- Também conhecida como varíola aviária ou
difteria aviária.
- Causada por um vírus da família Poxviridae,
de DNA envelopado.
- É uma doença de distribuição mundial e de
disseminação lenta.
- Acomete as aves domésticas, como frangos,
perus, pombos e codornas.
- Pode gerar um quadro de lesões diftéricas
em TGI, trato respiratório e proliferativas de
pele.
EPIDEMIOLOGIA:
- O poxvírus aviário não é estritamente
hospedeiro-específico.
- A transmissão ocorre por contato e por
transferência mecânica no aparelho bucal dos
artrópodes que picam (em especial os
mosquitos).
- É necessária abrasões na pele sem penas,
mucosa oral ou respiratória.
- O vírus é resistente ao sol e a luz, mantendo-
se viável no solo por períodos de até 1 ano,
quando dissecado.
- É sensível a maioria dos desinfetantes
comuns.
- Infecção latente: reativa do vírus.
- Aerossóis (cama dos aviários).
- Acontece com mais frequência em épocas
quentes e chuvosas, e em locais próximos a
águas paradas.
- Não é uma doença de interesse na saúde
pública e normalmente não afeta mamíferos.
PATOGENIA:
- Período de incubação (PI): até 14 dias.
- A multiplicação ocorre no local de
introdução do vírus.
- É um vírus de baixa virulência-viremia, com
replicação nos órgãos internos.
- A via de transmissão influencia na
distribuição do vírus e gravidade das lesões.
- A debilidade do animal influencia nos sinais
clínicos.
SINAIS CLÍNICOS:
Forma cutânea ou seca:
- Lesões cutâneas nodulares nas regiões sem
penas (crista, barbela, ao redor da cloaca).
- Evolui para formação de vesículas seguida
por ulcerações e formação de crostas.
- Podem aparecer pústulas circulares (3 a
5mm), com áreas centrais de necrose.
- Em aves severamente afetadas pode atingir
regiões com penas.
- Possui baixa taxa de mortalidade.
Forma diftérica ou úmida:
- Lesões necróticas amareladas (crancos) nas
regiões de mucosa oral, esôfago e traqueia.
- Alguns autores descrevem como lesões
brancas, opacas, nódulos ligeiramente
elevados formando material caseoso, com
surgimento de uma pseudomembrana.
- Alta taxa de mortalidade (pode chegar em
50% em surtos severos, sobretudo se houver
infecção secundária).
Forma mista: