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Sérgio Linhares - Fernando Gewandsznajder
Tipologia: Notas de estudo
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Compartilhado em 18/05/2016
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CITOLOGIA REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO HISTOLOGIA ORIGEM DA VIDA
Diretoria editorial: Angélica Pizzutto Pozzani Gerência de produção editorial: Hélia de Jesus Gonsaga Editoria de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias: José Roberto Miney Editora assistente: Helena Moreira Pacca Assessoria técnica: Olívia Mendonça Mestre em Psicologia Experimental pela Universidade de São Paulo-SP Bacharel e Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo-SP e Gustavo Eiji Kanetto Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo-SP Supervisão de arte e produção: Sérgio Yutaka Editora de arte: Kátia Kimie Kunimura Diagramação: Typegraphic Supervisão de criação: Didier Moraes Editora de arte e criação: Andréa Dellamagna Design gráfico: Ulhôa Cintra Comunicação Visual e Arquitetura (miolo e capa) Revisão: Rosângela Muricy (coord.) , Ana Carolina Nitto, Ana Paula Chabaribery Malfa, Célia da Silva Carvalho, Sheila Folgueral, Vanessa de Paula Santos e Gabriela Macedo de Andrade (estag.) Supervisão de iconografia: Sílvio Kligin Pesquisador iconográfico: Cláudia Bertolazzi Tratamento de imagem: Cesar Wolf e Fernanda Crevin Foto da capa: Masterfile/Other Images (Hemácias, em vaso sanguíneo – ilustração por computador) Ilustrações: Hiroe Sasaki, Ingeborg Asbach, KLN Artes Gráficas Luis Moura, Maspi, Osvaldo Sequetin e Rodval Matias Direitos desta edição cedidos à Editora Ática S.A. Av. Otaviano Alves de Lima, 4400 6 o^ andar e andar intermediário ala A Freguesia do Ó – CEP 02909-900 – São Paulo – SP Tel.: 4003- www.atica.com.br/editora@atica.com.br Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Linhares, Sérgio Biologia hoje / Sérgio Linhares, Fernando Gewandsznajder. -- 2. ed. -- São Paulo : Ática,
Obra em 3 v. Bibliografia.
3 ara onde quer que você olhe, verá algo relacionado à Biologia. Os alimentos que você come, as roupas que você usa e os pro- cessos fisiológicos necessários para que você esteja sentado observando o ambiente que o cerca são exemplos de como a Biologia está presente no seu dia a dia. Entender um pouco de Biologia é am- pliar muito a compreensão que você tem do mundo. A influência cada vez maior das Ciências da Natureza em nossa vida exige que estejamos bem informados para acompanhar as des- cobertas científicas, avaliar seus aspectos sociais e participar de forma esclarecida de decisões que dizem respeito a toda a sociedade. Nesta coleção, apresentamos os conceitos fundamentais da Biolo- gia, muitos deles relacionados também a outras disciplinas. Os livros foram escritos com linguagem acessível, estimulando a reflexão, o espírito crítico e a preocupação com as questões relativas à saúde, à conservação do ambiente e ao bem-estar social. A leitura e a realização das atividades propostas nesta coleção se- rão ferramentas essenciais para o seu crescimento como estudante e como cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação é cada vez mais importante. Os autores Apresentação P A leitura e a realização das atividades propostas nesta coleção se-A leitura e a realização das atividades propostas nesta coleção se-A leitura e a realização das atividades propostas nesta coleção se-A leitura e a realização das atividades propostas nesta coleção se-A leitura e a realização das atividades propostas nesta coleção se-A leitura e a realização das atividades propostas nesta coleção se-A leitura e a realização das atividades propostas nesta coleção se-A leitura e a realização das atividades propostas nesta coleção se-A leitura e a realização das atividades propostas nesta coleção se-A leitura e a realização das atividades propostas nesta coleção se-A leitura e a realização das atividades propostas nesta coleção se-A leitura e a realização das atividades propostas nesta coleção se-A leitura e a realização das atividades propostas nesta coleção se-A leitura e a realização das atividades propostas nesta coleção se-A leitura e a realização das 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essenciais para o seu crescimento como estudante erão ferramentas essenciais para o seu crescimento como estudante erão ferramentas essenciais para o seu crescimento como estudante erão ferramentas essenciais para o seu crescimento como estudante erão ferramentas essenciais para o seu crescimento como estudante erão ferramentas essenciais para o seu crescimento como estudante erão ferramentas essenciais para o seu crescimento como estudante erão ferramentas essenciais para o seu crescimento como estudante erão ferramentas essenciais para o seu crescimento como estudante erão ferramentas essenciais para o seu crescimento como estudante erão ferramentas essenciais para o seu crescimento como estudante erão ferramentas essenciais para o seu