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Informações sobre o museu de artes de são paulo (masp), um dos principais museus de arte da américa do sul localizado na avenida paulista de são paulo. O texto aborda a história do museu, a ideia de sua criação por pietro maria bardi e assis chateaubriand, a localização, a estrutura e as obras de arte que o compõem. Além disso, o documento detalha as estruturas utilizadas na construção do museu, como as vigas de cobertura, as vigas principais e a laje nervurada, além dos cálculos de forças devidos ao vento na edificação.
O que você vai aprender
Tipologia: Trabalhos
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Não perca as partes importantes!
Trabalho apresentado ao Curso de Engenharia Civil, sob a orientação do professor Nelson Freire Mota, da Faculdade do Sul da Bahia – FASB, para fins avaliativos do VIII semestre do curso de Engenharia Civil.
O presente trabalho tem como objetivo principal falar sobre o Masp (museu de artes de São Paulo), mostrando um pouco da história do prédio e detalhes da construção do mesmo. Após um estudo aprofundado e uma explicação sucinta, sobre os itens citados anteriormente, vem ser esclarecidos de forma simples, para o bom entendimento do leitor e o funcionamento e utilidade de cada passo no meio da engenharia civil. A metodologia utilizada foi a pesquisa por meios digitais e revistas de várias fontes, com a finalidade de verificar a semelhança do contexto do assunto em ambas e explicar detalhes construtivos do prédio do Masp.
também conta com projetos destinados a concertos musicais de interesse artístico e cultural, tais como projetos musicais e cinemas.
Erguido no terreno do antigo Belvedere Trianon, na Avenida Paulista e inaugurado no ano 1968, o prédio foi construído graças à ideia de Pietro Maria Bardi, que era um mestre ativista da mídia e crítico de arte italiano e Assis Chateaubriand que foi o criador da empresa Diários e Emissoras Associados. Em 1946 os dois tiveram a ideia criar um novo museu de arte em São Paulo, mas no entanto, funcionava no segundo andar do edifício dos Diários associados, com uma área de 1.000 m².
Figura 2 - Pietro Maria Bardi e Assis Chateaubriand
Porém inicialmente, Assis Chateaubriand tinha a intenção, de construir o museu na cidade do Rio de Janeiro, no entanto com sua visão empreendedora acabou optando por São Paulo, levantando em conta que teria mais vantagens, pois em São Paulo ele adquiria os recursos necessários para obtenção das obras de artes para montar o MASP.
PROJETO: arquiteta Lina Bo Bardi. PROJETO ESTRUTURAL: Figueiredo Ferraz consultoria e engenharia de projeto SA; engenheiros José Carlos de Figueiredo Ferraz e José Lourenço Braga de almeida castanho. PROMOTOR: Assis chateaubriand, Pietro Maria Bardi e prefeitura municipal de São Paulo. LOCALIZAÇÃO: Av. Paulista, 1578 – Bela Vista, São Paulo – SP, Brasil. CEP: 01310 - 200; PROPRIETÁRIO: museu de arte de São Paulo (comodato com a prefeitura municipal de São Paulo). ÁREA DO TERRENO: 5 392, 3 m² ÁREA CONSTRUÍDA: 10 000 m² DATA DA INAUGURAÇÃO: novembro de 1968. TIPO DE EDIFICAÇÃO: museu de artes.
Figura 3 – Fachada do MASP.
O projeto inicial de 1958 é bem diferente do projeto final de 1961, sendo o mesmo construído conforme o último. Porém alguns detalhes característicos do prédio, como o fechamento em vidro, só foram aparecer em desenhos posteriores a 1965, com a obra bem adiantada. Segundo Roberto Rochlitz, engenheiro fiscal da obra, era necessária fazer a troca do tipo de material seria usado para o fechamento, que inicialmente seria composto por placas de concreto, o motivo seria que as placas trincavam por ser muito altas, então veio a ideia de usar o vidro para fazer o fechamento.
Figura 5 – Fechamento em vidro, espelhando a vista da serra.
