Pré-visualização parcial do texto
Baixe Cap 21 e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Mecânica, somente na Docsity!
CONTROLE Vacê verá neste capítulo: * Sistema de produção, e! . eficiência e desempenho * Produtividade parcial e total * Como avaliar a produtividade 21.1. Controle do Processo Produtivo controle do processo produtivo incluí funções como codificação de materiais, gregado, MRP e MRP II, progr: o da produtividade e admi ação da produção, planejamento stração da qualidade. planejamento à de projetos, av O controle do processo produtivo também incluí o movimento dos materiais dentro das fábricas (materials handling), englobando as seguintes atividades: * Des 1 dos materiais “ * Inspei los e/ou linha de produ- ção 4 ão de recebimento e transporte até os almoxari * Controle dos materiais nos almoxarifa * Requisição de materiais de estoques * Movimentação de materiais dentro das áreas de produção * Movimentação dos produtos acabados da linha de produção para a exped e/ou almoxarifado de produtos acabados * Carregamento dos caminhões (ou outro meio de transporte) para a expedição dos produtos acabados 21.2. Avaliação da Produtividade 21.2.1. Introdução A conceituação de produtividade tem uma ampla abrangêne capítulo. Uma delas, talvez a mais tradicional, é a que considera a produtividade como a relação entre o valor do produto e/ou serviço produzido e 0 custa dos instumos para produzi-lo. Assim, a produtividade depende essencialmente do ouipui, ou seja, o nume- sador da fração, e do input, isto é, o denominador. ja, COMO SE verá neste 370 Administração da Produção O valor obtido na venda do produto e/ou serviço tem um componente primordial, que é o mercado, muitas vezes totalmente fora do controle da empresa, O outro fator, a gestão dos custos dos insumos, pode ser controlado pela empr As empresas têm sofrido pressão do mercado no sentido de baixarem os preços de vendas, vale dizer, 0 valor do output, forçando, dessa forma, a baixarem na mesma proporção, ou de forma mais acentuada, os custos dos insumos. Isso tem levado a uma verdadeira guerra pela produtividade, Podemos afirmar que todas as técnicas modermas ou antigas, modismos ou não, atualmente divulgadas através de cursos, seminários, palestras etc. visam, em sua essência, o aumento da produtividade, seja em âmbito pessoal, departamental, empresa- rial ou macroeconômico. aliação da produtividade vêm recebendo atenção crescente dos empre: ão concordes que aí o único caminho da sobrevivência a médio e longo prazos da empresa. Entretanto, essa preocupação não é de hoje, pois a partir de 1766, quando o economista francês François Quesnay (1694-1774) utilizou a palavra produtividade pela primeira vez, ela não mais saiu do vocabulário dos negócios, O estudo e a Vários são os fatores que determinam a produtivi merecendo. destaque: lade de uma empre * Relação capital — trabalho, que indica o nível de investimentos em máquinas, equipamentos e instalações em relação à mão-de-obra empregada. É sabido que à medida que um parque industrial envelhece, ele perde produtividade. As subs- tiluições de equipamentos são feitas sempre no sentído de obtenção de melhorias na produtividade, É tendência manifestar nas novas instalações a implant linhas automatizadas, com o emprego de técnicas de manufatura integrad computador (CIM — computer integrated manufacturing). * A escassez de alguns recursos tem gerado problemas de produtividade, como por exemplo a energia elétrica, onde aumentos de custos geram grande impacto nos processos industriais que utilizam a eletrólise. Mudanças na mao-de-obra decorrentes de alterações de processos produtivos, onde pessoal com maior grau de instrução faz-se necessário. Hoje não adianta ter mão-de-obra barata, se a mesma não é produtiva. Na era do Enotwledge morker, o trabalhador com conhecimentos us elevados custos mais do io, que recompensados por sua produ: Inovação é Tecnologia são grandes responsáveis pelo aumento da produtividade nos últimos anos. Assim, investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) dão indicativos das perspectivas de aumento da produtividade a médio e longo prazos * Restrições legais têm imposto limita tarem equipamentos de proteç * Fatores gerenciais relacior empenharem em programas de melhoria de produtividade * Qualidade de vida, que reflete a cultura do ambiente em que itua, Muitas organizações se preocupam em melhorar a qualidade de vida