crescimento como estudante erão ferramentas essenciais para o seu crescimento como estudante erão ferramentas essenciais para o seu crescimento como estudante erão ferramentas essenciais para o seu crescimento como estudante erão ferramentas essenciais para o seu crescimento como estudante erão ferramentas essenciais para o seu crescimento como estudante erão ferramentas essenciais para o seu crescimento como estudante erão ferramentas essenciais para o seu crescimento como estudante erão ferramentas essenciais para o seu crescimento como estudante erão ferramentas essenciais para o seu crescimento como estudante erão ferramentas essenciais para o seu crescimento como estudante erão ferramentas essenciais para o seu crescimento como estudante erão ferramentas essenciais para o seu crescimento como estudante erão ferramentas essenciais para o seu crescimento como estudante erão ferramentas essenciais para o seu crescimento como estudante erão ferramentas essenciais para o seu crescimento como estudante erão ferramentas essenciais para o seu crescimento como estudante erão ferramentas essenciais para o seu crescimento como estudante erão ferramentas essenciais para o seu crescimento como estudante erão ferramentas essenciais para o seu crescimento como estudante erão ferramentas essenciais para o seu crescimento como estudante erão ferramentas essenciais para o seu crescimento como estudante erão ferramentas essenciais para o seu crescimento como estudante erão ferramentas essenciais para o seu crescimento como estudante erão ferramentas essenciais para o seu crescimento como estudante erão ferramentas essenciais para o seu crescimento como estudante erão ferramentas essenciais para o seu crescimento como estudante erão ferramentas essenciais para o seu crescimento como estudante e como cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua 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que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo cidadão em um mundo globalizado, em que sua participação écomo 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Os autoresOs autoresOs autoresOs autoresOs autoresOs autoresOs autoresOs autores 33
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Traz mais detalhes sobre o tema tratado no capítulo, expandindo o assunto de forma estimulante para você ir mais longe! Capítulo 7 • Uma visão geral da célula 83 tico, lâminas de vidro especiais para serem utilizadas com o microscópio e lamínulas (lâminas de pequena es-^ Se na escola em que você estuda há microscópio óp- pessura), você pode, com a orientação do professor, reali- zar as atividades seguintes e responder às questões.
1. Recorte um quadradinho de papel-jornal (cerca de 5 mm de lado) com letras impressas e coloque-o no centro de uma lâmina de vidro, própria para microscó- pio, com as letras voltadas para cima. Em seguida, pin- gue uma gota de água sobre o papel, apoie a lamínula sobre a lâmina, de modo a formar um ângulo de cerca de 45o entre elas, e solte lentamente a lamínula sobre o material, evitando assim a formação de bolhas de ar. Retire o excesso de água com papel absorvente. Ao transportar o microscópio, você deve segurá-lo (sempre na vertical) com as duas mãos: uma segura o braço do microscópio e a outra sustenta a base. Quando o instrumento estiver sobre a mesa (ou ou- tra base segura), a lâmpada deve ser ligada e a obje- tiva de menor aumento colocada em posição e bem afastada da platina. Em seguida, apoie a lâmina so- bre a platina e prenda-a com as presilhas. Alguns mi- croscópios possuem um dispositivo preso à platina, o charriot tá-la quando necessário. Se o seu microscópio possui, que permite prender a lâmina e movimen- charriot Antes de olhar pela ocular, gire o parafuso macromé-, utilize-o. trico devagar, aproximando a objetiva do material (até bem perto, mas tomando cuidado para não en- costar demais a objetiva na lamínula, que pode que- brar; por isso, ao fazer essa manobra, olhe diretamen- te o que está fazendo, e não pela ocular). E nunca toque nas lentes com os dedos. Agora, olhando pela ocular, use o parafuso macromé- trico para afastar lentamente a objetiva (cuidado para não se confundir e fazer o contrário, isto é, apro- ximar a objetiva), até que consiga ver alguma coisa. Em seguida, ainda tomando cuidado ao utilizar o mi- crométrico, procure focalizar uma letra do jornal (não serve a letra “o”). Procurando deixar sempre aquilo que quer observar no centro do campo, desenhe exa- tamente o que está observando. Compare a posição da letra quando vista pelo lado de fora e quando vista ao microscópio. Movimentando a lâmina para a direi- ta (use o de deslocamento dessa imagem (letra). charriot , se houver), observe qual o sentido Para observar em aumento maior, utilize o revólver para mudar a objetiva. Ajuste o foco da nova objetiva com o micrométrico e compare, em relação à objeti- va anterior, o que acontece com a imagem e com o campo de observação. 