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CONTABILIDADE avaliacao de estoques
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
Disciplina: Introdução à Contabilidade
Assunto: Fórmulas de Lançamento, Fatos Contábeis; Regimes Contábeis e Avaliação de estoques.
Como já foi visto, as operações mercantis ocasionam aumentos e diminuições do Ativo, do Passivo e do Patrimônio Líquido.
As contas possuem dois lados, ou duas denominações a serem identificadas e registradas; desta forma, os aumentos podem ser registrados em uma conta e as diminuições em outra.
A natureza da conta é que irá determinar a conta a ser utilizada aumentando-a ou a conta que causará diminuições.
Assim, convencionou-se que as Contas que pertencem ao grupo do ATIVO são contas de natureza DEVEDORA; de outra maneira, as contas que pertencem ao grupo do PASSIVO são contas de natureza CREDORA.
Com isso, temos que sempre que houver uma incorporação no ATIVO será registrado a DÉBITO; havendo uma incorporação no PASSIVO será registrado a CRÉDITO.
Em decorrência do exposto, sempre que houver uma desincorporação no ATIVO será registrado a CRÉDITO; havendo uma desincorporação no PASSIVO será registrado a DÉBITO.
Os registros contábeis são realizados por meio de lançamentos contábeis, classificando-os em:
Lançamentos de primeira fórmula: Irá ocorrer apenas um DÉBITO em contrapartida a apenas um CRÉDITO;
Lançamentos de segunda fórmula: Irá ocorrer apenas um DÉBITO em contrapartida a dois ou mais CRÉDITOS;
Lançamentos de terceira fórmula: Irá ocorrer dois ou mais DÉBITOS em contrapartida a apenas um CRÉDITO;
Lançamentos de quarta fórmula: Sempre que houver dois ou mais DÉBITOS em contrapartida a dois ou mais CRÉDITOS.
Segundo Ribeiro (1999, p.72) “Fatos administrativos são os acontecimentos que provocam variações nos valores patrimoniais, podendo ou não alterar o Patrimônio Líquido”.
Por modificarem o Patrimônio, devem ser contabilizados através das Contas Patrimoniais e das Contas de Resultado.
Os fatos administrativos podem ser classificados em três grupos:
Para Ribeiro (1999, p. 73) “Fatos permutativos são aqueles que permutam os elementos componentes do Ativo e/ou do Passivo, sem modificar o valor do Patrimônio Líquido. Pode ocorrer troca entre os elementos do Ativo, entre os elementos do Passivo e entre ambos ao mesmo tempo”.
No entender de Ribeiro (1999, p. 76) “Fatos modificativos são aqueles que acarretam alterações, para mais ou para menos, no Patrimônio Líquido”.
Menciona ainda: “Fatos mistos envolvem, ao mesmo tempo, um fato permutativo e um fato modificativo. Pode, portanto, acarretar alterações no Ativo e no Patrimônio Líquido, ou no Passivo e no Patrimônio Líquido, ou no Ativo, no Passivo e no Patrimônio Líquido ao mesmo tempo”.
O reconhecimento das receitas e gastos é um dos aspectos básicos da contabilidade que devem ser conhecidos para poder avaliar adequadamente as informações financeiras. O regime de competência é um princípio contábil, que deve ser, na prática, estendido a qualquer alteração patrimonial, independentemente de sua natureza e origem.
Sob o método de competência, os efeitos financeiros das transações e eventos são reconhecidos nos períodos nos quais ocorrem, independentemente de terem sido recebidos ou pagos. Isto permite que as transações sejam registradas nos livros contábeis e sejam apresentadas nas demonstrações financeiras do período no qual os bens (ou serviços) foram entregues ou executados (ou recebidos). É apresentada assim uma associação entre as receitas e os gastos necessários para gerá-las. As demonstrações financeiras preparadas sob o método de competência informam aos usuários não somente a respeito das transações passadas, que envolvem pagamentos e recebimentos de dinheiro, mas também das obrigações a serem pagas no futuro e dos recursos que representam dinheiro a ser recebido no futuro.
No caso da indústria, por exemplo, o estoque é composto de matéria-prima, produtos acabados e materiais auxiliares. Já no comércio, são as mercadorias para revenda que compõem essa seção, enquanto o setor de serviços conta com um estoque composto de todos os materiais necessários para a realização das suas atividades.
