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Escola de artes e centro cultural - projeto arquitetônico
Tipologia: Trabalhos
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Não perca as partes importantes!
ESCOLA DE ARTES E CENTRO CULTURAL
CONCEITO E PARTIDO ARQUITETÔNICO
Com auxílio de mapa mental foram definidos conceito e partido arquitetônico.
conceito: TRADIÇÃO Este termo foi empregado a fim de expressar na edificação a cultura local da região nordeste, com ênfase na cidade de Pau dos Ferros, que possui características marcantes e variadas.
PARTIDO ARQUITETÔNICO
O segundo ambiente é coberto por uma grande marquise o qual possui acesso direto a biblioteca e um parquinho para crianças, o seu entorno que o separa do estacionamento é composto por canteiros de hortaliças perfumadas e uma árvore frutífera, compondo assim um jardim sensorial do paladar e olfato.
PROGRAMA DE NECESSIDADES
O programa de necessidades e o pré-dimensionamento levaram em
consideração estudos de referências , consultas de trabalhos finais de
graduação e pesquisa bibliográficas no livro A Arte de Projetar em
Arquitetura (1998) de Ernst Neufett e no Manual de Orientações Técnicas:
Elaboração de Projetos de Edificações Escolares desenvolvido pelo Fundo
Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Em suma, a quantidade e
o tamanho dos ambientes levaram em consideração a necessidade vigente
dos usos e os modelos estudados.
Foram realizados levantamentos previstos para funcionamento e
capacidade de alunos para a escola de artes, e também de visitantes do
centro cultural, onde isso ajudou de forma direta no dimensionamento dos
espaços. Visto isso, a escola de artes tem como público-alvo pessoas de 5 á
60 anos, sendo estes alunos, professores, funcionários e convidados, com
funcionamento em turnos manhã, tarde e noite, de segunda a sexta, com
aulas 2 vezes na semana em dias alternados e o centro cultural tem
público-alvo sem idade definida, nos turno manhã, tarde e noite em
qualquer dia da semana que se faça necessário.
O programa de necessidades previsto até o momento trazia
capacidade máxima para o centro cultural calculada para 400 pessoas no
total e para a escola de artes 302 alunos por turno, 906 por dia e 1812
por mês. Todavia, ao decorrer do processo de projeto e atendendo todas as
especificidades encontradas, respeitando tanto a forma como a função, a
capacidade da escola de artes aumentou para 362 por turno, 1086 por dia
e 2172 por mês.
Cada um dos setores da escola de arte com a quantidade de salas de aula e
a sua respectiva capacidade, considerando os três turnos:
MODALIDADE AULA
AMBIENTES QUANT. ALUNOS
HORA/DIA QUENT. ALUNOS/DIA
Dança 2 salas 20 2H/2DIAS NA SEMANA
240
Música grup. 2 salas 20 2h/2DIAS NA SEMANA
246
Música ind. 1 sala 1 2h/2DIAS NA SEMANA
(Somado junto às salas em grupo)
Desenho 3 salas 20 3h/2DIAS NA SEMANA
180
Fotografia 1 sala 20 2h/2DIAS NA SEMANA
120
Teatro 1 palco 50 2h/2DIAS NA SEMANA
300
Para o centro cultural foram adotados valores especulativos com
relação a população, considerando um número máximo de 400 pessoas por
dia, equivalente a capacidade de público do auditório.
FLUXOGRAMA
A organização dos espaços no local foram divididas, tornando a escola um ambiente privado e o centro cultural aberto à população. Assim, foram
realizados dois fluxogramas, organizados por setores, uma vez que os dois ambientes não se integram internamente.
PRÉ-DIMENSIONAMENTO
● Escola de Artes
SETOR AMBIENTES QUANT. PRÉ-DIM. (UN) LAYOUT
Música e teatro Depósito 01 4,20m²
Administração Recepção 01 21,00m²
Administração Direção 01 14,10m²
Administração Secretaria 01 21,60m²
Administração Sala de funcionários 01 22,50m²
Administração Banheiro de funcionários
01 4,86m²
Administração Copa 01 8,70m²
Administração Depósito 01 4,20m²
Biblioteca Biblioteca 01 76,95m²
SETOR AMBIENTES QUANT. PRÉ-DIM. (UN) LAYOUT
Banheiro Banheiro PNE Fem. 01 2,70m²
Banheiro Banheiro PNE Masc. 01 2,70m²
Administrativo Recepção 01 21,60m²
Administrativo Diretoria 01 14,10m²
Administrativo Secretaria 01 21,60m²
Administrativo Conservação e restauro
01 16,00m²
Administrativo Depósito 01 4,20m²
Administrativo Copa 01 8,70m²
Administrativo Banheiro dos funcionários
01 4,86m²
Galerias Galeria 01 01 40,50m²
Galerias Galeria 02 02 31,20m²
Área de Convivência Foyer 01 30,56m²
Área de Convivência Restaurante 01 18,61m²
● Centro Cultural
SETOR AMBIENTES QUANT. PRÉ-DIM. (UN) LAYOUT
Banheiro Banheiro fem. 01 13,20m²
Banheiro Banheiro masc. 01 13,20m²
PLANTAS BAIXAS - PRIMEIRO, SEGUNDO E TERCEIRO
PAVIMENTOS
PLANTA DE COBERTA, JARDINS E ESTACIONAMENTO
IMAGENS RENDERIZADAS - INTERNAS
QUADRO RESUMO DO PONTO DE VISTA ESTRUTURAL
MEMORIAL DE CÁLCULOS
O primeiro passo para o cálculo de pilares foi a determinação de onde estes iriam ficar de acordo com as normas que regem as distâncias mínimas e máximas para os vãos. Para tanto, os três pavimentos da construção foram alinhados em eixo, um em cima do outro, com a finalidade de locar os pilares da melhor forma possível, interferindo o mínimo no projeto arquitetônico.
