





















































Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Compartilhando arquivo interessante sobre exportação para diversos páises
Tipologia: Notas de estudo
1 / 61
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Ministério das Relações Exteriores Departamento de Promoção Comercial Divisão de Informação Comercial
SUMÁRIO
teis e vestu·rio. Os principais produtos importados pela Dinamarca s„o: maquinarias (inclusive elÈtricas e suas partes), alimentos, bebidas e tabaco, vestu·rio e calÁa- dos, automÛveis para passageiros e papel. Com relaÁ„o ao comÈrcio Brasil-Dinamarca, o in- terc‚mbio de mercadorias , em 2001, totalizou US$ 319 milhıes. Naquele ano, o volume das exportaÁıes brasi- leiras atingiu US$ 133 milhıes (CIF), enquanto que as importaÁıes somaram US$ 185 milhıes (FOB). Histori- camente, os produtos b·sicos brasileiros tÍm tido parti- cipaÁ„o majorit·ria na composiÁ„o da pauta exportada, equivalendo a valores superiores a 70% do total. Den- tre os principais produtos exportados pelo Brasil est„o: cafÈ, bagaÁos e outros resÌduos da extraÁ„o do Ûleo de soja, fumo, calÁados de couro natural e couro bovino. Com relaÁ„o ‡s importaÁıes brasileiras da Dinamarca, os grupos de produtos que mais se destacaram em 2001 foram caldeiras, m·quinas, aparelhos e instrumentos me- c‚nicos, produtos farmacÍuticos, leite e laticÌnios, ins- trumentos e aparelhos de Ûtica, foto, precis„o, mÈdicos e produtos quÌmicos org‚nicos. Apesar dos fortes vÌnculos comerciais da Dinamar- ca com a Uni„o EuropÈia e os paÌses nÛrdicos, existem boas possibilidades para as exportaÁıes brasileiras. AlÈm dos produtos dos quais o Brasil È tradicional for- necedor, uma ampla gama de itens poderiam concorrer com sucesso no mercado dinamarquÍs: produtos relaci- onados com decoraÁ„o de interiores, utensÌlios de cozi- nha, artigos tÍxteis, mÛveis de madeira e alimentos em geral, entre outros. Cabe assinalar, ademais, que mui- tos produtos s„o beneficiados por tarifas preferenciais no ‚mbito do Sistema Geral de PreferÍncias (SGP). As empresas brasileiras interessadas em explo- rar o mercado dinamarquÍs podem contar com o apoio do Setor de PromoÁ„o Comercial ñ SECOM da Embaixa- da do Brasil em Copenhague.
INTRODU«√O
L s
Anholt
Skagen Hirtshals Hjrring (^) Fredeikshavn
Nrresundby
Holstebro Gren¬
Herning
Thyborn
Horsen
Silkeborg
Fredericia Kolding
Haderslev
Tnder Snderborg
Nyborg Svendborg
Korsr Slagelse
Kalundborg
Gedser
Helsingr
Kge
Thisted
Randers
Rdby Havn
Esbjerg
≈ lborg
Viborg
Ringkbing
Vejle
≈ rhus
Ribe
Odense
≈ benr¬
Nykbing
Sor
Rskilde
Hillerd
Rnne
Kieler Bucht
Copenhagen
ASPECTOS GERAIS
1. Geografia
LocalizaÁ„o e superfÌcie
O Reino da Dinamarca È uma das mais antigas monar- quias europÈias e o menor dos paÌses escandinavos, com ·rea de 43.094 km 2 e 7.314 km de costa marÌtima. Excetuando-se a fronteira terrestre de 67 quilÙmetros ao sul com a Alemanha, o paÌs È totalmente circundado por mar: Skagerrak ao norte, Kattegat e o Mar B·ltico a leste e o Mar do Norte a oeste. A Dinamarca compreende a penÌnsula de Jutl‚ndia com 29.776 km 2 e um arquipÈlago de 483 ilhas, que se localiza entre o estreito de Skagerrak e o Mar B·ltico. A ilha de Zel‚ndia È a maior delas com 7.488 km 2. O paÌs compreende ainda o arquipÈlago das ilhas FaroÈ com 1.399 km^2 localizadas no Atl‚n- tico Norte, entre o Reino Unido e a Isl‚ndia. A Groenl‚ndia, a maior ilha do mundo, com 2.175.600 km 2 , localizada na regi„o polar, tambÈm faz parte do Reino da Dinamarca.
