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Aula_4_Vetores_no_Espaco_-_Teoria
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
O Vetor Considere o segmento orientado AB na figura abaixo. A B
Observe que o segmento orientado AB é caracterizado por três aspectos bastante definidos:
Na prática, para representar um vetor, tomamos apenas um dos infinitos segmentos orientados que o compõe.
Sendo “u” um vetor genérico, o representamos pelo símbolo:
Podemos classificar os vetores em três tipos fundamentais: Vetor Livre - aquele que fica completamente caracterizado, conhecendo-se o seu módulo, a sua direção e o seu sentido.
Exemplo: o vetor u^ das figuras acima.
r
Vetor Deslizante ou Cursores - aquele que para ficar completamente caracterizado, devemos conhecer além da sua direção, do seu módulo e do seu sentido, também a reta suporte que o contém.
Notação: ( , r) - vetor deslizante (cursor) cujo suporte é a reta r. Exemplo:
u
r
Vetor Ligado ou Vetor de Posição - aquele que para ficar completamente caracterizado, devemos conhecer além da sua direção, módulo e sentido, também o ponto no qual está localizado a sua origem.
Notação: ( u , O) - vetor ligado ao ponto O. Exemplo:
r
Vetor Oposto Dado o vetor u
r , existe o vetor - , que possui o mesmo módulo e mesma direção do vetor u
u
r r , porém, de sentido oposto.
Vetor Unitário (Versor) Chamaremos de versor ou vetor unitário, ao vetor cujo módulo seja igual à unidade, ou seja: | u
r | = u = 1.
Vetor Nulo Vetor de módulo igual a zero, de direção e sentido indeterminados. Notação: 0
r
Projeção de um Vetor Sobre Um Eixo Veja a figura abaixo, na qual o vetor u
r forma um ângulo θ com o eixo r.
Teremos que o vetor ux
r será a componente de u
r
segundo o eixo r , de medida algébrica igual a: u (^) x = u. cos θ Observe que se θ = 90º, teremos cos θ = 0 e, portanto, a projeção do vetor segundo o eixo r, será nula.
Notação de Grassmann Para os Vetores Considere o vetor u
r na figura abaixo, sendo A a extremidade inicial e B a extremidade final do vetor.
Grassmann (matemático alemão - 1809/1877) interpretou a situação, como o ponto B obtido do ponto A, através de uma translação de vetor. Assim, pode-se escrever:
u
r
B = A + u
r
e, portanto, pode-se escrever também: u
r = B – A ou AB^ =^ B^ − A
uuu r
Esta interpretação, um vetor enxergado como uma diferença de dois pontos, permitirá a simplificação na resolução de questões.
Vetor no Plano como um Par Ordenado Considere o vetor , representado no plano cartesiano Oxy, conforme figura abaixo:
u
r
Pela notação de Grassmann, poderemos escrever: P = O + u
r
= P - O
2
u
u
r
u
r
r
u
r
r
Se considerarmos que o ponto O é a origem do sistema de coordenadas cartesianas e, por conseguinte, O(0, 0) e que as coordenadas de P sejam x (abcissa) e y (ordenada), teremos o ponto P(x, y). Substituindo acima, vem:
= P - O = (x, y) - (0, 0) = (x - 0, y - 0) = (x, y).
Portanto, = (x, y)
Logo, o vetor u^ , fica expresso através de um par ordenado, referido à origem do sistema de coordenadas cartesianas. Neste caso, o módulo do vetor (aqui representado por u, conforme convenção adotada acima), sendo a distância do ponto P à origem O, será dado por:
u = x ² + y ²
Vetor em Função dos Versores dos Eixos Coordenados Sabe-se que um versor, é um vetor de módulo unitário.
Vamos associar um versor a cada eixo, ou seja: o versor
no eixo dos x e o versor
i^ ˆ ˆ j no eixo dos y, conforme figura
abaixo:
O par ordenado de versores ( i ˆ ,ˆ j ) constitui o que
chamamos de BASE do plano R^2 , ou seja, base do plano
cartesiano Oxy. Verifica-se que um vetor = (x, y), pode ser escrito como:
u
r
u
r = x. i ˆ^ + y.ˆ j
Analogamente, se em vez do plano R^2 , estivéssemos trabalhando no espaço R^3 , poderíamos considerar os
versores i ˆ^ , ˆ j^ e , respectivamente dos eixos Ox, Oy e
Oz , conforme figura abaixo, e a representação do vetor
k^ ˆ u
r , no espaço seria:
u
r = (x, y, z) = x. i ˆ + y.ˆ j + z. k ˆ
Analogamente, o terno ( i ˆ , ˆ j^ , ), será a base do espaço R^3.
k^ ˆ
O módulo do vetor u
r = x. i ˆ^ + y.ˆ j^ + z. será dado por:
k^ ˆ
u = x ² + y ² + z ²
Operações com Vetores Adição Dados dois vetores u
r e v , define-se o vetor soma
r
u
r + v
r , conforme indicado nas figuras abaixo.
Regra do Triângulo
Regra do Polígono
Regra do Paralelogramo
Assim, para u =( x 1 , y 1 , z 1 )
r e v =( x 2 , y 2 , z 2 ), temos:
r
u + v = ( x 1 + x 2 , y 1 + y 2 , z 1 + z 2 )
r r
Subtração Considerando-se a existência do vetor oposto - v
r , podemos definir a diferença - , como sendo igual à soma u
u
r v
r r + (- v
r ). Veja a figura abaixo:
Assim, para u^ =(^ x^1^^ ,^ y^1^^ ,^ z^1 )
r e v^ =(^ x^^2 ,^ y^^2 ,^ z^2 ), temos:
r
u − v = ( x 1 − x 2 , y 1 − y 2 , z 1 − z 2 )
r r
Multiplicação por um Escalar Dado um vetor u
r e um escalar λ ∈ , define-se o vetor λ^. u
r , que possui a mesma direção de u =( , x y z , )
r
e sentido coincidente para λ > 0 e sentido oposto para λ < 0. Assim: λ. u =( λ x , λ y , λ z )
r
O módulo do vetor λ. u
r será igual a λ^. u.