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Arquivo sobre bombas hidráulicas PARKER
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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48 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.
Impulsor
Saída
Entrada
Olhal Lâminasimpulsoras
Saída
As lâminas, ao girar, propiciam a forçacentrífuga que causa a ação de bombeamento.
Ti po centrífugo (impulsor)
O fluxo axial é gerado por uma hélice rotativa.
Entrada Ti po axial (hélice)
Hélice
As bombas são utilizadas nos circuitos hidráulicos para converter energia mecânica em energia hidráulica.
A ação mecânica cria um vácuo parcial na entrada da bomba e permite que a pressão atmosférica force o fluido do tanque, através da linha de sucção, a penetrar na bomba. A bomba passará o fluido para a abertura de descarga forçando-o através do sistema hidráulico.
Válvula
Saída
Entrada
Hidrostática = deslocamento positivo
Hidrodinâmica = deslocamento não-positivo
Entrada Saída
Bombas Hidráulicas
São bombas de deslocamento não-positivo usadas para transferir fluidos e cuja única resistência é a criada pelo peso do fluido e pelo atrito.
Essas bombas raramente são usadas em sistemas hidráulicos, pois seu poder de deslocamento de fluido se reduz quando aumenta a resistência e também porque é possível bloquear completamente seu pórtico de saída em pleno regime de funcionamento da bomba.
As bombas são classificadas, basicamente, em dois tipos: hidrodinâmicas e hidrostáticas.
É a hidráulica que trabalha com altas velocidades (altas vazões) e pressões baixas, em que a energia cinética prevalece para provocar movimentos.
É a hidráulica cuja pressão exercida no fundo de um recipiente é originada da altura do fluido. Tendo assim uma energia potencial.
Com bombas hidráulicas conseguimos trabalhar com pressões mais elevadas em relação à pressão atmosférica. Nestas condições de trabalho com pressões altas, temos baixas velocidades ( baixas vazões) para termos um bom controle de movimento.
As bombas hidráulicas são classificadas como positivas (fluxo pulsante) e não-positivas (fluxo contínuo).
São bombas de deslocamento positivo que fornecem determinada quantidade de fluido a cada rotação ou ciclo. Como nas bombas hidrodinâmicas, a saída do fluido independe da pressão, com exceção de perdas e vazamentos, praticamente todas as bombas necessárias para transmitir força hidráulica em equipamento industrial, em maquinaria de construção e em aviação, são do tipo hidrostático.
As bombas hidrostáticas produzem fluxos de forma pulsativa, porém sem variação de pressão no sistema.
As bombas são geralmente especificadas pela capacidade de pressão máxima de operação e pelo seu deslocamento, em litros por minuto, em uma determinada rotação por minuto.
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A pressão atmosférica ao nível do mar mede ou é equivalente a 760 mm de mercúrio. Qualquer elevação acima desse nível deve medir evidentemente menos do que isso.
Em um sistema hidráulico, as pressões acima da pressão atmosférica são medidas em kgf/cm^2.
As pressões abaixo da pressão atmosférica são medidas em unidade de milímetros de mercúrio.
Altitude acima Leitura do barômetro Pressão Atmosférica do nível do mar em cm de Hg kgf/cm^2 0 76,0 1, 305 73,0 0, 610 70,0 0, 914 67,8 0, 1219 65,3 0, 1524 62,7 0, 1829 60,5 0, 2134 58,2 0, 2438 56,1 0, 2743 53,8 0, 3048 51,8 0,
Quando uma bomba não está em operação, o lado de sucção do sistema está em equilíbrio.
A condição de "sem fluxo" existe e é indicada pelo diferencial de pressão zero entre a bomba e a atmosfera. Para receber o suprimento de líquido até o rotor, a bomba gera uma pressão menor do que a pressão atmosférica. O sistema fica desbalanceado e o fluxo ocorre.
A pressão aplicada ao líquido pela atmosfera é usada em duas fases:
Atmosfera
Suprimento
Acelera
Cavitação é a evaporação de óleo a baixa pressão na linha de sucção.
No lado de sucção da bomba, as bolhas se formam por todo o líquido. Isso resulta num grau reduzido de lubrificação e num conseqüente aumento de desgaste.
Colapso da cavidade
Conforme essas cavidades são expostas à alta pressão na saída da bomba, as paredes das cavidades se rompem e geram toneladas de força por centímetro quadrado.
