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Cálculo Vetorial e Geometria Analítica Espacial, Notas de aula de Engenharia de Produção

Aula_4_Vetores_no_Espaco_-_Teoria

Tipologia: Notas de aula

2010

Compartilhado em 17/08/2010

kliver-crespo-dias-12
kliver-crespo-dias-12 🇧🇷

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Cálculo Vetorial e Geometria Analítica Espacial
Professor Hans
Aula 4: Vetores no Espaço - Teoria
O Vetor
Considere o segmento orientado AB na figura abaixo.
A B
Observe que o segmento orientado AB é caracterizado
por três aspectos bastante definidos:
comprimento (denominado módulo)
direção
sentido (de A para B)
Chama-se vetor ao conjunto infinito de todos os
segmentos orientados equipolentes a AB, ou seja, o
conjunto infinito de todos os segmentos orientados que
possuem o mesmo comprimento, a mesma direção e o
mesmo sentido de AB. Assim, a idéia de vetor nos levaria
a uma representação do tipo:
...
...
Na prática, para representar um vetor, tomamos apenas
um dos infinitos segmentos orientados que o compõe.
Sendo “u” um vetor genérico, o representamos pelo
símbolo: u
r
Podemos classificar os vetores em três tipos fundamentais:
Vetor Livre - aquele que fica completamente caracterizado,
conhecendo-se o seu módulo, a sua direção e o seu sentido.
Exemplo: o vetor u das figuras acima.
r
Vetor Deslizante ou Cursores - aquele que para ficar
completamente caracterizado, devemos conhecer além da
sua direção, do seu módulo e do seu sentido, também a reta
suporte que o contém.
Notação: ( , r) - vetor deslizante (cursor) cujo suporte é a
reta r. Exemplo:
u
r
Vetor Ligado ou Vetor de Posição - aquele que para ficar
completamente caracterizado, devemos conhecer além da
sua direção, módulo e sentido, também o ponto no qual
está localizado a sua origem.
Notação: ( u, O) - vetor ligado ao ponto O. Exemplo:
r
Vetor Oposto
Dado o vetor u
r
, existe o vetor - , que possui o
mesmo módulo e mesma direção do vetor u
u
r
r
, porém, de
sentido oposto.
Vetor Unitário (Versor)
Chamaremos de versor ou vetor unitário, ao vetor cujo
módulo seja igual à unidade, ou seja:
|u
r
| = u = 1.
Vetor Nulo
Vetor de módulo igual a zero, de direção e sentido
indeterminados.
Notação:
0
r
Projeção de um Vetor Sobre Um Eixo
Veja a figura abaixo, na qual o vetor u
r
forma um
ângulo θ com o eixo r.
Teremos que o vetor
x
u
r será a componente de u
r
segundo o eixo r , de medida algébrica igual a:
ux = u . cos θ
Observe que se θ = 90º, teremos cos θ = 0 e, portanto,
a projeção do vetor segundo o eixo r, será nula.
Notação de Grassmann Para os Vetores
Considere o vetor u
r
na figura abaixo, sendo A a
extremidade inicial e B a extremidade final do vetor.
Grassmann (matemático alemão - 1809/1877)
interpretou a situação, como o ponto B obtido do ponto A,
através de uma translação de vetor . Assim, pode-se
escrever:
u
r
B = A +
u
r
e, portanto, pode-se escrever também:
u
r
= B – A ou
A
BBA=−
ruuu
Esta interpretação, um vetor enxergado como uma
diferença de dois pontos, permitirá a simplificação na
resolução de questões.
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Cálculo Vetorial e Geometria Analítica Espacial

Professor Hans

Aula 4: Vetores no Espaço - Teoria

O Vetor Considere o segmento orientado AB na figura abaixo. A B

Observe que o segmento orientado AB é caracterizado por três aspectos bastante definidos:

  • comprimento (denominado módulo)
  • direção
  • sentido (de A para B) Chama-se vetor ao conjunto infinito de todos os segmentos orientados equipolentes a AB, ou seja, o conjunto infinito de todos os segmentos orientados que possuem o mesmo comprimento, a mesma direção e o mesmo sentido de AB. Assim, a idéia de vetor nos levaria a uma representação do tipo:

Na prática, para representar um vetor, tomamos apenas um dos infinitos segmentos orientados que o compõe.

Sendo “u” um vetor genérico, o representamos pelo símbolo:

u

r

Podemos classificar os vetores em três tipos fundamentais: Vetor Livre - aquele que fica completamente caracterizado, conhecendo-se o seu módulo, a sua direção e o seu sentido.

Exemplo: o vetor u^ das figuras acima.

r

Vetor Deslizante ou Cursores - aquele que para ficar completamente caracterizado, devemos conhecer além da sua direção, do seu módulo e do seu sentido, também a reta suporte que o contém.

Notação: ( , r) - vetor deslizante (cursor) cujo suporte é a reta r. Exemplo:

u

r

Vetor Ligado ou Vetor de Posição - aquele que para ficar completamente caracterizado, devemos conhecer além da sua direção, módulo e sentido, também o ponto no qual está localizado a sua origem.

