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Manual da construção
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
Bricoficha 02.
Um modelo com duas bolhas permitirá controlar o nível horizontal e vertical.
Por vezes possui uma peça de madeira, à volta da qual poderá enrolar o fio.
COLHER DE PEDREIRO : O lado biselado permite levantar o cimento da talocha.
Com uma lâmina fina e plana (de 8 a 12 cm), serve para formar e alisar as juntas.
De preferência escolha um modelo com lâmina de aço temperado.
Existem metros articulados e fitas com enrolamento automático (com ou sem travão).
A sua pena cortante serve para partir tijolos.
Um martelo muito robusto para demolir ou talhar tijolos e para trabalhos pesados.
Pode ser alugada no AKI, funciona com um motor elétrico alimentado a 220 V.
Atenção ao peso depois de carregado e às vias de acesso ao local de trabalho.
Os materiais empregues nos trabalhos de pedreiro são muito pesados, como tal, devem assentar sobre bases sólidas, que vão impedir o desmoronamento da construção e reter a humidade. Para obras a efectuar no jardim, opte por fundações superficiais em solo estável.
As fundações podem ser construídas com tijolo, mas, geralmente, há preferência pelo betão. Existe o betão armado (reforçado com ferros metálicos) e o betão magro (camadas sucessivas, calcadas progressivamente).
Para uma parede pequena, a colocação das fundações determina -se a "olho" para a construção de um alpendre, pregue tábuas a estacas enterradas no chão, as quais formarão ângulos rectos.
Em seguida, fixe cordéis entre as tábuas, os quais vão delimitar as dimensões da obra. Para ter a certeza que fez um bom trabalho, verifique se as diagonais da figura obtida têm o mesmo comprimento. No sítio das fundações, cabe a uma profundidade de 80 a 90 cm.
A largura das fundações é um factor muito importante. Esta deve ser igual a três vezes a largura da parede que vai construir. A largura da parede é igual à largura do tijolo que irá utilizar.
Coloque uma camada de areia com cerca de 20 cm de fundo do fosso. Nivele a superfície com a régua. Regue a areia, de forma a torná -la mais compacta e a obter uma base sólida.
Agora faça a cofragem. Para tal utilize tábuas de 10 cm de largura e 2 cm de espessura, as quais são fixadas a estacas. Depois faça uma armação de aço, de preferência com varas de 4 a 5 mm de diâmetro, dispostas no sentido do comprimento da cofragem.
Perpendicularmente sobre as varas coloque outras, cujo comprimento será igual à largura da cofragem. Fixe-as às outras varas com fio de arame, e com uma distância de 15 cm entre elas. Esta armação pode ser colocada sobre pequenas pedras ou blocos de madeira, para evitar o contacto com o chão.
Prepare o betão, na proporção de uma parte de cimento para duas de areia grossa e três de gravilha. Depois verta o betão. Durante esta operação utilize um pau para mexer o betão, para que este se espalhe bem em toda a superfície da cofragem, sem deixar buracos.
Assim que o betão fica colocado, dê fortes marteladas em vários sítios da cofragem para eliminar as bolhas de ar e, também, calcar o betão, enquanto fresco. Depois alise a superfície com uma espátula. Deixe secar durante vários dias.
Em certos casos é possível dispensar a cofragem e deitar o betão directamente no fosso. Neste caso, verifique com muita atenção e o betão não se mistura com a terra, caso contrário não ficará tão sólido.
A parede começa, geralmente , por um tijolo isento de junta. Tendo os cálculos sido efectuados na base de um tijolo mais numa junta, você deverá, para calcular o comprimento total da parede, diminuir a espessura de uma junta à soma do comprimento calculado anteriormente. Marque o res ultado na régua.
Sobre as tábuas de perfil trace uma linha horizontal, situada à mesma altura para todas. Para tal, utilize uma régua, sobre a qua l será colocada o nível de bolha, e faça um traço a lápis rente à face superior da régua. Repita esta operação para cada régua de perfil.
