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Uma detalhada descrição das células e tecidos do sistema imunológico, incluindo sua origem, características e funções. O texto aborda linfócitos t e b, células apresentadoras de antígenos, moléculas do complexo principal de histocompatibilidade e células natural killer. Além disso, discute-se a importância dos tecidos linfoides primários e secundários.
Tipologia: Trabalhos
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As células do sistema imunológico consistem em linfócitos, que reconhecem antígenos e montam resposta imunológica adaptativa, células especializadas apresentadoras de antígenos (APCs), que capturam e exibem antígenos microbianos e outros para os linfócitos, e várias células efetoras, cuja função é a eliminação de microrganismos e outros antígenos. Duas características marcantes do sistema imunológico são a especialização das células para executar diversas funções e os mecanismos precisos de controle que permitem respostas úteis quando necessárias e prevenir eventos potencialmente prejudicais.
Os linfócitos estão presentes na circulação e em vários ógrãos linfoides. Os linfócitos desenvolvem-se a partir de precursores nos órgãos geradores de linfoides; os linfócitos T, são assim chamados, porque são maturados no timo, enquanto os linfócitos B são maturas na medula óssea. Cada linfócito T ou B expressa receptores para um único antígeno, a população total de linfócitos é capazes de reconhecerem dezenas ou centenas de milhões de antígenos.
Derivados do timo, ou T, tais linfócitos são as células efetoras da imunidade intracelular e as "células auxiliares" para as respostas de anticorpos contra antígenos proteicos. As células T constituem 60-70% dos linfócitos do sangue periférico e são a maior população de linfócitos em bainhas periarteriolares do baço e zonas interfoliculares dos linfonodos. As células T não detectam antígenos livres ou ciruclantes. Em vez disso, a grande maioria (superior a 95%) das células T reconhece apenas fragmentos peptídicos de antígenos ligados a proteínas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC). Os antígenos peptídicos apresentados por moléculas próprias de MHC são reconhecidos pelo receptor de células T (TCR), que é um heterodímero composto de uma cadeia de proteína com ligações dissulfeto alfa e beta. Cada cadeia possui uma região variavel que participa da ligação de um antígeno peptídeo em particular e uma região constante que interage com moléculas de sinalização associadas. Moléculas do Complexo Principal de Histocompatibilidade: o Sistema de Exposição de Peptídeos da Imunidade Adaptativa - Pelo fato de as moléculas de MHC serem
Linfócitos B derivados da medula óssea são as células que produzem anticorpos e são, portanto, as células efetoras da imunidade humoral. As células B reconhecem os antígenos por meio de anticorpos ligados à membrana da classe de imunoglobulina M (igM), expressa na superfície em conjunto com moléculas de sinalização para formar o complexo de receptores de células B (BCR). Considerando que as células T podem reconhecer apenas peptídeos associados ao MHC, as células B podem reconhecer e responder a muito mais estruturas químicas, incluindo as proteínas solúveis ou proteínas associadas a células, lipídios, polissacarídeos, ácidos nucleicos e pequenos produtos químicos; além disso, as células B (e os anticorpos) reconhecem formas nativas (devidamente dobradas) desses antígenos. Após a estimulação, as células B diferenciam-se em plasmócitos, que segregam grande quantidade de anticorpos, os mediadores da imunidade humoral. Existem cinco classes, ou isótopos, de imunoglobulinas: IgG, IgM, IgA constituem mais de 95% dos anticorpos circulantes. IgA é o isótopo importante em secreções mucosas; IgE está presente na circulação em concentrações muito baixas e também é encontrada colada às superfícies dos mastócitos do tecido; e IgD é expressa nas superfícies de células B, mas não é secretada.
As células natural killer (NK) são linfócitos que surgem a partir do progenitor linfoide comum que dá origem a linfócitos T e B. No entanto, as células NK são células da imunidade inata e não expressam receptores altamente variáveis e colonialmente distribuídos para os antígenos. Por isso, elas não têm especificidades tão diversas como as células T e as células B. As células NK têm dois tipos de receptores: inibitórios e ativadores. Os receptores inibitórios reconhecem moléculas de MHC de classe I próprias, que são expressas em todas as células saudáveis, enquanto os receptores ativadores reconhecem moléculas que são expressas ou reguladas em células estressadas ou células infectadas ou células com danos no DNA. Normalmente, os efeitos dos receptores inibitórios dominam sobre os dos receptores de ativação, impedindo assim a ativação das células NK. As infecções (especialmente infecções virais) e o estresse estão associados a uma expressão reduzida de moléculas de MHC de classe I, libertando assim as células NK da inibição.
Células Apresentadoras de Antígenos - O sistema imunológico contém vários tipos de células que são especializadas em capturar antígenos microbianos e exibi-los para os linfócitos. A primeira dessas APCs são células dendríticas (DC), as células principais para a exibição de antígenos proteicos para as células T virgens para iniciar a resposta imune.
As células com morfologia dendrítica (p. ex., com processos citoplasmáticos dendríticos finos) ocorrem como dois tipos funcionalmente distintos. As células dendríticas (DCs), algumas vezes chamadas DC interdigitais, expressam níveis elevados de MHC de classe II e moléculas coestimulatórias de células T e de função para capturar e apresentar antígenos às células T. As DCs residem no epitélio e abaixo dele, onde estão estrategicamente localizadas para capturar microrganismos que o penetram, e um exemplo são as células de Langherans da epiderme. As DCs também estão presentes nas zonas das células T nos tecidos linfoides, onde apresentam antígenos às células T circulantes nesses tecidos e no interstício de muitos órgãos não linfoides, como o coração e os pulmões, onde eles são preparados para capturar os antígenos de microrganismos invasores. Um subconjunto de DCs é chamado DCs plasmocitoides devido à sua semelhança com os plasmócitos. Essas células estão presentes no sangue e nos órgãos linfoides, e são as fontes principais das citocinas interferon antivirais do tipo I, produzidas em resposta a muitos vírus.