de seus co- Jaboradores, na certeza de que o retorno em termos de produtividade é imediato. A produtividade é assunto importante para gerentes e supervisores, em qualquer nível da organização. Aumento na produtividade fornece os meios para a redução nos 372 Administração da Produção * Eficiência. É a relação entre o que se obteve (output) e o que se consumiu em sua produção (inpul), medidos na mesma unidade. É usual falarmos em eficiên- cia de sistemas físicos, onde é sempre menor que 1, e em sistemas econômicos, onde deve ser maior que 1. Exemplo Qual a eficiência de um transformador elérico que no processo de redução de energia de 850KWh e envia 830KWhz tensão de 11.000 volts para 110 volts recebe : Solução outpul input ou; B30KWh DE nos ou gu% 850KWh Exemplo Qual à eficiência econômica de uma empresa que incorreu em custas de 5150.000,00 para gerar uma receita de $176.000,007 Solução ou é — Output input ou; 176.000 ii ço et Oto ba heh 150.000 * Desempenho (performance). É o grau no qual um sistema, físico ou econô- mico, atinge seus objetivos, Assim, O conceito é muitas vezes associado à eficiên- cia de emas físicos e eficácia de sistemas econômicos. * Produto/serviço. É o resultado dos sistemas produtivos, podendo ser um bem manufaturado, um serviço ou uma informação. * Insumos. É a denominação mais usual entre economistas e administradores de um jam indiretos, como mã- empresas para representar todos os recursos usados na produção, quer 5 diretos, isto é, incorporam-se ao produto final, quer s quinas, instalações, energia el ica, tecnolog; eme Controle 373 +. Produtividade » termo produtividade é hoje exaustivamente usado não só nas publicações ilizadas como também no dia-a-dia da imprensa. O termo produtividade, como foi utilizado pela primeira vez, de maneira formal, em um artigo do economista ay, em 1766. Decorrido mais de um século, em 1883 mo com o sentido de “capacidade p: outro economista rt”. Entretanto, 2 entre o pro- Quesi « Littre, JU O te te no começo deste (output) e os recursos empregados m 1950 a Saquitatte Econômica Européia apresentou uma definição formal de o do produzido (output) por e falar da produtividade do capital, das ulo o termo s fatores de Ediçãor . Des: as-primas, da mão-de-obra etc. Jependendo de quem a esteja definindo, se um economist », líder sindical, engenheiro de produção ete., podemos ter diferentes definições palavra produtividade. Entretanto, uma análise cuidadosa nos leva a twês defini- sásie contador, * Produtividade parcial. É a relação entre o produzido, medido de alguma for- e o consumido de um dos insumos (recursos) utilizados. Assim, a produtivi dade da mão-de-obra é uma medida de produtividade parcial. O mesmo é válido para a produtividade do capital, plo ninar a produtividade parcial da mão-de-obra de uma empresa que faturou Der m em média tilhões em um certo ano fiscal no qual os 350 colaboradores trabal oras/mês, ão Mão-de-obra input) = 350 homens X 170 horas/mês x 12 mê: Input 000 homens X hora/ano Output = $70,000,000,00/ano 70.000,000 714.000 y8,04/homem x hora Produtivida nplo A empresa do exemplo anterior produziu 1.400.000 toneladas do produto que za. QU da mão-de-obr La produtividade parcia comerci Controle 375 1.4, Administração da Produtividade O estudo sistemático da produtividade já faz parte do currículo de vários cursos, » administração, economia e engenharia. Nas empresas, é comum encontrarmos ramas de melhoria da produtividade em andamento. Avaliar a produ lade e oará-la com a de outras empres: concorrentes ou não, tornou-se ação corriqueira » os gerentes preocupados com o futuro, não só da empresa como também de si nos. A qualquer instante uma empresa envolvida em um programa de melhoria da pro- "idade estará em um dos quatro estágios ou fases: medida, avaliação, planejamento e am o ciclo da produtividade. 