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competência do enfermeiro na atenção básica
Tipologia: Notas de estudo
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A possibilidade de se traçar competências para a prática do enfermeiro na Atenção Básica é um recurso importante para subsidiar a formação deste profissional. A Política Nacional de Humanização reafirma a necessidade de assegurar atenção integral à população e ampliar a condição da saúde como direito de cidadania das pessoas. O Os desafios para a qualificação do SUS e os modelos de atenção que dele derivam são muitos e variados, passando pela formação e capacitação dos profissionais que integram a rede pública de assistência à saúde. Dentre esses profissionais, a enfermagem brasileira tem tido papel de estaque na defesa do SUS. A reorientação do modelo assistencial no SUS segue os princípios da Atenção Primaria à Saúde. No Brasil, o modelo de Atenção Primaria à Saúde é chamado de Atenção Básica e compreende a ideia de um sistema universal e integrado de ação à saúde. A Atenção Básica (AB) caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde. É o contato preferencial dos usuários com os sistemas de saúde. Orienta-se pelos princípios da universalidade, da acessibilidade e da coordenação do cuidado, do vínculo e continuidade, da integralidade, da responsabilização, da humanização, da equidade e da participação social1. Segundo a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), a AB tem como fundamentos: Possibilitar o acesso universal e contínuo a serviços de saúde de qualidade e resolutivos, caracterizados como porta de entrada principal do sistema de saúde, como território adscrito de forma a permitir o planejamento e a programação descentralizada e em consonância ao princípio de equidade; efetivar a integralidade em seus vários aspectos: integração de ações programáticas, articulação das ações de promoção à saúde, prevenção de agravos, vigilância à saúde, tratamento e reabilitação, trabalho interdisciplinar e em equipe, além da coordenação do cuidado na rede de serviços; desenvolver relações de vínculo responsabilização entre as equipes de saúde e a população adscrita, garantindo a continuidade das ações de saúde e longitudinalidade do cuidado; valorizar os profissionais de saúde por meio do estímulo e do acompanhamento constante de sua formação e capacitação; avaliar e acompanhar sistematicamente os resultados alcançados como parte do processo de planejamento e programação; estimular a participação popular e o controle social (p. 13)1. A noção de formação por competência na enfermagem sucede à noção de qualificação e explicita os conteúdos reais do trabalho, se colocando para além da formação, dos atributos pessoais, das potencialidades e dos valores. Identifica-se um rol de 21 competências gerais e 11 competências específicas para a prática de enfermagem na AB. As competências são: competências gerais: 1 – buscar na ética os valores e princípios para sua atuação; 2 – promover o comprometimento com a saúde, como direito individual e coletivo; 3 – responsabilizar- -se pela atenção à saúde e contribuir para a sua organização; 4 – identificar-se com o trabalho; 5 – utilizar instrumentos de comunicação; 6 – saber ouvir o usuário; 7