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cartilha incontinência fecal com a atuação da fisioterapia.
Tipologia: Esquemas
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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE - UNINORTE FISIOTERAPIA UROGENITAL
INCONTINÊNCIA FECAL E A ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA
A incontinência fecal tem muitas causas e fatores de risco e pode ser um sintoma de uma condição de base. Fisiopatologia O Sistema nervoso autônomo medeia a contração tônica do esfíncter anal interno durante a continência e seu relaxamento durante a defecação, através do controle simpático e parassimpático, respectivamente. Com o envelhecimento, ocorre degeneração do esfíncter anal interno, que pode causar redução progressiva das pressões de repouso. Também pode ocorrer redução da complacência retal, da sensibilidade anal e atrofia muscular do assoalho pélvico associadas ao aumento da idade.
Principalmente por causa do trabalho de parto que determina o estiramento e a degeneração parcial do nervo pudendo. É um nervo misto que tem funções sensitivas e motoras. É responsável pela sensibilidade do períneo por meio do ramo perineal, dos ramos retais inferiores e pelo ramo dorsal do pênis/clitóris.
Avaliação A avaliação da incontinência fecal deve ser dirigida para a causa e para o estado funcional do doente, sendo importante que a história clínica seja detalhada, abordando as suas possíveis causas e a frequência, severidade e duração dos episódios, bem como o impacto na qualidade de vida do doente, incluindo a capacidade deste sair de casa para o trabalho ou para atividades sociais. A gravidade da incontinência fecal é determinada pela escala de Wexner e envolve não só as características e frequência das perdas anais, mas também o uso de proteção e as limitações consequentes à incontinência fecal. Abordagens Clínicas
Diagnóstico O diagnóstico das causas da incontinência fecal podem ser feito por meio do exame proctológico e da retossigmoidoscopia. Enquanto o primeiro permite examinar o ânus, o segundo serve para visualizar a parte interna das porções mais baixas do intestino grosso. Diagnóstico Para um diagnóstico mais minucioso da incontinência fecal podem ser necessários exames como a eletromanometria e a miografia do nervo pudendo. O diagnóstico da enfermidade de base, quando é o caso, necessita exames específicos.
Exame Físico É pertinente que este seja detalhado e dirigido a todos os sistemas uma vez que, como já foi referido, a incontinência pode ser secundária a doenças sistémicas ou neurológicas. Este deve incluir, particularmente, inspeção do períneo, exame neurológico (nomeadamente a sensibilidade perianal e os reflexos cutâneos anais), exame digital do reto, protoscopia e rectossigmoidoscopia. Classificação
Exames complementares
Tratamento Clínico A modificação dos hábitos intestinais irregulares é muitas vezes essencial para o tratamento da incontinência. O objetivo é estabelecer um trânsito intestinal previsível, com frequência e consistência de fezes mais fáceis de controlar. Existem fármacos eficazes utilizados no tratamento da IF: agentes formadores de volume, injeções diretas no esfíncter, fármacos que aumentam a função do esfíncter e a desimpactação fecal. O tratamento da incontinência fecal pode ser clínico ou cirúrgico. Clinicamente, o tratamento é feito por meio de dietas e medicamentos específicos.
Tratamento cirúrgico
Biofeedback Ao contrário dos exercícios que fortalecem o pavimento pélvico, o biofeedback melhora a perceção da sensação retal e a resposta do esfíncter à distensão, ou seja, melhora a contração do esfíncter em resposta à distensão retal, sem haver alterações consistentes na pressão do esfíncter, distensão do reto ou duração da contração. O seu sucesso varia de 38% a 100% e é independente da técnica usada.
Objetivo: reeducar os músculos do assoalho pélvico, fornencer consciência proprioceptiva, melhorar função muscular, aumentar resistência de contração do músculo estriado, com foco no esfíncter anal externo e facilitar o recrutamento de fibras musculares. Eletroestimulação A estimulação elétrica é mais uma técnica que tem sido indicada para incontinência fecal. Esta estimulação recruta passivamente através da corrente elétrica os músculos do assoalho pélvico, os esfíncteres e o suporte nervoso que o seguem.
Referências Bibliográficas J.Leite, F.Poças. Tratamento da incontinência fecal. Ver Port Coloproct. 2010; 7(2): 68-72. MIRANDA, Jose Eduardo Gomes Bueno; DE ASSIS CARVALHO, Mary ; MACHADO, Nilton Carlos. Fisiologia da motilidade colôn ica e da evacuação, treinamento esfincteriano anal e distúrbios funcionais da evacuação. Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sor ocaba , v. 13, n. 3, p. 1-5, 2011. RIBEIRO, Fani Susana Leit e. Incontinência fecal: abordagem passo a passo. 2013 TOMASSO, A.B. et al. Gui a prático de geriatria. Ed. Guanabara Koogan: SBGG, 2017.