Dist‚ncias para as cidades mais prÛximas
De Copenhague a Km Oslo (Noruega) 590 Estocolmo (SuÈcia) 590 Londres (Reino Unido) 1. Amsterdam (PaÌses Baixos) 473 Hamburgo (Alemanha) 231
Regiıes geogr·ficas e clima
A Dinamarca n„o possui montanhas, nem rios caudalo- sos. … formada por colinas suaves: uma delas, o ponto mais
elevado do paÌs, Yding Skovh¯j, tem apenas 173 metros. Bai- xos platÙs completam o relevo do paÌs, que possui ainda flo- restas e boa parcela de terra prÛpria para a agricultura. A hidrografia do paÌs È caracterizada pela presenÁa de numero- sos lagos, todos resultantes de processos vinculados ‡s eras glaciais. Os mais importantes s„o: Moss¯, na Jutl‚ndia; Arres¯, Fures¯ e Esroms¯, na ilha de Zel‚ndia. Os rios do paÌs s„o pequenos e, na penÌnsula da Jutl‚ndia, o KoldingÂ, o GudenÂ, o Konge e o VardeÂ, s„o os mais importantes. A maioria dos rios desemboca em fiordes, que constituem um traÁo tÌpico do litoral dinamarquÍs. A Dinamarca apresenta clima temperado oce‚nico, con- dicionado pelas mudanÁas s˙bitas da direÁ„o do vento, o que provoca repentinas alteraÁıes na temperatura. Em Copenha- gue, o mÍs de julho È o mais quente, apresentando tempera- turas mÈdias mÌnima e m·xima de 14o^ C e 22 o^ C, respectiva- mente. O mÍs mais frio È fevereiro, com temperatura mÈdia de -3∫C a 2∫C. A precipitaÁ„o mÈdia anual È de 800 mm. O n˙mero de dias chuvosos por ano varia de 130 a 200. O mÍs mais seco È marÁo, com mÈdia pluviomÈtrica equivalente a 32mm. O mÍs de julho apresenta a mÈdia mais alta de chuva, 71mm.
2. PopulaÁ„o, principais centros urbanos e nÌvel de vida
PopulaÁ„o
A populaÁ„o da Dinamarca È de, aproximadamente, 5, milhıes de pessoas, com uma mÈdia de 123 hab/km 2. Desse total, cerca de 70% mora em ·reas urbanas. ASPECTOS GERAIS
ASPECTOS GERAIS
DistribuiÁ„o da populaÁ„o por regiıes, 1997
Regi„o ¿rea PopulaÁ„oPorcentagem Hab/
(km 2 ) mil do total km 2
Zel‚ndia 7,488 2.198 41,7 295,
Lolland-Falster 1,795 115 2,2 64,
Bornholm 588 45 0,9 77,
FiÙnia 3,486 471 8,9 135,
Jutl‚ndia 29,776 2.444 46,3 82,
Total 43,094 5.275 100,0 122,
Groenl‚ndia (*)^ 341,700 56 ñ 0,
Ilhas FaroÈ 1,399 44 ñ 31,
Fonte: Danmarks Statistisk Aarbog 1997. (*) (^) ¡rea habit·vel.
