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acometimentos na coluna cervical
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Fraturas por explosão Fraturas por explosão geralmente ocorrem devido a uma violenta carga compressiva, da qual resulta uma deficiência tanto na coluna vertebral anterior quanto na média. Nesse caso, a altura vertebral é significativamente diminuída. Essa fratura é considerada desestabilizante e requer cuidados médicos para recuperar o quanto antes estabilização do corpo.
Fratura por compressão/flexão As fraturas por flexão e por compressão ocorrem, freqüentemente, na altura da T1 e L1. O tamanho da falha da coluna anterior depende da intensidade da compressão. Com essa lesão ocorre, normalmente, alguma perda de altura da vértebra, mas enquanto as colunas médias e posterior estiverem intactas, esta fratura é considerada estável.
Fratura por flexão/distração Este tipo de fratura também conhecida como fratura de chance e é, muitas vezes, provocada por cintos de segurança nos carros. Nessa fratura podem falhar as três colunas do corpo vertebral causando lesões no osso, nos ligamentos e nos discos. Muitas vezes é encontrada uma sub-luxação interior. Essa fratura é considerada instável e requer atenção médica e imediata estabilização.
Fraturas de compressão/torção/translação Normalmente unidas, com ou sem flexão, podem ocorrer nas margens laterais do corpo vertebral, enquanto forças de torção e translação podem afetar o corpo vertebral ou disco e as estruturas dos ligamentos.
Lesões da medula espinhal Estima-se que no Brasil ocorram anualmente 30.000 novos casos de lesão da medula espinhal causados por acidentes. Uma lesão da medula espinhal pode ser ocasionada em acidentes automobilísticos, domésticos ou durante a prática desportiva.
Fraturas e Desarticulações No Brasil existirão anualmente cerca de 30.000 novos casos de lesões na medula espinhal causados por acidentes. Uma lesão na medula espinhal ocorre quando a própria medula é esmagada, esticada ou lacerada devido ao acidente. Infelizmente, essa ainda é uma lesão que não pode ser revertida ou curada pela medicina moderna. Mais da metade dessas lesões envolvem a coluna cervical e a maior parte atinge os jovens. Essas lesões são incrivelmente devastadoras para o paciente, seus familiares e também para as suas comunidades. Atualmente estão sendo feitas muitas pesquisas relativas ao design dos automóveis para
melhorar a segurança, como capacetes e instruindo as
pessoas sobre os perigos de certas atividades, para minimizar lesões na coluna. Também estão sendo feitas
muitas pesquisas sobre como cuidar de uma pessoa imediatamente após uma lesão na medula espinhal e
também que tipo de reabilitação é melhor para ela.
Classificação Lesões na medula espinhal são classificadas de acordo com o nível da coluna onde a medula foi lesionada ou rompida. As primeiras 7 vértebras na coluna cervical são
denominadas de C1 até C7, e as proximas 12 vértebras, denominadas de T1 até T12, e são parte da coluna torácica.
A coluna lombar tem cinco níveis vertebrais, L1 até L5. Quanto mais acima, ao longo da medula espinhal, ocorrer a
lesão, pior será. Isso acontece porque lesões mais acima paralisam mais partes do corpo. Por exemplo, lesões que
ocorrem abaixo do nível da coluna cervical T1, deixam, geralmente, os braços intactos, ao passo que lesões que
ocorrem dentro da coluna cervical podem paralisar os braços e as mãos, criando problemas muito difíceis em termos de incapacidade e funcionamento.
Lesões na parte superior da coluna cervical, ao nível C1-C2, são normalmente fatais. Se o paciente sobreviver, inicialmente, ao acidente, necessitará de um ventilador que fará a respiração por ele para o resto da vida, porque lesões localizadas nessa altura interrompem os nervos que comandam os músculos do diafragma. Em virtude disso, o paciente não consegue mais respirar por si só e uma mquina terá que fazer isso por ele. Os nervos do diafragma vêm das raízes dos nervos das C3, C4 e C5, de modo que lesões nesses níveis geralmente criam problemas em longo prazo para os pulmões, que muitas vezes acabam desenvolvendo uma pneumonia e outras infecções. Quadriplegia está, normalmente, presente em lesões da medula espinhal acima do nível C5. Abaixo do nível C ainda é preservado algum funcionamento do braço, sendo que as conseqüências negativas vão regredindo na medida em que as lesões vão ocorrendo em níveis mais para baixo. Por exemplo, lesões no C6 geralmente poupam o músculo bíceps, possibilitando que o paciente continue com a faculdade de levar suas mãos ao rosto e à boca. No entanto, eles serão incapazes de usarem o seu tríceps, por que os nervos desses músculos terão sido danificados. Por outro lado, lesões ao nível C7 poupam, muitas vezes, o tríceps, o que significa que o paciente tem muito mais facilidade para usar a cadeira de rodas, transferir-se da cama para a cadeira e vice-versa, e poder usar garfo e a