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Coletânea de problemas: escoamento em condutos forçados, Notas de estudo de Mecatrônica

Apostila 8 Lista de exercícios: análise dos problemas resolvidos e da resolução dos problemas propostos

Tipologia: Notas de estudo

2021

Compartilhado em 13/08/2021

Gustavo_G
Gustavo_G 🇧🇷

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APOSTILA 8 ESCOAMENTO EM CONDUTOS FORÇADOS
ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Departamento de Engenharia Mecânica
COLETÂNEA DE EXERCÍCIOS DE MECÂNICA DOS FLUIDOS
APOSTILA 8
ESCOAMENTO EM CONDUTOS FORÇADOS
PAULO BASILIO FERNANDES
PROFESSOR COLABORADOR DE MECÂNICA DOS FLUIDOS
1988 (Reedição 2019)
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ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Departamento de Engenharia Mecânica

COLETÂNEA DE EXERCÍCIOS DE MECÂNICA DOS FLUIDOS

APOSTILA 8

ESCOAMENTO EM CONDUTOS FORÇADOS

PAULO BASILIO FERNANDES

PROFESSOR COLABORADOR DE MECÂNICA DOS FLUIDOS

1988 (Reedição 2019)

COLETÂNEA DE EXERCÍCIOS DE MECÂNICA DOS FLUIDOS

INTRODUÇÃO:

Esta publicação tem por finalidade dar ao aluno a oportunidade de

adquirir maior vivência com a Mecânica dos Fluidos através da Análise dos

Problemas Resolvidos e da Resolução de Problemas Propostos.

Assim, a série dos exercícios segue aproximadamente a sequência da

matéria ministrada nas aulas, quer teóricas, quer de laboratório.

A carga da máquina é dada por:

𝑠

𝑆

A4 – Perda de carga distribuída: Equação de Darcy-Weisbach.

𝑙

A5 – Fator de atrito para escoamento laminar.

𝑙𝑎𝑚

𝑒

A6 – Fator de atrito para escoamento turbulento: Fórmula de Colebrook.

𝑒

A 7 – Fator de atrito para escoamento turbulento: Fórmula de Souza-Cunha-

Marques.

= − 2 𝑙𝑜𝑔 [

𝑒

𝑒

  1. 87

)]

A 8 – Perdas de carga localizadas:

𝑚

𝑚

𝐸

Parte B: FILMES - MULTIMIDIAS

B1 – Perda de Carga

https://www.youtube.com/watch?v=_hSL9_eo4n

Neste vídeo, é conduzido um experimento para determinar a perda de

carga distribuída em um escoamento em um conduto horizontal.

https://www.youtube.com/watch?v=w7n0srAzm8g

Neste outro vídeo, produzido pelo Departamento de Engenharia

Mecânica da Universidade do Catar, é realizado um experimento para

determinar a perda de carga tanto localizada, quanto distribuída de um sistema

de tubulação complexo, composto por tubos com diferentes válvulas e

dispositivos que geram perdas de cargas localizadas.

https://www.youtube.com/watch?v=yKgZWZYBD8Y

Este vídeo explica de maneira detalhada e didática os fenômenos que

ocorrem no interior do tubo para causar a perda de carga, além de mostrar

experimentos relacionados ao tema.

B2 – Equação de Colebrook

https://www.youtube.com/watch?v=L3Iaov8Fa

Neste vídeo produzido pela Universidad de Gran Colombia, ensina-se

como utilizar uma calculadora científica para o cálculo do fator de atrito pela

Equação de Colebrook.

B3 – Diagrama de Moody

https://www.youtube.com/watch?v=pk_9HCvajbU

Este vídeo ensina como utilizar o Diagrama de Moody para o cálculo do

fator de atrito em um escoamento em condutos forçados.

Assim:

1

2

1

1

2

2

2

2

1

2

no qual Δ𝑝 =

𝑊𝑎

𝛾𝑄

é a perda de carga.

Como o escoamento é laminar, adota-se 𝛼 = 2 e o coeficiente da perda

de carga distribuída, para esse regime, vale:

Como no problema não existem perdas de carga devido a

singularidades, tem-se:

1

2

2

2

tem-se, então:

1

2

1

1

2

2

2

2

2

Aplicando a equação da continuidade entre os pontos 1 e 2, tem-se:

1

2

para regime permanente, fluido incompressível e homogêneo.

Ou seja:

1

1

2

2

1

1

2

2

2

2

1

1

2

2

2

2

Como 𝐷

1

2

= 𝑑, vem que 𝑣

1

2

. Assim:

2

Pela figura:

sin 30° =

1

2

1

2

1

2

Como 𝑣

1

2

, tem-se:

1

2

2

1

2

− 4

2

1

2

b. Utilizando-se a mesma figura do item anterior e sabendo-se que

apressão interna é constante neste caso, tem-se:

1

2

1

2

Entretanto:

sin 𝛼 = 𝑧

1

2

ou seja:

sin 𝛼 = Δ𝑝

1

2

arcsinΔ𝑝|

1

2

𝛼 = arcsin (

2

= arcsin (

− 4

2

Exercício 8.2: O escoamento no trecho da figura é laminar. Com a válvula

totalmente aberta, a linha piezométrica é praticamente uma reta (𝑘 𝑠

conforme a figura.

