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Candidíase vulvovaginal - sintomatologia e fatores de predisposição, Notas de estudo de Biomedicina

SINTOMATOLOGIA E FATORES DE PREDISPOSIÇÃO

Tipologia: Notas de estudo

2011

Compartilhado em 07/06/2011

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thiago-barbosa-27 🇧🇷

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Ana Luíza de Souza Rodrigues MENDES¹, Grazielle Ferreira RAMOS¹, Tayara Souza MARTINS¹,
Thiago Morais BARBOSA¹. Flávia Cristina de Paula e SILVA².
1Acadêmicos do curso de Biomedicina, 3º Período. 2Docente do Instituto Metodista Izabela Hendrix.
A Candidíase vulvovaginal (CVV) é um processo infeccioso do trato geniturinário inferior
feminino, causada pelas várias espécies do gênero Candida (constituído de aproximadamente
200 diferentes espécies de leveduras), sendo a de maior relevância clínica a Candida
albicans.(1, 2)
Estas espécies fazem parte da microbiota humana normal, podendo ser encontradas na pele,
em mucosas e no trato gastrintestinal. São fungos oportunistas que se tornam patogênicos
quando ocorre uma alteração na resposta imunológica provocando então, um desequilíbrio na
relação parasito-hospedeiro que irá comprometer a saúde da mulher. A candidíase
vulvovaginal pode ser adquirida também através da relação sexual.(1,2,5)
Ampliar os conhecimentos sobre candidíase vulvovaginal, de forma a correlacionar seus
aspectos com as disciplinas envolvidas no curso de Biomedicina como: microbiologia,
imunologia e bioestatística.
METODOLOGIA
METODOLOGIA
Realizou-se uma revisão bibliográfica em artigos científicos que abordavam sobre a
candidíase vulvovaginal, suas características, epidemiologia, fatores de predisposição a
infecção e sintomatologia. Foram utilizados artigos científicos publicados em bancos de dados
eletrônicos ou revistas científicas como: Revista da Sociedade Brasileira de Ginecologia e
Obstetrícia e o Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial. Os acessos ocorreram
de março a abril de 2011.
DESENVOLVIMENTO
DESENVOLVIMENTO
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
1. ÁLVARES, A. P; SVIDZINSKI, T. I. E; CONSOLARO, M. E. L. “Candidíase vulvovaginal:
fatores predisponentes do hospedeiro e virulência das leveduras”. Jornal Brasileiro de
Patologia e Medicina Laboratorial, vol. 43 n 5, 2007.
2. ANDRIOLI, J. L et al. Freqüência de leveduras em fluido vaginal de mulheres com e
sem suspeita clínica de candidíase vulvovaginal”. Revista Brasileira de Ginecologia e
Obstetrícia, vol. 31 n° 6, Rio de Janeiro, 2009.
3. BOATTO, H. F et al. “Correlação entre os resultados laboratoriais e os sinais e
sintomas clínicos das pacientes com candidíase vulvovaginal e relevância dos parceiros
sexuais na manutenção da infecção em São Paulo, Brasil”. Revista Brasileira de
Ginecologia e Obstetrícia, vol. 29 n° 2, Rio de Janeiro, 2007.
4. HOLANDA, A. A. R et.al. “Candidíase vulvovaginal: sintomatologia, fatores de risco e
colonização anal concomitante”. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, vol. 29 n°
01, Rio de Janeiro 2007.
5. ROSA, M. I; RUMEL, D. “Fatores associados á candidíase vulvovaginal: estudo
exploratório”. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, vol. 26 n°1, Rio de Janeiro,
2004.
A Candidíase vulvovaginal (CVV) é uma das causas mais frequentes de infecções nos genitais
e caracteriza-se clinicamente pela ocorrência de prurido vulvar intenso, ardor, leucorréia,
dispareunia, disúria, edema e eritema vulvovaginal, hiperemia na vulva e vagina, além de uma
secreção de cor esbranquiçada, em grumos, com aspecto de "leite coalhado".(3)
Os fatores predisponentes para a contaminação vaginal podem ser: o uso de roupas íntimas
justas e/ou sintéticas, hábitos higiênicos inadequados, presença de ciclos menstruais regulares,
uso de antibióticos sistêmicos e/ou tópicos, contraceptivos orais, diabetes mellitus, gravidez,
desequilíbrio emocional, dietas alimentares, relação sexual, entre outros. (1,4, 5)
Estes aspectos foram comprovados em um estudo realizado com 99 mulheres com culturas
positivas para Candida sp. em Ágar Sabouraud. A maioria estava infectada por Candida
albicans e apresentavam os mais diversos sintomas e fatores de predisposição.(3) (Gráfico 1,
Gráfico 2 e Gráfico 3, respectivamente)
Através do estudo, concluiu-se que a infecção por Candida sp. tendo como consequência
o processo inflamatório do trato genital feminino é extremamente comum, levando
milhões de mulheres a consultórios médicos todos os anos. Estima-se que
aproximadamente 75% das mulheres adultas apresentarão pelo menos um episódio em
sua vida, sendo que desta, 40% a 50% vivenciarão novos surtos e 5% atingirão o caráter
da candidíase vulvovaginal recorrente.
A explicação para o aumento do aparecimento da doença, é associado a idade dos
pacientes, geralmente mais jovens, assim como episódios de recorrência da CVV, pode
ser devido aos hábitos de vida e os aspectos culturais e sócio-econômicos. Embora
pareça simples, a candidíase vulvogaginal tem-se tornado um problema de saúde pública
e merece bastante atenção nos programas de conscientização da saúde da mulher, uma
vez que qualquer agente capaz de causar um desequilíbrio na relação parasito-
hospedeiro pode vir a acarretar danos mais grave tornando-se “porta de entrada” para as
demais doenças como a AIDS. Portanto, mudança na rotina diária com uma alimentação
balanceada e saudável, uso de roupas mais confortáveis e de algodão, relações sexuais
com preservativo e visitas constantes ao ginecologista podem prevenir o aparecimento
da candidíase vulvovaginal.
0%
10%
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30%
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Candida albicans = 70%
Candida glabrata = 20%
Candida tropicalis = 7,5%
Candida guillie rmondii =
2,5%
Gráfico 1: Prevalência das espécies de Cândida sp. em culturas com Ágar Sabouraud
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80%
Prurido = 65,3%
Leucorréia = 62,5%
Dispauremia = 59,5%
Edema = 56,5%
Eritema = 75%
Disúria = 61,3%
Odortido = 40,9%
Alergias (72,7%)
Roupas jus tas e/ou sintéticas
(65,8%)
Anticoncepção oral (70,8%)
Gestante s (37,1%)
Outros fatores (55,9%)
Gráfico 2: Sintomatologia das mulheres com culturas positivas para Candida sp.
Gráfico 3: Fatores de predisposição para CVV.
CANDIDÍASE VULVOVAGINAL: SINTOMATOLOGIA E
FATORES DE PREDISPOSIÇÃO
Imagem 1: Estrutura microscópica da levedura Candida sp.
Fonte: Sistema Bethesda para Citopatologia Cervicovaginal, 2004
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
OBJETIVO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
CONSIDERAÇÕES FINAIS

