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Cardiopatia Congenita- TEXTO, Notas de estudo de Enfermagem

CARDIOPATIAS PEDIATRICAS

Tipologia: Notas de estudo

2010
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Compartilhado em 25/11/2010

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Cardiopatias Congenitas
A cada mil nascimentos, aproximadamente 50% necessitam de algum tipo de tratamento médico no primeiro ano de vida. Um
número considerável desses pacientes passa por uma CTIP .
São defeitos anatômicos do coração, que vão comprometer a as função, podendo ser identificados ainda intrautéro, logo após
o nascimento, durante a infância; há casos que são diagnosticados na adolescência ou na vida adulta. Habitualmente são
diagnosticados nas primeiras horas ou semanas de vida, sendo as mais graves identificadas no período neonatal.
Causas:
Fatores ambientais durante os primeiros três meses de gravidez, infecções provocados por vários tipos de vírus ( rubéola,
citomegalovírus ) exposição ao raio x, consumo excessivo de álcool.
Anomalias genéticas ou cromossómicas síndrome Turner e síndrome de Down.
Diagnóstico:
Manifestações clinicas
Raio x
Eco
Ecg
Hemodinâmico
Cardiopatias Congenitas
Cianótica Quando ocorre mistura sanguínea arterial e venosa (shunts intracardíacos ) que cursam com a diminuição da
oxigenação sanguínea e consequente cianose devido ao hipofluxo pulmonar.
Acianótica Quando as alterações anatômicas cardíacas não provocam diminuição da oxigenação sanguínea e pode cursar
com hiper ou hipofluxo pulmonar.
Cardiopatias Congenitas
Acianóticas com hiperfluxo pulmonar:
CIV ( Comunicação interventricular )
PCA ( Persistência do canal arterial )
CIA ( Comunicação interarterial )
DSAV ( Defeito septo arterioventricular )
Acianóticas com hipofluxo pulmonar
EP ( Estenose da válvula pulmonar)
EAo ( Estenose da válvula aórtica )
CoAo ( Coarctação da aorta )
Cardiopatias Congenitas
Cianótica com hipofluxo pulmonar:
TGA (Transposição de grandes artérias )
T4F ( Tetralogia de Fallot )
Truncus
Cardiopatias Congênitas
CIV
É um orifício ( shunt ) na parede do septo que separa os dois ventrículos.
Mais comum no sexo feminino
Representa 20% das cardiopatia congênitas
Etiologia: predisposição hereditária
influências ambientais
Associada a síndromes cromossômicas ( trissômia, 13, 18, 21 )
Quando pequeno ( < 4 mm ) fechamento do orifício espontâneo no primeiro ano de vida e são assintomáticos
Quando o orifício não fecha e tem repercussão hemodinâmica devido ao seu tamanho indicação cirúrgias.
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Cardiopatias Congenitas

A cada mil nascimentos, aproximadamente 50% necessitam de algum tipo de tratamento médico no primeiro ano de vida. Um número considerável desses pacientes passa por uma CTIP.

  • São defeitos anatômicos do coração, que vão comprometer a as função, podendo ser identificados ainda intrautéro, logo após o nascimento, durante a infância; há casos que são diagnosticados na adolescência ou na vida adulta. Habitualmente são diagnosticados nas primeiras horas ou semanas de vida, sendo as mais graves identificadas no período neonatal.

Causas:

  • Fatores ambientais – durante os primeiros três meses de gravidez, infecções provocados por vários tipos de vírus ( rubéola, citomegalovírus ) exposição ao raio x, consumo excessivo de álcool.
  • Anomalias genéticas ou cromossómicas – síndrome Turner e síndrome de Down.

Diagnóstico:

  • Manifestações clinicas
  • Raio x
  • Eco
  • Ecg
  • Hemodinâmico

Cardiopatias Congenitas

• Cianótica – Quando ocorre mistura sanguínea arterial e venosa (shunts intracardíacos ) que cursam com a diminuição da

oxigenação sanguínea e consequente cianose devido ao hipofluxo pulmonar.

• Acianótica – Quando as alterações anatômicas cardíacas não provocam diminuição da oxigenação sanguínea e pode cursar

com hiper ou hipofluxo pulmonar. Cardiopatias Congenitas Acianóticas com hiperfluxo pulmonar:

  • CIV ( Comunicação interventricular )
  • PCA ( Persistência do canal arterial )
  • CIA ( Comunicação interarterial )
  • DSAV ( Defeito septo arterioventricular )

Acianóticas com hipofluxo pulmonar

  • EP ( Estenose da válvula pulmonar)
  • EAo ( Estenose da válvula aórtica )
  • CoAo ( Coarctação da aorta )

Cardiopatias Congenitas Cianótica com hipofluxo pulmonar:

• TGA (Transposição de grandes artérias )

• T4F ( Tetralogia de Fallot )

• Truncus

Cardiopatias Congênitas

CIV

É um orifício ( shunt ) na parede do septo que separa os dois ventrículos.

  • Mais comum no sexo feminino
  • Representa 20% das cardiopatia congênitas
  • Etiologia: predisposição hereditária influências ambientais
  • Associada a síndromes cromossômicas ( trissômia, 13, 18, 21 )
  • Quando pequeno ( < 4 mm ) fechamento do orifício espontâneo no primeiro ano de vida e são assintomáticos
  • Quando o orifício não fecha e tem repercussão hemodinâmica devido ao seu tamanho – indicação cirúrgias.