Portanto, essa área do negócio empresarial é essencial para que os processos e atividades funcionem de maneira excelente. E, para isso, é importante contar com uma gestão de estoque de qualidade.
O que significa fazer uma gestão do estoque?
Atender todas as demandas de materiais e equipamentos necessários, no momento adequado e na quantidade correta, para a realização das atividades da sua empresa, exige planejamento. É nesse cenário que o gerenciamento do estoque surge como um grande aliado do negócio.
Esse processo abrange a organização, o planejamento e o controle das mercadorias armazenadas pela sua empresa. O seu principal foco é o fluxo de materiais, ou seja, o registro e o acompanhamento da entrada e da saída de produtos da organização. O principal objetivo é entender quando repor cada tipo de mercadoria e a quantidade adequada, de forma a evitar perdas ou falta de produtos.
Para atingir essa finalidade, é preciso que essa informação esteja disponível a qualquer momento, sem necessidade de medir ou contar fisicamente o inventário. A partir desses dados, diversas decisões podem ser tomadas com consciência e assertividade.
É possível determinar, por exemplo, os itens que devem ser comprados, quais produtos precisam ser fabricados, se alguma mercadoria deve ser destacada por estar em vias de vencer, entre outros processos. Por que realizar uma gestão de estoque de qualidade?
Uma má gestão do estoque acarreta perdas para a sua empresa, uma vez que, além de gerar desperdício de produtos, representa estagnação do capital de giro do negócio, causando prejuízo. Dessa forma, existem diversas vantagens geradas por um controle de estoque eficiente. Entenda agora quais são elas:
Portanto, o bom gerenciamento dos estoques garante que a empresa tenha informações para reposição e diminuição de produtos armazenados. Também é possível elevar a lucratividade da companhia, otimizar o fluxo de caixa e reduzir os espaços dos estoques.
Os sistemas de gerenciamento de estoque permitem viabilizar e otimizar a produção, reduzir os custos de fabricação e diminuir a possibilidade de erros. Quando é bem operacionalizada, você é capaz de diminuir — e muito — as chances de a empresa cometer alguma falha. Como realizar uma boa gestão do estoque?
Faça um inventário
Comece fazendo um inventário de todos os itens que você possui no estoque. Selecione alguns colaboradores para realizarem a contagem e registre todos os produtos e materiais que você mantém armazenados.
Não se esqueça de separar os materiais de acordo com o seu tipo e anotar a quantidade estocada.
Quais são os métodos de gestão de estoque mais eficientes? PEPS (Primeiro que Entra, Primeiro que Sai)
Esse método prioriza a ordem cronológica de entrada dos produtos. Portanto, é privilegiado o uso do lote mais antigo de mercadorias até que as quantidades sejam esgotadas. Em seguida, é utilizado o segundo grupo mais velho e assim por diante. Para isso, é importante que o item em estoque seja armazenado de forma seriada. Vantagens e desvantagens do PEPS
Esse é um método interessante para quem utiliza matérias-primas ou mercadorias que apresentam data de validade. A vantagem do PEPS é ter uma circulação contínua e ordenada de produtos, o que permite refletir, com mais exatidão, sobre o custo real dos itens. O valor dos estoques também se mantém atualizado se comparado ao preço da entrada mais recente.
Por outro lado, é preciso ter uma boa organização para conseguir controlar diferentes lotes e descobrir o custo do mais antigo. Outra desvantagem é a tendência de as primeiras compras terem um custo reduzido, o que gera aumento contínuo no preço de venda dos seus produtos, podendo resultar em insatisfação dos clientes.
Além disso, o estoque acaba ficando com um valor elevado e um custo reduzido, o que gera um lucro mais alto e exige o pagamento de mais impostos e tributos. UEPS (Último a Entrar, Primeiro a Sair)
Nesse método, acontece praticamente o contrário do anterior. É utilizado o valor do último lote adquirido para calcular o preço de venda do produto. Ou seja, o que vale é o valor mais recente, porque são repercutidos os últimos gastos com a
Esse é um dos métodos de mais simples utilização. O custo médio das mercadorias em estoque é o resultado da divisão dos saldos financeiros pelos físicos. Em outras palavras, o que acontece é que o valor da unidade é atingido pelo somatório das compras e pela divisão pela quantidade total do estoque. Esse processo é realizado em todas as aquisições. Vantagens e desvantagens do MPM
O MPM é muito recomendado para realizar cálculos de custos pela contabilidade, mas não é indicado para formar os preços de vendas. Isso porque esse é o único método válido pela contabilidade de custos, já que oferece o valor de custo, de estoque e de lucro medianos.