2. O professor deverá cortar uma cebola ao meio com uma faca (sem ponta), separar uma escama, fazer um pequeno corte na parte interna da escama e reti- rar com uma pinça uma película bem fina, como mostra a figura abaixo. Então, coloque a escama em uma lâmina. Pingue so- bre a escama uma gota de azul de metileno ou de tin- tura de iodo diluída, preparada pelo professor. Cubra com a lamínula e encoste um pedaço de papel-filtro ao lado da lamínula para absorver o excesso de água e corante. Coloque a lâmina sobre a platina do micros- cópio e, orientado pelo professor, regule o feixe de luz (se o microscópio usar um espelho para iluminar o objeto, não o aponte para o Sol). Observe primei- ro com a objetiva de pequeno aumento (10 vezes). Olhando por fora do aparelho, gire o parafuso macro- métrico e abaixe o canhão até que a objetiva fique bem perto da lâmina. Olhando pela ocular, levante o canhão até a imagem ficar em foco. Para obter um ajuste mais preciso, mexa no parafuso micrométrico (cuidado para não quebrar a lamínula ou a lâmina). Depois, observe também com as objetivas de maior aumento. O aumento da imagem é obtido pela multi- plicação do aumento da objetiva pelo da ocular. Você poderá observar o núcleo, que fica mais corado, a pa- rede celular e um espaço no interior da célula. a) A que organela corresponde o espaço no interior b) Desenhe e identifique as partes da célula que da célula? você observou. Hiroe Sasaki/Arquivo da editoraHiroe Sasaki/Arquivo da editora Os elementos da ilustração não estão na mesma escala. Cores fantasia. Atividade prática
Contém sugestões de procedimentos laboratoriais que simulam observações ou experimentos científicos. As atividades são interessantes, acessíveis e seguras, mas devem ser realizadas sempre sob supervisão de um professor, ou outro adulto. 294 Unidade 7 • A origem da vida a vida na Terra surgiu não a partir de microrganismos^ Uma variante dessa teoria defende a ideia de que ou esporos, mas de compostos orgânicos trazidos por cometas e meteoritos. De fato, foram encontradas moléculas orgânicas em meteoritos que caíram na Terra. O problema é que é duvidoso que esses corpos celestes tenham trazido matéria orgânica suficiente para a evolução da vida até o aparecimento dos pri- meiros autotróficos. Então, como surgiu a vida no planeta? Ainda não há uma teoria que possa ser considerada a melhor para explicar a origem da vida, mas os cientistas con- tinuam a pesquisar e a buscar evidências a favor ou contra cada uma delas em vários campos: analisando a composição química de rochas do passado, compa- rando o grau de parentesco dos seres vivos atuais, tentando reproduzir em laboratório situações ou rea- ções químicas que se assemelhem ao que poderia ter ocorrido. O estudo sobre a origem da vida ilustra, portanto, algumas características importantes da investigação científica: a busca de evidências (por meio de obser- vações ou experimentos) a favor ou contra hipóteses e teorias; o objetivo de conseguir teorias que expli- quem o maior número possível de fatos; a complexa questão de avaliar qual teoria é a mais adequada para explicar os fenômenos – essas são apenas algumas das questões discutidas em História e Filosofia da Ciência. Além disso, com essas pesquisas, nosso conheci- mento, não apenas sobre a origem da vida, mas sobre todos os fenômenos vitais, vem aumentando. Aprofundeseus conhecimentos Em 1984, foi encontrado em Allan Hills, na Antárti-^ O meteorito de Marte da, um meteorito originado de Marte, com cerca de 2 quilogramas ( Em 1996, a Nasa (agência espacial dos Estados Uni-figura 23.14). Foi batizado de ALH84001. dos) afirmou que ele continha compostos orgânicos que surgem durante a formação de fósseis de orga- nismos vivos. Havia também estruturas que se asse- melham à forma de certas bactérias, que podem ser interpretadas como fósseis de organismos primiti- vos unicelulares (figura 23.14). zes menores que as menores bactérias. Por fim, havia também cristais de substâncias com propriedades^ No entanto, essas estruturas são de cem a mil ve- magnéticas que poderiam ter sido formados por or- ganismos vivos (algumas bactérias produzem esses cristais). Então, o meteorito seria uma evidência de que já houve vida em Marte. Contudo, outros cientistas publicaram artigos mos- trando que os compostos orgânicos e os cristais podem ser produzidos por processos não biológicos, conseguin- do ainda reproduzir em laboratório essas condições. Isso também vale para as estruturas que lembram bactérias: essas formas podem surgir por processos inorgânicos. cessárias para confirmar a hipótese de que o meteo- Portanto, até o momento, mais evidências são ne- rito de Marte apresenta sinais de vida. Figura 23.14 O meteorito ALH84001 e as estruturas que lembram formas de bactérias (vistas ao microscópio eletrônico). Fotos: Nasa/SPL/Latinstock
São diversos boxes que buscam relacionar os conceitos científicos tratados no capítulo com fenômenos do cotidiano, com a vida em sociedade e com temas atuais das áreas de tecnologia, saúde e meio ambiente.