DistribuiÁ„o da populaÁ„o por sexo e faixa et·ria, 1997
(em milhıes), excluindo Groenl‚ndia e Ilhas FaroÈ
Faixa et·ria Homens Mulheres Total 0-14 0,48 0,46 0, 15-19 0,16 0,15 0, 20-39 0,80 0,76 1, 40-59 0,72 0,71 1, 60-74 0,31 0,35 0, Acima de 75 0,14 0,24 0, Total 2,60 2,67 5,
Fonte: Danmarks Statistisk Aarbog 1997
Centros Urbanos
Cidade PopulaÁ„o (em milhares)
Copenhague (capital) 491 Aarhus 283 Odense 184 Esbjerg 83 Randers 62 Aalborg 61
Fonte: EIU ñ The Economist Intelligence Unit ñ Country Profile 1999- 2 0 0 0
NÌvel de vida
Os dinamarqueses possuem um dos mais elevados pa- drıes de vida no mundo. No paÌs, os benefÌcios sociais tÍm alta prioridade. A premissa m·xima do sistema social È: ìnin- guÈm que necessite de ajuda deve ser negligenciadoî. Conse- q¸entemente, a assistÍncia mÈdica È geralmente gratuita e o sal·rio desemprego È assegurado. N„o h· discrep‚ncias acentuadas na distribuiÁ„o de ren- da do paÌs. Normalmente, marido e mulher trabalham em tempo integral e o homem ajuda nas atividades domÈsticas. Uma grande porcentagem das famÌlias dinamarquesas possui au- tomÛvel, computadores e telefone celular. Geralmente, a mai- oria dos dinamarqueses viaja ao exterior em fÈrias pelo me- nos uma vez por ano.
Idioma e religi„o
O idioma do paÌs È o dinamarquÍs, bastante similar ao norueguÍs e sueco. O alfabeto dinamarquÍs contÍm letras adi-
11 milhıes de passageiros transportados. No entanto, o Go- verno construiu uma ponte entre a Zel‚ndia e a FiÙnia, tendo o transporte para trens sido aberto em 1997 e, para carros, em 1998. A ligaÁ„o Oresund, por ponte, entre Copenhague e Malmo (SuÈcia) foi inaugurada em 2001.
Transporte ferrovi·rio
O sistema ferrovi·rio conecta a maioria das cidades di- namarquesas. Os principais segmentos do sistema ferrovi·rio s„o Jutl‚ndiañFiÙnia e Zel‚ndia-Falster. No entanto, a reduÁ„o de tr·fego de passageiros e bens tem afetado relativamente o sistema ferrovi·rio estatal, que tem operado sem lucros. O Governo abriu parcialmente para a concorrÍncia privada o tr·- fego de bens, em 1999, e o tr·fego de passageiros, em 2000. As linhas ferrovi·rias interligam-se tambÈm com todas as ca- pitais da Europa.
Transporte marÌtimo
A Dinamarca dispıe de um expressivo tr·fego marÌtimo e numerosos portos. Os principais portos s„o os de Copenha- gue, Fredericia, Aarhus, Aalborg, EnstedvÊrkets e Esbjerg, todos dotados de modernos equipamentos. A contribuiÁ„o dos fretes para o balanÁo de pagamentos È substancial e constitui uma das principais rendas externas do paÌs. O transporte ma- rÌtimo entre o Brasil e a Dinamarca È regulado pela ConferÍn- cia de Fretes Brasil/Europa/Brasil e pela ConferÍncia de Fre- tes Norte do Brasil e AmazÙnia, que compreendem os princi- pais portos brasileiros e dinamarqueses (Vide Anexo 1, 10 para informaÁıes referentes a empresas de transporte e freq¸Ínci- as com o Brasil e Anexo II, 1 para informaÁıes sobre fretes).
