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Parâmetros e normas de cabeamento estruturado para Telecom
Tipologia: Notas de estudo
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Compartilhado em 02/03/2010
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Objetivos:
Introdução PADRONIZAÇÃO
Cabos para Telecomunicações
FIOS E CABOS
Figura 1 - Formação dos cabos - fonte: Catálogo Furokawa
Os cabos telefônicos externos possuem em sua identificação a sigla "APL", caracterizando a capa de proteção externa. A sigla APL significa "Aluminium Polyethylene Laminated"ou laminação de alumínio e polietileno. A capa APL é constituída por uma lâmina de 0,2 mm de alumínio, recoberta em ambos os lados por uma película de 0,04 mm de polietileno, aplicada longitudinalmente sobre o núcleo do cabo. No conjunto assim formado é então extrudada uma cobertura de polietileno que em conseqüência do calor da aplicação, funde o filme de polietileno da lâmina de alumínio, fazendo com que o alumínio e o polietileno constituam uma única peça que limita fortemente a penetração de umidade. A capa APL é chamada de barreira de umidade.
As vantagens da capa APL são as seguintes:
a) Grande resistência à penetração de umidade; b) Maior flexibilidade; c) Mais leves, facilitando a tração, permitindo lances maiores e menor número de emendas; d) Aumento da resistência à corrosão da capa; e) Reduz o efeito de retração da capa de polietileno nas emendas; f) Acrescenta segurança adicional contra indução eletrostática dos cabos de energia; g) Apresenta grande resistência à pressão, tanto interna (pode se pressurizado), quanto externa; h) O menor peso facilita o manuseio das bobinas.
Aplicação dos cabos APL:
a) CT - APL São constituídos por condutores de cobre nu, isolados com papel e ar, núcleo enfaixado com fita de papel e protegido com capa APL. A capa APL é formada de uma fita de alumínio politenada lisa, aderida à capa externa de polietileno preta. São indicados preferencialmente para instalações subterrâneas em dutos. São encontrados em cabos de 200 a 2400 pares, conforme o diâmetro desejado. A figura abaixo mostra uma visão geral de um cabo CT-APL
b) CTS-APL São constituídos por condutores de cobre nu, isolados por uma camada de polietileno expandido revestida por uma película de polietileno sólido (foam-skin), núcleo enfaixado com material não higroscópico e protegido por uma capa APL. São indicados para instalações subterrâneas em dutos. Estão disponíveis em cabos de 10 a 3600 pares, nos diâmetros de 0,40 mm e 0,50 mm.
c) CTS-APL-G São constituídos por condutores de cobre nu, isolados com uma camada de polietileno expandido revestida por uma película de polietileno sólido, núcleo completamente preenchido com material resistente à penetração de umidade, enfaixado com material não higroscópico e protegido com capa APL. São indicados para instalações subterrâneas em dutos ou diretamente enterrados. Estão disponíveis em cabos de 0,40 mm e 0,50 mm, 10 a 2400 pares.
São constituídos por condutores de cobre nu, isolados com polietileno ou polipropileno, núcleo enfaixado com material higroscópico e protegido por uma capa APL. São indicados para instalações aéreas ou subterrâneas em dutos. Estão disponíveis em cabos de 2 a 6 pares, em 0,50 mm (CCE- APL-50) e 0,65 mm (CCE-APL-65)
k) CCE-APL-ASF São constituídos por condutores de cobre nu, isolados com polietileno ou polipropileno, núcleo enfaixado com material higroscópico e protegido por uma capa APL. Possuem auto-sustentação através de elementos de material dielétrico incorporados diretamente na capa externa. São indicados para instalações aéreas, em vãos de até 120 metros entre postes. Estão disponíveis em cabos de 220 pares, em 0,40 mm (CCE-APL-ASF-40), 0,50 mm (CCE-APL-ASF-50), 0,65 mm (CCE-APL-ASF-
l) CCE-APL-G São constituídos por condutores de cobre nu, isolados com polietileno ou polipropileno, tendo o núcleo preenchido completamente com material resistente à penetração de umidade, enfaixado com material não higroscópico e protegido por uma capa APL. São indicados preferencialmente para instalações subterrâneas em dutos ou diretamente enterrados. Estão disponíveis em cabos de 2 a 6 pares, em 0,50 mm (CCE-APL-G-50) e 0,65 mm (CCE-APL-G-65).
