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Coleta Seletiva, Notas de estudo de Administração Empresarial

Coleta Seletiva Marília

Tipologia: Notas de estudo

2014

Compartilhado em 25/09/2014

logistica-ambiental-12
logistica-ambiental-12 🇧🇷

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COLETA SELETIVA
APRESENTAÇÃO
Assistimos a um crescente apelo da sociedade para que os resíduos sólidos
urbanos sejam geridos e tratados corretamente. Esta vontade coletiva coloca
em evidência os dois atores essenciais deste processo:
a) O indivíduo, no exercício de sua cidadania, adota comportamentos que
facilitam e exigem a boa gestão ambiental.
b) As Prefeituras, como responsáveis Institucionais, para favorecer a
cidadania, envolver a coletividade no processo, estruturar e executar
eficientemente os serviços de Limpeza Pública.
Por isso, é necessário que a Prefeitura encare a questão dos resíduos sólidos
urbanos dentro de uma visão ambiental muito mais ampla do que ela tem sido
encarada até agora. A educação ambiental, participação comunitária, boa
estruturação institucional, técnica e gerencial dos órgãos municipais
especializados e envolvidos são elementos que devem agir em harmonia e da
maneira mais eficaz possível.
Hoje, é do conhecimento público que os recursos naturais do planeta são
finitos. Isto por si justifica os esforços da reciclagem. Preservar o meio
ambiente não é só uma questão ética, é uma questão de sobrevivência futura.
Até poucos anos, a produção “per capita” de lixo era um dos indicadores de
prosperidade de uma nação. Hoje, o bom indicador é a diminuição da
produção de lixo: a melhor sociedade não é aquela que limpa - é a que não
suja !PERDAS E DESPERDÍCIOS
O homem é um desperdiçador. Desapercebidamente, nossos atos cotidianos
vão nos moldando e transformando-nos em ativos desperdiçadores.
desperdício de no mínimo 10% de tudo o que aproveitamos.
Nas áreas em que o homem se “especializou” em desperdiçar não faz-se
necessário trazer à tona nenhum destaque. Todas são de importância
considerável, e têm índices de desperdícios mais consideráveis ainda. Um país
em que milhares de famílias não têm onde morar, não devia ser tão pacífico
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COLETA SELETIVA

APRESENTAÇÃO

Assistimos a um crescente apelo da sociedade para que os resíduos sólidos urbanos sejam geridos e tratados corretamente. Esta vontade coletiva coloca em evidência os dois atores essenciais deste processo:

a) O indivíduo, no exercício de sua cidadania, adota comportamentos que facilitam e exigem a boa gestão ambiental.

b) As Prefeituras, como responsáveis Institucionais, para favorecer a cidadania, envolver a coletividade no processo, estruturar e executar eficientemente os serviços de Limpeza Pública.

Por isso, é necessário que a Prefeitura encare a questão dos resíduos sólidos urbanos dentro de uma visão ambiental muito mais ampla do que ela tem sido encarada até agora. A educação ambiental, participação comunitária, boa estruturação institucional, técnica e gerencial dos órgãos municipais especializados e envolvidos são elementos que devem agir em harmonia e da maneira mais eficaz possível.

Hoje, é do conhecimento público que os recursos naturais do planeta são finitos. Isto por si só justifica os esforços da reciclagem. Preservar o meio ambiente não é só uma questão ética, é uma questão de sobrevivência futura.

Até poucos anos, a produção “per capita” de lixo era um dos indicadores de prosperidade de uma nação. Hoje, o bom indicador é a diminuição da produção de lixo: a melhor sociedade não é aquela que limpa - é a que não suja !PERDAS E DESPERDÍCIOS

O homem é um desperdiçador. Desapercebidamente, nossos atos cotidianos vão nos moldando e transformando-nos em ativos desperdiçadores. Há desperdício de no mínimo 10% de tudo o que aproveitamos.

