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Este documento aborda a questão do capital humano nas clínicas de fisioterapia, enfatizando a importância de conhecer e refletir sobre o assunto e sua relevância na economia dessas empresas. O texto mostra a importância do capital intelectual e talentos humanos dos profissionais de fisioterapia, além de discutir práticas para gerenciá-los. Baseado em pesquisas em fontes bibliográficas, o documento visa demonstrar a conexão entre a qualidade de pessoas, qualidade de lideranças e resultados financeiros e sociais das empresas.
Tipologia: Notas de estudo
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LEITE, Mônica^1 DE PAULA, Edgard 2
Este trabalho propõe-se a abordar a questão do capital humano nas clínicas fisioterápicas, tendo como ênfase nos aspectos que são importantes conhecer e refletir sobre o assunto e sua relevância na economia dessas empresas. Diversas organizações têm apostado neste fator como diferencial competitivo e inovador em sua sustentabilidade. Desta forma, este trabalho visa mostrar a relevância do capital intelectual e talentos humanos dos profissionais de fisioterapia, como preocupação da gestão de pessoas dentro das empresas e as principais práticas pelas quais isso é gerido. Para o desenvolvimento deste, foram realizados levantamentos bibliográficos em diversas fontes como livros, artigos científicos em sites de caráter científicos reconhecidos que abordasse o tema. Palavras-chave : RH. Capital Humano. Gestão em Saúde. Fisioterapia.
ABSTRACT This paper intends to address the issue of human capital in physical therapy clinics, with emphasis on aspects that are important to know and think about the subject and its relevance in the economy of these companies. Diverse organizations are betting on this factor as a competitive and innovative in its sustainability. Thus, this paper shows the relevance of intellectual capital and human talent of physical therapy professionals, as concerns the management of people within companies and key practices for which it is managed. To develop this, surveys were carried out in various bibliographic sources such as books, scientific articles in recognized scientific character of sites that discuss the issue. Keywords: RH. Human Capital. Health Management in Physical Therapy.
_________________
1. (^) Aluno(a) do curso de Fisioterapia do 3º período da Faculdade São Miguel. Monicaleite_pe@hotmail.com
2. (^) Professor ministrante da disciplina de Gestão em Fisioterapia da Faculdade São **Miguel.
O capital humano é definido por Bateman e Snell (2009) como “o conhecimento, as habilidades e a capacidade dos funcionários, que têm valor econômico para a organização”. Assim a expressão capital humano, ou mais amplamente capital intelectual, é usada para descrever o valor das habilidades e do conhecimento dos empregados usados para o bem de uma organização.
Lidar com pessoas é uma função que demanda grande sensibilidade que requer constante aperfeiçoamento. Alguns autores referem às pessoas como recursos, outros preferem considerá-las como talentos. Talentos humanos são o que temos para ser desenvolvido, aproveitado e incentivado nas organizações. Mas a sociedade os denomina humanos e, assim, temos de seguir pensando em pessoas como capital ou, em outras palavras, como recursos humanos (RH). (RUTHES; CUNHA, 2009)
Do ponto de vista do RH, o trabalhador não pode representar apena a força de trabalho, mas uma matéria prima de alta complexidade, cujo comportamento depende de diversos fatores extrínsecos e intrínsecos, desde o ambiente de trabalho, política da organização, até os de sua personalidade, como aptidão motivação, temperamento, etc. (BISCONTINI; OLIVEIRA, 2007)
A seleção do capital humano, na área da saúde, deve-se levar em consideração que a oferta de profissionais e as necessidades em matéria de cuidados em saúde, devem ajustar o conhecimento do profissional e o desenvolvimento das tecnologias, para se ter um serviço especializado porém, não pode deixar de prever que este profissional, deva possuir uma carga importante de humanidade e disposição a lidar com vidas. (LEMOTH et al., 20--)
Hoje, é essencial a compreensão do real valor das contribuições humanas. É cada vez mais natural a consciência de que são as pessoas que constroem e sustentam as organizações. Dessa forma, se observa que existe uma conexão entre qualidade de pessoas, qualidade de lideranças e qualidade dos resultados financeiros e sociais das empresas. Numa economia competitiva onde é necessário melhoria na qualidade dos bens e serviços produzidos, as empresas necessitam de um profundo conhecimento do seu potencial humano. (UVB, 20--)
clientes com seus conhecimentos individuais. Já o capital estrutural é a parte da cultura da empresa que pode ser transformada e utilizada por um empregado recém- admitido. Observa-se que tanto a cultura da empresa, sua missão e postura, quanto o conhecimento do profissional e seus conceitos e crença são trocados constantemente na composição do perfil que esta organização passa através de seus serviços e produtos.
