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Trabalho realizado no 4º Periodo de Enefrmagem
Tipologia: Trabalhos
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Não perca as partes importantes!
Maria José Micheletti
Elisângela Paz do Nascimento
Elane Guarda da Costa Diez
Fredson Oliveira Maia
Maria José Micheletti
Elisângela Paz do Nascimento
Elane Guarda da Costa Diez
Fredson Oliveira Maia
Trabalho escrito e apresentado no Curso de Graduação em Enfermagem da UNIRON – União das Escolas Superiores de Rondônia, como avaliação parcial da disciplina de Terapia Medicamentosa Aplicada à Enfermagem, ministrada pela professora Lisséia C. S. Vale.
A escolha racional do antimicrobiano é um processo complexo, que exige diagnóstico clínico laboratorial e conhecimento farmacológico dos agentes infecciosos. Logo, essa escolha deve ser realizada por um profissional habilitado e qualificado (OLIVEIRA, Antonio Otávio T). Conforme a Resolução da Diretoria Colegiada da Anvisa, RDC 44/2010, os antibióticos vendidos nas farmácias e drogarias do país só poderão ser entregues ao consumidor mediante receita de controle especial em duas vias.
Definição de antibiótico: a palavra antibiótico, no sentido etimológico, significa: contra (anti) os organismos vivos (bióticos). A palavra biótico quer dizer mais precisamente: contra as bactérias. Os antibióticos podem ser de origem natural ou sintética. Os antibióticos são drogas que foram criados e têm a capacidade de inibir o crescimento de microorganismos e são empregados com diversas finalidades nas infecções e profilaxia das infecções. Os antibióticos podem agir predominantemente sobre as bactérias gram-positivas, sobre as bactérias gram-negativas ou ambas.
CLASSE DAS DROGAS AMINOGLICOSÍDEOS
Aminoglicosídeo é um grupo de fármacos compostos de um grupo amino e um grupo glicosídeo. Os medicamentos desta classe são bactericidas, inibidores de síntese proteica das bactérias sensíveis.
Diversos aminoglicosídeos funcionam como antibióticos que são efetivos contra certos tipos de bactérias. Medicamento: Gentamicina Ações terapêuticas: Antibiótico sistêmico, tópico e oftálmico. Forma farmacêutica: Tópico e injetável Indicações: Para o tratamento de infecções ósseas, infecções em queimaduras, meningite, otite média aguda, otite média crônica supurada, pneumonia, septicemia,
sinusite, infecções de pele e tecidos moles e infecções urinárias, tratamento da endocardite bacteriana, e blefarite, blefaroconjuntivite, conjuntivite, dacriocistite, queratite e queratoconjuntivite, foliculite, furunculose, paroníquia e outras infecções bacterianas cutâneas. Efeitos colaterais: Via parenteral: ototoxicidade (perda de audição, sensação de tamponamento dos ouvidos), ototoxicidade vestibular (instabilidade, enjôos); nefrotoxicidade (hematúria, aumento ou diminuição do volume de urina); neurotoxicidade; náuseas e vômitos. Vias oftálmica e tópica: prurido, vermelhidão, edema ou outros sinais de irritação. Interações medicamentosas: O uso simultâneo com anfotericina-B parenteral, bacitracina parenteral, cefalotina, ciclosporina, ácido etacrínico parenteral, furosemida parenteral, estreptomicina ou vancomicina pode aumentar a capacidade para ototoxicidade ou nefrotoxicidade. A administração junto com anestésicos por inalação ou bloqueadores neuromusculares pode potencializar o bloqueio neuromuscular. Deve ser evitado o uso simultâneo ou seqüencial com metoxifluorano ou polimixinas parenterais, já que pode aumentar o risco de nefrotoxicidade e de bloqueio neuromuscular. Não devem ser administrados ao mesmo tempo 2 ou mais aminoglicosídeos ou 1 aminoglicosídeo com capreomicina pela maior possibilidade de produzir ototoxicidade e nefrotoxicidade. Cuidados de Enfermagem: Manter o paciente bem hidratado, checar a concentração da medicação principal em recém-natos e idosos.