Nas áreas em que o homem se “especializou” em desperdiçar não faz-se necessário trazer à tona nenhum destaque. Todas são de importância considerável, e têm índices de desperdícios mais consideráveis ainda. Um país em que milhares de famílias não têm onde morar, não devia ser tão pacífico

aos números alarmantes de perdas de material de construção - cerca de 1/3 é jogado fora. Citamos ainda o desperdício na agricultura. Vale exemplificar a experiência de vida” de um tomate, com seu ciclo de morte iniciado na colheita, mal acomodado em caixas que comportam 15 quilos e levam 18. Lançado com força sobre a carroceria do caminhão e transportado por estradas esburacadas para só depois ser despejado na barraca do feirante, onde será apertado pelo consumidor para ser aprovado. Os tomates que não passam no teste do consumidor exigente, no final do dia vão aumentar o amontoado de rejeitos das feiras. Com 32 milhões de brasileiros passando fome, porque amargar o gosto dessa derrota causada pelo desperdício e tão infeliz contradição?

O tratamento adequado dos elementos usados em nossas atividades , em relação ao bom aproveitamento sem agredir o ambiente, depende de um trabalho de intensa persistência na conscientização de todos. O desperdício é uma questão, sobretudo, de cultura.

A sábia percepção de Antoine Lurent Lauvosier, declarada na frase “NA NATUREZA NADA SE PERDE, NADA SE CRIA, TUDO SE TRANSFORMA”, causou admiração e prende a atenção de muitos. Porém, levado em conta o desenvolvimento e cultura de certos países ela pode representar uma faca de dois gumes.

Constatando-se amontoados de rejeitos e desperdícios existentes, pode-se chegar a conclusão de que, NA NATUREZA NADA SE PERDE de tempo em projetos para melhoria da relação homem, ambiente e lixo; NADA SE CRIA, em termos de conscientização incentivadora da auto-crítica relativa ao que se perde, TUDO SE TRANSFORMA em montes de lixo, poluição, doenças, ratos e outros que o homem cria e repugna.

Talvez se LAVOUSIER ainda existisse e passasse por determinados lugares próximos a rios, encostas de despejo de lixo e a costumeiros “lixões”, sua frase fosse outra ... “NA NATUREZA QUASE TUDO SE PERDE, MUITO RESTO SE CRIA, TUDO EM LIXO SE TRANSFORMA”.

A distância do que desperdiçamos para o que produzimos de resíduos é muito grande. O homem, como todo ser vivo, depende de elementos que se transformam em fonte de energia para sua sustentação. No processo de metabolização que transforma esses elementos em energia, são produzidos os resíduos. Os resíduos existentes do processo que mantêm a sobrevivência do

desperdícios e ainda é possível produzir uma diminuição no custo da disposição final desses resíduos domiciliares.

De outro ponto de vista, porém igualmente dentro do plano econômico, se tomou consciência da realidade de que os recursos naturais não são inesgotáveis, e que é necessário ter em conta a associação, a soma, dos recursos naturais virgens com a recuperação dos materiais recicláveis.

Paralelamente, se afirma a idéia em favor da recuperação e da reciclagem de certos resíduos, considerando que estas operações são formas de reduzir a contaminação, pela limitação do fluxo desses desperdícios.

A recuperação de alguns componentes dos resíduos urbanos aparece como um meio de alcançar vários objetivos, interessantes para a economia geral e a proteção do meio ambiente.

Não obstante, não se pode imaginar que a recuperação permita resolver todo o problema do lixo. É uma atividade econômica que deve ser encarada como um elemento dentro de um conjunto de soluções. Estas são integradas no gerenciamento do lixo, já que nem todos os materiais são técnica ou economicamente recicláveis.

A separação de materiais do lixo aumenta a oferta de materiais recicláveis. Entretanto, se não houver demanda de produtos reciclados por parte da sociedade, o processo interrompido, os materiais abarrotam os depósitos, e por fim, são aterrados ou incinerados como rejeitos.

COLETA SELETIVA

Os processos de coleta de lixo domiciliar podem ser convencional ou seletiva.

Na coleta convencional, o lixo doméstico é geralmente coletado por caminhões compactadores e transportado para um lixão ou para um aterro sanitário. Quando há um programa de reciclagem, o lixo é enviado para uma usina onde os materiais recicláveis são separados manualmente.

A coleta seletiva consiste na separação, na própria fonte geradora, dos componentes que podem ser recuperados, mediante um acondicionamento distinto para cada componente ou grupo de componentes - lixo limpo! O lixo orgânico (úmido) fica para ser recolhido pela coleta regular.

A coleta seletiva deve estar baseada no tripé : Tecnologia ( para efetuar a

coleta, separação e reciclagem ), Informação ( para motivar o público alvo ) e Mercado ( para absorção do material recuperado ).