Ademais, foi realizado o dimensionamento dos pilares do pavimento térreo a partir do cálculo da área de influência de cada um. A partir disso, foram calculadas 3 dimensões para os pilares: o menor, dos cantos, o médio dos lados e o maior dos meios, sempre pegando a maior medida desses para embasar o projeto sempre para a maior dimensão. Vale salientar que as áreas de influência estudadas foram do primeiro e segundo pavimentos, tendo em vista que o terceiro pavimento tem áreas de influência exatamente iguais as do segundo pavimento.
Nessa perspectiva, os pilares e a dimensão destes são os mesmos até o último pavimento da edificação, salvo os pilares que morreram em um determinado pavimento e não continuaram até o topo.
DIMENSIONAMENTO DOS PILARES PAVIMENTO TÉRREO ● Pilar menor ○ 2,32 x 2,52 = 5,8464 (levando em consideração o maior destes) ○ 5,8464 x 1500 = 8768,6kg (primeiro pavimento) ○ 17539,2kg (segundo pavimento) ○ 26305,8kg (terceiro pavimento) ○ Cada cm² da seção do pilar suporta 100kg, por conta disso 26305,8kg / 100 = 263, ○ Os valores resultado dessa seção ficariam menores do que a seção mínima, por isso o valor adotado será 30/14 para melhor adaptação às técnicas construtivas. ● Pilar médio ○ 5,70 x 2,32 = 13,224 (levando em consideração o maior destes) ○ 13,224 x 1500 = 19836 (primeiro pavimento) ○ 39672 kg (segundo pavimento) ○ 59508 kg (terceiro pavimento) ○ Cada cm² da seção do pilar suporta 100kg, por conta disso 59508 kg / 100 = 595, ○ O melhor valor encontrado para esta seção será 32/ ● Pilar maior ○ 5,66 x 4,2 = 23,772 (levando em consideração o maior destes) ○ 23,772 x 1500 = 35658 kg (primeiro pavimento) ○ 71316 kg (segundo pavimento) ○ 106974 kg (terceiro pavimento) ○ Cada cm² da seção do pilar suporta 100kg, por conta disso 106974 kg / 100 = 1069, ○ O melhor valor encontrado para esta seção será 57/
DIMENSIONAMENTO DAS VIGAS Nessa perspectiva, as vigas sem balanço possuem o cálculo da sua altura relacionado com a divisão do vão que ela está sendo inserido L1 por 10. Por conta disso, cada um dos vãos irá receber a viga com tamanho necessário de suporte daquele espaço, todos seguindo a lógica da sua divisão pelo fator 10. Segue em anexo a planta baixa com todos os pilares e vigas dispostos em teu tamanho e local necessários, com seus determinados códigos. Dando continuidade e, levando em consideração que as vigas devem ficar, preferencialmente, embutidas dentro das paredes, a largura destas é determinada de acordo com a espessura da parede que estas vão estar inseridas, por conta disso, como todas as paredes dos ambientes possuem 15 cm de espessura, as vigas irão ficar com 12 cm. Ademais, apesar da presença de modulação em todos os ambientes da construção, a disposição dos pilares e vigas não seguiram a modulação estrutural, os quais foram dispostos da maneira que mais conseguissem favorecer o projeto e que atendesse as normas necessárias.
DIMENSIONAMENTO LAJE
Para o dimensionamento das lajes, é observado primeiro se ela possuirá uma ou duas direções. Essa informação é obtida a partir da relação entre os vãos, isto é: ly/lx; onde lx = menor vão teórico e ly maior vão teórico. Se o valor obtido é menor ou igual a dois, a laje é bidirecional; se esse valor é maior que dois, ela possui uma direção. Visto isso, é preciso calcular a espessura da laje que, para duas direções, deve ser maior ou igual a lx/50 e menor ou igual a lx/40, Enquanto que as lajes de uma direção, maior ou igual a lx/45 e menor ou igual a lx/25. Após a realização dos cálculo em todos os ambientes do projeto, foi realizada a média aritmética das espessuras de acordo com cada necessidade, para os três tipos de laje aplicadas no projeto: L1 Laje de piso; L2 Laje de cobertura; L3 Laje em balanço. Desse modo, o projeto possui lajes com uma e duas direções, a depender do ambiente, e espessura variando de 10 a 20 centímetros.
LOCAÇÃO DAS ESTRUTURAS NO PROJETO
REFERÊNCIAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 9050: Acessibilidade a edificações mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2004.
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 15220: Desempenho térmico de edificações. Rio de Janeiro, 2003.
FNDE - Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Manual de orientações técnicas: Elaboração de projetos de edificações escolares.
NEUFERT, Ernest. Arte de Projetar em Arquitetura. 17ª ed. Barcelona: Ed. Gustavo Gili, 2008.
PROJETEEE. Dados climáticos para Jaguaribe. Disponível em:
http://projeteee.mma.gov.br/dados-climaticos/?cidade=CE-Jaguaribe&id_cidade=bra_ce_jaguaribe.818330_inmet. Acesso em: 28 out. 2019
Silva, Andreza Cruz Alves da. Mar de gente teatro de ensino: anteprojeto de um teatro multifuncional para cidade de Natal-RN / Andreza Cruz Alves da Silva. – Natal,
RN, 2014.