O desprendimento da energia gerada pelo colapso das cavidades desgasta as superfícies do metal.
Se a cavitação continuar, a vida da bomba será bastante reduzida e os cavacos desta migrarão para as outras áreas do sistema, prejudicando os outros componentes.
A melhor indicação de que a cavitação está ocorrendo é o ruído. O colapso simultâneo das cavidades causa vibrações de alta amplitude e são transmitidas por todo o sistema provocando ruídos estridentes gerados na bomba.
Durante a cavitação ocorre também uma diminuição na taxa de fluxo da bomba, porque as câmaras da bomba não ficam completamente cheias de líquido e a pressão do sistema se desequilibra.
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As cavidades formam-se no interior do líquido porque o líquido evapora. A evaporação, nesse caso, não é causada por aquecimento, mas ocorre porque o líquido alcançou uma pressão atmosférica absoluta muito baixa.
A pressão de vapor de um líquido é afetada pela temperatura. Com o aumento da temperatura mais energia é acrescentada às moléculas do líquido. As moléculas se movem mais rapidamente e a pressão de vapor aumenta.
Quando a pressão de vapor se iguala a pressão atmosférica, as moléculas do líquido entram livremente na atmosfera. Isso é conhecido como ebulição.
Escapando durante o processo de cavitação, o ar dissolvido sai da solução e contribui para prejudicar a bomba.
O fluido hidráulico, ao nível do mar é constituído de 10% de ar. O ar está em suspensão no líquido. Ele não pode ser visto e, aparentemente, não acrescenta volume ao líquido.
A capacidade de qualquer fluido hidráulico ou líquido de conter ar dissolvido diminui quando a pressão agindo sobre o mesmo decresce. Por exemplo: Se um recipiente com fluido hidráulico que tenha sido exposto à atmosfera fosse colocado numa câmara de vácuo, o ar dissolvido borbulharia para fora da solução.
Aeração é a entrada de ar no sistema através da sucção da bomba. O ar retido é aquele que está presente no líquido, sem estar dissolvido no mesmo.
O ar está em forma de bolhas. Se ocorrer de a bomba arrastar fluido com ar retido, as bolhas de ar terão, mais ou menos, o mesmo efeito da cavitação sobre a bomba. Contudo, como isso não está associado com a pressão de vapor, vamos nos referir a esta ação como sendo uma pseudocavitação.
Muitas vezes, o ar retido está presente no sistema devido a um vazamento na linha de sucção. Uma vez que a pressão do lado da sucção da bomba é menor que a pressão atmosférica. Qualquer abertura nesta região resulta na sucção do ar externo para o fluido e conseqüentemente para a bomba.
Qualquer bolha de ar retida que não puder escapar enquanto o fluido está no tanque irá certamente para a bomba.
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O vacuômetro é calibrado de 0 a 760. Ao nível do mar para se determinar a pressão absoluta com um vacuômetro, subtraia o valor do vácuo em mmHg de 760 mmHg.
Por exemplo, um vácuo de 178 mmHg corresponde na verdade a uma pressão absoluta de 582 mmHg.
Os melhores fabricantes de bombas dão suas especificações de sucção em termos de valores de vácuo em relação ao nível do mar.
Quando a bomba deve ser usada a uma elevação acima do nível do mar, a pressão barométrica naquele nível deve ser levada em conta.
Se um fabricante especifica não mais do que um vácuo de 178 mmHg na entrada da bomba, isto quer dizer que o fabricante deseja ter uma pressão absoluta ou barométrica na entrada da bomba, de pelo menos 582 mmHg para que se possa acelerar o líquido para o mecanismo de bombeamento.
Se a pressão absoluta na entrada da bomba for um pouco menor que 582 mmHg, a bomba pode ser danificada.
Naturalmente, isso depende do fator de segurança do projeto na faixa permitida para operação no vácuo.
A bomba de engrenagem consiste basicamente de uma carcaça com orifícios de entrada e de saída, e de um mecanismo de bombeamento composto de duas engrenagens.
Uma das engrenagens, a engrenagem motora, é ligada a um eixo que é conectado a um elemento acionador principal. A outra engrenagem é a engrenagem movida.
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As Bombas de engrenagem da Parker consistem em um conjunto de duas engrenagens móveis de aço temperado e de alta precisão por três partes de alta resistência:
A montagem de engrenagem, motora por exemplo, consiste em um travamento térmico através de dilatação em um eixo temperado e polido.