Transporte aÈreo
O principal aeroporto est· situado em Copenhague e È o maior da Escandin·via, embora haja outros no paÌs (Billund,
Aalborg, Odense e Ronne). O Governo privatizou 24% do Ae- roporto de Copenhague, mas ainda mantÈm 51%, bem como o controle administrativo. Investimentos foram realizados para expandir sua capacidade em 50%, projeto concluÌdo em 2000. As companhias VARIG e SAS oferecem vÙos regulares dire- tos (via Londres) entre o Brasil e a Dinamarca (Vide Anexo I, 10 para informaÁıes referentes ‡s empresas e freq¸Íncia dos vÙos e Anexo II, 1 para informaÁıes sobre fretes).
3.2. ComunicaÁıes
O sistema de comunicaÁıes do paÌs È moderno e efici- ente. A maioria das casas na Dinamarca tem acesso ao tele- fone e 25% das casas possui sistema a cabo para televis„o e r·dio. Aproximadamente 25% das residÍncias È dotada de antenas parabÛlicas para a recepÁ„o de sinais via satÈlite. Os serviÁos postais e telegr·ficos do paÌs s„o estatais. A telefo- nia foi privatizada e aberta ‡ concorrÍncia em 1996. Os pre- Áos de conexıes internacionais e de chamadas locais, ofere- cidos pela Tele Danmark (comprada em 1997 pela empresa norte-americana Ameritech), s„o os mais altos na comunida- de europÈia. Atualmente, outras empresas, como Tele2 e Telia, tambÈm atuam no mercado de telefonia fixa. Todas as cidades dinamarquesas est„o ligadas por DDD e h· discagem direta internacional (DDI) entre o Brasil e a Dinamarca (Vide Anexo II, 2 para informaÁıes referentes a hor·rios e tarifas).
4. OrganizaÁ„o polÌtica e administrativa
OrganizaÁ„o polÌtica
O Reino da Dinamarca tornou-se em 1849 uma mo- narquia constitucional, atual forma de governo, formada pe- los poderes legislativo, executivo e judici·rio. O legislativo unicameral (Folketing) È composto por 179 membros (175 da ASPECTOS GERAIS
Dinamarca, 2 da Ilhas FaroÈ e 2 da Groenl‚ndia), eleitos por sufr·gio universal direto e por um sistema de representaÁ„o proporcional. O executivo È composto pelo gabinete, presidido pelo Primeiro-Ministro, que È indicado pela Rainha, de acordo com a representatividade partid·ria. O poder judici·rio È for- mado pelos juÌzes das diversas cortes. No gabinete ministerial dinamarquÍs os principais ministÈrios com funÁıes econÙmi- cas s„o:
ï Finansministeriet (MinistÈrio das FinanÁas ) ï Udenrigsministeriet (MinistÈrio dos NegÛcios Estrangeiros) ï ÿkonomi og Erhversministeriet (MinistÈrio da Economia, In- d˙stria e ComÈrcio) ï Skatteministeriet (MinistÈrio de Impostos) ï Ministeriet for F¯devarer, Landbrug og Fiskeri (MinistÈrio da Agricultura, Alimentos e Pesca) ï Integrationsministeriet (MinistÈrio da IntegraÁ„o)
OrganizaÁ„o Administrativa
A Dinamarca est· dividida administrativamente em 14 departamentos (Amter) e 275 comunas (Kommuner) ou distri- tos locais. Tanto os departamentos, como os distritos s„o diri- gidos por conselhos eleitos por voto direto, pelo prazo de 4 anos. Os conselheiros escolhem, entre seus pares, os prefei- tos dos departamentos ou distritos. A regi„o metropolitana de Copenhague, que tambÈm È dividida em distritos, tem um con- selho metropolitano. O governo central È respons·vel pelos serviÁos de cor- reio, seguranÁa p˙blica, ferrovi·rio e de alf‚ndega, sendo os demais serviÁos comunit·rios de competÍncia dos governos locais, que obtÍm receitas orÁament·rias dos impostos sobre renda, predial e territorial e das taxas sobre ·gua, luz, g·s e serviÁos.
