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Compressão de Vídeo Digital: Redundância Temporal, Notas de estudo de Engenharia de Telecomunicações

Este documento aborda a compressão temporal em vídeo digital, focando na redução da redundância entre quadros. O texto explica o processo de predição de pixels, busca de blocos semelhantes e compensação de movimento. Além disso, são discutidos os métodos de determinação do vetor deslocamento e o papel do mpeg na codificação de vídeo.

Tipologia: Notas de estudo

2015

Compartilhado em 29/04/2015

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Prof. MSc. Marcelo Carneiro de Paiva
EE013 Radiodifusão Digital
EE013 Sistemas de Radiodifusão
Digital
Capítulo II Compressão de sinais de áudio e
vídeo
Prof. MSc. Marcelo Carneiro de Paiva - mcpaiva@inatel.br
Prof. MSc. Marcelo Carneiro de Paiva
EE013 Radiodifusão Digital
Agenda
Conversão de Analógico para Digital.
Técnicas básicas de compressão de vídeo.
Padrões de compressão de vídeo.
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Baixe Compressão de Vídeo Digital: Redundância Temporal e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia de Telecomunicações, somente na Docsity!

EE013 – Radiodifusão Digital^ Prof.^ MSc. Marcelo Carneiro de Paiva

EE013 – Sistemas de Radiodifusão

Digital

Capítulo II – Compressão de sinais de áudio e

vídeo

Prof. MSc. Marcelo Carneiro de Paiva - mcpaiva@inatel.br

EE013 – Radiodifusão Digital^ Prof.^ MSc. Marcelo Carneiro de Paiva

Agenda

  • Conversão de Analógico para Digital.
  • Técnicas básicas de compressão de vídeo.
  • Padrões de compressão de vídeo.

EE013 – Radiodifusão Digital^ Prof.^ MSc. Marcelo Carneiro de Paiva

Visão Geral

Codificador

de fonte

Codificador

de canal

Fonte Modulador

Decodificador

de canal

Demodulador

Decodificador

de fonte

Destino

Canal

Ruído

Sistema de comunicação digital genérico

Transmissão

Recepção

EE013 – Radiodifusão Digital^ Prof.^ MSc. Marcelo Carneiro de Paiva

Visão Geral

Codificador

de fonte

Multiplexação

Fonte

Etapa de multiplexação

Em sistemas de transmissão com mais de uma fonte deve se realizar o

processo de multiplexação com o objetivo de construir um único sinal que

alimentará a etapa de codificação de canal.

No receptor deverá existir um elemento capaz de realizar o processo de

demultiplexação para que os decodificadores de fonte sejam alimentados

corretamente.

Codificador

de fonte

Fonte

Decodificador

de fonte

Demultiplexação

Destino

Decodificador

de fonte

Destino

Transmissor Receptor

EE013 – Radiodifusão Digital^ Prof.^ MSc. Marcelo Carneiro de Paiva

Visão Geral

Relação de aspecto

Largura = 1,33 x Altura

Largura = 1,78 x Altura

EE013 – Radiodifusão Digital^ Prof.^ MSc. Marcelo Carneiro de Paiva

Visão Geral

Exemplos de visualização

16:9 em 4:

Letterbox

4:3 em 16:

Pillar Box

EE013 – Radiodifusão Digital^ Prof.^ MSc. Marcelo Carneiro de Paiva

Visão Geral

LDTV – Low Definition Television

320 x 240 (4:3)

0,077 Megapixels

SDTV – Standard Definition Television

640 x 480 (4:3)

0,307 Megapixels

EDTV – Enhanced Definition Television

1280 x 720 (16:9)

0,922 Megapixels

HDTV – High Definition Television

1920 x 1080 (16:9)

2,74 Megapixels

EE013 – Radiodifusão Digital^ Prof.^ MSc. Marcelo Carneiro de Paiva

Visão Geral

UHDTV 4K – Ultra High Definition Television ~ 4000 pixels/linha

3840 x 2160 (16:9)

8,29 Megapixels

UHDTV 8K – Ultra High Definition Television ~ 8000 pixels/linha

7680 x 4320 (16:9)

33,18 Megapixels

EE013 – Radiodifusão Digital^ Prof.^ MSc. Marcelo Carneiro de Paiva

Analógico para Digital

O valor 0 (Zero) das componentes RGB correspondem à saturação

mínima da cor, enquanto o valor 255 representa a saturação máxima da

cor.

