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Cartilha nutrição enteral, Notas de estudo de Nutrição

Cartilha nutrição enteral

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 24/05/2010

ligiane-gomes-8
ligiane-gomes-8 🇧🇷

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Cartilha do Paciente em Terapia Nutricional Enteral Domiciliar ALIMENTAÇÃO POR SONDA Ocorre em casos especiais em que a alimentação pela boca não é recomendada ou não atinge as necessidades energéticas do indivíduo. Nestes casos, a sonda (um tipo de tubo fino, macio e flexível) leva a dieta diretamente para o estômago ou intestino da pessoa. Esse tipo de alimentação tem papel fundamental na recuperação e manutenção da saúde. TIPOS DE DIETA | Artesanal É uma dieta caseira, elaborada a partir de alimentos geralmente consumidos pela família (carne, arroz, batata, verduras, frutas, óleo, ovo, leite, etc.), que devem ser cozidos, liquidificados e coados. Para que esta dieta fique adequada é necessário que a receita e o modo de preparo sejam rigorosamente seguidos conforme a orientação do nutricionista. Industrializada É uma dieta na forma em pó ou na forma líquida. As dietas em pó geralmente devem ser diluídas em água (mineral oufervida) conforme orientação do nutricionista. CUIDADOS PARA O PREPARO DA DIETA ENTE Higiene pessoal do cuidador (pessoa responsável pelo preparo da dieta/alimentação do paciente) Usar cabelos presos ou protegidos com touca ou rede. — Usar roupas limpas durante o preparo da dieta. Manter as unhas curtas e limpas. Lavar as mãos e antebraços (região do punho até o cotovelo) com água e sabão, massageando bem AM ç5 ” uma mão na outra, esfregando bem entre os dedos = F- por no mínimo um minuto. Secar as mãos com toalha limpa ou toalha de 2 ii Finalizar, de preferência, passando álcool a 70% nas as mãos e deixar secar naturalmente. Não fumar, tossir, falar e espirrar durante o preparo da dieta. Recomendações gerais Deixar o ambiente (pias, bancadas, mesas e chão) sempre limpo para preparar a dieta eevitar o acúmulo de louças sujas. Evitar a presença de animais domésticos dentro da casa. Preferirosutensílios dematerialliso, resistente e defácil limpeza. Seguir as recomendações de higiene e limpeza de equipamentos utensílios. Separar os ingredientes e os utensílios antes de começar a preparara dieta. Observar a data de validade dos alimentos, bem como a integridade das embalagens. Limparas embalagens dos produtos antes deusar. Fecharadequadamente as embalagens antes de guardá-las. Armazenar os alimentos não perecíveis (açúcar, óleo, arroz, etc.) e a dieta industrializada em local arejado e seco, separados de produtos de limpeza, sujeira epoeira. Armazenar 0salimentos perecíveis (cames, ovos, leite, verduras, etc.) na geladeira. Seguir a prescrição do nutricionista quanto à quantidade correta de cada ingrediente. HIGIENIZAÇÃO DE FRUTAS, VERDURAS E LEGUI Lavarbemas frutas, verduras e legumes em água corrente. Deixá-las de molho em solução clorada por 15 minutos em uma vasilha de vidro ou de plástico (conforme orientação abaixo). Observar se todos os alimentos ficaram cobertos pela água. Após os 15 minutos de molho, enxaguar bem em água corrente. E 2] 63) (4) COMO PREPARAR A S 1) Colocar em uma vasilha de vidro ou de plástico 1 litro de água limpa. €) acrescentarnavasilha 1 colherde sopa de água sanitária. 3] Mergulhar os alimentos na solução, seguindo ao asorientações acima. Observações: Se À litro de água não forsuficlente para cobrirtodos os alimentos, colocar mais 1 litro de água limpa emais 1 colherde sopade água sanitária. , AS — ÁGUA SawirÁRIA CONSERVAÇÃO DA DIETA ARTESANAL IMPORTANTE!!! MATERIAL Caso seja necessário preparar a dieta antes do horário, colocar a dista nos frascos e fechá-los. Conservar na geladeira (na prateleira de cima) em recipiente tampado. Retirar 15 a 30 minutos antes do horário da adminis- tração. Em dias muito frios, retirar 60 minutosantes. Nunca congelar a dieta. O frasco de dieta não deve ser aquecido! O calor pode alterar a composição da dieta. [1] Gancho para penduraro frasco (deve estar posicionado em e umlocal alto, acima de quemvai receber a dieta). ; a Umfrasco. [3] Umequipo macrogotas. (4) Dieta aser administrada. Observação: Caso não seja possível administrar a dieta em algum horátio, deve-se fazê- lo o mais breve possível. O horário das próximas