Medicamento: Amicacina Ações terapêuticas: Antibiótico Forma farmacêutica: Injetável Indicações: Tratamento a curto prazo de infecções graves por germes suscetíveis nos aparelhos urinário e respiratório, ossos, intra-abdominais, na pele e tecidos moles e septicemia. Efeitos colaterais: Neurotoxicidade, ototoxicidade; os efeitos tóxicos sobre o oitavo par craniano podem ter como resultado perda de audição, do equilíbrio ou de ambos. A Amicacina afeta fundamentalmente a função auditiva. O dano coclear inclui surdez para as freqüências altas e, em geral, ocorre antes que se possa detectar clinicamente a perda de audição. Neurotoxicidade: bloqueio neuromuscular, paralisia
Forma farmacêutica: Injetável Indicações: Infecções causadas por microrganismos susceptíveis ao fármaco nas seguintes localizações: infecções do trato respiratório inferior, infecções do trato urinário, infecções intra-abdominais, infecções ginecológicas, infecções da pele e órgãos anexos. Meningite. Septicemia. Efeitos colaterais: Diarréia, erupção cutânea, náuseas, vômitos, flebite, prurido, reações no local de aplicação da injeção, parestesia e cefaléia. Em raras ocasiões trombocitopenia, eosinofilia, alterações das enzimas hepáticas. A administração de meropenem pode favorecer a candidíase oral e vaginal. A colite pseudomembranosa é um risco a ser considerado na administração prolongada de meropenem. Interações: Probenecida: aumenta a meia-vida do meropenem; a combinação não é recomendada. Cuidados de enfermagem: Manter o paciente hidratado,
Medicamento: Ertapenem Ações terapêuticas: Antibióticos Forma Farmacêutica: Injetável Indicações: Indicado para o tratamento de pacientes adultos com infecções moderadas a graves causadas por cepas sensíveis dos microorganismos e para o tratamento empírico inicial anterior à identificação do patógeno causador das infecções relacionadas a seguir: * Infecções Intra-abdominais Complicadas * Infecções Complicadas da Pele e seus Anexos, incluindo pé diabético * Pneumonia Adquirida na Comunidade * Infecções Complicadas do Trato Urinário, incluindo pielonefrite * Infecções Pélvicas Agudas, incluindo endomiometrite pós-parto, aborto séptico e infecções ginecológicas pós-cirúrgicas * Septicemia Bacteriana. Efeitos colaterais: Há relatos de reações de hipersensibilidade (anafiláticas) graves e eventualmente fatais em pacientes tratados com betalactâmicos; essas reações são mais prováveis em indivíduos com histórico de sensibilidade a múltiplos alérgenos. Há relatos de indivíduos com histórico de hipersensibilidade à penicilina que apresentaram reações graves de hipersensibilidade quando tratados com outro betalactâmico. Antes de iniciar o tratamento com ertapenem, deve-se fazer um levantamento minucioso das reações de hipersensibilidade a penicilinas, cefalosporinas, outros betalactâmicos e outros alérgenos. Se ocorrer reação alérgica
a ertapenem, este deve ser descontinuado imediatamente. Reações anafiláticas graves exigem tratamento de emergência. A exemplo do que ocorre com outros antibióticos, o uso prolongado de ertapenem pode resultar em supercrescimento de microorganismos não-sensíveis. A avaliação contínua da condição do paciente é fundamental. Na ocorrência de superinfecção durante o tratamento, deve-se adotar as condutas adequadas. Há relatos de colite pseudomembranosa com praticamente todos os agentes antibacterianos, incluindo o ertapenem, cuja gravidade pode variar de leve a potencialmente fatal; portanto, é importante considerar esse diagnóstico em pacientes que apresentarem diarréia posterior à administração de agentes antibacterianos. Os estudos indicam que a toxina produzida pelo Clostridium difficile é uma das principais causas de colite associada a antibiótico. Deve-se ter cautela ao administrar ertapenem por via IM para evitar a injeção inadvertida do medicamento em um vaso sangüíneo. Interações: Quando o ertapenem é administrado com a probenecida, esta compete pela secreção tubular ativa e, desse modo, inibe a excreção renal do ertapenem. Essa competição resulta em aumento pequeno, porém estatisticamente significativo, da meia-vida de eliminação (19%) e do grau de exposição sistêmica (25%). Não há necessidade de ajuste posológico quando o ertapenem for administrado com a probenecida. Uma vez que o efeito sobre a meia-vida é pequeno, não se recomenda a administração concomitante com a probenecida com o objetivo de aumentar a meia-vida do ertapenem. Estudos in vtiro indicam que o ertapenem não inibe o transporte da digoxina ou da vimblastina mediado pela glicoproteína P e que o ertapenem não é substrato desse transporte. Estudos in vitro em microssomos hepáticos humanos indicam que o ertapenem não inibe o metabolismo mediado por nenhuma das seis principais isoenzimas do citocromo. Cuidados de enfermagem: Cuidado em administrar em pacientes com antecedentes alérgicos a penicilinas.
