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Capim - Limão, Notas de estudo de Bioquímica

Cymbopogon citratus.

Tipologia: Notas de estudo

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Compartilhado em 10/05/2010

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FACULDADES INTEGRADAS FACVEST
CURSO DE FARMÁCIA – SEGUNDA FASE
ALEX BASTOS BORGES
CAPIM-LIMÃO
Cymbopogon citratus
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FACULDADES INTEGRADAS FACVEST

CURSO DE FARMÁCIA – SEGUNDA FASE

ALEX BASTOS BORGES

CAPIM-LIMÃO

Cymbopogon citratus

LAGES

ALEX BASTOS BORGES

CAPIM-LIMÃO

Cymbopogon citratus

Trabalho de pesquisa curricular para complementar a participação no Seminário da matéria Farmacobotânica

Prof. Dra. Maria Benta Cassetari Rodrigues

LAGES

Palavras Chaves: Capim-limão, Cymbopogon citratus.

ABSTRACT

A serious research about the Lemon grass phytotherapic in order took place to clarify

the pros and cons.

Key words: Lemon grass, Cymbopogon citratus.

NOME CIENTÍFICO

Cymbopogon citratus.

FAMÍLIA

Poaceae.

DIVISÃO

Angiospermae.

ORIGEM

Índia. Sua introdução no Brasil é muito antiga; possivelmente, já no tempo colonial, era

utilizada como planta ornamental, sendo encontrada cultivada em todo o país.

CICLO DE VIDA

Perene.

SINÔNIMOS BOTÂNICOS

óleos essenciais (com a-oxobisaboleno, borneol, b-cadineno, canfeno, car-3-eno, cineol,

geranial, geraniol, citral), metileugenol, mirceno, cimbopogona, farnesol, fencona,

cimbopogenol, cimbopogonol, isopulegol, acetato de geraniol, hexacosan-1-ol,

humuleno, linalol, mentona, nerol, acetato de nerol, a e b-pineno, terpineol, terpinoleno,

ocimeno, iso-orientina, a-canforeno, limoneno, dipenteno, citronelal, ácidos acético, p-

cumárico, caféico, citronélico, gerânico, capróico, flavonóides (luteolina, luteolina-7-

O-b-D-glicosídeo, b-sitosterol), aldeídos (isovaleraldeido, decilaldeido).

PROPRIEDADES MEDICINAIS

Analgésico suave, ansiolítico, antiálgico, antibacteriano, anticonvulsionante,

antidiarréico, antidisentérico, antiespasmódico, anti-histérico, antipirético, anti-

reumático, antitérmico, aperiente, aromatizante, estomacal, bactericida, béquico,

carminativo, depurativo, digestivo, diurético, emenagogo, estimulante lácteo,

estomáquico, expectorante, febrífugo, fungicida, hepato-protetor, miorrelaxante,

repelente de inseto, sedativo, sudorífera, vasodilatador (indiretamente hipotensor e

calmante).

INDICAÇÕES

Ansiedade, aumentar o sono, catarro, cefaléia, cólicas menstruais e intestinais, conjuntivite, contusões, diarréia, diminuir atividade motora, distúrbio renal, dor de cabeça, dor estomacal, dor muscular, eczemas, entorse, espasmo, espasmo intestinal, estômago, febre, feridas, flatulência (gases), gastralgia, indigestão, infecções das vias respiratórias e digestiva, inflamação da bexiga, insônia, limpeza dos dentes e gengivas, lumbago, nervosismo, resfriado, reumatismo, neuralgia, rins, stress, tensão muscular, tosse, úlceras, vômitos, poros dilatados, acne, manchas e sardas, celulite, limpeza de pele e cabelos e limpeza de peles oleosas. Nota: a utilização na gestação e lactação é estimulante lácteo.

CULTIVO

Variedades : não se conhecem variedades desta espécie, pelo menos no sul do Brasil. Por vezes, é considerada, popularmente, como variedade uma outra espécie: o Capim- cidró (II) Cymbopogon flexuosus (Nees) Stapf., com um teor mais alto de citral (70-85%). Porém, esta espécie é muito pouco conhecida e cultivada no Brasil.

Solos : vegeta melhor nos areno-argilosos, embora tolere os arenosos e mesmo os argilosos. Umidade em excesso bem como os solos demasiadamente secos são impróprios a esta cultura. É planta esgotante do solo, exigente em matéria orgânica e nutrientes. Por isso, as touceiras devem ser desmanchadas ao final de 3 a 5 anos, para renovar a cultura em outro local, e, no solo antes ocupado pela cultura, plantar leguminosas e outras raízes profundas.

Clima : os climas tropical e subtropical até o temperado-brando são os indicados para a cultura. Ressente-se dos ventos frios e das geadas no inverno que queimam as folhas, embora não cheguem a matar as plantas. Recomendam-se as vertentes leste ou norte bem ensolaradas, marcando as linhas de cultivo em curva de nível.

Propagação : como a planta praticamente não floresce no Rio Grande do Sul, não há como propagá-la por sementes. A propagação é, então, feita por divisão das touceiras. Ao retirar as mudas, deve-se encurtar as folhas e aparar as raízes, não deixando que sequem, mantendo-as umedecidas ou imersas em água. Selecionam-se as melhores mudas.