A estrutura do MASP transmite imediatamente a imagem de que é uma grande caixa pendurada em duas traves vermelhas, que deixa abaixo um grande vão. Apesar de aparentemente parecer ser composto por um grande pórtico, a solução escolhida para o MASP é de vigas biapoiadas.
Figura 6 – Imagem feita por moradores de uma edificação vizinha.
A razão principal para a escolha de vigas biapoiadas se devem a dois fatores, o primeiro é de não transmitir esforços de flexão ao pilar, o segundo é que o uso de uma fundação mais carregada, poderia criar problemas, já que o edifício foi construído sobre o túnel do nove de julho, por isso optou-se por uma fundação direta suportando apenas cargas verticais.
são ocos. No outro lado as vigas apoiam-se em peças pendulares de concreto, embutidas em pilares que são ocos, próximos à cobertura. Estes pêndulos tem como objetivos agir de modo a evitar que os efeitos de dilatação e contração das vigas, acarretem na transferência de esforços para os pilares e em consequência disso causem momentos fletores.
Figura 8 – Imagem aérea mostrando as vigas de cobertura.
Os momentos fletores máximos no centro dos vãos das vigas de cobertura são de 9 000 TFM, e o concreto utilizado tem resistência média a compressão de 250 Kgf/cm². As vigas de cobertura, possuem 62 cabos de 36 fios de 5 mm cada, cabos esses usados para a protensão.
As vigas denominadas como principais, são ocas seção retangular 3,50 x 2,50 m, com septos vazados no centro (travamentos internos) a cada 3,5 metros, as mesmas suportam cargas de dois andares inteiros, um piso como apoio normal e o outro piso suspenso por tirantes formados barras de aço, cada um contendo 2 000 m² de área útil, tendo cargas como: arquivos, pessoas que trabalham ou visitam o prédio, e os acervo de esculturas, que podem ser expostas em locais diferentes. Elas resistem a uma carga de 30 Tf/m, as mesmas vencendo um vão de 70,0 m, causando assim um momento fletor no centro do vão, que é de 20 000 Tfm.
Figura 9 – Durante a construção, destacando-se as vigas principais.
As vigas principais, são protendidas, isostáticas, bi apoiadas em consoles salientes que partem do centro dos pilares para o interior do prédio, embora sendo teoricamente grandes, os mesmo são dificilmente notados pelos visitantes.
A laje superior é do tipo calha, no formato “V”, a mesma é envolta por vigas esbeltas. As nervuras verticais possuem elementos de ligação monolítico que transpassam as vigas de cobertura.
Figura 11 – Imagem aérea destacando as lajes calhas ou formato “V”.
A laje de cobertura é atirantada juntamente às vigas de cobertura, as quais possuem seção com altura de 3.50m, largura de 2.50m e vão 70,00m, mediante vigas transversais. A laje de cobertura não é sustentada somente através das vigas de coberturas protendidas, as mesma também são sustentadas por vigas de concreto armado, que são dispostas de forma transversal às vigas de cobertura.
Laje Nervurada está situada a 8,40 m do piso, com 50 cm de espessura, responsável pela sustentação de uma carga de 500 kgf/m2, a laje é suspensa por tirantes fixados na viga principal.
Figura 12 – Laje nervurada do vão de 70,00 metros.
Figura 13 – Imagem do interior do 1º andar.
6 Deverá ser elaborado o cálculo das forças devidas ao vento nas paredes da edificação, bem como a força de arrasto incidente sobre a mesma.
PRESSÃO DINÂMICA (q)
q = 0,613 x Vk² Velocidade básica (V0) V0= 40 m/s (conforme fig. 1 - NBR 6123)
Fator topográfico (S1) S1 = 1,0 (item 5.2.a – NBR 6123)
Fator rugosidade do terreno e dimensões da edificação (S2) Considerando o terreno com muitos obstáculos.
Categoria V: Terrenos cobertos por obstáculos numerosos, grandes, altos e pouco espaçados. – (item 5.3.1 – NBR 6123).
Classe C: Toda edificação ou parte de edificação para a qual a maior dimensão horizontal ou vertical da superfície frontal exceda 50 m. – (item 5.3.2 – NBR 6123)