CLASSE DAS DROGAS CEFALOSPORINAS As cefalosporinas formam um grupo de antibióticos beta-lactâmicos relacionados com as penicilinas, usados no tratamento de infecções bacterianas. Medicamento: Cefalotina Ações terapêuticas: Antibacteriano
ação semelhante, com atividade bacteriostática por inibir a síntese protéica bacteriana. Os macrolídeos apresentam atividade contra Gram-positivos, Gram-negativos e anaeróbios. Por apresentar concentração intracelular em várias células, como PMN e macrófagos, podem tratar infecções provocadas por patógenos intracelulares. Medicamento: Azitromicina Ações terapêuticas: Antibiótico Forma farmacêutica: Oral Indicações: É indicada em infecções causadas por microrganismos suscetíveis, infecções do trato respiratório inferior (bronquite e pneumonia), infecções de pele e tecidos moles, otite média e infecções do trato respiratório superior (sinusites, faringites/amigdalites). É indicada no tratamento de infecções genitais não- complicadas devidas a Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae não- multirresistente e doenças sexualmente transmissíveis. Efeitos colaterais: A azitromicina é bem tolerada, com uma baixa incidência de efeitos adversos. A maioria dos efeitos adversos observados foram de leves a moderados. Em 0,3% de pacientes, foi necessário suspender a administração devido aos efeitos adversos, a maioria origem gastrintestinal, com diarréia e fezes moles, mal-estar abdominal (dor/cãibras), náuseas, vômitos e flatulências. Foram observadas, ocasionalmente, elevações reversíveis das transaminases hepáticas e, em estudos clínicos, episódios transitórios de uma leve redução na contagem de neutrófilos. Interações: Em pacientes que recebem azitromicina junto com carbamazepina, os níveis desta útima deverão ser cuidadosamente monitorados. A possibilidade teórica de ergotismo contra-indica o uso concomitante de azitromicina com derivados de ergotina. Alguns dos antibióticos macrolídeos relacionados interferem no metabolismo da ciclosporina, portanto, deve-se tomar cuidado com a administração concomitante de azitromicina e esta última droga; se for necessária a administração conjunta, deverão ser monitorados os níveis de ciclosporina e ajustar-se a dose. Em pacientes que recebem concomitante azitromicina e digoxina, deverá ser levada em conta a possibilidade de elevação dos níveis de digoxina. Em pacientes que
recebem tanto azitromicina como antiácidos, ambas as drogas não deverão ser ingeridas simultaneamente. Cuidados de enfermagem: Em caso do paciente fazer uso de antiácido a dministrar 1 hora antes ou 2 horas depois do antiácido.