Determinar o coeficiente de perda de carga singular da válvula, quando

esta é acionada, fazendo com que a vazão na tubulação seja a metade que no

caso da válvula totalmente aberta. Sabe-se que na segunda situação, o

desnível marcado pelos manômetros extremos é o mesmo da primeira

situação.

Dados: 𝜈 = 10

− 5

2

3

1 , 3

0

2

𝑠, 2

0

2

Mas na primeira condição 𝑘

𝑠, 2

≅ 0 e sendo regime laminar:

0

0

0

2

0

Logo:

0

1 , 3

0

2

0

1 , 3

0

2

0

2

0

1 , 3

0

2

2

4

0

4

1 , 3

Na segunda condição tem-se uma vazão que é metade da vazão

condição inicial, ou seja, a velocidade do fluido é também menor. Como a

perda de carga é diretamente proporcional ao quadrado da velocidade, tem-se

uma altura de líquido no piezômetro (2ª) maior que no caso inicial, ou seja, a

reta da linha piezométrica será menos inclinada.

Para este caso, a vazão 𝑄 =

𝑄

0

2

e a velocidade 𝑣. Como 𝑄 = 𝑣𝐴 e 𝑄

0

0

0

0

0

Assim, aplicando-se a equação da energia entre (1) e (3), tem-se:

𝑓

1 , 3

𝑠

1 , 3

1 , 3

2

𝑠, 2

2

Onde

0

0

Assim:

0

1 , 3

0

2

𝑠, 2

0

2

1 , 3

0

0

2

2

4

𝑠, 2

0

2

2

4

1 , 3

0

4

𝑠, 2

0

2

2

4

Substituindo 𝑄

0

na equação:

𝑠, 2

0

2

2

4

𝑠, 2

2

4

0

2

mas comparando essa equação e a equação anterior, tem-se que:

1 , 3

0

4

ou,

0

4

1 , 3

− 2

4

− 4

2

Exercício 8.3: Na instalação da figura o sistema que interliga os reservatórios

A e B é constituído por uma tubulação de diâmetro constante e pela máquina

M. Admitindo-se desprezíveis as perdas de carga singulares na tubulação e

sendo conhecida, no trecho CD, a inclinação da linha de energia (LE) e linha

peizométrica (LP), pede-se:

a. O tipo de máquina M.

b. A potência, em CV, da máquina cujo rendimento é 0,75.

c. A conta 𝑧 da LP na seção C.

Dados:𝜈 = 10

− 6

2

3

, tubo de ferro fundido (𝑘 = 2 , 6 ∙ 10

− 4

𝑎

𝑏

+ [Δ𝑝]

𝐵

𝐴

𝑎

𝑏

) + [Δp]

𝐵

𝐴

0 → bomba

𝑎

𝑏

[

Δp

]

𝐵

𝐴

< 0 → turbina

𝑎

𝑎

2

𝑎

𝑎

(reservatório de grandes dimensões, aberto para a atmosfera)

𝑏

𝑏

2

𝑏

𝑏

(reservatório de grandes dimensões, aberto para a atmosfera)

[

]

𝐵

𝐴

2

[

]

𝐵

𝐴

2

(pois as perdas de cargas singulares

são desprezíveis, 𝐿 = 100 𝑚

comprimento de toda a tubulação).

Para calcular 𝑣, utiliza-se a informação que

= 0 , 2 𝑚, ou seja:

𝑐

2

𝑐

𝑐

𝑐

𝑐

Ou seja, com 𝛼 ≅ 1

𝑐

2

Com o diâmetro é constante, 𝑣 é constante em qualquer seção,

𝑣

2

2 𝑔

ou 𝑣 = √

Para calcular 𝑓 utiliza-se a equação de Colebrook

= − 2 log

10

− 6

5

= − 2 log

10

− 4

5

Método iterativo:

Valor estimado

1 / √

− 2 log

10

Alternativamente, pode-se utilizar o Diagrama de Moody para a

determinação do fator de atrito:

Com

− 6

5

E

− 4

Determina-se:

Assim, voltando à equação da energia, tem-se:

𝑚

𝑎

𝑏

[

]

𝐵

𝐴

Logo, a máquina é uma turbina.

b. Cálculo da potência da máquina:

𝑡

(carga que o fluido fornece à turbina).