Encoste a régua onde marcou as alturas das fiadas à primeira madeira de perfil, e transfira as medidas para esta última. Depois, sobre a régua encostada ao perfil, transfira o traço horizontal que marcou neste último.
A régua com as medidas verticais permitirá reproduzir precisamente as marcas indicando a altura das fiadas sobre os outros perfis : tijolos e juntas ficarão perfeitamente horizontais se fizer corresponder os traços do perfil com os da régua.
Antes de passar à alvenaria propriamente dita, estique um cordel entre as duas tábuas de perfil e fixe-o à altura das primeiras marcas, com um nó ou com um prego. Neste último caso não enterre demasiadamente o prego, pois terá que o deslocar de uma fiada para outra.
A argamassa permite a união dos tijolos. É composta por cimento ou cal, areia e água. A mistura pode ser feita por si ou, então, comprada já preparada, tendo somente que acrescentar água.
A vantagem da argamassa de compra é que as proporções da mistura são sempre idênticas. Cabe-lhe a si acrescentar sempre a mesma quantidade de água. Esta argamassa é de preferência utilizada, por exemplo, em pequenos trabalhos de reparação.
Para empreender trabalhos de maior envergadura, a melhor solução é alugar uma betoneira. Se quiser misturar a argamassa com a pá, faça-o numa superfície plana e limpa.
Para alvenaria em tijolo oco são precisos 100 L de argamassa para 5 m². Para esta quantidade prepare 150 L de mistura, respeitando as proporções seguintes : cimento 1; cal 0.5; areia 4.5. Para tijolos maciços : cimento 1; cal 0.25; areia 2.5.
Faça um monte de areia. Junte a cal e misture bem com a pá, até que a mistura ganhe uma coloração homogénea.
Servindo -se da pá, dê uma forma de coroa à mistura, dentro da qual irá deitar a água. Com a pá, deite a mistura que se encontra nos bordos dentro da água, até obter uma pasta homogénea. Enterre a pá na argamassa e retire -a; se formar uma fenda, é porque está pronta a ser utilizada.
Espalhe um comprimento de argamassa, no sítio onde irá colocar o primeiro tijolo. A camada deve ser mais espessa que a junta prevista, com a ponta da colher de pedreiro deve sulcar ligeiramente a camada de argamassa.
Coloque o tijolo contra a tábua de perfil, com o lado perfeitamente paralelo ao cordel g uia. Faça-o deslizar sobre a argamassa, da esquerda para a direita, de forma a empurrar o tijolo para o seu lugar. Com a colher recupere o excedente de argamassa e deite-a para o balde.
Coloque argamassa contra a face vertical do primeiro tijolo, numa camada um pouco mais espessa que a junta vertical prevista. Faça também deslizar o segundo tijolo lateralmente na argamassa e batendo-lhe com o cabo da colher. O tijolo deve ficar paralelo ao cordel e a 1 mm de distância deste.
Depois de construída a primeira fiada, a régua de medida horizontal vai ajudá-lo a colocar a segunda fiada. Para tal, com giz ou com lápis, transfira para os tijolos da primeira fiada a colocação exacta dos tijolos da segunda fiada, com a ajuda da régua.
Uma das falhas mais frequentemente cometidas na execução dos primeiros trabalhos de alvenaria, consiste em colocar os tijolos em posição inclinada. Portanto, não se esqueça de verificar regularmente a verticalidade com uma régua.
Se alguns tijolos estiverem curvados ou apresentarem uma forma irregular, coloque-os com a parte abaulada para cima e as extremidades no alinhamento do cordel : assim, poderá colocar correctamente as fiadas seguintes.
É sempre necessário a utilização de uma colher de pedreiro apropriada. Destros e canhotos devem certificar-se de que escolheram o modelo que lhes convém. Os primeiros terão mais facilidade a construir da esquerda para a direita, e os segundos no outro sentido.
Se interromper os trabalhos, corte o excesso de massa das juntas, a uma profundidade de 1,5 a 2 cm. Para isso é necessário que a argamassa ainda não esteja muito rija. Não se esqueça das juntas colocadas às extremidades da parede, colocadas contra as tábuas de perfil.