Medicamento: Claritromicina Ações terapêuticas: Antibiótico Forma farmacêutica: Oral e injetável Indicações: Infecções produzidas por microrganismos suscetíveis em infecções do trato respiratório superior (p.ex. faringite estreptocócica), infecções do trato respiratório inferior (p.ex. bronquite, pneumonia), otite média aguda, infecções da pele e tecidos moles (p.ex. impetigo, foliculite, celulite, abscessos), infecções produzidas por Mycobacterium avium, M. intracellulare, M. Chelonae, M. fortuitum ou M. kansasii. Efeitos colaterais: As principais reações adversas incluem náusea, dispepsia, dores abdominais, vômitos, diarréia, cefaléia, alteração do paladar e elevação transitória das enzimas hepáticas. Menos freqüentemente foi registrada insuficiência hepática, com aumento das enzimas e/ou hepatite colestásica, com ou sem icterícia, que usualmente é reversível. A administração intravenosa pode causar flebite e dor no ponto da injeção. Em pacientes pediátricos imunocomprometidos, observaram-se tinito, surdez, vômitos, náuseas, dores abdominais, pancreatite e aumento da amilase. As reações adversas mais freqüentes estão relacionadas com a infusão e são: inflamação no local da injeção, hipersenbilidade flebite e dor. Interações: Pode ocorrer aumento significativo dos níveis de teofilina ou carbamazepina quando quaisquer desses fármacos são administrados concomitantemente com claritromicina. O uso simultâneo com substâncias metabolizadas pelo sistema citocromo P450 (varfarina, alcalóides do ergot, triazolam, midazolam, lovastatina, disopiramida, fenitoína, ciclosporina e rifabutina) pode estar associado com elevações dos níveis séricos destas substâncias. Houve raros relatos de rabdomiólise coincidente com a co-administração de claritromicina e estatinas (lovastatina e sinvastatina). Registraram-se níveis elevados de cisaprida em pacientes sob tratamento concomitante com claritromicina, o que pode provocar
Indicações: Amigdalite, bronquite, faringite, otite, sinusite, infecções do trato respiratório baixo, febre tifóide, infecções da pele e tecidos moles, infecções gênito-urinárias, profilaxia de endocardite bacteriana, em associação com outras drogas, para erradicação do Helicobacter pylori. Efeitos Colaterais: Cansaço ou debilidade não habitua erupção cutânea, urticária, prurido, diarréia leve e vômitos. Interações. Alopurinol aumenta a probabilidade de ocorrência de reações alérgicas da pele. Antibióticos bacteriostáticos, tetraciclinas, eritromicina, sulfonamidas e cloranfenicol podem ocasionar efeito antagônico. Aumenta a toxicidade do metotrexato e reduz a eficácia dos contraceptivos orais. Pode ter sua ação aumentada pela probenecida. Cuidados de enfermagem: Aumentar a ingestão liquida no paciente em especial no idoso, a medicação deve ser oferecida junto com as refeições.
Medicamento: Ampicilina Ações terapêuticas: Antibacteriano Forma farmacêutica: Oral e injetável Indicações: Infecções por bactérias não produtoras de betalactamase. Infecções do trato respiratório superior e inferior, meninges, trato gênito-urinário, pele e tecidos moles, trato biliar e trato gastrointestinal. Infecções por meningococos, pneumococos, grupo viridans de estreptococos. Listeria, algumas cepas de H. influenzae, Salmonella, Shigella, E. coli, Enterobacter e Klebsiella. Efeitos colaterais : Náusea, vômito, diarréia e colite pseudomembranosa. Reações alérgicas (eritema maculopapular, eritema multiforme, urticária, síndrome de Stevens-Johnson, edema angioneurótico, broncoespasmo e anafilaxia). Anemia, trombocitopenia, púrpura, eosinofilia, leucopenia, agranulocitose. Aumento de TGO (AST). Nefrite. Hiperatividade, agitação, ansiedade, insônia, confusão mental, vertigem, alterações no comportamento. Interações: O uso simultâneo com o Alopurinol aumenta a probabilidade de ocorrência de reações alérgicas da pele. Antibióticos bacteriostáticos, tetraciclinas, eritromicina, sulfonamidas e cloranfenicol podem ocasionar efeito antagônico. Aumenta a toxicidade do metotrexato e reduz a eficácia dos contraceptivos orais. Pode ter sua ação aumentada pela probenecida. Cuidados de enfermagem : Cuidados em administrar em pacientes com antecedentes alérgicos (asma; febre; do feno; urticária).