Apresenta atividades que estimulam
participação ativa na comunidade dentro e fora da escola. Os temas propostos buscam a inter-relação entre o que se vê em sala de aula e o que se vive em outros ambientes. Muitas das atividades que aparecem nesta seção têm propostas que integram as Ciências da Natureza e as demais disciplinas. Capítulo 18^ •^ Tecido epitelial^239 Biologiae saúde Acne das glândulas sebáceas. Por isso, a pele fica mais oleosa nas áreas mais ricas nessas glândulas: rosto e tórax.^ Na adolescência, aumenta a produção de hormônios sexuais, que, entre outros efeitos, estimulam o funcionamento duzir no canal da glândula e provocar inflamação. Surgem as espinhas: é a acne (^ Em alguns casos, a gordura produzida obstrui a saída da glândula e forma-se o cravo. Bactérias podem se repro- Pessoas com acne devem lavar a pele duas ou três vezes por dia com água fria e sabonete neutro ou para pelefigura 18.6). oleosa. As espinhas não devem ser espremidas e não se deve usar loções sem orientação médica; nem se deve confiar em tratamentos indicados por pessoas não especializadas, pois podem piorar a inflamação. O melhor a fazer é consultar um dermatologista. pelo glândula sebácea gordura pus Maspi/Arquivo da editora Figura 18.6 Esquema da formação de uma espinha (os elementos da figura não estão na mesma escala; cores fantasia). Cabelos brancos e albinismo 18.7^ O aparecimento dos fios de cabelos brancos () pode demorar mais ou menos para aparecer, de-figura pendendo da pessoa. Mas, geralmente, com o envelhe- cimento, os cabelos se tornam acinzentados e brancos por causa da morte de células-tronco que dão origem a melanócitos. zem melanina. Por isso, sua pele e seus cabelos são Algumas pessoas, chamadas albinas, nunca produ- muito claros. Isso acontece porque essas pessoas pos- suem uma forma modificada do gene responsável pela produção de melanina. Como consequência, elas ficam menos protegidas contra o sol. músico Gilberto Gil em apresentação^ Figura 18.7^ O em 2010. O arrepio gem para esses animais, porque assim a quantidade de ar quente retido próximo ao corpo é maior.^ O músculo eretor do pelo faz muitos mamíferos ficarem com os pelos levantados no frio. Isso é uma vanta- O animal também pode arrepiar os pelos quando está sendo ameaçado por outro. Nesse caso, a vantagem está em assustar o inimigo, pois com os pelos eriçados o animal fica parecendo maior. humano atual eles estão bastante atrofiados, a não ser em certas partes do corpo. Então, no nosso caso, o arre- É bem possível que os pelos dos nossos ancestrais tivessem a função de protegê-los contra o frio, mas no ser pio pode ser apenas uma herança de nossos ancestrais. Benjamin Kralj/Shutterstock/Glow Images Biologiae cotidiano Capítulo 17 • Desenvolvimento embrionário dos animais 231 para pesquisar (em livros, na internet, etc.). Depois,^ Em grupo, escolham um dos temas a seguir exponham as conclusões da pesquisa para a classe. outros profissionais da área de saúde sobre o tema Procurem também entrevistar pesquisadores e que vocês escolheram para investigar. Verifiquem a possibilidade de convidá-los para ministrar pales- tras sobre o tema para a comunidade escolar. ma universidade, centro médico ou instituição que Finalmente, informem-se se na região existe algu- desenvolva atividades de educação da população so- bre os cuidados na gravidez, os problemas da gravidez na adolescência e a importância das pesquisas com células-tronco e vejam se é possível visitar o local. 1. Os cuidados que a mulher deve ter durante a gravidez (exames médicos, tipo de alimentação, etc.) e com o bebê: exames importantes, vacina- ção, primeiras consultas ao pediatra, alimenta- ção, a importância da amamentação, higiene em geral, a importância dos banhos de sol e os
2.^ cuidados relacionados, as horas de sono, etc.Os problemas enfrentados por adolescentes grávidas. Pesquisem também estatísticas sobre o número de casos de gravidez na adolescência 3.