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Canion Itaimbézinho
- (^) Anna Christina Barichello
- (^) Elizangela Dall Agnolo Kuth
- (^) Iury Boing
- (^) Jonata Jeferson Jacinto
- (^) Liziane Dall AgnoloGuidi
- (^) Luiz Carlos Blanger
Canion Itaimbézinho
- (^) O nome é de origem tupi guarani, onde “ita”, significa pedra, e “aimbé”, que quer dizer cortada.
- (^) Ao observar as paredes íngremes, que parecem ter sido cortadas a facão, logo se entende porque os índios deram o nome de Itaimbezinho.
- (^) O Itaimbezinho é um desfiladeiro - ou garganta.
- (^) A parte superior do planalto está localizada no estado do RS, sendo que as bordas do canion são a divisa com o estado SC.
- (^) A Cachoeira das andorinhas, a Cascata Véu de Noiva , o fundo do vale onde está localizado o Rio do Boi estão em território Catarinense.
- (^) A história evolutiva dos canyons da região de Aparados da Serra ainda é pouco conhecida, estando atrelada em um primeiro momento à subdivisão da Pangea em Eurásia e Gondwana durante o Permiano.
- (^) Geologicamente o Cânion do Itaimbezinho é composto por um conjunto de derrames de composição ácida (riolitos, riodacitos)
- (^) Sua estrutura maior é basalto, relacionados ao período de vulcanismo ocorrido durante o período Cretáceo, entre 135 a 120 milhões de anos, idade esta que corresponde ao período de rompimento do "continente Gondwânico" e abertura do oceano Atlântico.
- (^) O supercontinente do sul
Gondwana incluía a maior
parte das zonas de terra
firme que hoje constituem
os continentes do
Hemisfério Sul, incluindo a
Antartida, América do Sul,
Africa, Madasgascar,
Seicheles, Índia, Austrália,
Nova Guiné Nova Zelândia e
Nova Caledonia
- (^) Uma Era mais tarde, no período Mesozóico, um intenso de diastrofismo resultado da possível reativação de antigas linhas tectônicas permitiu a ascensão de grande quantidade material magmático até a superfície dando origem a Formação Serra Geral (Melfi, 1988)
- (^) Segundo Vildner (2004), o desenvolvimento dos canyons teve como fator principal a descontinuidade tectônica, onde a orientação dos principais canyons coincide com as principais direções de fraturas existentes nas rochas vulcânicas, as quais são zonas de fraqueza, havendo maior percolação da água e por consequência a erosão vertical.
A região dos Campos de Cima da Serra portando deve manter-se em estado preservado, pois além de abrigar um precioso ecossitema, guarda vestígios evolutivos de sua formação que ainda são pouco conhecidos, merecendo uma maior atenção.
Bibliografia
- BIGARELLA, J. J.; BOLSANELO, A.; LEPROVOST, A. Rochas do Brasil. Rio de Janeiro:
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- BÜLOW, A.E. Mapeamento Geomorfológico da Folha de Gravataí (SH.22-X-C e D). In:
- Anais do X Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada. Rio de Janeiro: UERJ, 2003
- Duarte, G. M. Depósitos cenozóicos costeiros e a morfologia do estremo sul de Santa
- (^) Catarina. Tese de doutorado.São Paulo:Universidade de São Paulo e Instituto de
- (^) Geociências, v.1,1995.
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- (^) MARQUES, L.S. & ERNESTO, M. O magmatismo toleítico da Bacia do Paraná. In:
- (^) Geologia do continente Sul- Americano : Evolução da obra de Fernando Marques de
- (^) UMANN L.V ; LIMA , E.F ., Sommer, C.A., Liz, J.D. 2001. Vulcanismo ácido da região de
- (^) Cambará do Sul-RS : Litoquímica e discussão sobre a origem dos depósitos. Revista
- Brasileira de Geociências 31, 357-364.
Obrigada
pela
atenção!!!
Flores do canyon Itaimbezinho