1oria. as fases, como se vê na Figura 21.2, caract Medida da produtividade Melhoria Avaliação da da produtividade produtividade Planejamento da produtividade ara 21.2 Ciclo da produtividade. almente devemos medir a produtividade através da definição de métodos ade- pode ser dos, utilizando dados já existentes ou coletando novos. Uma vez medida pe Essa metodologia es do comum graças 's realizadas, podemos planejar níveis ada com índices equivalentes de outras empres se tor- ig. A partir dos níveis iden! em atingidos, tanto a curto 2s processos de benchmarl icados, as comparaçõ nto a longo prazo. Feito o planejamento com a fixação de objetivos, resta passarmos + bem ção, introduzindo as melhorias propostas, fazendo as verificações necess: mente. as & assim suces Uma conceituação de administração da produtividade, conforme David Sumanth”, é 2guir formulada: A administração da produtividade é um processo formal de gestão, envol- vendo todos os níveis de gerência e colaboradores, com o objetivo último de reduzir custos de manufatura, distribuição e venda de um produto ou serv através da integração das quatro fases do Ciclo da Produtividade, ou seja, me- dida, avaliação, planejamento e melhoria 2. Productivity Engineering and Management. New York, MeGraw-hill, 1984 376 Administração da Produção 21.2.5. Medida da Produtividade no Âmbito Nacional A medida da produtividade nacional é função do IBGE (Instituto Brasileiro de Geo- grafia e Estatística), que periodicamente disponibil tais são o PNB (produto nacional bruto), o PIB (produto interno bruto) e renda per capita (nor- malmente o PIB dividido pela população). Os órgãos de classe também divulgam seus indicadores, como, por exemplo, o produto interno industrial, o produto interno agrícola e assim por diante. iza os indicadores, Os mais us! Em âmbito nacional, entretanto, um indicador de produtividade se destaca, queéo índice de produtividade de méo-de-obre. Sua importân: e justifica, pois: e é grande fator de custos na maioria dos produtos; * é mais fácil de medir; * existem mais dados disponíveis; associado mais ao desloca- ade, do que ao deslocamen- * historicamente, o desenvolvimento tecnológico esi mento de mão-de-obra, pelo aumento da produti to de outros fatores de produção; * a produtividade da mão-de-obra tem efeitos muito mais profundos na economia de um p: A título de ilustração, a revista Exame (26 de abril de 1995), fez a seguinte chamada; — De 1989 até o ano lo, os fabricantes de | usado em embalagens, apresentaram um extraor dinário ganho de produtividade: 43,5%, segundo dados divulgados pelo sindi- eato que reúne as indústrias do setor. Nesse período, a mão-de-obra emprega- da baixou de 15.466 empregados, para 12 enquanto à produção bruta das fãl s passou de 2 milhões de toneladas para 2,6 milhões em 1994, Produtividade er papelão ondulado, ma joria dos estudos relativos A produtividade do capital também é considerada na 1 ao assunto, 21,2.6. Medida da Produtividade da Organização A forma de medir ou a estudos entre muitos pesqui liar a produtividade, numa organização, tem sido objeto de adores, não havendo, entretanto, consenso entre eles. As- ação da produtivi sido utilizadas, cada uma com suas vantagens e desvantagens e seus respectivos defe: Entretanto, são unânimes no que se refere aos benefícios decorrentes do aumento da produtiv podemos citar o aumento no lucro, maiores salários, menores preços € impactos positi- vos no nível de vida da sociedade. le têm sim, várias formas de av lade, entre os quais Economistas, engenheiros, administradores e contadores usam diferentes formas acional, entretanto, a mais aceita utiliza indicadores, ao longo do tempo, de uma grandeza não suscetível de medir a produtividade organ! que permitem avalia: de medida direta. | 378 Administração da Produção Exemplo É Após análise de um conjunto de dados, um gerente chegou à conclusão de que houve um aumento de 22% na produtividade total da empresa entre 1995 e 1996. Se empresa teve uma receita bruta de 56.454.298,00 em 1996 é às custos totais em 19954 1996 foram, respectivamente, de $5.024,.967,00 e $6.101,389,00, qual teria sido a receita de 1995? Solução APT = 22% ou; ] PE. = =1,22 PT qa > a qe Rg PT = a Ce E Css = 1,22 BR, - ISA ou: Rg ii Ro Co Cos ou: Rg X Cx ou: 6.454.208 x 5.024.967 Es 2 6a0L389 X 1,22 “ R, = 84.357.061,00 * Produtividade parcial do trabalho (PP) (ou da mão-de-obra). É a relação entre o output total no período, a preços constantes, e o input de mão-de-obra no mesmo período, a preços constantes. Controle 379 Exemplo A indústria de papelão ondulado produziu, em 1989, 2,0 milhões de toneladas com o emprego de 15.466 empregados. Em 1994 produziu 2,6 milhões com o emprego de 13.354. Determinar as produtividades em 1989 e 1994 e sua variação. Solução Em 1989: Output = 2.000,000t/ano Input = 15.466 empregados 2.000.000 pro = SAGE TO = 129,32/empregado X ano E 2.600.000 Pr, =————— — = 194,70/empregado X ano 13.354 O aumento da produtividade foi: 947 ar = — O 4,505 (aumento de 50,5%) Exemplo . A