Esse eixo tem duas extremidades que servem, respectivamente, a menor para apoio (somente) e a maior para apoio e alojamento da chaveta, cuja função é ser interligada a um acoplamento que unirá a bomba ao motor. A outra engrenagem, chamada de movida, possui processo de montagem idêntico.
Anéis elásticos são instalados em canais para garantir que não haja movimento axial das engrenagens em relação aos eixos.
Um retentor garante que não haja vazamentos externos pelo mancal do eixo da engrenagem motora.
Canais de lubrificação na carcaça e no eixo da engrenagem movida comunicam o retentor com o lado da secção assegurando uma baixa pressão no retentor e aumentando sua vida útil.
O conjunto de três gaxetas de vedação formam câmaras atrás da placa de apoio de bronze. Estas câmaras são conectadas com as pressões de entrada e saída.
A pressão de descarga atuando nestas câmaras, cria forças axiais que defletem a placa de apoio em direção às engrenagens, reduzindo as folgas existentes e aumentando a eficiência da bomba através da redução do vazamento interno, além de aumentar a vida da bomba.
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O volume que sai de uma bomba de engrenagem é determinado pelo volume de fluido que cada engrenagem desloca multiplicado pela rpm.
Conseqüentemente, o volume que sai das bombas de engrenagem pode ser alterado pela substituição das engrenagens originais por engrenagens de dimensões diferentes, ou pela variação da rpm.
As bombas de engrenagens, de variedade interna ou externa, não podem ser submetidas à variação no volume deslocado enquanto estão operando.
Nada pode ser feito para modificar as dimensões físicas de uma engrenagem enquanto ela está girando.
Um modo prático, então, para modificar o fluxo de saída de uma bomba de engrenagem é modificar a taxa do seu elemento acionador.
Isso pode muitas vezes ser feito quando a bomba está sendo movida por um motor de combustão interna.
Também pode ser realizado eletricamente com a utilização de um motor elétrico de taxa variável.
H25 1,40 172 4000 H31 1,75 172 4000 Primeiro H39 2,19 172 4000 estágio H49 2,74 172 4000 H62 3,25 172 3600 H77 4,29 172 3600 D05 0,27 172 4000 D07 0,39 172 4000 D09 0,48 172 4000 Segundo D11 0,61 172 4000 estágio D14 0,76 172 4000 D17 0,94 172 4000 D22 1,21 172 4000 D27 1,49 172 3000
Torque a 69 bar (kgf.m)
Modelo (^) Limite máximo permitido
bar rpm
Notas de instalação Ver em informações para instalação, recomendações específicas pertinentes à limpeza do sistema, fluidos, start-up, condições de entrada, alinhamento do eixo e outros importantes fatores relativos à própria instalação e uso destas bombas.
O primeiro e o segundo estágios combinados não podem exceder a:
9,23 kgf.m (regime contínuo) 11 Kgf.m (regime intermitente)
Segundo estágio não pode exceder a 3 kgf.m
Exemplo: H39 a 172 bar = 2,19 kgf.m x 172 / 69 bar = 5,49 kgf.m D17 a 172 bar = 0,94 kgf.m x 172 / 69 bar = 2,34 kgf.m Torque total: 7,8 kgf.m
Vazão Ver dados de rendimento de cada série Faixa de temperatura -40°C a 85°C Faixa de pressão Ver dados de rendimento de cada série Torque-combinado 9,23 máximo (regime contínuo) 11 kgf.m máximo (regime intermitente) O segundo estágio da bomba não pode exceder 3 kgf.m Material do corpo Alumínio fundido
Estágio
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O fluido deve ter viscosidade de operação na faixa de 80 a 100 SSU. Máxima viscosidade para início de funcionamento 4000 SSU.
Para uma maior vida útil da bomba e dos componentes do sistema, o fluido não deverá conter mais que 125 partículas maiores de 10 mícrons por milímetro de fluido (classe SAE 4).
Fluidos à base de petróleo Água glicol Emulsão água-óleo Fluido de transmissão Óleo mineral
Nota: Todos os dados são para uso com fluidos à base de petróleo. Para uso com fluidos água-glicol e emulsão água-óleo considerar metade das pressões indicadas, rotação máxima reduzida de 1000 rpm e especificar mancais do tipo "DU". Consulte o fabricante para outros fluidos especiais.
