongando o que
está encurtado e fortalecendo músculos fracos. Como a temperatura da água
fica em torno de 30 graus, o relaxamento muscular é maior, permitindo um grau
também maior de flexibilidade e amplitude dos movimentos. É bastante
indicado para idosos ou pessoas muito tensas, com problemas de postura.
Pula-pula
Outra modalidade de hidroginástica, que usa um minitrampolim ou cama
elástica. São realizados movimentos em cima desse equipamento que exigem
principalmente equilíbrio e trabalham os membros inferiores.
Vantagem: a segurança. Afinal, não existe a chance de o praticante se
desequilibrar e vir a sofrer uma queda. Isso porque está todo o tempo
amparado pela própria água.
Hidro turbinada
A boa e velha hidroginástica ganhou uma cara nova, com muitos acessórios,
como se a musculação tivesse mergulhado na piscina. Podem ser usados
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Bicicleta, esteira, jump, pilates e até artes marciais. Esses são alguns dos exercícios que caíram n'água. Originalmente realizados na área seca da academia passaram a ter versões ajustadas para a piscina. “O principal diferencial das modalidades aquáticas é que elas aumentam a aderência, principalmente quando o clima começa a esquentar. É estimulante e as pessoas sentem maior prazer em fazer os exercícios”, diz o fisiologista do exercício Timóteo Leandro de Araújo, do Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafi scs-SP).

Mas há também outras vantagens. “Além da redução do impacto nas articulações, a força necessária para se fazer o movimento é maior já que a água é cerca de oitocentas vezes mais densa que o ar”, explica o especialista em medicina do exercício e do esporte Jomar de Souza, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE). “Isso fortalece mais rapidamente a musculatura em comparação ao exercício realizado fora da água”.

Conheça abaixo algumas das modalidades e as vantagens que a versão submersa apresenta e escolha qual deseja praticar:

Pedal submerso A bicicleta foi parar dentro da água. São modelos muito parecidos com os de spinning , só que resistentes à agua. É possível alterar a velocidade e a pressão da pedalada. A aula consiste em pedalar mais rápido ou mais devagar, de acordo com as indicações do professor, geralmente acompanhando o ritmo da música. O equipamento conta com regulagem específica para que a aula possa ser dividida em um pedalar contínuo, com intervalos ou no formato circuito. A aula visa ao condicionamento aeróbico, à força e à resistência dos membros inferiores. Vantagem: o impacto sobre as articulações é praticamente inexistente. Os joelhos estão razoavelmente protegidos e melhora o retorno venoso. Pilates líquido Uma técnica de conscientização corporal, dentro da água o pilates é usado principalmente para alongamento e relaxamento. Vantagem: como no Pilates a seco, o objetivo é melhorar o equilíbrio, promovendo uma reorganização das cadeias musculares, alongando o que está encurtado e fortalecendo músculos fracos. Como a temperatura da água fica em torno de 30 graus, o relaxamento muscular é maior, permitindo um grau também maior de flexibilidade e amplitude dos movimentos. É bastante indicado para idosos ou pessoas muito tensas, com problemas de postura. Pula-pula Outra modalidade de hidroginástica, que usa um minitrampolim ou cama elástica. São realizados movimentos em cima desse equipamento que exigem principalmente equilíbrio e trabalham os membros inferiores. Vantagem: a segurança. Afinal, não existe a chance de o praticante se desequilibrar e vir a sofrer uma queda. Isso porque está todo o tempo amparado pela própria água. Hidro turbinada A boa e velha hidroginástica ganhou uma cara nova, com muitos acessórios, como se a musculação tivesse mergulhado na piscina. Podem ser usados

elásticos, bolas, palmas e flutuadores para aumentar a intensidade dos movimentos. Todos esses acessórios se aproveitam da resistência da água para exigir mais esforço. Vantagem: fortalece mais rapidamente a musculatura em comparação com a modalidade seca por conta da resistência da água. Indicada para quem já tem algum preparo físico. Conheça mais exercícios

  • (^) Natação em qualquer idade
  • Exercícios para ganhar flexibilidade
  • Exercícios para o peitoral das mulheres Andar na água Um dos primeiros equipamentos a entrar na água foi a esteira. É possível correr na piscina sem ela, claro. Mas com a esteira é possível controlar a velocidade da caminhada e adicionar inclinação. É um treino que, assim como a bicicleta, visa ao condicionamento aeróbico, além de fortalecer os membros inferiores. Existem também programas de caminhadas na piscina sem esteira na qual o atleta usa um flutuador que faz com que não encoste o pé no chão. Normalmente as piscinas são mais fundas, com dois metros. Mas não é preciso saber nadar porque o flutuador mantém a pessoa com a cabeça fora da água.

Vantagem: é um esporte bastante indicado para obesos e gestantes, que se sentem mais leves dentro da água. Com água até a cintura uma pessoa de 100 kg sente o impacto de apenas 40 kg. Isso diminui a pressão nos tendões e nas articulações.

Ring aquático Vários tipos de luta foram adaptadas para a piscina, como o boxe , o taekwondo e o jiu-jitso. Os mesmos movimentos executados fora da água, basicamente chutes e socos, são repetidos dentro da água para se aproveitar de sua resistência. Vantagem: redução do impacto nas articulações. É indicado principalmente para quem gosta de lutar, mas prefere uma versão atenuada. O retorno venoso também fica facilitado.