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Ana Luíza de Souza Rodrigues MENDES¹, Grazielle Ferreira RAMOS¹, Tayara Souza MARTINS¹,

Thiago Morais BARBOSA¹. Flávia Cristina de Paula e SILVA².

Acadêmicos do curso de Biomedicina, 3º Período.

Docente do Instituto Metodista Izabela Hendrix.

A Candidíase vulvovaginal (CVV) é um processo infeccioso do trato geniturinário inferior feminino, causada pelas várias espécies do gênero Candida (constituído de aproximadamente 200 diferentes espécies de leveduras), sendo a de maior relevância clínica a Candida albicans. (1, 2) Estas espécies fazem parte da microbiota humana normal, podendo ser encontradas na pele, em mucosas e no trato gastrintestinal. São fungos oportunistas que se tornam patogênicos quando ocorre uma alteração na resposta imunológica provocando então, um desequilíbrio na relação parasito-hospedeiro que irá comprometer a saúde da mulher. A candidíase vulvovaginal pode ser adquirida também através da relação sexual. (1,2,5) Ampliar os conhecimentos sobre candidíase vulvovaginal, de forma a correlacionar seus aspectos com as disciplinas envolvidas no curso de Biomedicina como: microbiologia, imunologia e bioestatística.

METODOLOGIA^ METODOLOGIA

Realizou-se uma revisão bibliográfica em artigos científicos que abordavam sobre a candidíase vulvovaginal, suas características, epidemiologia, fatores de predisposição a infecção e sintomatologia. Foram utilizados artigos científicos publicados em bancos de dados eletrônicos ou revistas científicas como: Revista da Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia e o Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial. Os acessos ocorreram de março a abril de 2011.