O alinhamento entre o eixo do motor e o da bomba deve estar dentro de 0,18 mm LTI. Siga as instruções do fabricante do acoplamento durante a instalação para impedir que o eixo da bomba seja danificado.
A fixação do motor e da bomba deve ser em bases rígidas. O acoplamento deve estar dimensionado para absorver choques e suportar o torque desenvolvido durante a operação.
Quando a linha de sucção estiver vazia na partida, o circuito deverá estar aberto para tanque.
Consulte o fabricante para qualquer uma das seguintes aplicações: Pressão e/ou rotação acima das indicadas, acionamento indireto, fluidos além dos especificados, temperatura acima de 85°C.
As bombas de palheta produzem uma ação de bombeamento fazendo com que as palhetas acompanhem o contorno de um anel ou carcaça.
O mecanismo de bombeamento de uma bomba de palheta consiste em: rotor, palhetas, anel e uma placa com aberturas de entrada e saída.
O mecanismo de bombeamento das bombas de palhetas industriais é geralmente uma unidade integral a que se dá o nome de montagem de conjunto da bomba. O conjunto montado consiste em palhetas, rotor e um anel elíptico ou circular, colocado entre as duas placas de orifício.
Uma das vantagens de se usar um conjunto montado é a de fácil manutenção da bomba. Depois de um certo tempo, quando as peças da bomba naturalmente se gastam, o mecanismo de bombeamento pode ser facilmente removido e substituído por uma nova montagem.
Também, se por alguma razão o volume da bomba precisar ser aumentado ou diminuído, um conjunto de bombas com as mesmas dimensões externas, mas com volume adequado, pode rapidamente substituir o mecanismo de bombeamento original.
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Pressão
Eixo carregado lateralmente
Eixo balanceado
Carcaça oval anel elíptico
Pressão
Pressão
Anel circular
Rotação
Rotação
Saída
Entrada
Aberturas de pressão opostas cancelam cargas laterais no eixo
Saída
Rotor Eixo motriz Entrada
Saída
Palheta
Anel elíptico
Entrada
Em uma bomba, duas pressões muito diferentes estão envolvidas: a pressão de trabalho do sistema e a pressão atmosférica. Na bomba de palheta que foi descrita, uma das metades do mecanismo de bombeamento está a uma pressão menor do que a atmosférica.
A outra metade está sujeita à pressão total do sistema. Isso resulta numa carga oposta do eixo que pode ser séria quando são encontradas altas pressões no sistema. Para compensar esta condição, o anel é mudado de circular para anel em formato de elipse. Com este arranjo, os dois quadrantes de pressão opõem-se um ao outro e as forças que atuam no eixo são balanceadas. A carga lateral do eixo é eliminada.
Consequentemente, uma bomba de palheta balanceada consiste de um anel de forma elíptica, um rotor, palhetas e uma placa de orifício com aberturas de entrada e de saída opostas umas às outras (ambas as aberturas de entrada estão conectadas juntas, como estão as aberturas de saída, de forma que cada uma possa ser servida por uma abertura de entrada ou uma abertura de saída na carcaça da bomba).
As bombas de palheta de deslocamento positivo e de volume constante, usadas em sistemas industriais, são geralmente de projeto balanceado.
Conjunto rotativo projetado para facilitar manutenção no campo e transformações/conversões; Várias opções de bombas para atender os mais complexos circuitos; Projeto simples e eficiente; Grande tolerância à contaminação do sistema; Balanceada hidraulicamente para reduzir os esforços nos mancais e aumentar a vida útil da bomba.
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A bomba de palheta que foi descrita é conhecida como bomba simples, isto é, ela consiste de uma entrada, uma saída e uma montagem do conjunto rotativo.
As bombas de palheta também estão disponíveis na condição de bomba dupla. Uma bomba de palheta dupla consiste numa carcaça com duas montagens de conjuntos rotativos, uma ou duas entradas e duas saídas separadas.
Em outras palavras, uma bomba dupla consiste de duas bombas em uma carcaça.
Uma bomba dupla pode descarregar duas taxas de fluxo diferentes em cada saída. Pelo fato de ambos os conjuntos rotativos da bomba estarem conectados a um eixo comum, só um motor elétrico é usado para acionar toda a unidade.
