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Resumo do Livro Teoria Geral da Administração MOTTA
Tipologia: Resumos
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Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE Unidade Acadêmica de Serra Talhada - UAST
A cultura organizacional é formada por seus valores éticos e morais, princípios, crenças, políticas internas e externas, sistemas, e clima organizacional. São “regras” que todos os membros dessa organização devem seguir e adotar como diretrizes e premissas para guiar
seu trabalho.
Cultura pode ser definida como um modelo de suposições básicas que os grupos inventam, descobrem ou desenvolvem com a experiência para enfrentar seus problemas.
A cultura organizacional envolve artefatos (padrões de comportamento), valores compartilhados (crenças) e pressupostos (valores, verdades). Também pode conter componentes visíveis, que são sempre orientados pelos aspectos organizacionais, ou componentes ocultos, que são sempre orientados pela emoção e situações afetivas: Preceitos (implícitos ou explícitos) - Normas, regulamentos, costumes, tradições, símbolos, estilos de gerência, tipos de liderança, políticas administrativas, estrutura hierárquica, padrões de desempenho. Tecnologia (instrumentos e processos utilizados) - Máquinas, equipamentos, layout, distribuição e métodos de trabalhos. Caráter (Manifestação dos indivíduos) - Participação, criatividade, grupos informais, medo tensão, apatia, agressividade, comodismo.
Essa mesma cultura pode aparecer nas organizações de duas formas distintas. Como um subsistema que se liga à estrutura, à estratégia, sistemas políticos e técnicos, ou ainda como uma superestrutura que determina todos os demais componentes. Alguns dos componentes da cultura são de origem histórica, do ambiente e território em que ela se situa, de crenças e pressupostos (mitos, ideologias, etc.), de regras, nomes e regulamentos, do processo de comunicação (linguagem), de ritos, rituais e cerimônias, de heróis e tabus, ou ainda de produtos e serviços com que está envolvida. O tema cultural organizacional foi, desde os anos 80, objeto de importantes estudos acadêmicos. Linda Smircich, publicou em 1893 um artigo sobre cultura organizacional, ajudando a definir esse conceito. Segundo esse artigo, o conceito de cultura organizacional normalmente é tratado de duas formas. Alguns autores relatam que a organização tem uma cultura que muda com o passar do tempo. Outros consideram que a organização não tem uma cultura, ela é uma. A abordagem cultural organizacional foca o aspecto interno e relacional das organizações. Um dos subsistemas organizacionais é o subsistema humano e cultural,formado por dois elementos:
Segundo Schein a cultura de uma organização, é percebida por meio da linguagem, dos símbolos e das imagens, das histórias e dos mitos, dos rituais e das cerimônias, dos hábitos e dos valores que permeiam essa organização, além dos seus objetos visíveis e físicos, tais como a arquitetura, os móveis, o espaço físico, a decoração, etc. Existem outros desafios no que se refere à gestão do subsistema humano e cultural. Isso se traduz por um conceito complexo, que apresenta diversas facetas. Pode haver em uma organização relativamente descentralizada uma cultura em comum e um subculturas desenvolvidas em diferentes áreas ou departamentos. Vários fatores como as soluções, os princípios, as formas de comportamento e os padrões representativos da divisão de mundo dos dirigentes são difundidos oficialmente na organização por meio de treinamentos, publicações, discursos oficiais do diretor-presidente e dos gerentes, etc. Porém, cada subgrupo organizacional tem sua própria visão de decisão. Implantada nessa visão que considera a cultura como uma característica da organização, uma variável, as organizações têm culturas que mudam com o tempo, dependendo dos problemas que elas têm de enfrentar, relativos à sua adaptação ao ambiente e à sua harmonia interna. Segundo Schein,os dirigentes e líderes da organização desenvolveram um papel fundamental durante aqueles momentos em que o grupo se defronta novos problemas e deve desenvolver
Em relação ao conceito do grupo de referência, usado pela primeira vez por Herbert Hyman na década de 1940, se diz que é o conjunto de pessoas cujas opiniões e crenças são importantes para a formação de nossas próprias opiniões e valores. Existem em uma sociedade, diversas lógicas de ator, ou seja, cada um de nós tem diferentes critérios que influenciam nossas decisões. Simon, em seus estudos, mostrou que a racionalidade ou lógica de decisão de um indivíduo seria influenciada pelo seu presente e pelo seu passado, a partir do que Boudon chamou de efeito de posição e um efeito de disposição. O resultado da diferença entre os conceitos realizados é o fato de que alguns autores podem obter reconhecimento social, sentindo-se vencedores e afirmando sua posição, ao menos algumas vezes, enquanto outros não possuem essa possibilidade dado seu tipo de trabalho. Os grupos que possuem mais poder na organização definem os padrões oficiais a serem seguidos pelos outros grupos e instituem mecanismos de controle sociais a fim de que esses padrões sejam efetivamente obedecidos. Esses padrões constituem a cultura organizacional oficial. Os modelos cognitivos predominantes são criticados e surgem novos modelos. Nesse processo de mudança, os atores sociais constroem o que são e a sociedade em que vivem.
Bibliografia MOTTA , Fernando C. Prestes Motta e VASCONCELOS , Isabella F. Gouveia. Teoria Geral da Administração. 3ª Ed. Revista: Thomson, 2008.