CLASSE DAS DROGAS QUINOLONAS As quinolonas são grupos relacionados de antibióticos, derivados do ácido nalidixico, usados no tratamento das infecções bacterianas. As drogas da classe podem desencadear uma vasta onda de efeitos colaterais debilitantes e portanto não devem ser usadas como primeira linha de tratamento. Medicamento: Ciprofloxacino
Ações terapêuticas: Antimicrobiano Forma farmacêutica: Oral e injetável Indicações: Infecções das vias respiratórias. Broncopneumonia e pneumonia lobar. Bronquite aguda, bronquiectasias, empiema. Infecções do trato geniturinário: uretrites complicadas, pielonefrite, prostatite, gonorréia. Infecções osteoarticulares: osteomielite, artrite séptica. Infecções gastrintestinais: diarréia infecciosa, febre entérica. Infecções sistêmicas graves: septicemias, bacteremias, infecção das vias biliares, pélvicas e otorrinolaringológicas Efeitos colaterais: Ocasionalmente pode produzir náuseas, diarréias, vômitos, dispepsia. Alterações do SNC: vertigem, cefaléias, cansaço, insônia, tremor. Em raras ocasiões: sudorese, convulsões, estados de ansiedade. Reações de hipersensibilidade, erupções cutâneas, prurido, febre medicamentosa. Reações anafilactóides: edema facial, vascular e laríngeo. Nestes casos, o tratamento deverá ser suspenso imediatamente. Podem aparecer aumentos transitórios nas enzimas hepáticas, principalmente em pacientes com lesão hepática prévia. Distúrbios sangüíneos: muito raramente eosinofilia, trombocitose, leucocitose, anemia. Dores musculares, tenossinovite, fotossensibilidade, Interações : Os níveis séricos de teofilina se elevam quando administrado com quinolonas. Junto com ciclosporina, aumenta os valores séricos de creatinina. A fim de não interferir na absorção de antiácidos (com hidróxido de magnésio ou alumínio), somente deverá ser administrado 1 ou 2 horas após a ingestão destes. Cuidados de enfermagem: Para não interferir absorção de antiácidos somente deverá ser administrado 1 ou 2 horas após a ingestão destes. Orientar o paciente a fazer uso de protetor solar ao se expor a radiação solar.
Medicamento: Levofloxacino Ações terapêuticas: Antibiótico Forma farmacêutica: Oral e injetável Indicações: Infecções do trato respiratório superior e inferior, incluindo sinusites, exacerbação aguda da bronquite crônica e pneumonia. Infecções da pele e tecidos moles (impetigo, abscessos, furunculose, celulite e erisipelas). Infecções do trato urinário (pielonefrite aguda). Osteomielite. Artrite séptica. Úlcera córnea causada por bactérias sensíveis ao fármaco. Efeitos colaterais: Consistem de diarréia, náuseas, vaginites, flatulência, dores abdominais, prurido, "rash", dispepsia, insônia, visão turva, insuficiência renal aguda,
Interações: O uso simultâneo com rifampicina pode aumentar a eliminação e diminuir a meia-vida do sulfametoxazol mais trimetoprima. Agentes depressores da medula óssea podem aumentar os efeitos leucopênicos ou trombocitopênicos. Os medicamentos fotossensibilizadores podem produzir efeitos aditivos de fotossensibilidade ao serem usados de forma concomitante. A probenecida diminui a secreção tubular renal das sulfamidas, originando concentrações séricas totais maiores e mais prolongadas. Cuidados de enfermagem: Oferecer líquidos ao paciente em grande quantidade, em idosos o risco de efeitos colaterais é maior, não usar em crianças com menos de 2 meses de idade.
Medicamento: Sulfadiazina
Ações terapêuticas: Quimioterápico antibacteriano
Forma farmacêutica: Oral (Sulfadiazina de Prata: Tópico) Indicações: Infecções bacterianas por microrganismos sensíveis. Infecções otorrinolaringológicas (amigdalite, faringite, otite), broncopulmonares (bronquite, pneumopatias) e geniturinárias. A sulfadiazina de prata é empregada localmente como creme em afecções da pele (piodermite, celulite, queimaduras). Efeitos colaterais: Ocasionalmente: náuseas, vômitos, epigastralgias, febre, cefaléias, prurido, reações cutâneas, leucopenia, trombocitopenia, colestase biliar, nefropatias, púrpura trombocitopênica, necrólise epidérmica, hepatite, anemia hemolítica, cristalúria. Interações: Pode deslocar os anticoagulantes orais de sua ligação com as proteínas plasmáticas. O uso de anestésicos locais (benzocaína, procaína, tetracaína) pode antagonizar o efeito do fármaco. Com hexametilentetramina o risco de cristalúria é potenciado. A alcalinização da urina mediante administração de bicarbonato de sódio (12g diários) aumenta a solubilidade da sulfamida, prevenindo a cristalúria. O ácido ascórbico, ao acidificar a urina, facilita a precipitação de cristais de sulfamidas. Cuidados de enfermagem: Hidratar o paciente abundante durante o tratamento, observar com freqüência sua aparência, pois pode aparecer vermelhidão e outras complicações na pele.