Aplicando-se a equação de energia entre 1 e 2, tem-se:

1

2

[

]

1

2

1 , 2

2

1

2

1

1

2

2

2

2

1 , 2

2

Pela equação da continuidade, como as seções são iguais, o fluido é

incompressível, homogêneo, movimento permanente, tem-se:

1

2

1

1

2

2

1

2

A seção 2 está aberta para a atmosfera e portanto 𝑝

2

𝑒𝑓𝑒𝑡𝑖𝑣𝑜

Seção 1 e 2 estão na mesma cota: 𝑧

1

2

Logo:

1

1 , 2

2

Mas:

1

á𝑔𝑢𝑎

𝑎𝑟

2

2

Para solucionar essa equação de duas variáveis, calcula-se de modo

interativo:

Usando a fórmula de Colebrook:

= − 2 log

10

= − 2 log

10

− 4

− 5

Mas:

2

Substituindo, chega-se à:

Alternativamente, pode-se utilizar o Diagrama de Moody para a

determinação do fator de atrito:

Com

− 5

5

E

− 3

Determina-se:

Cálculo da vazão solicitada:

2

3

Cálculo de K pela fórmula de Colebrook:

1

√𝑓

= − 2 ∙ log

10

( 0 , 27

𝑘

𝐷

2 , 51

𝑅√𝑓

) ;

𝑅 =

𝑉 ∙ 𝐷

𝜈

=

3 , 44 ∙ 0 , 00712

10

− 7

= 2 , 45 ∙ 10

5

Portanto:

1

0 , 0677

= − 2 ∙ log

10

( 0 , 27

𝑘

0 , 00712

2 , 51

2 , 45 ∙ 10

5

∙ √

0 , 0677

)

3 , 8433 = − 2 log

10

( 37 , 921 𝑘 + 3 , 9374 ∙ 10

− 5

) ⇒ 𝐾 = 0 , 00032 𝑚.

Alternativamente, pode-se utilizar o Diagrama de Moody para a determinação de K:

Com

𝑅𝑒 =

𝑣𝐷

𝜈

=

3 , 44 ∙ 0 , 00712

10

− 7

= 2 , 45 ∙ 10

5

E

1

√𝑓

= 3 , 8433

𝑓 = 0 , 0677

𝐷

𝐻

= 0 , 00712 𝑚

Determina-se:

𝐾 = 0 , 00032 𝑚

8.10 – Na instalação da figura deseja-se determinar o diâmetro da tubulação, para que,

na condição mostrada, a vazão seja de 1 𝑚

3

𝑠

. Desprezam-se as perdas de carga singulares.

Dados: 𝑘 = 10

− 3

𝑚, 𝜈 = 10

− 6

𝑚

2

𝑠

⁄ .

Solução: Aplicando-se a Equação da Energia Cinética entre os dois reservatórios (de

grandes dimensões, logo 𝑉 = 0 e 𝑝 = 0 , pois está aberto à atmosfera) temos:

Δ𝐻 = 50 𝑚 = 𝑓

𝐿

𝐷

𝑉

2

2 𝑔

= 𝑓

1000

𝐷

(

𝑄

2

16

𝜋

2

𝐷

4

)

1

2 𝑔

𝑓

𝐷

5

=

  1. 20 .𝜋

2

    1. 16

𝑓

𝐷

5

= 0 , 61685.

Cálculo de D pela fórmula de Colebrook:

1

√𝑓

= − 2 ∙ log

10

( 0 , 27

𝑘

𝐷

2 , 51

𝑅√𝑓

)

𝑅 =

𝑉 ∙ 𝐷

𝜈

=

𝑄 ∙ 𝐷

𝑆 ∙ 𝜈

=

4 ∙ 𝑄 ∙ 𝐷

𝜋 ∙ 𝐷

2

∙ 𝜈

=

4 ∙ 𝑄

𝜋 ∙ 𝐷 ∙ 𝜈

=

4

𝜋 ∙ 𝐷 ∙ 10

− 6

=

4 ∙ 0 , 0979

𝜋 ∙ 10

− 6

∙ 𝑓

1 5

=

1 , 156 ∙ 10

6

𝑓

1 5

𝑅√𝑓 = 1 , 156 ∙ 10

6

∙ 𝑓

3 ⁄ 10

0 , 27 ∙

𝐾

𝐷

= 0 , 27 ∙

𝐾 ∙ 0 , 9079

𝑓

1 5

= 0 , 27 ∙

9 , 079 ∙ 10

− 4

𝑓

1 5

=

2 , 4513 ∙ 10

− 4

𝑓

1 5

1

√𝑓

= − 2 ∙ log

10

(

2 , 4513 ∙ 10

− 4

𝑓

1 ⁄ 5

2 , 51

1 , 156 ∙ 10

6

∙ 𝑓

3 ⁄ 10

)

𝑓

1 √𝑓

− 2 ∙ log

10

… ∆

0,02 7,0711 6,5303 8%

0,025 6,3246 - -

0,022 6,7420 6,5467 3%

0,023 6,5938 6,5548 0,6%