Vale a pena destacar que, no Brasil, é uma exigência obrigatória obter o custeio por absorção real, na qual os custos contábeis são rateados e agregados à produção mensal. Esse é um dos motivos que justificam seu uso no país e sua aceitação pela Receita Federal.
Outra vantagem é a facilidade de implementação do método. O estoque passa por um controle permanente e, sempre que algumas mercadorias são adquiridas, refaz-se o cálculo dos custos. Esse monitoramento garante que o preço médio do patrimônio armazenado ofereça uma rentabilidade segura e mediana.
Como escolher o melhor modelo para o negócio comercial?
A escolha pelo modelo mais adequado para a empresa depende do tipo e da área de atuação do negócio. Além disso, é importante considerar as necessidades específicas da organização em relação ao controle de estoque.
Apesar de não existir uma resposta pronta para essa decisão, existem algumas situações nas quais cada um dos modelos é mais adequado. Quando o PEPS é mais indicado
Essa metodologia é mais utilizada como maneira de limpar o estoque, ou seja, diminuí-lo ao máximo. Isso porque o fato de os produtos ficarem armazenados por um período de tempo mais longo aumenta o seu giro no estoque.
Além disso, o PEPS é muito recomendado para empresas que trabalham com produtos perecíveis uma vez que valoriza a utilização do item mais antigo. Dessa forma, evita perda de prazos de validade e desperdício de mercadorias.
Esse é também o método mais adequado para a tomada de decisão em questões gerenciais. Isso porque o valor dos custos de produção é mais próximo da realidade em comparação com os outros modelos de gestão.
Quando há muita variação no preço de compra de produtos, esse modelo também se mostra como uma opção viável. Quando o preço de compra das mercadorias se eleva, os estoques são avaliados pelo valor das compras recentes e o lucro poderá ser mais alto devido à dedução dos custos valorizados das primeiras aquisições.
Por oferecer maior rotatividade de mercadorias, diminuindo o tempo de permanência no estoque desses produtos, esse problema é amenizado com a utilização do PEPS. Nesse caso, não há grande variação de preço entre os produtos mais antigos e os mais recentes. Quando o UEPS é mais indicado
Apesar de ser um modelo muito interessante para uso interno da empresa, ele não é muito indicado devido ao fato de não ser uma alternativa viável perante a contabilidade da sua companhia. Apesar disso, a opção pelo UEPS permite comparar os custos e as receitas correntes, o que faz com que os estoques sejam avaliados pelas compras mais antigas.
Esse tipo de informação pode ser útil para a gestão empresarial do negócio. Porém, supervaloriza os custos dos produtos vendidos, reduzindo o lucro líquido da sua empresa. Com isso, há uma redução do valor de impostos calculados em relação ao lucro da organização, o que prejudica o fisco.
Por não ser permitido pela Receita Federal, o UEPS acaba gerando retrabalho, não sendo indicado — a não ser em situações muito específicas. Quando o MPM é mais indicado
Esse método é o mais adotado nas empresas atualmente. O que justifica a adoção dessa metodologia é seu efeito estabilizante. Isso significa que as flutuações de preços são niveladas e refletem os custos reais de aquisição das mercadorias em longo prazo. Outra justificativa é o fato de ser o método de mais fácil aprendizagem e aplicação.
01/03/2019 - Compras de mercadorias para revendas, a vista, no valor de R$ 1.500,00;
03/03/2019 - Compras de mercadorias para revendas, a prazo, no valor de R$ 2.000,00;
04/03/19 - Vendas de mercadorias a vista, no valor de R$ 3.000,00, com custo de R$ 1.200,00;
05/03/19 - Pagamento do salários dos funcionários do mês de fevereiro no valor de R$ 7.500,
06/03/19 - Vendas de mercadorias a prazo, no valor de R$ 5.000,00, com custo de R$ 2.050,00;