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Caso Clínico: Síndrome Neprítica Pós-Estreptocócica em um Aluno de Medicina, Exercícios de Pediatria

Um caso clínico de um aluno de medicina, flávio carrasco rizkalla dos santos, que foi diagnosticado com síndrome neprítica pós-estreptocócica (gnpe). O diagnóstico, diferenciais, exames complementares, tratamento e prognóstico desta condição. O documento também destaca a importância de realizar exames específicos para confirmar a infecção estreptocócica e fechar o diagnóstico.

O que você vai aprender

  • Quais exames complementares são recomendados para confirmar o diagnóstico de Síndrome Neprítica Pós-Estreptocócica?
  • Quais são as principais alterações urinárias observadas em pacientes com Síndrome Neprítica Pós-Estreptocócica?
  • Quais são as principais complicações e o prognóstico de pacientes com Síndrome Neprítica Pós-Estreptocócica?

Tipologia: Exercícios

2020

Compartilhado em 29/04/2020

flavio-carrasco-6
flavio-carrasco-6 🇧🇷

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UNIFESO | INTERNATO DE MEDICINA | PEDIATRIA
Aluno: Flávio Carrasco Rizkalla dos Santos
Email: flaviocarrasco@gmail.com
Matrícula: 01018521
Turma: 92
CASO CLÍNICO 2
1) Diagnóstico sindrômico e principal
Síndrome nefrítica . Glomerulonefrite pós-estreptocócica (GNPE).
2) Diagnóstico diferencial
Alterações urinárias assintomáticas (Doença de Berger), glomerulonefrite rapidamente
progressiva (Doença de Good Pasture), síndrome nefrótica (por Lesão Mínima, Glomerulo
esclerose Focal e Segmentar, GN Proliferativa Mesangial, GN Mesangiocapilar, Nefropatia
membranosa).
3) Exames complementares
Tendo conhecimento da história de lesões de pele que infeccionaram recentemente, com
período de incubação compatível para uma infecção de pele levar a GNPE (2 a 3 semanas, no
caso foram 15 dias) deve-se pedir Anti-DNA-ase B que tem uma sensibilidade maior para
confirmar se o impetigo foi estreptocócico. Ainda deve se pedir o fator do complemento C3
que vai apresentar uma queda transitória até 8 semanas. Assim é possível fechar o
diagnóstico.
No EAS podem ser observadas hematúria microscópica (por 6 meses até 1-2 anos) e
proteinúria (<1g/dia por 2 até 5 anos).
A biópsia é reservada a casos que não têm a evolução esperada. À microscopia eletrônica é
possível observar depósitos subepteliais (gibas ou humps) nos glomérulos, que são
patognomônicos de GNPE.
4) Tratamento
Não trato os rins, apenas alivio as complicações.
- Restrição hidrossalina;
- Diuréticos (Furosemida);
- Vasodilatador (Hidralazina ou Nitroprussiato numa emergência em que o paciente esteja
evoluindo para óbito).
5) Prognóstico
Muito bom em 95% dos casos. No entanto, 1 a 5% podem evoluir para edema agudo de
pulmão, falência renal, encefalopatia convulsiva.

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UNIFESO | INTERNATO DE MEDICINA | PEDIATRIA

Aluno: Flávio Carrasco Rizkalla dos Santos Email: flaviocarrasco@gmail.com Matrícula: 01018521 Turma: 92

CASO CLÍNICO 2

  1. Diagnóstico sindrômico e principal Síndrome nefrítica. Glomerulonefrite pós-estreptocócica (GNPE).
  2. Diagnóstico diferencial Alterações urinárias assintomáticas (Doença de Berger), glomerulonefrite rapidamente progressiva (Doença de Good Pasture), síndrome nefrótica (por Lesão Mínima, Glomerulo esclerose Focal e Segmentar, GN Proliferativa Mesangial, GN Mesangiocapilar, Nefropatia membranosa).
  3. Exames complementares Tendo conhecimento da história de lesões de pele que infeccionaram recentemente, com período de incubação compatível para uma infecção de pele levar a GNPE (2 a 3 semanas, no caso foram 15 dias) deve-se pedir Anti-DNA-ase B que tem uma sensibilidade maior para confirmar se o impetigo foi estreptocócico. Ainda deve se pedir o fator do complemento C que vai apresentar uma queda transitória até 8 semanas. Assim é possível fechar o diagnóstico. No EAS podem ser observadas hematúria microscópica (por 6 meses até 1-2 anos) e proteinúria (<1g/dia por 2 até 5 anos). A biópsia é reservada a casos que não têm a evolução esperada. À microscopia eletrônica é possível observar depósitos subepteliais (gibas ou humps ) nos glomérulos, que são patognomônicos de GNPE.
  4. Tratamento Não trato os rins, apenas alivio as complicações.
  • Restrição hidrossalina;
  • Diuréticos (Furosemida);
  • Vasodilatador (Hidralazina ou Nitroprussiato numa emergência em que o paciente esteja evoluindo para óbito).
  1. Prognóstico Muito bom em 95% dos casos. No entanto, 1 a 5% podem evoluir para edema agudo de pulmão, falência renal, encefalopatia convulsiva.