Notação: ( u , O) - vetor ligado ao ponto O. Exemplo:

r

Vetor Oposto Dado o vetor u

r , existe o vetor - , que possui o mesmo módulo e mesma direção do vetor u

u

r r , porém, de sentido oposto.

Vetor Unitário (Versor) Chamaremos de versor ou vetor unitário, ao vetor cujo módulo seja igual à unidade, ou seja: | u

r | = u = 1.

Vetor Nulo Vetor de módulo igual a zero, de direção e sentido indeterminados. Notação: 0

r

Projeção de um Vetor Sobre Um Eixo Veja a figura abaixo, na qual o vetor u

r forma um ângulo θ com o eixo r.

Teremos que o vetor ux

r será a componente de u

r

segundo o eixo r , de medida algébrica igual a: u (^) x = u. cos θ Observe que se θ = 90º, teremos cos θ = 0 e, portanto, a projeção do vetor segundo o eixo r, será nula.

Notação de Grassmann Para os Vetores Considere o vetor u

r na figura abaixo, sendo A a extremidade inicial e B a extremidade final do vetor.

Grassmann (matemático alemão - 1809/1877) interpretou a situação, como o ponto B obtido do ponto A, através de uma translação de vetor. Assim, pode-se escrever:

u

r

B = A + u

r

e, portanto, pode-se escrever também: u

r = B – A ou AB^ =^ B^ − A

uuu r

Esta interpretação, um vetor enxergado como uma diferença de dois pontos, permitirá a simplificação na resolução de questões.

Vetor no Plano como um Par Ordenado Considere o vetor , representado no plano cartesiano Oxy, conforme figura abaixo:

u

r

Pela notação de Grassmann, poderemos escrever: P = O + u

r

= P - O

2

u

u

r

u

r

r

u

r

r

Se considerarmos que o ponto O é a origem do sistema de coordenadas cartesianas e, por conseguinte, O(0, 0) e que as coordenadas de P sejam x (abcissa) e y (ordenada), teremos o ponto P(x, y). Substituindo acima, vem:

= P - O = (x, y) - (0, 0) = (x - 0, y - 0) = (x, y).

Portanto, = (x, y)

Logo, o vetor u^ , fica expresso através de um par ordenado, referido à origem do sistema de coordenadas cartesianas. Neste caso, o módulo do vetor (aqui representado por u, conforme convenção adotada acima), sendo a distância do ponto P à origem O, será dado por:

u = x ² + y ²

Vetor em Função dos Versores dos Eixos Coordenados Sabe-se que um versor, é um vetor de módulo unitário.

Vamos associar um versor a cada eixo, ou seja: o versor

no eixo dos x e o versor

i^ ˆ ˆ j no eixo dos y, conforme figura

abaixo:

O par ordenado de versores ( i ˆ ,ˆ j ) constitui o que

chamamos de BASE do plano R^2 , ou seja, base do plano

cartesiano Oxy. Verifica-se que um vetor = (x, y), pode ser escrito como:

u

r

u

r = x. i ˆ^ + y.ˆ j

Analogamente, se em vez do plano R^2 , estivéssemos trabalhando no espaço R^3 , poderíamos considerar os

versores i ˆ^ , ˆ j^ e , respectivamente dos eixos Ox, Oy e

Oz , conforme figura abaixo, e a representação do vetor

k^ ˆ u

r , no espaço seria:

u

r = (x, y, z) = x. i ˆ + y.ˆ j + z. k ˆ

Analogamente, o terno ( i ˆ , ˆ j^ , ), será a base do espaço R^3.

k^ ˆ

O módulo do vetor u

r = x. i ˆ^ + y.ˆ j^ + z. será dado por:

k^ ˆ

u = x ² + y ² + z ²

Operações com Vetores Adição Dados dois vetores u

r e v , define-se o vetor soma

r

u

r + v

r , conforme indicado nas figuras abaixo.

Regra do Triângulo

Regra do Polígono

s = a + b + c

r r r r

Regra do Paralelogramo

Assim, para u =( x 1 , y 1 , z 1 )

r e v =( x 2 , y 2 , z 2 ), temos:

r

u + v = ( x 1 + x 2 , y 1 + y 2 , z 1 + z 2 )

r r

Subtração Considerando-se a existência do vetor oposto - v

r , podemos definir a diferença - , como sendo igual à soma u

u

r v

r r + (- v

r ). Veja a figura abaixo:

Assim, para u^ =(^ x^1^^ ,^ y^1^^ ,^ z^1 )

r e v^ =(^ x^^2 ,^ y^^2 ,^ z^2 ), temos:

r

uv = ( x 1 − x 2 , y 1 − y 2 , z 1 − z 2 )

r r

Multiplicação por um Escalar Dado um vetor u

r e um escalar λ ∈ , define-se o vetor λ^. u

r , que possui a mesma direção de u =( , x y z , )

r

e sentido coincidente para λ > 0 e sentido oposto para λ < 0. Assim: λ. u =( λ x , λ y , λ z )

r

O módulo do vetor λ. u

r será igual a λ^. u.