dietas deverá respeitar o intervalo de tempo entre as refeições prescrito. Exemplo: Administração de 3 em 3 horas: se o horário das 13:00h foi administrado às 14:00h, a próxima dieta deverá ser passada 3 horas após a última refeição, portanto às 17:00h. Neste caso a próxima será as 20:00h e assim sucessivamente. O volume deve permanecer o mesmo. LIMPEZA DA SONDA [1) Ao final da dieta, com o auxílio de uma seringa, passar 20 a 40ml de água (mineral ou fervida à temperatura ambiente) pela sonda para limpar os resíduos (restos) de alimentos queficaram. [2] Depoisde limpa, a sonda deve serfechada. GASTROSTOMIA ir / á SONDA NASOGÁSTRICA HIDRATAÇÃO * Entre uma refeição e outra é importante oferecer am água (através da sonda). a * Aquantidade de água varia de pessoa para E pessoa. * No seu caso, em cada intervalo deverá receber: mi. EM CASOS DE ENTUPIMENTOS DA SONDA dy Com o auxílio de uma seringa coloque água mineral ou fervida à temperatura ambiente pela sonda, até que desentupa. E A água deve ser colocada lentamente para evitar que a sonda se rompa devido a pressão da água. O Seasonda continuar entupida procure a Unidade de Saúde. EM CASOS DE DIARRÉIA Diarréia é a ocorrência de evacuações frequentes em consistência líquida. Nesse caso, deve-se administrar metade do volume da dieta e em cada horário da alimentação, reduzindo a velocidade de gotejamento e oferecer pequenos volumes de água nos intervalos. Se a diarréia continuar, entre em contato com o médico de sua Unidade de 4 Saúde. / N » Possíveis causas dadiarréia: q Ê * velocidade de gotejamento inadequada (muito rápida); * preparoe conservação das dietasfora das recomendações; * higiene inadequada durante a manipulação e preparo das dietas. OUTROS CUIDADOS HIGIENE CORPORAL A higiene corporal deve ser realizada diariamente. Em pessoas que usam fraldas, a troca ea higienização devem serfrequentes. HIGIENE ORAL Limpar bochechas, gengivas e a língua com gaze ou algodão com água. Os dentes e próteses devem ser escovados e se houver condições, fazer bochecho com água, evitando secura e ardência da boca. HIGIENE DO AMBIENTE O quarto deve ser conservado limpo, iluminado eventilado. 9) | MONITORAMENTO DATA DA VISITA PESO (kg) ESTATURA (cm) TIPO DE DIETA VALOR ENERGÉTICO TOTAL Nº REFEIÇÕES HORÁRIOS VOLUME POR REFEIÇÃO OBSERVAÇÕES Observações do nutricionista Observações gerais ELABORAÇÃO Alcionê Pereira Grivot Mandarino? Angela Cristina Lucas de Oliveira" Anne Liz Dynkowski Zeghbi" Cibele Carolina Brandalize Toledo? Cristiane Aparecida Azevedo de Assis Machado” Danielle Rodrigues Lecheta? Ilana Slud? Juliana Ceronato? karyne Sant'Ana Gonzales Gomes" Kátia Regina Kêres Pinheiro? Patrícia Audrey Reis Gonçalves? Regina Maria de França? Sabrina Mendes Ortega Lyng? *Nutricionistas da Secretaria Municipal da Saúde - Centro de Epidemiologia 2Nutricionistas da Secretaria Municipal da Saúde - Distritos Sanitários Curitiba /2007 REFERÊNCIAS BLOCH, A. S.; MUELLER, C. Suportes nutricionais enteral e parenteral. In: MAHAN,L.K.; SCOTE-STUMP, S. Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia. 11. ed. São Paulo: Roca, 2005. p. 510-531. BRASIL. Ministério daSaúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 63, dejulho de 2000. Regulamento técnico para a terapia de nutrição enteral. BRASIL. Ministério daSaúde. Portaria CVS-6, de 10 de março de 1999. CENTRO UNIVERSITÁRIO POSITIVO. Departamento de Nutrição. Manual de orientação para pacientes com dieta enteral industrializada em domicílio. Curitiba, 2006. HOSPITAL ERASTO GAETNER. Departamento de Nutrição e Dietética. SPULDARO, A. Manual de alimentação por sonda. 2. ed. Curitiba: Liga Paranaense de Combate ao Câncer, 1997. MARTINS, C. ; CARDOSO, Simone, P. Terapia nutricional enteral e parenteral: manual de rotinatécnica. Curitiba: Nutroclínica, 2000. SILVAJUNIOR, E. A. Manual de controle higiênico-sanitário em alimentos. 4.ed. 5ão Paulo: Livraria Varela, 1995. p. 143-188. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS. Hospital das Clínicas da Unicamp. DREYER, E. etal. Nutrição enteral. Campinas: 2004. Disponível em: www.hc.unicamp.br/servicos/emtn/manual paciente pdfAcesso em: 01 ago. 2006. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Departamento de Nubição. Manual de nutrição enteral do paciente. Curitiba, 2006. + CURITIBA SAÚDE LEVADA A SÉRIO A CIDADE DA GENTE SECRETARIA DA SAÚDE