Companhia Capricórnio utiliza água ir natura em seu processo industrial, e o consumo histórico tem sido de 0,8765 litro por 1.000 unidades produzidas. Uma melhoria no processo industrial reduziu o consumo para (,8432 litro por 1.000 unidades. Determi- nar a produtividade antes e depois da alteração e sua variação. Solução PT = 1.000 unidades/0,87651 = 1.140,9 unidades/l e aU unidades/0,8432 = 1.185,9 unidades/1 A variação na produtividade foi: 1.185,9 dr = io — 1039 (aumento de 3,9%) * Produtividade parcial do capital (PP). É a relação entre o output total no período, à preços constantes, e o input de capital no mesmo período, a uma taxa de retorno constante. * Produtividade parcial dos materiais (PP). É a relação entre o output total no período, a preços constantes, e o input dos materiais intermediários comprados no período, a preços constantes. Dessa forma podemos definir a produtividade parcial em relação a qualquer insumo. Controle O consumo de matéria-prima foi; 20,000 x 0,45 + 18,500 x 0,05 = $9,925,00 EP) = mta prima 9.925 O consumo de mão-de-obra foi: 20.000 X 0,15 X 4,16 + 18.500 X 0,08 X 5,12 = $20.057,60 59.570 ER) geo e Ra A qa 20,057,60 em, = s 59.570 ; ae Mo do 9.925 + 20.057,60 29.982,60 Em 1995 a receita foi de 22.200 X 2,85 = 863.270,00. O consumo de matéria-prima foi: 23.600 x 0,42 + 22.200 x 0,05 = 811.022,00 k CO a É | O consumo de mão-de-obra foi: h ] | 23.600 X 0,12 X 450 + 22.200 X 0,06 X 5,60 = 820.203,20 | 63.270 | (PP) Rr abR 20.203,20 E É 63.270 em, = 63.270 eme sp 11,022 + 20.203,20 31.225,20 Tabela 21.2 | 1994 1995 Variação Matéria-prima 6,00 5,74 Redução de 4,33% Mão-de-obra 2,97 3.13 Aumento de 5,39% Total 1,99 203 Aumento de 2,01% 381 382 Administração da Produção nos custos unitários. sem o efeito da variações Observação: Reai Quatis seriam as conclus Exemplo sAcB Para umos, sendo os mais importantes |, parciais dos insumos 1, e L, somente Uma empresa fabrica e comerc fabricação desses dois produtos ela u e 1. Dada a tabela a seguir, calcular as produtividad nas quantidades produzidas liza vários produtos, entre os q za vários Tabela 21.3 1990 1991 Quantidade | S/Unidade | Quantidade | S/Unidade Produto A 1.000 200,00 1.800 240,00 Produto B 2.000 150,00 1.500 150,00 Insumo 1, 5.000h 4,80 7.500h 5.05 Insumo 1, 8.000h 4,60 8.600h 5,09 Solução A variação da produtividade, de 1990 para 1991: Tabela 21.4 A B A+) , +20% —50% —27% E +68% -32% +1,33% ESA +43% —42% 13,42% Houve sensível melhora na produtividade de A e acentuado dec; tividade de B. O resultado total foi decréscimo na produtividade. mo na produ- 21.3. Consórcio Modular om a inauguração da fábrica de montagem da Volkswagen na cidade de Resende, Rio de Janeiro, teve início uma nova forma de gestão do processo produtivo em uso desde a época em que Ford idealizou a linha de montagem, onde a empresa comprava as peças e/ou componentes, recebia, inspecionava, armazenava e posterior mente as utilizava na montagem de seu produto final, tudo sob sua responsabilidade. Com o novo sistema, denominado consórcio modular, a empresa delega a terceiros, seus parceiros, não só o fornecimento das peças e/ou componentes como também sua montagem, com s próprios colaboradores, no produto final. Fica por conta do contra- te principal, no caso a Volkswagen, a responsabilidade final pela qualidade dos forne- cimentos e dos serviços prestados. O esquema mostrado na Figura 21.3 ilustra muito bem o funcionamento do consór- ado de condomínio industrial. cio modular, também ch: 384 Administração da Produção Ps ágio do consórcio modular, 1 se chegar ao e extenso trabalho pj deve ser estabelecida, Deve haver um ambiente de A ser realizado; uma verdadeira É uma configuração da utiliz: gerencial, envolvendo todos os seus aspectos de qualidade do produto, pontua lidade nas entregas, treinamento dos colaboradores etc o do just-in-time como uma filosofia Como toda experiência inovadora, sujeita a adaptações e turbulências, ainda é cedo para emitir-se um judo conclusivo sobre o sucesso do si: muitas outras empresas, além da Volkswagen, já e ema. O que se sabe é que o utilizando o método, se bem que em menor escala, como uma outra empresa que delegou toda a pintura dos produtos do fornecedor da tinta 21.4, Exercícios Propostos 1. Uma empresa montava 640 unidadesídia com a utili o de 5.420 empregados. Após melhorias no processo produtivo, passou a montar 768 unidades por dia com 4 utilização de 3.720 empregados. Qual foi o aumento da produtividade da mão-de- anha que um produto manufaturado por uma empresa seja uma caixa de trans- 1. Assuma que os seguintes miss: n típicos de uma semana de operação é que os valores estejam expressos em $ constante: l F Tabela 21.5 Saldas [outputs) 510.500,00 E Entradas (Inputs) * Mãodeobra $1.000,00 * Materiais $3,000,00 - Capital 52.500,00 * Energia $300,00 * Outras despesas $200,00 Determine produtividades parciais para esse produto em relação a cada um dos “o fatores dados, Determinar a produtividade total. 