^ no Brasil.Notícias recentes sobre pesquisas com células- -tronco no Brasil e no mundo e informações sobre a legislação acerca desse tema em nosso país. Trabalho em equipe ( ) A diferenciação anatômica do útero de Jucéa per- mite concluir que cada ovário libera um ovócito secundário a cada mês de forma independente, aumentando a chance de gerar gêmeos. ( ) A ovulogênese de Jucéa iniciou quando ela estava no útero de sua mãe, e foi continuada após seus ovócitos primários serem ativados pelo hormônio ( ) progesterona.O desenvolvimento do ovócito secundário na segun- da divisão da meiose estaciona na metáfase II e, as- sim, somente é completado após a fecundação. ( ) Jucéa gerou gêmeos fraternos ou dizigóticos, pois óvulos distintos foram fecundados cada qual por ( ) um espermatozoide.O gêmeo do sexo masculino pode possuir alelos localizados no cromossomo X sem alelos corres- pondentes no cromossomo Y. 18. (UEMG) Leia o trecho, a seguir. “As mais versáteis são as células-tronco embrionárias (TE), isoladas pela primeira vez em camundongos há mais de ô0 anos. As células TE vêm da região de um em- brião muito jovem que, no desenvolvimento normal, forma as três camadas germinativas distintas de um embrião mais maduro e, em última análise, todos os di- ferentes tecidos do corpo.” Scientific American Brasil , julho de ô00ú. Com as informações contidas nesse texto, juntamente com outros conhecimentos que você possui sobre o as- sunto, só é possível afirmar CORRETAMENTE que a) as células-tronco embrionárias (TE), anteriores ao embrioblasto, são totipotentes, isto é, capazes de se diferenciarem em qualquer uma das células somáti- cas do indivíduo. b) a legislação brasileira proíbe qualquer tipo de pes- quisa com células-tronco embrionárias, porque a constituição brasileira considera que o zigoto já é um c) as três camadas germinativas distintas a que o texto^ novo indivíduo e tem que ser protegido. se refere são os folhetos embrionários epiderme, derme e hipoderme. d) entre os tecidos do corpo, o tecido nervoso se origina a partir do folheto germinativo ectoderma, enquan- to o tecido muscular se origina do endoderma. 19. (^) brião humano com aproximadamente 5 dias e um tre- cho sobre clonagem:(PUC-SP) Encontram-se a seguir um esquema do em- “A clonagem terapêutica oferece a possibilidade de re- por tecidos perdidos por acidente ou pelo passar dos anos e de tratar doenças neuromusculares, infartos, derrames cerebrais, Alzheimer e outras demências, ce- gueira, câncer e muitas outras.” VARELLA, Drauzio. Folha de S.Paulo, 1º de maio de ô00ú. Clonagem humana. Na clonagem terapêutica são utilizadas células-tronco, in- dicadas no esquema pelo número: a) 1, capazes de se diferenciar em vários tipos de células. b) ô, capazes de se diferenciar em vários tipos de células. c) 1, com objetivo de gerar um novo ser. d) ô, com o objetivo de gerar um novo ser. e) 1, que têm capacidade limitada de diferenciação. ô 1 Objeto Educacional Digital No final do livro, há uma lista indicando a página e o conteúdo dos objetos. Atenção! Ainda que se peça “Assinale”, “Indique”, etc. em algumas questões, nunca escreva no livro. Responda a todas as questões no caderno. ATENÇÃO! Não escreva no seu livro! Quando você encontrar esse selo, leia atentamente o que se segue. Ele apresenta informações importantes de saúde e segurança. ATENÇÃO! (^30) Unidade 1 • Uma visão geral da Biologia vários anos e deve seguir as leis que regulamentam^ O teste de um novo medicamento pode demorar^ A pesquisa de novos medicamentos to precisa ser administrado a animais de laboratório^ esse tipo de experimentação. Primeiro, o medicamen- pois, é dado em pequenas doses a voluntários sadios a^ para verificar se não provoca efeitos prejudiciais. De- fim de observar possíveis efeitos colaterais. Só depois de muitos testes preliminares, os cientistas passam ao teste controlado de eficácia no tratamento da doença em questão. Nesse momento, são utilizados dois gru- pos formados por um grande número de voluntários. Um recebe o medicamento e o outro não. Quando já existe um tr o tr^ doença, o novo tratamento convencional. A comparatamento deve ser comparatamento eficaz parado coma a avaliar se o novo tr já utilizado. O grupo que não está recebendo o novo medica-atamento é mais eficiente que oação permite mento toma um comprimido inócuo, chamado place- bo, com substâncias como a lactose ou a farinha de trigo, que não tem efeito medicamentoso. Esse grupo é usado para comparação, pois o simples fato de uma pessoa achar que está tomando um remédio pode ter efeito psicológico e fazê-la sentir-se melhor, mesmo co que os acompanham saibam quem está recebendo^ que ela não esteja de fato usando um medicamento.^ É importante que nem os voluntários nem o médi- que não participa diretamente^ o medicamento ou o placebo. Apenas um pesquisador, do teste, sabe quais são os dois grupos (figura 2.4). Isso evita diferenças com os pacientes e uma possí- no procedimento doença (se o médico conhecer os grupos, ele pode ser induzi^ vel influência na avaliação da tomaram o remédio estão um pouco melhores que os que to^ do a achar que os pacientes que- maram placebo). Esse tipo de teste chama-se teste duplo-ce-- nem as outras pessoas envolvi- das sabem qual é o medica^ go, visto que nem o paciente existir^ mento e qual é o placebo.