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Detalhes sobre o anestésico local cloridrato de articaína, incluindo sua classificação, indicações, contraindicações, dosagem máxima recomendada, vasoconstrutores associados e apresentações comerciais. Além disso, são fornecidas referências para obter mais informações.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
É o anestésico local mais comumente aplicado em Odontologia, tem sua ação iniciada entre 2 a 3 minutos e sua adequada eficácia em concentração de 2%. Dose máxima é de 7,0 mg/Kg em adultos, não ultrapassando 500 mg ou 13 tubetes anestésicos. Pode ser encontrada nas concentrações de 1% e 2%, com ou sem vasoconstrictor, e na concentração de 5% na forma tópica (forma tópica indicada para quem apresenta hipersensibilidade a bezocaína, anestésico tópico do grupo Ester). 2.INDICAÇÃO E CONTRA INDICAÇÃO A indicação do anestésico cloridrato de articaína + epinefrina é para a anestesia local, por bloqueio de nervo ou por infiltração, em procedimentos periodontais simples e complexos. O anestésico cloridrato de articaína + epinefrina tem uso contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida aos anestésicos locais do grupo amida, a sulfitos ou a qualquer outra substância presente na fórmula e em pacientes sendo tratados com fármacos que produzem alterações na pressão arterial, como os inibidores da MAO (monoamina oxidase), antidepressivos tricíclicos e fenotiazinas. O uso deste produto em pacientes grávidas, durante a amamentação ou em pacientes asmáticos deve ser feito sob supervisão do profissional responsável. 3.VASOCONSTRITORES ASSOCIADOS: A utilização dos anestésicos com ou sem vasoconstrictores é considerado uma abordagem segura na odontologia desde que seja determinada de acordo a gravidade da desordem dos pacientes para definir uma solução mais indicada. Os tipos de vasoconstritores mais utilizados são a adrenalina/ epinefrina, a noradrenalina/noraepinefrina, a fenilefrina e o octapressin/felipressina (3,1). A adrenalina se liga aos receptores beta e alfa dos órgãos inervados pelo simpático e produz a célebre. Tem como efeito sistêmico o aumento da pressão sistólica e da frequência cardíaca, em situações mais extremas o paciente pode sentir palpitações e dor torácica (3,1). 4.DOSE MÁXIMA RECOMENDADA
Como ocorre com todos os anestésicos locais, a dosagem varia e depende da área a ser anestesiada, da vascularização dos tecidos, do número de segmentos nervosos a serem bloqueados, da tolerância individual e da técnica anestésica usada. Deve-se usar a menor dose necessária e suficiente para proporcionar uma anestesia eficaz. A dosagem necessária deve ser determinada individualmente para cada paciente. Em adultos saudáveis normais, a dose máxima de cloridrato de articaína administrada por meio de infiltração submucosa e/ou bloqueio nervoso não deve ultrapassar 7 mg/kg de peso corporal (ou o equivalente a 0,175 mL do produto/kg). Dose Máxima: 7,0 mg de cloridrato de articaína/Kg (Cada carpule de 1,8 mL contém 72 mg de Cloridrato de Articaína) Peso (Kg) Nº Carpules do Produto (Dose máxima de cloridrato de articaína) 10 0,5 (70 mg) 20 1,5 (140 mg) 30 2,5 (210 mg) 40 3,5 (280 mg) 50 4,5 (350 mg) 60 5,5 (420 mg) 70 6,5 (490 mg) 80 7,5 (560 mg) 90 8,5 (630 mg) 100 9,5 (700 mg) A dose máxima recomendada em pacientes sensíveis à epinefrina, como os pacientes ASA III e ASA IV, e os pacientes com sintomas clínicos de hipertireoidismo, é 0,04 mg de epinefrina (ou o equivalente a 2 tubetes de Articaíne 1:100.000 ou 4 tubetes de Cloridrato de Articaína + Epinefrina 1:200.000) para cada procedimento realizado.
Andrade ED. Anestesia local. In: Terapêutica Medicamentosa em Odontologia. 3ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014; Cap. 5:p30-42. 2- Hupp JR, III Ellis E, Tucker MR. Princípios da exodontia simples. In: Cirurgia oral e maxilofacial contemporânea. Tradução Débora Rodrigues da Fonseca et al. 5 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009; Cap. 07:p DE CASTRO, F. C.; MENESES, M. T. V.; PORDEUS, I. A.; PAIVA, S. M. Tratamento odontológico no período da gravidez: enfoque para o uso de anestésicos locais. JBC, Curitiba, v. 6, n. 31, p. 62-67, jan./fev. 2002. MALAMED, Stanley F. Manual de anestesiologia local. 6 ed., Editora: Elsevier, Rio de Janeiro, p. 02-52, 2014. RIBAS, T. R. C., ARMONIA, P. L., DUARTE, L. F. et al. Avaliação crítica do comportamento dos cirurgiões-dentistas clínicos gerais em relação à escolha de anestésicos locais e vasoconstrictores de emprego odontológico administrados em pacientes hipertensos. Rev. Odontol. Univ. St. Amaro. 1998; 3 (2): 65-70. WANNMACHER, L. Anestésicos locais. In: WANNMACHER, L., FERREIRA, M. B. C. Farmacologia clínica para dentistas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1995, 74-9.