As bombas duplas são usadas muitas vezes em circuitos alto-baixo e quando duas velocidades diferentes de fluxo proveêm da mesma unidade de força.
As bombas duplas expelem o dobro de fluxo de uma bomba simples sem um aumento apreciável no tamanho da unidade.
Uma bomba de palheta de deslocamento positivo imprime o mesmo volume de fluido para cada revolução. As bombas industriais são geralmente operadas a 1.200 ou 1.800 rpm. Isso indica que a taxa de fluxo da bomba se mantém constante.
Em alguns casos, é desejável que a taxa de fluxo de uma bomba seja variável. Um modo de se conseguir isso é variar a taxa do elemento acionador, o que é economicamente impraticável. A única alternativa, então, para variar a saída de uma bomba é modificar o seu deslocamento.
A quantidade de fluido que uma bomba de palheta desloca é determinada pela diferença entre a distância máxima e mínima em que as palhetas são estendidas e a largura das palhetas.
Enquanto a bomba está operando nada pode ser feito para modificar a largura de uma palheta.
Entretanto, uma bomba de palheta pode ser projetada de modo que a distância de deslocamento das palhetas possa ser modificada, sendo essa conhecida como uma bomba de palheta de volume variável.
O mecanismo de bombeamento da bomba de palheta de volume variável consiste basicamente em rotor, palhetas, anel, (livre para se movimentar), placa de orifícios, um mancal para guiar, um anel e um dispositivo para variar a posição do anel.
Em nossa ilustração é usado um parafuso de regulagem. As bombas de palheta de volume variável são bombas desbalanceadas. Seus anéis são circulares e não têm a forma de elipse.
Visto que o anel deste tipo de bomba deve ser livre para se deslocar, o mecanismo de bombeamento não vem como um conjunto montado.
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Recomenda-se o uso de óleo hidráulico de primeira linha com viscosidade entre 30 e 50 cST (150 - 250 SSU) a 38°C.
A viscosidade normal de operação é entre 17 e 180 cST (80 - 1000 SSU). A viscosidade máxima na partida é 1000 cST (4000 SSU).
Fluidos minerais com aditivos antidesgastes e inibidores de oxidação e ferrugem são os preferidos.
Fluidos sintéticos, água-glicol e emulsões de água-óleo podem ser utilizados com restrições.
O sistema hidráulico deve estar protegido contra contaminação a fim de aumentar a vida útil da bomba e dos seus componentes.
O fluido deve ser filtrado durante o enchimento e continuamente durante a operação para manter o nível de contaminação em ISO 18/15 ou melhor.
Recomenda-se o uso de filtro de sucção de 149 mícrons absoluto (100 "mesh") com "bypass" e filtro de retorno de 10 mícrons absoluto.
A substituição dos elementos deve ocorrer após as primeiras 487 horas de operação em uma instalação nova, e posteriormente a cada 500 horas de operação ou de acordo com as instruções do fabricante do filtro.
As bombas podem ser montadas em qualquer posição. A posição preferencial é com o eixo na horizontal.
Os flanges SAE B ou C com 2 furos são padrões para ambos os tipos de eixo, chavetado ou estriado.
Em acoplamentos diretos, os eixos da bomba e do motor devem estar alinhados dentro de 0,1 mm LTI.
Evite aplicações que induzam esforços radiais e laterais no eixo.
Deslocamento 8 a 25 cm^3 /rot Rotação máxima 1800 rpm Rotação mínima 800 rpm Faixa de pressão 50 a 70 bar Faixa de temperatura Não deve exceder 65°C Óleo recomendado Utilize óleo hidráulico com viscosidade entre 200 e 250 SSU a 38°C Sentido de rotação À direita visto pelo lado do eixo
Deslocamento Compensador incorporado controla automaticamente o ajuste do deslocamento da bomba Nível de ruído 66 db @ 1000 psi / 1750 rpm Pressão Ajustável pelo compensador de pressão Flange de montagem SAE "A"
Tomadas Sucção: SAE 8 Pressão: SAE 6 Dreno: SAE 4 Eixo Chavetado Vazão 15 l/min @ 1800 rpm Peso 4,5 kg
Aplicação industrial, dispositivos, máquinas e ferramentas
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Antes de dar partida à bomba, os seguintes itens devem ser verificados:
O sentido de rotação do motor deve estar de acordo com o sentido de rotação indicado no código existente na plaqueta de identificação da bomba;
Eixos estriados devem ser lubrificados com graxa anticorrosiva ou lubrificante similar;
A carcaça da bomba deve ser enchida com óleo. Nunca deve ser dada partida com a bomba seca ou fazê-la funcionar sem óleo. Observe as recomendações quanto a filtragem do fluido;
As conexões de entrada e saída de óleo devem estar apertadas e instaladas adequadamente;
Todos os parafusos e flanges de fixação devem estar apertados e alinhados;
Durante a partida, a válvula de alívio do sistema deve ter a pressão reduzida, preferencialmente na regulagem mínima;
Na partida, inicie a bomba pelo procedimento de ligar- desligar-ligar, até que se inicie a sucção e fluxo normal;
Sangrar o ar do sistema até que um fluxo constante de óleo seja observado.