DESENVOLVIMENTO^ DESENVOLVIMENTO

BIBLIOGRAFIA^ BIBLIOGRAFIA

  1. ÁLVARES, A. P; SVIDZINSKI, T. I. E; CONSOLARO, M. E. L. “Candidíase vulvovaginal: fatores predisponentes do hospedeiro e virulência das leveduras”. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, vol. 43 n 5, 2007.
  2. ANDRIOLI, J. L et al. “ Freqüência de leveduras em fluido vaginal de mulheres com e sem suspeita clínica de candidíase vulvovaginal”. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, vol. 31 n° 6, Rio de Janeiro, 2009.
  3. BOATTO, H. F et al. “Correlação entre os resultados laboratoriais e os sinais e sintomas clínicos das pacientes com candidíase vulvovaginal e relevância dos parceiros sexuais na manutenção da infecção em São Paulo, Brasil”. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, vol. 29 n° 2, Rio de Janeiro, 2007.
  4. HOLANDA, A. A. R et.al. “Candidíase vulvovaginal: sintomatologia, fatores de risco e colonização anal concomitante”. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, vol. 29 n° 01, Rio de Janeiro 2007.
  5. ROSA, M. I; RUMEL, D. “Fatores associados á candidíase vulvovaginal: estudo exploratório”. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, vol. 26 n°1, Rio de Janeiro,

A Candidíase vulvovaginal (CVV) é uma das causas mais frequentes de infecções nos genitais e caracteriza-se clinicamente pela ocorrência de prurido vulvar intenso, ardor, leucorréia, dispareunia, disúria, edema e eritema vulvovaginal, hiperemia na vulva e vagina, além de uma secreção de cor esbranquiçada, em grumos, com aspecto de "leite coalhado". (3) Os fatores predisponentes para a contaminação vaginal podem ser: o uso de roupas íntimas justas e/ou sintéticas, hábitos higiênicos inadequados, presença de ciclos menstruais regulares, uso de antibióticos sistêmicos e/ou tópicos, contraceptivos orais, diabetes mellitus , gravidez, desequilíbrio emocional, dietas alimentares, relação sexual, entre outros. (1,4, 5) Estes aspectos foram comprovados em um estudo realizado com 99 mulheres com culturas positivas para Candida sp. em Ágar Sabouraud. A maioria estava infectada por Candida albicans e apresentavam os mais diversos sintomas e fatores de predisposição. (3) (Gráfico 1, Gráfico 2 e Gráfico 3, respectivamente) Através do estudo, concluiu-se que a infecção por Candida sp. tendo como consequência o processo inflamatório do trato genital feminino é extremamente comum, levando milhões de mulheres a consultórios médicos todos os anos. Estima-se que aproximadamente 75% das mulheres adultas apresentarão pelo menos um episódio em sua vida, sendo que desta, 40% a 50% vivenciarão novos surtos e 5% atingirão o caráter da candidíase vulvovaginal recorrente. A explicação para o aumento do aparecimento da doença, é associado a idade dos pacientes, geralmente mais jovens, assim como episódios de recorrência da CVV, pode ser devido aos hábitos de vida e os aspectos culturais e sócio-econômicos. Embora pareça simples, a candidíase vulvogaginal tem-se tornado um problema de saúde pública e merece bastante atenção nos programas de conscientização da saúde da mulher, uma vez que qualquer agente capaz de causar um desequilíbrio na relação parasito- hospedeiro pode vir a acarretar danos mais grave tornando-se “porta de entrada” para as demais doenças como a AIDS. Portanto, mudança na rotina diária com uma alimentação balanceada e saudável, uso de roupas mais confortáveis e de algodão, relações sexuais com preservativo e visitas constantes ao ginecologista podem prevenir o aparecimento da candidíase vulvovaginal. 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% Candida albica ns = 70% Candida glabrata = 20% Candida tropica lis = 7,5% Candida guilliermondii = 2,5% Gráfico 1: Prevalência das espécies de Cândida sp. em culturas com Ágar Sabouraud 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% Prurido = 65,3% Leucorréia = 62,5% Dispauremia = 59,5% Edema = 56,5% Eritema = 75% Disúria = 61,3% Odor fétido = 40,9% 0% 20% 40% 60% 80% Ale rgias (72,7%) Roupas jus tas e /ou s inté ticas (65,8%) Anticonce pção oral (70,8%) Ge s tante s (37,1%) Outros fatore s (55,9%) Gráfico 2: Sintomatologia das mulheres com culturas positivas para Candida sp_._ Gráfico 3: Fatores de predisposição para CVV.

CANDIDÍASE VULVOVAGINAL: SINTOMATOLOGIA E

FATORES DE PREDISPOSIÇÃO

Imagem 1: Estrutura microscópica da levedura Candida sp. Fonte: Sistema Bethesda para Citopatologia Cervicovaginal, 2004

INTRODUÇÃO^ INTRODUÇÃO

OBJETIVO^ OBJETIVO

CONSIDERAÇÕES FINAIS^ CONSIDERAÇÕES FINAIS