^ Nos^ dois^ grupos podem- efeito^ apresentam melhora, seja por algumas^ pessoas^ que próprias defesas do organismopsicológico,^ seja pelas (em muitas doenças há sempre um número de pes- soas que se curam sem medicação). Se, no grupo que ram for significativamente maior (são usados testes^ toma o remédio, o número de pessoas que melhora- estatísticos), podemos concluir que o medicamento teve algum efeito. Quanto maiores forem os grupos e maior será a segurança na conclusão.^ o número de pacientes que melhoraram ao ingerir o^ remédio, em relação aos que ingeriram o placebo, apresentarem efeitos colaterais. Por isso, é preciso^ dicamento, há sempre o risco de algumas pessoas^ Apesar de todos esses cuidados, com qualquer me- vem ficar atentos e comunicar qualquer efeito novo^ continuar monitorando o medicamento enquanto ele^ estiver no mercado, e os médicos que o receitam de- que apareça durante seu uso. É preciso também garantir uma avaliação idônea do medicamento por parte de órgãos governamentais, isto é, uma avaliação não comprometida por interes- preciso que o laboratório entre com pedido na Agên-^ ses de fabricantes.^ No Brasil, para registrar um novo medicamento, é tando os estudos da eficácia e os registros no país^ cia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), apresen- onde o medicamento é produzido. Todos os voluntários precisam assinar um termo de consentimento, que será submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa (vinculado ao Ministério da Saúde). Eles precisam ser informados de todos os benefícios e riscos da pesquisa, e esta deve ser suspensa se for constatado al- gum efeito adverso que cons- titua ameaça à saúde de al- gum participante. W. S.^ ( Fontes Metodologia científica para a área de saúde^ de^. Rio de Janeiro: Campus, 2001; pesquisa : VIEIRA, S.; HOSSNE, ZIVIN, J. A. Understanding clinical trials. Scientific American. Nova York, p. 49-55, abr. 2000.) participa diretamente do teste^ Figura 2.4^ apenas um pesquisador que não^ É importante que saiba diferenciar o medicamento do placebo. Coneyl Jay/SPL/Latinstock Biologiae tecnologia
Uma visão geral da Biologia
1 A química da vida
Luís Gomes/Arquivo da editora
Reprodução e desenvolvimento embrionário dos animais
5 Célula: respiração, fotossíntese e funções do núcleo
Histologia animal
6 A origem da vida
Sashkin/Shutterstock/Glow Images
11 Fabio Colombini/Acervo do fotógrafo Perereca (cerca de 5 cm, dependendo da espécie) sobre uma inflorescência de helicônia (com 40 cm de altura) na Mata Atlântica.
12 Quantas espécies de seres vivos há no planeta? Os cientistas ainda não sabem qual é exatamente esse número. E novas espécies continuam sendo descobertas. Em 2011, por exemplo, foram descobertos microrganismos vivendo em tubos da lava de vul- cões inativos – um local muito improvável de encontrar vida. E em 2012 foi descoberto, em Madagascar, o que deve ser o menor camaleão do mundo (figura 1.1). Apesar da enorme diversidade de organismos que habitam o pla- neta, todos possuem propriedades em comum, que, em conjunto, nos ajudam a identificá-los como seres vivos. Você sabe quais são as principais características de um organismo vivo? Como os seres vivos crescem e se multiplicam? Como explicar a existência de tantos organismos diferentes? Quantas espécies de seres vivos há no planeta?Quantas espécies de seres vivos há no planeta?Quantas espécies de seres vivos há no planeta?Quantas espécies de seres vivos há no planeta?Quantas espécies de seres vivos há no planeta?Quantas espécies de seres vivos há no planeta?Quantas espécies de seres vivos há no planeta?Quantas espécies de seres vivos há no planeta?Quantas espécies de seres vivos há no planeta?Quantas espécies de seres vivos há no planeta?Quantas espécies de seres vivos há no planeta?Quantas espécies de seres vivos há no planeta?Quantas espécies de seres vivos há no planeta?Quantas espécies de seres vivos há no planeta?Quantas espécies de seres vivos há no planeta?Quantas espécies de seres vivos há no planeta?Quantas espécies de seres vivos há no planeta?Quantas espécies de seres vivos há no planeta?Quantas espécies de seres vivos há no planeta?Quantas espécies de seres vivos há no planeta?Quantas espécies de seres vivos há no planeta?Quantas espécies de seres vivos há no planeta?Quantas espécies de seres vivos há no planeta?Quantas espécies de seres vivos há no planeta?Quantas espécies de seres vivos há no planeta?Quantas espécies de seres vivos há no planeta?