Requisitos para implantar a Coleta Seletiva :

  • Deve existir um mercado para os recicláveis ;
  • O cidadão deve estar consciente das vantagens, dos custos e deve querer cooperar ;
  • A implantação da coleta seletiva deve começar por um setor-piloto, avaliar as dificuldades e o projeto vai sendo ampliado aos poucos ;
  • Preparar e ter a disposição equipamento adequado para a coleta e os demais equipamentos de apoio operacional ;
  • Ter a disposição e preparar adequadamente um local para Central de Triagem do material coletado;
  • Preparar todo o material indispensável para divulgação do projeto ;
  • Organizar e treinar o Grupo de Trabalho e os Multiplicadores de Informação ( Escoteiros(as), Bandeirantes e outros ).
  • Implantar a separação e a Coleta Seletiva nos órgãos da Prefeitura : O exemplo começa em casa! Após nos demais órgãos públicos ;
  • Implantar a separação e a Coleta Seletiva nas Escolas da Cidade.
  • (^) A divulgação de todo o andamento do Projeto é fundamental.

ASPECTOS FAVORÁVEIS DA COLETA SELETIVA

Qualidade dos materiais recuperados é boa, uma vez que estes estão menos contaminados pelos outros materiais presentes no lixo ; Estimula a cidadania, pois a participação popular reforça o espírito comunitário ; Permite maior flexibilidade, uma vez que pode ser feita em pequena escala e ampliada gradativamente e setorizadamente ; Permite parcerias com escolas, associações ecológicas, clubes de serviços, entidades comunitárias, empresas, sucateiros, etc. ; Redução do volume do lixo a ser coletado pela coleta normal e regular e a redução do volume a ser disposto.

ASPECTOS DESFAVORÁVEIS DA COLETA SELETIVA

Necessidade de caminhões especiais que passam em dias diferentes dos da coleta convencional, conseqüentemente maior custo nos itens coleta e transporte. Este custo é maior do que o da coleta convencional;

prático sobre o assunto.

O marketing ambiental não deve ser visto apenas como um mecanismo de publicidade eventual da coleta seletiva. A divulgação tem que ser constante, exibindo os resultados da prática do Projeto, para que a população tenha confiança e segurança de que o trabalho continua vigoroso, visando criar raízes na cultura do município.

A OPERAÇÃO DA COLETA SELETIVA

A operação da coleta seletiva pode ser :

domiciliar, realizada por caminhão de carroceria especial (dividida em compartimentos) passando uma vez por semana (no mínimo e com pontualidade) no roteiro programado, coletando os materiais;

através de Postos de Entrega Voluntária (PEVs), consistindo de caçambas ou contêineres de diferentes cores, instalados, geralmente, em pontos estratégicos onde a população possa levar os materiais previamente segregados conforme mostra a figura demonstrativa em anexo.

POSTOS DE ENTREGA VOLUNTÁRIA - PEVs

COR DA CAÇAMBA MATERIAL

Azul Papel Amarela Metal Verde Vidro Vermelha Plástico

O tipo de construção do contêiner do PEV é muito importante para o manejo operacional da coleta seletiva. Já se viu contêiner de lindo aspecto visual, porém ineficiente e de difícil operação.

No caso de COLETA SELETIVA EM ESCOLAS, o PEV pode ser substituído

por um tambor de 200 litros, pintado na côr correspondente ao material que vai armazenar.

Aspecto importante nas ESCOLAS, É O ENTENDIMENTO ENTRE A ESCOLA E A PREFEITURA, para a retirada periódica, programada , dos resíduos da Coleta Seletiva, afim de evitar inconvenientes insalubres e ambientais.

O aspecto construtivo do contêiner tem que atentar para o aspecto visual e para a funcionalidade do mesmo favorecendo a coleta pelo caminhão dividido em 7 compartimentos - para não misturar os materiais separados pela população.

O Projeto em foco, após experiências diversas, chegou a um modelo de contêiner, que com quatro gavetas removíveis, de fácil manuseio pelos coletores, é a indicada para uma fácil Coleta Seletiva do PEV. ( Veja a planta modelo anexa )

A localização dos contêineres nos diversos setores de coleta seletiva deverá ser em pontos estratégicos, visível e de fácil acesso pela população. Cada setor deverá ter no mínimo 2 (dois) pontos de entrega voluntária.