3. Suponha que uma firma tenha uma máquina que produza 100 unidades/homem * hora. A referida máquina é substituída por outra mais moderna e mais cara, que permite ao opi homem > hor dor produzir 120 unidades/ Sabendo que os custos de operação da máquina velha e nov: são, respectivamente, 54,00/hora X máquina e $6,00/hora X máquina e que o sa rio do operador é $5,00/homem X hora, calcule: Controle 385 ade da mão-de-obra, ão da produti b) A variação da produtividade da mi c) A variação da produtividade do total istema CAD, cui 4. Uma empresa de porte médio instalou um s depreciação é de $10.000,00 por ano. No primeiro ano de operação as economias de pessoal no setor mas o número de novos trabalhos conseguidos de engenharia foram desprezi pela empresa aumentou consideravelmente, passando a receita de $1 milhão para 81,2 milhão. Também houve uma redução nas despesas de viagens dos vendedores de 820.000,00 no primeiro ano, decorrente da diminuição das reclamações dos clien- tes. Considerando que o valor total dos inputs no ano anterior à instalação do CAD foi de $10.000,00, determine o seu efeito na produtividade da companhia. 5. Suponha que a empresa do exei anterior instale um sistema CAM um ano após ter determinado que o CAD aumentou em 39% a produtividade total, Se denotarmos € houve crescimento no output para $1,39 milhão e Lo impacto na produtividade total decorrente da esse ano como sendo o ano aumento de 10% no input, qu instalação do CAM? 6. Suponha que a empresa referida no Exercício 2 produza, além da caixa de transmis- são, mais dois produtos, digamos, blocos de motores e pontas de eixo, que serão designados por produtos 1, 2 e 3, respectivamente, Assuma que os seguintes dados sejam típicos de uma semana de operação (expressos em $ constantes): « Tabela 21.6 Entradas (inputs) | Ee 3 * Mão-de-obra 1.000 1.500 2.000 * Materiais 2.000 2.000 2.500 * Energia 300 500 300 « Outras despesas 200 500 200 7 Uma empresa deseja instalar novos robôs industriais em suas operações de pintura, “Cada um dos robôs custa 810.000,00 e pode ser depreciado linearmente, de acordo »s contábeis da empresa. Os robôs irão substituir três pintores, mas a 1 retreiná-los a um custo de $10.000,00. No primeiro ano de operação os robôs irão reduzir as perdas na pintura em 10% a 15%, representando uma econo- mia anual de $20,000,00, Assumindo que os outros fatores de input e output perma- necerão aproximadamente os mesmos, determine o impacto da instalação na produ- tividade da empresa, no primeiro ano de operação. O total do input antes da insta- lação é de $200.000,00. » Os seguintes dados são disponíveis para dois produtos de uma certa empresa: E = Controle 387 a) Determine os índices de produtividade parcial para cada produto em cada pe- rodo. by A produtividade total para cada produto em cada um dos períodos'. 1.5. Questões para Discussão 1, Por que o estudo da produtividade e de formas de aumentá-la passou a ser uma questão de vida ou morte para as empresas? 2. Defina outras formas de avaliar a produtividade, além das já abordadas neste capítu- lo. 3. Como inovações tecnológicas causam impacto na produtividade? 4, Analise algumas formas de melhorar a produtividade através de alterações na estru- tura organizacional da empresa 5. Explique como a revolução da informação tem impactado a produtividade das orga- nizações. 6. Mudanças nos métodos de trabalho podem melhorar a produtividade total da em- presa? Como? 7. Relacione segurança no trabalho, projeto do cargo e produtividade, o, mais têm influenciado a produtividade no Brasil nos 8. Que fatores, em sua opi últimos anos. . O produto interno bruto (PIB) por habitante é uma medida de produtividade? Fa uma análise crítica da resposta. 10, Analise o impacto da automação das fábricas na produtividade indu: consequências sociais. 3 Exercício adaptado de David ]. Sumamh, Productivity Engincering and Management.