O fenômeno 1 da vida Figura 1.1 Forma jovem do camaleão da espécie Brookesia micra. Na fase adulta, pode atingir 29 mm de comprimento. Joern Köhler/Corbis/Latinstock
(^14) Unidade 1 • Uma visão geral da Biologia Na matéria bruta, os átomos estão agrupados em compostos relativamente simples, formando as subs- tâncias inorgânicas (também chamadas substâncias minerais ), como a água, vários sais e gases e os cris- tais de rocha. Nos seres vivos, além de substâncias inorgânicas, há substâncias orgânicas (veja a figura 1.5), formadas por átomos de carbono, que se unem entre si, podendo constituir longas cadeias. Átomos de hidrogênio, de oxigênio e de nitrogênio, entre ou- tros, podem estar ligados a essas cadeias. A expressão “substância orgânica” foi criada em uma época em que se pensava que elas só poderiam ser produzidas por organismos vivos; hoje, inúmeras substâncias or- gânicas são fabricadas em laboratório. Andrew Syred/Latinstock Figura 1.4 Lactobacillus bulgaricus , espécie de bactéria que transforma o leite em iogurte (imagem ao microscópio eletrônico, colorizada por computador). Cada bactéria tem a forma de um bastão que mede cerca de 1 centésimo de milímetro. Dr. Mark J. Winter/SPL/Latinstock Figura 1.5 Modelo espacial da insulina, hormônio que controla a taxa de açúcar no sangue, com um total de 460 átomos (carbono, representado na cor cinza; hidrogênio, em branco; oxigênio, em vermelho; nitrogênio, em azul; enxofre, em amarelo; estão representadas também as ligações entre os átomos). A fórmula molecular da insulina é C 254 H 377 N 65 O 75 S 6. Os índices indicam quantos átomos de cada elemento existem na molécula.
Além de toda a sua complexidade química, os se- res vivos têm um nível de organização muito maior do que aquele encontrado na matéria bruta. Essa é cons- tituída por átomos que se reúnem formando molécu- las e, às vezes, cristais. Nos seres vivos, a organização vai muito além do nível molecular: uma enorme quantidade de moléculas inorgânicas e orgânicas in- terage, formando a célula. Conhecida como unidade fundamental dos seres vivos, essa estrutura é capaz, por exemplo, de se nutrir, crescer e se reproduzir. A cé- lula só pode ser vista ao microscópio (do grego mikros , ‘pequeno’; skopeo , ‘examinar’), aparelho capaz de for- mar uma imagem ampliada dos objetos (figura 1.6). As bactérias, os protozoários e alguns outros tipos de seres vivos são formados por uma única célula (or- ganismos unicelulares), mas a maioria é composta de muitas células (organismos pluricelulares). O corpo humano, por exemplo, contém cerca de 60 trilhões de células. Biophoto Associates/Arquivo da editora Figura 1.6 Células humanas da parte interna da boca vistas ao microscópio de luz ou óptico (aumento de cerca de 400 vezes; com uso de corantes). A união faz a força Conseguimos movimentar nosso corpo, por exem- plo, para levantar um peso, porque os músculos são formados por muitas células capazes de se contrair de forma organizada, na mesma direção. Na maioria dos organismos pluricelulares, as célu- las se reúnem em grupos e formam um tecido. No exemplo citado, temos o tecido muscular. Do mesmo modo, você pode perceber que uma única célula não seria capaz de proteger ou revestir toda a superfície do seu corpo. Para isso são necessárias muitas células,
Capítulo 1 • O fenômeno da vida^15 formando uma camada protetora. As células que re- cobrem nosso corpo constituem a epiderme, um tipo de tecido epitelial. Figura 1.7 Os diferentes níveis de organização da matéria. De um nível para outro, a complexidade e a organização aumentam. (As células são microscópicas. Os elementos da figura não estão na mesma escala. Cores fantasia.) Tom van Sant/GP/SPL/Latinstock Ilustrações: Osvaldo Sequetin e Luis Moura/Arquivo da editora átomo (exemplo: átomo de hidrogênio) molécula (exemplo: água)
muscular estriado cardíaco) célula (exemplo: célula do tecido muscular estriado cardíaco) órgão (exemplo: coração) sistema (exemplo: sistema cardiovascular) organismo (exemplo: mico-de-cheiro) população (exemplo: mico-de-cheiro na Amazônia) biosfera (parte habitada da Terra; ilustração elaborada com base em imagens de satélite.) comunidade (todos os seres vivos da floresta) e ecossistema (os seres vivos e o ambiente físico, como umidade, temperatura, etc.) Os tecidos podem se reunir formando órgãos , que se organizam em sistemas (figura 1.7). Assim, o encéfalo, a medula espinhal e os nervos formam o
Capítulo 1 • O fenômeno da vida^17