Segundo Pomi et al. (2002), todos possuem idéias, princípios, crenças, valores e posicionamentos. E estes são usados para a construção de uma organização e uma sociedade. É importante formar pessoas que contribuam social e eticamente, em se construir relações de cidadania, e conseqüentemente, uma sociedade mais humana, mais equilibrada, mais consciente de si mesma, e de sua auto-responsabilidade como parte de um todo.
Dessa forma Ruthes e Cunha (2009), também referem-se que, “o ser humano, por meio da sua formação pessoal e profissional, contribui para o aumento da produção e para o aparecimento de novos serviços”. Isso explica que o capital humano é um conjunto de conhecimentos, treino e capacidade das pessoas, que lhes permitem realizar trabalhos úteis com diferentes graus de complexidade e especialização.
Para um desenvolvimento organizacional, é preciso desenvolver o crescimento das habilidades, conhecimentos e competências das pessoas. É nisso que se baseia o “capital humano”. Pois, quanto maior esse capital humano, melhor as condições de desenvolvimento. Baseado nisso, Investir em capital humano significa investir, sobretudo, em qualidade profissional. O que reflete, também em fatores relacionados com a qualidade de vida, condições de saúde, alimentação, habitação, saneamento, transporte, segurança etc. (BETAMEN; SNELL, (2007)
Segundo os dados utilizados na Pesquisa Brasileira – Benchmarking em Gestão do Capital Humano, do Saratoga Institute Brasil (POMI et al., 2002), os indicadores aparecem agrupados em grandes áreas, tais como: eficácia organizacional, estrutura de RH, remuneração e benefícios, absenteísmo e rotatividade, recrutamento e seleção, educação e aprendizagem, saúde ocupacional e relações trabalhistas.
Esses índices apresentados vão influenciar o potencial de capital humano e conseqüentemente o desenvolvimento da empresa. A relação entre a gestão
empresarial e dos recursos humanos demonstra o quanto a gestão do capital humano deve agregar valores às empresas, e identifica possíveis problemas e oportunidades de melhoria. (UVB, 20--)
As instituições de saúde também estão reconhecendo que o a valorização do capital humano é um recurso da vantagem competitiva e duradoura, sendo necessário adquirir esta força de trabalho e os meios para gerenciá-lo. Assim, Ruthes e Cunha (2009, p.902), dez que para elaborar a melhor estratégia de capital humano é preciso considerar três fatores:
Vale lembrar que o fisioterapeuta também é um líder da gestão de pessoas na medida em que, direta e continuamente, este interage com a equipe de trabalho. Sendo assim, não só o gestor, mas também o fisioterapeuta é responsável pela administração do capital humano. Entretanto, habilidades de liderança e administração são necessárias à mudança de gestão, independentemente da área de atuação. É preciso liderar a equipe, recrutar, ensinar o pessoal, não esquecendo
BISCONTINI, T. M. B.; OLIVEIRA, Z. M. C. Recursos Humanos para unidades de alimentação e nutrição. In. TEIXEIRA, S. M. F.G. et al. Administração Aplicada às Unidades de Alimentação e Nutrição. São Paulo: Atheneu, 2007.
D'INNOCENZO, F.L.B. et al. Indicadores, auditorias, certificações: ferramentas de qualidade para gestão em saúde. São Paulo: Martinari, 2006.
GRONROOS, C. marketing: gerenciamento e serviços. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
INDICADORES de desempenho em gestão do capital humano. Faculdade On-line UVB. disponível em : http://arquivos.unama.br/nead/gol/gol_adm_3mod/gestao_oec/ pdf/goec_aula14.pdf
LACOMBE, F. J. S.; HEILBORN, G. L. J. Administração: princípios e tendências. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
POMI, R. M. et al. Manual de gestão de pessoas e equipes: estratégias e tendências, vol. 1. São Paulo: Editora Gente, 2002.
ROBBINS, Stephen Paul, Comportamento organizacional, Tradução técnica Reynaldo Marcondes, 9. ed., São Paulo: Prentice Hall, 2002.
RUTHES, R. M.; CUNHA, I.C.K.O. Gestão por competência nas instituições de saúde: uma aplicação prática. São Paulo: Martinari; 2008.
SEBRAE. Capital Humano: quando as pessoas fazem a diferença