Veja a seguir a composição da barra de cores ( color bar 100%) que

explora a saturação das componentes RGB:

EE013 – Radiodifusão Digital^ Prof.^ MSc. Marcelo Carneiro de Paiva

Analógico para Digital

EE013 – Radiodifusão Digital^ Prof.^ MSc. Marcelo Carneiro de Paiva

Analógico para Digital

Os sinais RGB gama corrigido podem ser recuperados a partir

dos sinais YCbCr utilizando as seguintes expressões:

R ’ = 1,164( Y −16) + 1,596( Cr − 128).

G ’ = 1,164( Y −16) − 0,813( Cr −128) − 0,392( Cb − 128).

B ’=1,164( Y −16) + 2,017( Cb − 128).

EE013 – Radiodifusão Digital^ Prof.^ MSc. Marcelo Carneiro de Paiva

A conversão dos sinais de vídeo analógicos para sinais de vídeo digitais

passa pelas seguintes etapas:

A Filtragem limita a largura de faixa do sinal de entrada visando evitar

aliasing.

O Amostrador define como será o processo de amostragem dos pixels.

O Quantizador estabelece valores discretos para as amostras coletadas

inserindo um erro de quantização.

O Codificador transforma os níveis discretos em palavras binárias.

Analógico para Digital

Filtro Amostrador (^) Quantizador

Codificador

PCM

Sinal de

vídeo

analógico

Sinal de

vídeo

digital

EE013 – Radiodifusão Digital^ Prof.^ MSc. Marcelo Carneiro de Paiva

Analógico para Digital

  • Sinal limitado em frequência:
  • Sinal Amostrado

|S(f)|

f

-fm fm

f

-fs-fm -fs -fs+fm -fm fm fm-fs fs fm+fs

EE013 – Radiodifusão Digital^ Prof.^ MSc. Marcelo Carneiro de Paiva

Analógico para Digital

No caso da quantização uniforme a relação Sinal/Ruído de

quantização é definida como sendo a relação entre a potência de pico

do sinal e a potência média do ruído de quantização resultando em

RSRq = 3L

2

onde, L é o número de níveis de quantização.

Em dB, temos:

RSRq = 10 log (3L

2 )

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Analógico para Digital

Erro de

Quantização

Sinal

Quantizado

Sinal

Original

EE013 – Radiodifusão Digital^ Prof.^ MSc. Marcelo Carneiro de Paiva

Analógico para Digital

A recomendação ITU-R BT.601 padronizou inicialmente como

unidade fundamental de amostragem o valor f UF

= 3,375MHz, pois

trata-se de um número múltiplo da frequência horizontal f H

tanto

para o padrão M (525 linhas e f V

= 59,94Hz) como para o padrão

Europeu (625 linhas e f V

= 50Hz) visando reduzir distorções.

A frequência de amostragem f A

era ser especificada em termos dos

múltiplos de f UF

, ou seja,

f A

= 1f UF

= 3,375MHz ou

f A

= 2f UF

= 6,75MHz ou

f A

= 4f UF

= 13,5MHz.

EE013 – Radiodifusão Digital^ Prof.^ MSc. Marcelo Carneiro de Paiva

Analógico para Digital

Um formato de amostragem 4:4:4 significa que para um conjunto

de 4 pixels , em todos os quatro os sinais YCrCb foram amostrados,

sobre um quadro hipotético destacado.

Pixel

Amostra Luminância (Y)

Amostra Crominância (Cr,Cb)

Formato 4:4:

EE013 – Radiodifusão Digital^ Prof.^ MSc. Marcelo Carneiro de Paiva

Analógico para Digital

No formato 4:2:2, para quatro pixels dos quais amostras Y foram

tomadas, de apenas dois, alternadamente, são tomadas as amostras

dos sinais Cr e Cb amostrados sobre um quadro hipotético.

Pixel

Amostra Luminância (Y)

Amostra Crominância (Cr,Cb)

Formato 4:2:

EE013 – Radiodifusão Digital^ Prof.^ MSc. Marcelo Carneiro de Paiva

Analógico para Digital

O formato 4:2:0 consiste numa amostragem onde, para cada 4

pixels em que as amostras de Y foram tomadas, na primeira linha

toma-se amostras dos sinais Cr e Cb amostrados e na segunda

nenhuma amostra.