Além desses contêineres em Pontos de Entrega Voluntária, outros recipientes mais simples, tipo tambores, deverão ser colocados em escolas para receberem os materiais separados pelos alunos, dentro de programas escolares de coleta seletiva.

Também para estes programas de coleta seletiva em escolas a Prefeitura deverá programar o atendimento rotineiro do caminhão para a retirada dos materiais afim de não causar transtorno para as escolas.

CENTRAL DE TRIAGEM DOS MATERIAIS

F 0 D E F 0 escritórios ; D E fábricas ; F 0 D E lojas ; F 0 D E outros locais onde cidadãos geram lixo.

Quando a população fica ciente do seu poder ou dever de separar o lixo, passará a contribuir mais ativamente ao Projeto. Com isso, haverá cada vez mais uma diminuição de materiais que antes iam para o aterro e uma economia de recursos.

A informação sobre a realização da coleta seletiva deve ser divulgada regularmente ao público alvo:

nas escolas, pode ser veiculada através de palestras, folhetos, gincanas e atividades lúdicas com sucata;

para a população em geral, com ênfase a empregadas domésticas, zeladores, etc., precisa ser mais específica abordando, por exemplo, o que deve ser separado; dias e horários de coleta; formas de acondicionamento, etc.; para o público, em geral, prestando contas das receitas, benefícios e metas.

Coleta seletiva sem ampla educação ambiental ( divulgação ) cai na mesma infelicidade de qualquer programa sem anúncio: ninguém vai saber, levando a iniciativa ao fracasso. E pior : as supostas economias ganhas por não terem sido gastas com campanhas educativas são eliminadas por custos elevados de caminhões de coleta seletiva circulando vazios.

Os Projetos de Coleta Seletiva que mais investiram em campanhas de educação ambiental são aqueles que têm os menores custos.

Um dos princípios básicos da educação ambiental sobre o lixo é o conceito dos três Rs : Reduzir, Reutilizar e Reciclar.

A reciclagem está intimamente relacionada com o conceito de desenvolvimento sustentável. Mais do que na perspectiva de lucro financeiro, a reciclagem deve ser vista como uma política ambiental de gerenciamento de resíduos sólidos, cujos benefícios advirão da redução de impactos ambientais e melhoria das condições de saúde pública e melhor qualidade de vida.

MODELO

CARTILHA PARA IMPLANTAR A

COLETA SELETIVA NA PREFEITURA

A Prefeitura Municipal de , através de suas Secretarias pertinentes está lançando o PROGRAMA PERMANENTE DE RECICLAGEM DOMICILIAR.

Este trabalho de conscientização e educação ambiental inicia-se pela introdução da COLETA SELETIVA dentro dos diversos órgãos da Prefeitura. “ O EXEMPLO COMEÇA EM CASA! “.

Na seqüência o programa atingirá outros órgãos públicos, as ESCOLAS e por extensão toda nossa cidade.

COLABORE!

Aceitamos sugestões: Fone: – Meio Ambiente

LIXO : Um problema de todos, que pode ser solucionado!

O lixo ocupa cada vez mais espaço no planeta. Nos lixões, ainda mais com a

geral, embalagens para acondicionamento de lixo. CACOS DE VIDRO : triturados e selecionados à partir de sua cor, são transformados novamente em garrafas e outros objetos de vidro. ALUMÍNIO : após a fundição será transformado em objetos de alumínio novamente. FERRO : possui dois destinos :-

Ferro doce: de aspecto liso, não poroso, é transformado em barras para construções, chassis e algumas peças de veículos.

Ferro fundido: sofre choque térmico logo após a fundição, resiste a altas temperaturas e é empregado para fabricação de motores em geral, possui aspecto áspero e poroso.

LIXO ORGÂNICO ( Lixo úmido )

O lixo orgânico (chamado lixo úmido), é composto por resíduos como vegetais em geral, folhas secas, restos de comida, cascas de árvores, dentre outros, que podem ser transformados em COMPOSTO ORGÂNICO ( uma espécie de adubo ) de ótima qualidade, bem como, utilizados na cobertura de aterros sanitários, através do processo de compostagem aeróbica e natural (ao ar livre). Obrigatoriamente há uma trituração do lixo orgânico e classificação, podendo se constituir uma fonte de renda, além de ser recondicionador do solo, devolvendo-lhe aquela fertilidade que já retiramos dele.

O lixo orgânico representa cerca de 65% do volume do lixo urbano.