Os cabos telefônicos internos são empregados dentro de edificações, protegidos da umidade. Apresentam como característica mais visível uma capa externa de cor cinza. Para a identificação dos pares emprega-se o mesmo código de cores apresentado para cabos telefônicos externos.
a) CI São constituídos por condutores de cobre estanhado, isolados em PVC, núcleo enfaixado com material não higroscópico, fio de continuidade de cobre estanhado (0,60 mm), blindagem coletiva com fita de alumínio e capa externa na cor cinza. São indicados para uso interno em centrais telefônicas e demais edificações. Estão disponíveis em cabos de 10 a 1200 pares, em 0,40 mm (CI-40), 0,50 mm (CI-50) e 0,60 mm (CI-60).
b) CCI São constituídos por condutores de cobre estanhado, isolados em PVC, núcleo enfaixado com material não higroscópico e capa externa de PVC na cor cinza. São indicados para uso interno em edifícios comerciais, industriais e outros. Estão disponíveis em cabos de 1 a 6 pares, com 0,5 mm. O
Figura 3 - Fio interno - FI
Parâmetros a) Atenuação: expressa em dB/100 metros, é a perda de potência que o sinal sofre ao longo do caminho entre o transmissor e o receptor, quanto maior o valor da atenuação maior é a perda; b) SRL: perda de retorno estrutural, expressa em dB, é a imunidade à reflexão do sinal transmitido que um cabo apresenta. Esta imunidade previne o enfraquecimento do sinal original pelo sinal refletido. Quanto maior o valor da SRL melhor será o cabo, pois o cabo chegará com mais potência ao receptor; c) NEXT: é a imunidade á interferência que um sinal trafegando em um par recebe dos outros pares. Esta interferência distorce o sinal recebido e aumenta a taxa de erro; quanto maior o valor, maior a imunidade e melhor o cabo; d) ACR: expressa em dB, é a medida conjunta da perda de potência por atenuação da magnitude do sinal associada à distorção na qualidade deste sinal. A diferença entre o valor de NEXT e do valor da Atenuação define então o ACR. Quanto maior o valor do ACR maior a capacidade de transmitir o sinal com menor taxa de erro de bits. e) Power Sum Next: expresso em dB, é a imunidade à interferência que um sinal trafegando em um par recebe de todos os outros pares simultaneamente. A interferência distorce o sinal recebido e aumenta a taxa de erro. Quanto maior o valor do Power Sum Next maior a imunidade e melhor o cabo. Este parâmetro avalia a possibilidade de transmissão simultânea nos quatro pares do cabo. f) Desequilíbrio resistivo: diferenças entre as resistências dos condutores; g) Desequilíbrio capacitivo: diferenças entre as capacitâncias dos cabos.
o A blindagem pode ser uma fina lâmina de alumínio ou uma teia de cobre trançado. Para escritórios ou comércio movimentados use o cabo com blindagem de lâmina. Para ambientes de fábrica ou com elevados níveis de ruído elétrico use o cabo com blindagem de cobre trançado.
CABO COAXIAL
Uma característica dos cabos coaxiais é a capacitância por unidade de comprimento. A equação abaixo fornece o valor da capacitância em pF / m de cabos coaxiais.
Números de fios do encordoamento k 1 1 7 0, 19 0, 37 0, 61 0, 91 0,
Tipo de construção ka
Trançado 1,5 a 3 Liso 1 Corrugado 1,1 a 1,
A velocidade de propagação expressa a velocidade de propagação do sinal de RF através do dielétrico do cabo. Pode ser expressa como velocidade em m/s ou da maneira mais usual como velocidade relativa e relação à velocidade de propagação da luz no vácuo, que é 3x10 8 m/s. A velocidade relativa de propagação em dielétricos é dada por:
A partir da velocidade de propagação podemos determinar o retardo provocado por uma linha de tansmissão, como o cabo coaxial. Neste caso o retardo, expresso em nano segundo por metro é dado por:
A indutância é a propriedade de um elemento de circuito de oposição à variação da corrente, em amplitude e sentido, provocando atrasos relativos da corrente em relação à tensão.A expressão abaixo determina o valor da indutância em micro H.
Bibliografia
LIMA, Valter. Telefonia e cabeamento de dados. 2. ed. São Paulo: Érica, 2001. 194 p.
TOLEDO, Adalton Pereira de. Redes de acesso em telecomunicações : metálicas, ópticas, HFC, estruturadas, wireless, XDSL, WAP, IP, satélites. São Paulo: Makron Books, 2001. 167 p.
HUGES, H. Telecommunications Cables. Design, Manufacture and installation, Hardcover, Jun, John Wiley and Sons, 1997.
Catálogo de Cabos FICAP – Disponível em www.ficap.com.br
Catálogo de Produtos Furukawa – Disponível em www.furukawa.com.br