- degradação (quebra) de substâncias mais comple- xas em outras mais simples, com liberação de ener- gia – processo denominado catabolismo ( kata = para baixo; bollein = projetar), que engloba as trans- formações de análise ou decomposição. O conjunto de todas as transformações químicas do organismo é chamado metabolismo ( metabolé = transformar). Nutrição autotrófica e heterotrófica Na natureza, podemos encontrar duas formas bá- sicas de nutrição: a autotrófica , realizada, por exem- plo, pelas plantas, e a heterotrófica , realizada, por exemplo, pelos animais. Na nutrição autotrófica ( auto = próprio; trofo = ali- mento), realizada apenas pelas plantas, algas e por certas bactérias, o organismo é capaz de produzir a glicose a partir de substâncias inorgânicas que retira do ambiente, como gás carbônico, água e sais mine- rais. No processo chamado fotossíntese ( photos = luz), o organismo usa a energia luminosa do Sol, que é absorvida pela clorofila, produzindo glicose e libe- rando oxigênio na atmosfera (figura 1.9). A partir dos Figura 1.8 O ser vivo libera a energia da glicose e outras substâncias químicas do alimento na respiração celular. Essa energia é utilizada nas atividades do corpo. (Esquema simplificado, com modelos das moléculas envolvidas no processo. Os componentes da ilustração não estão na mesma escala. Cores fantasia.) Luis Moura/Arquivo da editora O alimento é digerido e absorvido no tubo digestório. glicose (C 6 H 12 O 6 ) gás carbônico (CO 2 ) oxigênio (O 2 ) água (H 2 O) No interior da célula ocorre a respiração celular. energia açúcares e outros compostos, os seres autotróficos produzem novas substâncias orgânicas. Os animais, os protozoários, os fungos e a maioria das bactérias não fazem fotossíntese. Esses seres pre- cisam ingerir moléculas orgânicas prontas: é a nutri- ção heterotrófica ( hetero = diferente). Você pode perceber, portanto, que para entender processos como a fotossíntese e a respiração é necessá- rio um conhecimento básico de Química. Mais adiante você vai estudar esses processos com mais detalhes. Luis Moura/Arquivo da editora Figura 1.9 Na fotossíntese, a planta fabrica açúcar usando gás carbônico, água e energia da luz. À direita, um esquema simplificado, com modelos das moléculas envolvidas no processo. (Os componentes da ilustração não estão na mesma escala. Cores fantasia.) gás carbônico água luz solar gás carbônico (CO 2 ) do ambiente oxigênio (O 2 ) água (H 2 O) glicose (C 6 H 12 O 6 )
(^18) Unidade 1 • Uma visão geral da Biologia
Todos os seres vivos possuem irritabilidade, ou seja, eles são capazes de reagir a estímulos, isto é, a modificações do ambiente. No caso dos vegetais, essas reações costumam ser mais lentas que nos animais, manifestando-se, por exemplo, pelo crescimento do caule em direção à luz ou pelo crescimento das raízes em direção ao solo. Esse fenômeno de irritabilidade vegetal é denomina- do tropismo ( tropein = voltar-se para). Em algumas plantas, como a sensitiva ou dormi- deira, a reação pode ser mais rápida: o simples conta- to com um animal ou um vento mais forte provoca o fechamento de seus folíolos em poucos segundos. Esse fechamento se deve à diminuição da pressão da água existente em uma dilatação na base das folhas (figura 1.10). Figura 1.10 Sensitiva ( Mimosa pudica ) antes e depois de ser tocada. (A altura da planta varia de 15 cm a 45 cm.) Fotos: Fabio Colombini/Acervo do fotógrafo Um exemplo de homeostase ocorre quando bebe- mos muito líquido: nossos rins reabsorvem uma pro- porção menor de água em relação aos sais, e passa- mos a urinar mais. O contrário acontece quando be- bemos pouca água. Essa reabsorção de água é controlada por um hormônio. Quando, por exemplo, suamos muito e não repomos logo a quantidade de água perdida, esse hormônio entra em ação, facilitando a reabsor- ção de água. A homeostase é importante para a manutenção da vida. Se o nosso ambiente interno mudar muito, fican- do, por exemplo, excessivamente quente ou muito frio ou, então, demasiadamente ácido, as reações químicas podem parar e corremos o risco de morrer. Ao longo do estudo em Biologia você vai conhecer outros exemplos de homeostase. Não se esqueça, porém, de que esses mecanismos, assim como outros que agem na homeostase, só fun- cionam dentro de certos limites (de tempo e de tem- peratura, por exemplo). Isso quer dizer que, em condi- ções extremas, o organismo não consegue manter sua homeostase e morre.
Estamos muito acostumados a perceber que filhos costumam ter algumas características físicas do pai e outras da mãe. Observe a figura abaixo (figura 1.11). Figura 1.11 Por que os filhos são parecidos com os pais? Ariel Skelley/Corbis/Latinstock Apesar das transformações do metabolismo, o ser vivo se mantém em equilíbrio, isto é, ele não modifica muito sua composição química e suas características físicas. Essa propriedade do ser vivo de manter relati- vamente constante o interior de seu organismo (seu meio interno) é chamada homeostase ( homoios = o mesmo; stasis = parada).