5. OrganizaÁıes e Acordos internacionais
A Dinamarca È membro da OrganizaÁ„o das NaÁıes Uni- das (ONU) e dos seguintes organismos internacionais, entre outros:
ï UE ñ Uni„o EuropÈia ï FMI ñ Fundo Monet·rio Internacional ï BIRD ñ Banco Internacional para ReconstruÁ„o e De- senvolvimento ï OCDE ñ OrganizaÁ„o para a CooperaÁ„o e Desenvolvi- mento EconÙmico ï OMC ñ OrganizaÁ„o Mundial de ComÈrcio ï IFC ñ CorporaÁ„o Financeira Internacional ï AID ñ AssociaÁ„o Internacional de Desenvolvimento ï FAO ñ OrganizaÁ„o das NaÁıes Unidas para a Alimenta- Á„o e Agricultura ï UNIDO ñ OrganizaÁ„o das NaÁıes Unidas para o Desen- volvimento Industrial ï Conselho NÛrdico
6. InformaÁıes adicionais
InformaÁıes adicionais sobre a Dinamarca poder„o ser obtidas, em inglÍs, na p·gina do MinistÈrio das RelaÁıes Exte- riores da Dinamarca: http://www.um.dk/english/
ASPECTOS GERAIS
ECONOMIA, MOEDA E FINAN«AS
Fontes: Danmarks Statistik, Maanedsoversigt, Danmarks Statistisk Aarbog e Denmark, country profile 2001, Economist Intell. Unit.
Fonte: Danmarks Statistik, Maanedsoversigt
Fonte: Danmarks Statistisk, Statistisk Maanedsoversigt.
ECONOMIA, MOEDA E FINAN«AS
2. Principais setores da economia
Agropecu·ria
Embora a participaÁ„o do setor agropecu·rio no PIB te- nha diminuÌdo desde 1950, o setor tem capacidade de alimen- tar uma populaÁ„o 3 vezes maior do que a do paÌs, alÈm de ser uma importante fonte de receitas de exportaÁ„o. A pecu·- ria continua sendo a principal atividade, com destaque para a carne suÌna, de que a Dinamarca È o segundo maior exporta- dor mundial. O tamanho mÈdio das fazendas È de 40 hectares e a mecanizaÁ„o È alta. As fazendas dinamarquesas est„o entre as mais eficientes do mundo. Mesmo que esse setor se tenha beneficiado da PolÌtica AgrÌcola Comum (UE), a eficiÍncia des- sa atividade garante o bom desempenho e atende ‡s exigÍnci- as estabelecidas na Rodada Uruguai. As maiores fazendas si- tuam-se em Storstroms Amt (abrangendo Lolland, Falster e Zel‚ndia) e no sul da Jutl‚ndia, e as menores, em Aarhus e Bornholm.
ProduÁ„o AgrÌcola: itens selecionados (em 1000 t)
D e s c r i Á „ o 1995 1996 1997 1998 1999 2000
Trigo 4.598 4.757 4.902 4.894 4.433 4.
Centeio 495 343 453 538 248 288
C e v a d a 3.899 3.953 3.887 3.565 3.675 3.
A v e i a 158 164 155 161 130 235
Batata 1.287 1.433 1.545 1.456 1.502 S / d
Beterraba 6.321 5.656 3.367 3.486 3.545 S / d
Fontes: Danmarks Statistisk Aarbog 1997 e Denmark, country profile 2001, Economist Intelligence Unit.
Pecu·ria: itens selecionados (milhares)
D e s c r i Á „ o 1997 1998 1999 2000 Bovinos 2.005 1.977 1.877 1. Gado Leiteiro 795 791 640 636 SuÌnos 11.383 12.095 11.626 11. Ovinos 142 156 143 145 Aves DomÈsticas 18.156 18.023 19.968 s/d
Fontes: Danmarks Statistisk Aarbog 1997 e Denmark, country profile, Economist Intelligence Unit.