Eleve lentamente a pressão da válvula de alívio até atingir o valor de ajuste para operação normal.
Verifique e elimine qualquer vazamento em tubulações, conexões e componentes.
A sua bomba de palhetas Parker terá uma vida longa e operação confiável e eficiente.
Nota: Para mais informações de vazão e rotação, consulte as informações técnicas de cada modelo.
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Placa de deslizamento
Sapato do pistão Tambor do cilindro
pistão
Placa de orifício
Pistão
Placa de deslizamento Sapata
Mecanismo de bombeamento da bomba de pistão axial
Sapata do pistão
No exemplo da ilustração anterior, um tambor de cilindro com um cilindro é adaptado com um pistão. A placa de deslizamento é posicionada a um certo ângulo. A sapata do pistão corre na superfície da placa de deslizamento.
Quando um tambor de cilindro gira, a sapata do pistão segue a superfície da placa de deslizamento (a placa de deslizamento não gira). Uma vez que a placa de deslizamento está a um dado ângulo o pistão alterna dentro do cilindro.
Em uma das metades do ciclo de rotação, o pistão sai do bloco do cilindro e gera um volume crescente. Na outra metade do ciclo de rotação, este pistão entra no bloco e gera um volume decrescente.
do cilindro, que fica do lado oposto ao da placa de deslizamento. Um eixo é ligado ao tambor do cilindro que o conecta ao elemento acionado.
Este eixo pode ficar localizado na extremidade do bloco onde há fluxo ou, como acontece mais comumente, pode ser posicionado na extremidade da placa de deslizamento.
Neste caso, a placa de deslizamento e a sapata têm um furo nos seus centros para receber o eixo. Se o eixo estiver posicionado na outra extremidade, a placa de orifício tem o furo do eixo.
A bomba de pistão que foi descrita acima é conhecida como uma bomba de pistão em linha ou axial, isto é, os pistões giram em torno do eixo, que é coaxial com o eixo da bomba.
As bombas de pistão axial são as bombas de pistão mais populares em aplicações industriais. Outros tipos de bombas de pistão são as bombas de eixo inclinado e as de pistão radial.
Na prática, o tambor do cilindro é adaptado com muitos pistões. As sapatas dos pistões são forçadas contra a superfície da placa de deslizamento pela sapata e pela mola.
Para separar o fluido que entra do fluido que sai, uma placa de orifício é colocada na extremidade do bloco
66 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.
O deslocamento da bomba de pistão axial é determinado pela distância que os pistões são puxados para dentro e empurrados para fora do tambor do cilindro.
Visto que o ângulo da placa de deslizamento controla a distância em uma bomba de pistão axial, nós devemos somente mudar o ângulo da placa de deslizamento para alterar o curso do pistão e o volume da bomba. Com a placa de deslizamento posicionada a um ângulo grande, os pistões executam um curso longo dentro do tambor do cilindro. Com a placa de deslizamento posicionada a um ângulo pequeno, os pistões executam um curso pequeno dentro do tambor do cilindro.
Variando-se um ângulo da placa de deslizamento, o fluxo de saída da bomba pode ser alterado. Vários meios para variar o ângulo da placa de deslizamento são oferecidos por diversos fabricantes. Estes meios vão desde um instrumento de alavanca manual até uma sofisticada servoválvula.
Numa válvula de controle de pressão, a pressão da mola é usualmente variada pela regulagem de um parafuso que comprime ou descomprime a mola.
Saída
Entrada Placa
Tambor Pistão
Servo pistão Mola
Pistão do compensador
Dreno
OUT
IN
Pistão