CLASSE DAS DROGAS TETRACICLINAS As tetraciclinas constituem grupo de antibióticos de largo espectro. Na prática utilizam-se as tetraciclinas de curta duração (tetraciclina) e as de longa duração (doxiciclina, minociclina). Todas as tetraciclinas têm o mesmo espectro, mecanismo de ação, efeitos colaterais e resistência cruzada. Medicamento: Minociclina Ações terapêuticas: Antibiótico tetraciclínico de amplo espectro. Forma farmacêutica: Oral Indicações: Infecções geniturinárias (uretrite, cistite, vaginite). Uretrite não- gonocócica. Psitacose, ornitose, pneumonia atípica, brucelose, espiroquetose, actinomicose. Infecções da pele e dos tecidos moles, acne, furunculose, carbúnculo, piodermite, impetigo, erisipela. Efeitos colaterais: Foram descritos fenômenos gastrintestinais: epigastralgia, diarréia, gastrite, náuseas, anorexia, vômitos, glossite, inflamação da boca, escurecimento e coloração da língua. Em lactentes ou crianças, coloração dentária. Erupção cutânea, com aumento de fotossensibilidade. Interações: Não foram informadas interações das tetraciclinas com numerosos fármacos como ferro, antiácidos gástricos, hipnóticos e laxantes. Os fármacos que aumentam o pH intragástrico podem diminuir a absorção desta tetraciclina. Não associar com antibióticos beta-lactâmicos - penicilinas ou cefalosporinas -, dado que pode afetar sua atividade antimicrobiana. Cuidados de enfermagem : Não administrar juntamente com antiácidos.
Medicamento: Tetraciclina Ações terapêuticas: Antibacteriano. Forma farmacêutica: Oral e oftálmico Indicações : Actinomicose, infecções do trato geniturinário causadas por N. gonorrhoeae , faringite, pneumonia, otite média aguda e sinusite causada por H. influenzae ; infecções da pele e tecidos moles causadas por S. aureus , sífilis, uretrite não gonocócica, infecções do trato urinário causadas por Klebsiella e Escherichia coli. Efeitos colaterais: Descoloração permanente dos dentes em lactantes ou crianças, cãibras com gastrite, descoloração ou escurecimento da língua, diarréia, aumento da fotossensibilidade cutânea, inflamação da boca ou língua, náuseas ou vômitos.
adenina e nicotinamida. Inibe a paraidroxilação da fenitoína com aumento das concentrações séricas desta. Cuidados de enfermagem: Orientar o paciente quanto ao uso de álcool durante o tratamento.
Medicamento : Estreptomicina Ações terapêuticas: Antibiótico Forma farmacêutica: Injetável Indicações: Tratamento de todas as formas de tuberculose produzidas por Micobacterium tuberculosis , usado simultaneamente com outros antituberculosos; profilaxia da endocardite bacteriana (associado com betalactâmicos); tratamento da brucelose e do granuloma ingüinal por Donovania granulomatis. Efeitos colaterais: Necrose tubular renal. Diminuição da audição e da função vestibular. Bloqueio neuromuscular. Síndrome de má-absorção. Hipersensibilidade. Interações : Evitar o uso simultâneo com outros aminoglicosídeos ou com capreomicina, pois o risco de ototoxicidade, nefrotoxicidade e bloqueio neuromuscular podem ser aumentados; o mesmo pode ocorrer quando associado com vancomicina, cisplatina e anfotericina-B. Se for utilizado com anestésicos halogenados por inalação ou com bloqueadores neuromusculares deve ser feito um acompanhamento muito cuidadoso do paciente, já que pode potencializar o bloqueio neuromuscular e dar lugar a uma prolongada debilidade do músculo esquelético, com depressão ou paralisia respiratória. A eficácia da estreptomicina diminui se for misturada na mesma solução com um antibiótico betalactâmico, pois reage quimicamente e perde a sua efetividade terapêutica. Os diuréticos aumentam sua nefrotoxicidade. Cuidados de enfermagem: Manter o paciente bem hidratado. Orientar quanto ao uso de bebidas alcoólicas.
Podemos destacar neste trabalho que existem vários tipos de antibióticos para cada doença em especifico e que são hoje uma arma muito importante e indispensável na luta contra doenças infecciosas bacterianas. Aprendemos e reconhecemos o papel dos antibióticos no tratamento dos processos infecciosos bacterianos, mas vale ressaltar o grande problema da resistência ao uso dos antibióticos que se dissemina no mundo hoje, causando maior tempo de hospitalização, custo elevado e risco de morte ao paciente. Esperamos que a RDC 44/2010, citada acima, venha ser a solução deste problema.