Pixel

Amostra Luminância (Y)

Amostra Crominância (Cr,Cb)

Formato 4:2:

EE013 – Radiodifusão Digital^ Prof.^ MSc. Marcelo Carneiro de Paiva

Analógico para Digital

O formato 4:1:1 consiste numa amostragem onde, para cada 4

pixels em que as amostras de Y foram tomadas, apenas de um

pixel foram tomadas amostras dos sinais Cr e Cb amostrados

Pixel

Amostra Luminância (Y)

Amostra Crominância (Cr,Cb)

Formato 4:1:

EE013 – Radiodifusão Digital^ Prof.^ MSc. Marcelo Carneiro de Paiva

Analógico para Digital

As taxas de transmissão dos sinais de vídeo de uma TV convencional

no formato digital pode ser calculada através da expressão:

onde: R b

é a taxa de bits em bps,

R

q

é a taxa de apresentação de quadros por segundo,

n b

é o número de bits por amostra,

l é o número de linhas ativas,

S

Y

é o número de amostras do sinal Y ( pixels ativos),

S

Cr

é o número de amostras do sinal Cr ( pixels ativos),

S

Cb

é o número de amostras do sinal Cb ( pixels ativos).

b q b Y Cr Cb

R  R  n  l  S  S  S

EE013 – Radiodifusão Digital^ Prof.^ MSc. Marcelo Carneiro de Paiva

Analógico para Digital

Determine a taxa de transmissão para os padrões de TV com 525

linhas e 30 quadros por segundo para taxas de amostragens de 13,

MHz e 18 MHz, e formatos de amostragem 4:2:2 e 4:4:4.

b q b Y Cr Cb

R  R  n  l  S  S  S

EE013 – Radiodifusão Digital^ Prof.^ MSc. Marcelo Carneiro de Paiva

Analógico para Digital

Analisando a figura abaixo, responda:

1 – Descreva o processo de conversão do sinal RGB em YCBCr;

2 – Qual o formato de amostragem empregado?

3 – Quantos bits serão usados para representar cada componente?

4 – Qual a taxa de bits do sinal de vídeo digitalizado?

EE013 – Radiodifusão Digital^ Prof.^ MSc. Marcelo Carneiro de Paiva

Compressão de Vídeo

  • Objetivo: reduzir as redundâncias, introduzindo distorções

controladas na informação.

Compactação Compressão

Entropia

Redundância

Entropia

Redundância

Entropia

Redundância

EE013 – Radiodifusão Digital^ Prof.^ MSc. Marcelo Carneiro de Paiva

Compressão de Vídeo

Tipos de redundância

  • Espacial - informações similares dentro de um mesmo quadro ;
  • Temporal - informações similares entre quadros sucessivos ;

EE013 – Radiodifusão Digital^ Prof.^ MSc. Marcelo Carneiro de Paiva

Compressão de Vídeo

  • A redução da redundância espacial tira proveito da alta correlação

existente entre os pixels de uma imagem, ou seja, não é necessário a

transmissão de todas as amostras uma vez que um pixel é, geralmente,

muito semelhante aos seus vizinhos.

  • Note que este conceito é diferente de alguns formatos de

amostragem, onde os sinais de crominância não são amostrados com a

mesma frequência do sinal de luminância.

  • A compressão espacial é feita a partir das amostras dos sinais,

independentemente do formato de amostragem utilizado, e consiste na

redução da redundância estatística e subjetiva existente no quadro.

EE013 – Radiodifusão Digital^ Prof.^ MSc. Marcelo Carneiro de Paiva

Compressão de Vídeo

  • A compressão espacial reduz as redundâncias entre as partes de

uma mesma cena.

Blocos com alta correlação

EE013 – Radiodifusão Digital^ Prof.^ MSc. Marcelo Carneiro de Paiva

Compressão de Vídeo

  • Uma vez que a sensação de movimento é reproduzida a partir da

exposição consecutiva de diversos quadros, existe também uma alta

correlação entre quadros. A essência da compressão temporal na retirada

da redundância estatística e subjetiva entre quadros.

  • A compressão espacial reduz as redundâncias entre as partes de uma

mesma cena.