PCA

Conexão em a aorta ( grande artéria que conduz o sangue oxigenado para o corpo ) e a artéria pulmonar ( artéria que conduz o sangue pobre em O2 para os pulmões). Não fechamento do vaso que comunica a circulação arterial pulmonar e a aorta do feto.

  • Etiologia: Exposição a rubéola no primeiro mês de gestação ( mãe não imunizada) Parto prematuro Hipoxia ou asfixia ao nascimento
  • Mais comum no sexo feminino
  • Sintomas: Insuficiência cardíaca Afeta o crescimento Angustia respiratória ( prematuros com peso < 1,5 kg )
  • O fechamento do canal arterial pode ocorrer logo após o nascimento ou na segunda a terceira semana de vida.
  • Prevenção: Medidas obstétricas para reduzir o número de crianças prematuras Imunização de crianças e de mulheres em idade fértil para rubéola.

CIA

  • Orifício que mantém os dois átrios em contato, devido a maior pressão de sangue na câmara atrial esquerda.
  • O sangue flui do átrio esquerdo ( AE ) para o átrio direito ( AD ), aumentando o fluxo pulmonar.
  • Mais freqüente no sexo feminino
  • Caráter hereditário
  • O fluxo de sangue que passa depende do tamanho da comunicação
  • Evolução benigna
  • Correção programática

DSAV

  • São orifícios nas paredes ( septos ) que separam o coração em lado direito e esquerdo.
  • O sangue oxigenado que esta na câmaras cardíacas esquerda para câmaras cardíacas direita misturando o sangue rico em O com o sangue pobre em O2 que irá para os pulmões. Ocorre o aumento na quantidade de sangue ( hiperfluxo ) para os pulmões.
  • O sangue que retorna ao coração oriundo dos dos pulmões não não segue o circuito completo. Ele é enviado de volta aos pulmões ao invés de ser bombeado para p resto do organismo. Conseqüência: aumento da quantidade de sangue nos vasos sanguíneos pulmonares.
  • Portadores de síndrome de Down são os mais propensos.
  • Defeito: Septo atrial – Localiza-se entre os atrios ( os quais recebem o sangue). Sintomas: menos dramáticos que do ventricular

Septo ventricular - Localiza-se entre os ventrículos ( os quais bombeiam o sangue ). Sintomas: dificuldade respiratória dificuldade para se alimentar e ganhar peso sudorese

EP

  • É a obstrução ao fluxo de saída do VD para artéria pulmonar.
  • A válvula pulmonar que permite a comunicação entre o ventrículo direito e artéria pulmonar não se abre adequadamente.
  • Sintomas: dispineia fadiga coloração azulada da pele ( rara ) dor torácica desmaio baixo ganho de peso
  • Os sintomas dependem do grau da EP e pode ser por exercícios ou atividades
  • Cirurgia: Criar uma conexão artificial temporária entre a aorta e a artéria pulmonar para aumentar a quantidade de sangue que chegar aos pulmões para ser oxigenado. Correção do defeito do septo do ventricular. Abertura de via de saída estreitada do VD e válvula pulmonar estenosada. Fechamento da conexão artificial

Truncus

  • Cardiopatia cianótica em que um único tronco emerge do coração acima de uma CIV, desse tronco emergem as duas circulações: sistêmica e pulmonar, e as artérias coronárias.
  • Defeito no qual a artéria pulmonar e a artéria aorta estão unidas num grande vaso ( TRUNCUS ) que se originam em ambos os ventrículos. Existe ainda um grande defeito no septo ventricular, o que torna o ventrículo em uma única câmara. Fazendo com que o sangue oxigenado e não oxigenado se misturem
  • Manifestações clinicas: Cianose leve Insuficiência cardíaca: hipotonia hipoatividade sudorese dispnéia propensão a infecção pulmonar Cansaço aos esforços Taquicardia
  • Tratamento cirúrgico: Interposição de um conduto entre VD e a artéria pulmonar, direcionando a origem do tronco comum para o VD por meio do fechamento do CIV.

CONDUTAS DE ENFERMAGEM Na assistência a enfermeira fornecerá informações tanto para a criança como para seus familiares sobre os procedimentos a serem realizados. Após a avaliação do estado físico e clínico da criança mediante do resultado dos exames planeja-se a cirurgia.

Por ocasião da internação o enfermeiro realiza a anamnese da criança em formulário próprio, conceituando como “ entrevista admissional “ que contempla o histórico de enfermagem, diagnóstico e planejamento de enfermagem e dados sobre adaptação da criança de seus familiares no âmbito hospitalar.

  • O enfermeiro procura ouvir as queixas, dúvidas e questionamentos do paciente e de seus familiares, orientando no que for necessário e solicitando a presença dos outros profissionais para que possa fazer as orientações pertinentes a sua disciplina.
  • Ações realizadas a beira do leito envolve a monitorização de : Dados vitais Dados hemodinâmicos Analise laboratorial Ajustes ventilatórios Suporte nutricional Infusão de fármacos e substâncias vasoativas Procedimentos específicos ( hemodiálise ou diálise peritoneal )

Assistência de enfermagem:

  • Manutenção do suporte ventilatório mecânico com aspiração de TOT e das VAS.
  • Mínimo manuseio
  • Acompanhamento de drenagem dos drenos pleural e mediastinal
  • Acompanhamento de DU
  • Manutenção CVC
  • Monitorização da TA, PVC e Tº
  • Manutenção de SNG
  • Proteção da incisão cirúrgica
  • Monitorização da oximetria de pulso e ritmo cardíoco
  • Proteção do fio do marca-passo