Deverá cortar alguns tijolos. Deite o tijolo, na horizontal, coloque o escopro no sítio do corte e bata -lhe com a marreta, ou então, com o escopro, entalhe ligeiramente o tijolo sobre a linha. Aplique um golpe seco para separar as duas partes.
Para cortar os tijolos, pode ainda utilizar uma rebarbadora ou para pequenas quantidades, um berbequim equipado com um disco de cortar ped ra. Tome as precauções necessárias : use óculos de segurança.
A função das paredes vai determinar, a sua espessura. Esta é determinada pelo formato dos tijolos e do aparelhamento empregue. As paredes com os tijolos colocados com a face de assentamento visível servem para a construção de tabiques de separação : os tijolos são dispostos sobre a face de parede, com a face assentamento visível.
Estas paredes são recomendadas para a construção de divisórias interiores (casa de banho) ou de pequenas dependências (garagem, alpendre). De fácil construção, os tijolos são colocados sobre a face de assentamento, não havendo necessidade de se cortar muitos tijolos.
Estas paredes têm por espessura o comprimento de um tijolo, e podem muito bem suster um soalho ou uma viga. A regulação da humidade, assim como o is olamento térmico, são melhores que no caso precedente, se bem que as paredes duplas obtenham os melhores resultados.
Aqui trata-se de duas paredes distintas e paralelas (de meio tijolo), cujo espaço interior é cheio com um material isolante. Estas paredes são ligadas uma à outra com ferro. A sua resistência é comparável à das outras paredes.
Se tiver que construir uma parede com uma espessura superior a um tijolo, a solução mais fácil consiste em primeiro construir a fiada da frente (da esquerda para a direita), e depois, no retorno, a fiada de trás (da direita para a esquerda).
Este termos designa a disposição dos tijolos, uns em relação aos outros. A escolha de uma aparelhamento não se deve limitar ao seu aspecto estético : este tem um papel importante na solidez da construção, pelo que deve ser adaptado em função da construção.
Duas juntas verticais nunca devem ficar no prolongamento uma da outra : a sua parede desmoronar-se -ia com um forte embate. Posicione os tijolos em fiadas, de forma alternada. As juntas devem ter todas a mesma espessura, de forma a garantir a solidez da obra. MEIO TIJOLO : O aparelhamento a meio tijolo é muito utilizado. Todos os tijolos são colocados sobre a face de assento, ou seja, com a face de parede visível. É um aparelhamento muito regular, para o qual terá que partir poucos tijolos. Permite uniões em ângulo, em "T" e em cruz.
Aqui as fiadas de tijolo alternam, umas com a face de parede visível, outras com o topo de tijolo visível. Este aparelhamento permite as uniões em ângulo, em "T" e em cruz. As paredes construídas desta forma têm por espessura mínima o comprimento de um tijolo.
A forma das juntas deve adaptar-se à natureza do tijolo utilizado. Geralmente, um tijolo liso ficará bem com as juntas lisas, enquanto que os tijolos irregulares (antigos) ficarão mais valorizados com juntas rugosas, até mesmo escovadas.
Conforme já foi indicado anteriormente, a composição da argamassa de enchimento deve ser o mais próxima possível da argamassa de ligação. Se quiser obter juntas com tonalidade diferentes, encontrará no mercado várias misturas coloridas.
As juntas cheias dão um aspecto plano à parede. São muito resistentes e combinam bem com os tijolos de superfície um pouco rugosa. Tornam impossível qualquer infiltração de água na parede.
Graças ao efeito das sombras, as juntas recuadas dão mais relevo à parede. Saiba que aumentam a superfície porosa da parede, o que as torna mais resistentes ao gelo e ao calor, mas diminuem um pouco a solidez do conjunto, sendo também muito sensíveis à chuva.
Estas juntas facilitam o escoamento da água, produzindo também um belo efeito de sombras e relevo. No entanto são muito difíceis de executar para um principiante.