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Bouba Aviária - Resumo, Resumos de Medicina Veterinária

resumo sobre doença infecciosa - bouba aviária

Tipologia: Resumos

2020

Compartilhado em 01/10/2020

ericaschmitzz
ericaschmitzz 🇧🇷

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bg1
- Bouba Aviária -
- Também conhecida como varíola aviária ou
difteria aviária.
- Causada por um vírus da família Poxviridae,
de DNA envelopado.
- É uma doença de distribuição mundial e de
disseminação lenta.
- Acomete as aves domésticas, como frangos,
perus, pombos e codornas.
- Pode gerar um quadro de lesões diftéricas
em TGI, trato respiratório e proliferativas de
pele.
EPIDEMIOLOGIA:
- O poxvírus aviário não é estritamente
hospedeiro-específico.
- A transmissão ocorre por contato e por
transferência mecânica no aparelho bucal dos
artrópodes que picam (em especial os
mosquitos).
- É necessária abrasões na pele sem penas,
mucosa oral ou respiratória.
- O vírus é resistente ao sol e a luz, mantendo-
se viável no solo por períodos de até 1 ano,
quando dissecado.
- É sensível a maioria dos desinfetantes
comuns.
- Infecção latente: reativa do vírus.
- Aerossóis (cama dos aviários).
- Acontece com mais frequência em épocas
quentes e chuvosas, e em locais próximos a
águas paradas.
- Não é uma doença de interesse na saúde
pública e normalmente não afeta mamíferos.
PATOGENIA:
- Período de incubação (PI): até 14 dias.
- A multiplicação ocorre no local de
introdução do vírus.
- É um vírus de baixa virulência-viremia, com
replicação nos órgãos internos.
- A via de transmissão influencia na
distribuição do vírus e gravidade das lesões.
- A debilidade do animal influencia nos sinais
clínicos.
SINAIS CLÍNICOS:
Forma cutânea ou seca:
- Lesões cutâneas nodulares nas regiões sem
penas (crista, barbela, ao redor da cloaca).
- Evolui para formação de vesículas seguida
por ulcerações e formação de crostas.
- Podem aparecer pústulas circulares (3 a
5mm), com áreas centrais de necrose.
- Em aves severamente afetadas pode atingir
regiões com penas.
- Possui baixa taxa de mortalidade.
Forma diftérica ou úmida:
- Lesões necróticas amareladas (crancos) nas
regiões de mucosa oral, esôfago e traqueia.
- Alguns autores descrevem como lesões
brancas, opacas, nódulos ligeiramente
elevados formando material caseoso, com
surgimento de uma pseudomembrana.
- Alta taxa de mortalidade (pode chegar em
50% em surtos severos, sobretudo se houver
infecção secundária).
Forma mista:
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- Bouba Aviária -

  • Também conhecida como varíola aviária ou difteria aviária.
  • Causada por um vírus da família Poxviridae , de DNA envelopado.
  • É uma doença de distribuição mundial e de disseminação lenta.
  • Acomete as aves domésticas, como frangos, perus, pombos e codornas.
  • Pode gerar um quadro de lesões diftéricas em TGI, trato respiratório e proliferativas de pele. EPIDEMIOLOGIA:
  • O poxvírus aviário não é estritamente hospedeiro-específico.
  • A transmissão ocorre por contato e por transferência mecânica no aparelho bucal dos artrópodes que picam (em especial os mosquitos).
  • É necessária abrasões na pele sem penas, mucosa oral ou respiratória.
  • O vírus é resistente ao sol e a luz, mantendo- se viável no solo por períodos de até 1 ano, quando dissecado.
  • É sensível a maioria dos desinfetantes comuns.
  • Infecção latente: reativa do vírus.
  • Aerossóis (cama dos aviários).
    • Acontece com mais frequência em épocas quentes e chuvosas, e em locais próximos a águas paradas.
    • Não é uma doença de interesse na saúde pública e normalmente não afeta mamíferos. PATOGENIA:
    • Período de incubação (PI): até 14 dias.
    • A multiplicação ocorre no local de introdução do vírus.
    • É um vírus de baixa virulência- viremia, com replicação nos órgãos internos.
    • A via de transmissão influencia na distribuição do vírus e gravidade das lesões.
    • A debilidade do animal influencia nos sinais clínicos. SINAIS CLÍNICOS: Forma cutânea ou seca:
    • Lesões cutâneas nodulares nas regiões sem penas (crista, barbela, ao redor da cloaca).
    • Evolui para formação de vesículas seguida por ulcerações e formação de crostas.
    • Podem aparecer pústulas circulares (3 a 5mm), com áreas centrais de necrose.
    • Em aves severamente afetadas pode atingir regiões com penas.
    • Possui baixa taxa de mortalidade. Forma difté rica ou úmida:
    • Lesões necróticas amareladas (crancos) nas regiões de mucosa oral, esôfago e traqueia.
    • Alguns autores descrevem como lesões brancas, opacas, nódulos ligeiramente elevados formando material caseoso, com surgimento de uma pseudomembrana.
    • Alta taxa de mortalidade (pode chegar em 50% em surtos severos, sobretudo se houver infecção secundária). Forma mista:
  • Ambas as formas se apresentando simultaneamente.
  • Quadros clínicos mais severos, com redução da produtividade, fertilidade das aves, caquexia e alta mortalidade. LESÕES: Macroscópicas:
  • Nódulos cutâneos seguidos de pápulas e vesículas.
  • Placas esbranquiçadas nas mucosas.
  • Nódulos crescem rapidamente tornando-se necróticos. Microscópicas:
  • Hiperplasia epitelial (36-72h pós a infecção) e aumento do número de células.
  • Corpúsculo de Bollinger (eosinofílicos).
  • Podem ser observados aglomerados de células semelhantes a papilomas. DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTICO:
  • Avaliação do histórico , sinais clínicos e lesões. O diagnóstico laboratorial inclui:
  • Histopatologia;
  • Imunofluorescência;
  • Imunoperoxidase;
  • Isolamento do vírus em cultivo celular.
  • PCR;
  • Testes sorológicos ( ELISA, soroneutralização, precipitação em ágar- gel, hemaglutinação). Diagnóstico diferencial:
  • Laringotraqueíte infecciosa;
  • Infecções por Trichomonas galinae. TRATAMENTO:
  • Não existe um tratamento específico ou cura para a doença.
  • O melhor tratamento é a prevenção. PREVENÇÃO E CONTROLE:
    • Boas práticas de higiene.
    • Troca de cama entre lotes de aves.
    • Vacinação em produtores, poedeiras e frangos de corte
    • Vacinação "in ovo". VACINAS RECOMBINANTES:
    • Espectro estreito de hospedeiros: não se multiplica em células de mamíferos.
    • Vetor não replicante.
    • Não há disseminação ambiental (baixo risco).
    • Ciclo de replicação intra-citoplasmático.
    • Termoestável.
    • Como outros poxvírus, DNA grande e boa capacidade para inserção de vários genes adicionais.
    • Imunidade ao vetor não interfere com vacinações subsequentes ou reforços.
    • Exposição prévia as vacinas recombinantes não interfere com resposta dos anticorpos maternos.