Produtos Agropecu·rios: itens selecionados (em 1. t)
D e s c r i Á „ o 1996 1997 1998 1999 2000 Leite 4.495 4.432 4.468 4.455 4. Manteiga 57 50 49 48 46 Queijos 299 291 292 290 306 Carne bovina 198 195 179 173 171 Carne de porco e bacon 1.592 1.639 1.770 1.781 1. Carne de galinha 182 185 193 205 205 Ovos S/d S/d 74 67 65
Fonte: Danmarks Statistisk Aarbog 1997 e Denmark, country profile 2001, Economist Intelligence Unit.
em 1984 e, em 1995, totalizou 5 bilhıes de metros c˙bicos, com crescimento de 56% em comparaÁ„o a 1990. A produÁ„o petrolÌfera È suficiente para suprir 90% da demanda interna, enquanto a produÁ„o de g·s, alÈm de atender ‡ demanda in- terna, permite um super·vit comercial externo. A Dinamarca n„o produz carv„o, mas È lÌder na produÁ„o de eletricidade por meio de forÁa eÛlica. O paÌs tambÈm produz energia quei- mando restos de madeira e palha. N„o h· usinas nucleares, devido ‡ proibiÁ„o legal. Em 1999, pela primeira vez as expor- taÁıes de energia superaram as importaÁıes, tendÍncia mantida em 2000.
ConstruÁ„o Civil
O setor de construÁ„o civil tem apresentado constante declÌnio em sua participaÁ„o no PIB desde 1970, atingindo atu- almente apenas 4,7%. Apesar do crescimento da demanda de casas residenciais, o tamanho da forÁa de trabalho no setor pouco variou nos ˙ltimos anos, empregando entre 140.000 e 160.000 trabalhadores. A ind˙stria È bastante fragmentada, com dois terÁos das empresas empregando menos do que 4 pessoas, e a mÈdia empregando apenas 6. No outro extremo, a empresa dinamarquesa Hojgaard & Schultz È uma das mai- ores na Uni„o EuropÈia.
Turismo
… uma importante fonte de emprego e de divisas na Dinamarca. Copenhague foi a capital cultural europÈia em 1996 e continua a atrair grande n˙mero de turistas. A Dinamarca possui tambÈm o Tivoli Park , um dos mais antigos parques de divers„o no mundo, com 4 milhıes de visitantes ao ano (aber- to apenas durante o ver„o) e a Legoland , com 1 milh„o de visitantes ao ano.
3. Moeda e FinanÁas
Moeda e c‚mbio
A unidade monet·ria dinamarquesa È a coroa dinamar- quesa que faz parte do conjunto de moedas conversÌveis da UE. A Dinamarca, juntamente com o Reino Unido e a SuÈcia, foi um dos trÍs paÌses da UE a n„o aderir ao Euro. Tendo em vista a alta import‚ncia do comÈrcio exterior na economia dinamarquesa, um dos principais objetivos da polÌtica econÙmica È a manutenÁ„o de uma taxa de c‚mbio est·vel em relaÁ„o ao Euro. Em princÌpio, a taxa cambial È determinada pelo mercado livre de c‚mbio. A coroa dinamar- quesa integra o Sistema Monet·rio Europeu (SME) e, junta- mente com as demais moedas do Sistema, flutua livremente em relaÁ„o ao dÛlar norte-americano, nos limites fixados. N„o h· mercado paralelo no paÌs, nem taxas de c‚mbio diferenci- adas. As cotaÁıes mÈdias anuais DKK/US$ foram as seguin- tes nos ˙ltimos anos:
1991 1992 1993 1994 1995 1996 DKK/US$ 6,40 6,04 6,48 6,60 6,60 5,
1997 1998 1999 2000 2001 DKK/US$ 6,60 6,70 6,98 8,08 8,
Fonte: FMI International Financial Statistics, June 1998, March 2000, e Danske Bank.