Plantio : é realizado de fins de agosto até outubro. Em locais menos frios, também pode ser feito em março-abril. As mudas são colocadas em linhas distanciadas de 0,60 a 0, m, deixando as plantas separadas de 0,30-0,40 m, entre si, nas linhas.

Tratos culturais : são poucos, constando de replantio das falhas, pois várias mudas não vingam no plantio. Realizam-se capinas e irrigações, as quais se restringirão aos períodos de forte seca. Na primavera é feita uma adubação complementar entre as linhas.

Pragas e doenças : em condições de solo inadequado e/ou excesso de chuvas, combinadas com forte calor, poderá ocorrer o aparecimento de fungos de ferrugem das folhas. Um arestamento na ponta das folhas pelos ventos frios será fato normal nas nossas condições climáticas. Poderá, ocasionalmente, ocorrer o aparecimento de pulgões ou cochonilhas na base das folhas ou nos rizomas.

Colheita : a colheita da parte aérea (folhas e colmos novos) se inicia 6 meses após o plantio, apresentando, no 1º ano, baixo rendimento. As plantas devem ser cortadas a 10 cm acima do solo para que rebrotem sem prejudicar os rizomas. Cortes de 10.000 kg/ha de planta verde são normais no 1º corte de cada ano, reduzindo-se nos demais. Ao secar, a redução de peso será da ordem de 60% (o rendimento em óleo varia de 0,4 a 0,6% na planta verde).

OUTROS USOS

A planta também é usada como fixadora das margens de estradas e rodovias.

APLICAÇÕES DE SEU ÓLEO ESSENCIAL

Seu óleo essencial é usado em perfumaria para a produção de b-ionona (aroma de violetas), na síntese da vitamina A e como antisséptico, por sua ação fungistática.

TOXICIDADE

Pode ser abortivo em doses concentradas. O óleo tem ação irritante sobre a pele de animais. O hidrolato das folhas (produto de destilação) provoca hipocinesia, ataxia, bradipnéia, perda de postura, sedação e defecação.

  • BRILHO, C. C. ; SANTOS, S. R. dos. Cultivo do Vetiver e produção do seu óleo essencial. INSS, v. 17, n. 1-2, 1965.
  • (^) BRILHO, R. C. Óleos essenciais: análise da situação, tendência da exploração e comercialização. Campinas: CATI, 1968. 46 p. (Boletim Técnico SCR, n. 30)
  • BURKART, A. Flora ilustrada de Entre-Rios (Argentina) : parte II, Gramíneas. Buenos Aires: INTA, 1969. (Coleción Científica del INTA, t. 6.)
  • GUENTHER, E. The essential oils. New York: Nostrand , 1949. v. 1.
  • HEFENDEHL, F. W. ; FONSECA, L. R. Analisys of the essential oil of Elyonurus viridulus. Planta Médica, v. 30, p. 135-140, 1976.
  • OLIVEIRA, F. de et AKISSUE G. F undamentos de Farmacobotânica. São Paulo. Livraria Atheneu Editora, 1989. 221p. il.
  • PASSOS, S. M. G. et al. Principais culturas. Campinas: Instituto Campineiro do Ensino Agrícola, 1979. v. 2
  • PIRES, C. A.; LIMBERGER, R. P.; APEL, M. A.; CASTRO, L.O.; HENRIQUES, A. T. Óleos voláteis em espécies de interesse agrônomico do Rio Grande do Sul – In XV SIMPÓSIO DE PLANTAS MEDICINAIS DO BRASIL – Águas de Lindóia, 14917/10/1998. Anais 1998

• RAUBER, C. S.; PALMA, E. C. ; LIMBERGER, R.P.; APEL, M.;

HENRIQUES, A. ; SCHA-POVAL,E.E. Avaliação da estabilidade do óleo volátil de Cymbopogon citratus. In: REUNIÃO DA SOCIEDADE LATINO- AMERICANA DE FITOQUÍMICA, 3., 1999 ; SIMPÓSIO LATINO- AMERICANO DE FARMACOBOTÂNICA, 9., 1999, Gramado.Porto Alegre: Metrópole, 1999.

ROYG y MESA, J. T. Plantas medicinales, aromáticas ou venenosas de Cuba. Havana: Cultural S.A. 1945. 872p. Plantas Medicinais – Guia para Profissionais de Saúde

Sites

Raderack – Campim-limão - Disponível em: < http://raderack.blogspot.com/ 2007/05/capim-limo-ou-capim-cidr.html> (Acessado em 05.04.2010) Jardineiro - Disponível em: <http://www.jardineiro.net/br/banco/ cymbopogon_citratus.php> (Acessado em 05.04.2010) HowStuffWorks – Escrito por Kathi Keville. Disponível em:

http://saude.hsw.uol.com.br/aromaterapia-capim-limao.htm (Acessado em:

05.04.2010)

Plantamed – Disponível em: <http://www.plantamed.com.br/plantaservas/ especies/Cymbopogon_citratus.htm>(Acessado em 05.04.2010)