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Conceitos sobre calibração e rastreabilidade
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
1 Introdução: É importante salientar algumas diretrizes para elaborar a programação, planejamento, execução, registro e controle de calibração / ajuste dos padrões e dos instrumentos críticos para a qualidade, tendo a finalidade de garantir a capacidade de medição requerida para o processo.
O crescimento industrial tornou necessária a criação de mecanismos eficazes de controle que impulsionassem e protegessem os produtores e consumidores brasileiros.
Em 1961 foi criado o INPM – Instituto Nacional de Pesos e Medidas – que implantou a Rede Nacional de Metrologia Legal (atuais IPEMs – Institutos Estaduais de Pesos e Medidas) e instituiu o SI no Brasil.
Neste trabalho iremos falar sobre calibração dos instrumentos utilizados para se obter o rendimento máximo dos processos industriais, rastreabilidade e grandezas bases e padrões associadas.
2 Definições: 2.1 Calibração: Conjunto de operações que estabelece, sob condições especificadas, a relação entre os valores indicados por um instrumento de medição ou sistema de medição ou valores representados por uma medida materializada ou um material de referencia, e os valores correspondentes das grandezas estabelecidos por padrões.
2.2 Rastreabilidade: Propriedade do resultado de uma medição ou do valor de um padrão estar relacionado à referencias estabelecidas, geralmente padrões internacionais ou nacionais, através de uma cadeia continua de comparações, todas tendo incertezas estabelecidas.
3 Calibração: Todo equipamento utilizado em ensaios ou calibrações, incluindo os equipamentos para medições auxiliares (condições ambientais), que tenha efeito significativo sobre exatidão ou validade do resultado do ensaio, calibração ou amostragem, deve ser
calibrado antes de entrar em serviço. O laboratório deve estabelecer um programa ou procedimento para calibração de seus equipamentos.
Convém que tal programa inclua um sistema para seleção, uso, calibração, verificação, controle e manutenção dos padrões, dos materiais de referencia usados como padrões e do equipamento de medição e de ensaio usado para realizar ensaios e calibração.
3.1 Procedimentos: Toda calibração é realizada em conformidade com os procedimentos de calibração especifico.
É utilizado o método de comparação a padrões de trabalho ou materiais de referencia.
3.2 Frequência da Calibração: Determina-se a freqüência inicial da calibração, por numero de semanas. A freqüência de calibração esta sujeita a alteração mediante ao acompanhamento do histórico de avaliação do desempenho a partir das comprovações.
A escolha inicial dos intervalos de comprovação deve ser levada em conta os seguintes fatores:
Fig. 1
5 Padrão:
Para que o valor da medida materializada, ou indicado pelo SMP, possa ser adotado como valor verdadeiro convencional (VVC), é necessário que seus erros sejam sensivelmente menores que os erros esperados no SMC. Tecnologicamente quanto menores os erros do padrão melhor. Economicamente, quanto menores os erros do padrão, mais caro este é. Procurando buscar o equilíbrio técnico- econômico, adota-se como padrão um elemento que, nas condições de calibração e para cada ponto de calibração, apresente incerteza não superior a um décimo da incerteza esperada para o sistema de medição calibrar. 5.1 Padrões de medida : Padrão Internacional: Padrão reconhecido por um acordo internacional para servir, internacionalmente, como base para estabelecer valores a outros padrões da grandeza a que se refere.
5.2 Padrões Associados: Padrão de Referência: Padrão, geralmente tendo a mais alta qualidade metrológica disponível em um dado local ou em uma dada organização, a partir do qual as medições lá executadas são derivadas;
Padrão Primário: Padrão que é designado ou amplamente reconhecido como tendo as mais altas qualidades metrológicas e cujo valor é aceito sem referência a outros padrões de mesma grandeza. Este conceito é igualmente válido para grandezas de base e para grandezas derivadas;
Padrão Secundário: Padrão cujo valor é estabelecido por comparação a um padrão primário da mesma grandeza;
Padrão Nacional: Padrão reconhecido por uma decisão nacional para servir, em um país, como base para estabelecer valores a outros padrões da grandeza a que se refere;
Massa quilograma kg Tempo segundo s Intensidade de corrente elétrica
ampere A
Temperatura termodinâmica kelvin K Quantidade de matéria mole mol Intensidade luminosa candela cd
Fig. 2 6.1 Unidades Bases:
Unidade de comprimento: O metro é o comprimento do trajeto percorrido pela luz no vazio, durante um intervalo de 1 / 299 792 458 do segundo.
Unidade de massa: O quilograma é a unidade de massa; é igual à massa do protótipo internacional do quilograma.
Unidade de tempo: O segundo é a duração de 9 192 631 770 períodos da radiação correspondente à transição entre os dois níveis hiperfinos do estado fundamental do átomo de césio 133.
Unidade de intensidade de corrente elétrica: O ampere é a intensidade de uma corrente constante que, mantida em dois condutores paralelos, retilíneos, de comprimento infinito, de secção circular desprezível e colocados à distância de 1 metro um do outro no vazio, produziria entre estes condutores uma força igual a 2 x 10- Newton por metro de comprimento.
Unidade de temperatura termodinâmica: O kelvin, unidade de temperatura termodinâmica, é a fração 1/273,16 da temperatura termodinâmica do ponto triplo da água.
Unidade de quantidade de matéria: A mole é a quantidade de matéria de um sistema contendo tantas entidades elementares quantos os átomos que existem em 0, quilograma de carbono 12. Quando se utiliza a mole, as entidades elementares devem ser especificadas e podem ser átomos, moléculas, íons, elétrons, outras partículas ou agrupamentos especificados de tais partículas.
Unidade de intensidade luminosa: A candela é a intensidade luminosa, numa dada direção, de uma fonte que emite uma radiação monocromática de freqüência 540х 1012 hertz e cuja intensidade energética nessa direção é 1 / 683 watt por esterradiano. Um esterradiano é o ângulo sólido no qual, tendo o seu vértice no centro de uma esfera, corta uma área da superfície desta esfera igual à área de um quadrado cujos lados têm o comprimento igual ao raio da esfera.
7 Conclusão: A necessidade de gerenciar todos os padrões de instrumentos utilizados dentro de uma empresa é um fator muito importante e estratégico para todo o processo. Atualmente em algumas organizações esse gerenciamento é compulsório e em outras é obrigatório, mediante a fatores de qualidade, custo e atendimento das normas. Caso a organização não tenha aos pontos abordados, poderá ocorrer um comprometimento de todo um trabalho. E quando produto manufaturado por ela ser devolvido pelo cliente, a preocupação fica toda em eliminar esse tipo de problema.
Conclui-se que não existe uma medição exata. O que se busca é conhecer a incerteza, identificando o erro existente em cada medição para corrigi-lo ou mantê-lo dentro de padrões aceitáveis.
8 Referências Bibliográficas: http://pt.scribd.com/doc/57712665/30/Calibracao-Indireta - (28/03/2012)