4. Sistema banc·rio
Durante a dÈcada passada, a busca de maior eficiÍn- cia do sistema banc·rio provocou sÈrie de aquisiÁıes e fusıes que conduziu a diminuiÁ„o do n˙mero de bancos de 231 em 1989 para 186 em 1999. Embora ainda existam pequenos ban- cos, os cinco maiores (Danske Bank, Unibank, Jyske Bank, ECONOMIA, MOEDA E FINAN«AS
Sydbank e Nycredit Bank) respondem por 82% da movimentaÁ„o financeira. Nota-se tambÈm tendÍncia de maior integraÁ„o regional das instituiÁıes dinamarquesas; assim, a fus„o entre o dinamarquÍs Unibank e o sueco-finlandÍs Merita ñ Nordbanken, que por sua vez absorveu o norueguÍs Cristianiabank, resultou no conglomerado financeiro escandinavo que atua sob o nome de Nordea.
Bancos estrangeiros
A supervis„o do setor banc·rio È realizada pelo Finanstilsynet. Os padrıes mÌnimos de supervis„o advÍm da legislaÁ„o da Uni„o EuropÈia. Apenas alguns bancos estrangeiros possuem agÍncias, como o ABN Amro Bank (holandÍs) e o Credit Lyonnais (francÍs). O Banco do Brasil n„o possui agÍncia na Dinamarca; porÈm, atua no paÌs por intermÈdio de sua agÍncia em Amsterdam (Postboks 15.226, 1001 ME, Amsterdam, Holanda). Vide no Anexo I, 5 os principais bancos com operaÁıes comerciais.
5. BalanÁo de pagamentos e reservas internacionais
BalanÁo de Pagamento (US$ milhıes) 1999 2000 2001 (1)
A. BalanÁa comercial (lÌquido - fob) 6.688 7.199 1. ExportaÁıes 49.823 50.692 13. ImportaÁıes 43.135 43.493 11. B. ServiÁos (lÌquido) 1.655 2.234 7 4 4 Receita 16.824 20.582 5. Despesa 15.169 18.348 4. C. Renda (lÌquido) -2.383 -2.964 - Receita 9.041 11.848 3. Despesa 11.424 14.848 3. D. TransferÍncias unilaterais (lÌquido) -2.918 -3.116 - E. TransaÁıes correntes (A+B+C+D) 3.042 3.353 1. F. Movimento de capitais (lÌquido) 1.016 - 1 4 36 G. Conta financeira (lÌquido) 6.067 -6.153 -2. Investimetos diretos (lÌquido) -1.495 6.566 -2. PortfÛlio (lÌquido) -2.706 -19.652 - Outros 10.268 6.923 544 H. Erros e omissıes -687 -2.835 790 I. Saldo (E+F+G+H) 9.438 -5.648 -
Fonte: FMI, International Financial Statistics, November 2001. ECONOMIA, MOEDA E FINAN«AS
1997 Var. (%) 1998 Var. (%) 1999 Var. (%) 2000 Var. (%) 2001 ExportaÁıes (fob) 48.771 3,5 47.901 -1,8 50.178 4,6 50.570 0,7 50. ImportaÁıes (cif) 44.469 8,6 45.900 3,2 43.925 -6,0 43.506 2,5 44. BalanÁa Comercial 04.302 ... 02.001 ... 06.883 ... 07.064 ... 06. Fonte: FMI. DOTS ñ Direction of Trade Statistics, Yearbook 1998, Quarterly March 2000 e Udenrigshandel (ComÈrcio Exterior) 2002:2, Denmark. Statistik.
Fonte: FMI: DOTS - Direction of Trade Statistics, Yearbook 1998, Quarterly september 1999 e Udenrigshandel, Danmark Statistik. COM…RCIO EXTERIOR
Fonte: FMI: DOTS - Direction of Trade Statistics, Yearbook 1998, Quarterly september 1999 e Udenrigshandel, Danmark Statistik.