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Guias e Dicas
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Cooperação interindustrial e redes de empresas, Resumos de Engenharia de Produção

Resumo - Resumo

Tipologia: Resumos

2010
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Abril 2010
COOPERAÇÃO
INTERINDUSTRIAL E REDES
DE EMPRESAS
Jorge Brito
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Abril 2010

COOPERAÇÃO

INTERINDUSTRIAL E REDES

DE EMPRESAS

Jorge Brito

Abril 2010

DISCIPLINA: Economia Industrial

PROFESSOR: Jason De Oliveira

Aluno: Ederson de Freitas

Giordane Souza

Vinícius Monteiro

3ºA Eng. Produção Mecânica.

UNIFEMM

Este conceito como referencial analítico, auxilia a investigação de temas diversos,

como:

1 - Aliança estratégica entre empresas e outras formas de cooperação produtiva e

tecnológica.

2 - Programas de cooperação específicos, envolvendo a interação de agentes com

competências distintas para viabilizar determinada inovação.

3 - Processos de subcontratação e terceirização realizados por empresas

especializadas, originando redes estruturadas verticalmente no interior de cadeias

produtivas.

4 - Sistemas flexíveis de Produção baseados em relações estáveis e cooperativas entre

empresas de determinado ramo.

5 - Distritos industriais baseados na aglomeração espacial de empresas e outras

instituições que interagem entre si.

6 - Sistemas nacionais e regionais de inovação baseados na especialização e interação

de diversos tipos de agentes envolvidos com a realização

A relevância deste conceito de estruturas em rede decorre de

sua capacidade em captar a crescente sofisticação das

relações interindustriais que caracteriza a dinâmica econômica

contemporânea.

O Conceito de Rede na Ciência Econômica e a

Noção de Redes de Empresas

Na utilização do conceito genérico pela teoria econômica, é possível

diferenciar duas abordagens:

  1. Recorte nitidamente microeconômico: Como determinada rede de relações

afeta as decisões tomadas pelos agentes econômicos fundamentais

(produtores e consumidores) em mercados particulares. A presença de

externalidades em redes reflete a existência de efeitos diretos e indiretos da

interdependência entre as decisões de agentes que nela atuam.

Distingue os seguintes tipos de externalidades em redes:

1 - Externalidades técnicas relacionadas à interdependência entre os agentes que

resultam em modificações nas características das funções de produção.

2 - Externalidades pecuniárias que se traduzem em mudanças nos preços

relativos dos fatores e em modificação das estruturas de custo das empresas.

3 - Externalidades tecnológicas associadas a efeitos do tipo spill-over que

resultam em mudança no ritmo de adoção e difusão de inovações.

4 - Externalidades de demanda presentes em situações nas quais a demanda de

bens oferecidos por cada unidade é afetada por modificações na demanda de

outras unidades ou a demanda de um consumidor individual é influenciada

pela demanda agregada do mesmo bem.

Procura modelar e discutir o fenômeno relativo ao surgimento de

rendimentos crescentes no interior de mercados.

  1. Caracterização das estruturas em rede: A ênfase da análise é nos processos de

estruturação e transformação destas redes a partir de estímulos internos e externos,

e não apenas no impacto que essa formação acarreta sobre a dinâmica alocativa

dos mercados, enfocado por análises que privilegiam um recorte meso-econômico

da dinâmica industrial, as quais ressaltam o papel desempenhado por subsistemas

estruturados na modulação daquela dinâmica.

Caracterizam-se pela existência de uma autonomia relativa em relação as

força externas, bem como a presença de um grau de auto-organização e de

capacidade endógena e transformação, que lhes confere caráter

essencialmente dinâmico.

Três procedimentos gerais de

operacionalização de estudos empíricos

baseados nesse conceito:

1 - Ter claro qual estrutura de rede a ser considerada na investigação, estabelecendo

critérios de agrupamento de seus elementos constituintes e das ligações associadas,

demarcação dos limites da estrutura, caracterização das forças endógenas, etc.

2 - No plano meso-econômico, a discussão deve contemplar também diversas práticas

socialmente construídas que permitem a continuidade e o aprofundamento da

cooperação, proporcionando algum benefício econômico para as mesmas.

3 - Considerar possíveis desdobramentos em termos da geração de vantagens

competitivas diferenciais para as empresas integradas.

Dos nós que constituem as unidades básicas das redes de empresas, duas

perspectivas de análise podem ser ressaltadas:

Identifica as empresas inseridas como unidades básicas a serem

investigadas. As redes são concebidas como produto das estratégias

adotadas pelos agentes nelas inseridos, que induzem o estabelecimento de

relacionamentos sistemáticos entre eles. Torna-se possível captar a

conformação da estrutura a partir da análise das estratégias de

relacionamentos dessas empresas, as quais se refletem na formação de

alianças estratégicas com outros agentes.

Caracterizam determinadas atividades como pontos focais dos arranjos. A

unidade estará referenciada a uma determinada atividade produtiva ou a uma

determinada indústria. Assim, particular relevância pode ser atribuída aos

fatores que explicam a aproximação-integração de diferentes atividades

produtivas no interior de uma estrutura em rede.

  • As posições que definem como os diferentes pontos se localizam no interior

da estrutura. Estão associadas à divisão do trabalho que conecta os diferentes

agentes. A divisão do trabalho é conseqüência natural da diversidade de atividades

necessárias à produção de um bem, envolvendo a integração de capacidades

operacionais e competências organizacionais, bem como a compatibilização-integração

das tecnologias nos diferentes estágios das cadeias produtivas.

-Identificação da natureza dos fluxos que circulam pelos canais de ligação

entre os nós.

Fluxos tangíveis: Baseados em transações que compreendem operações de

compra e venda entre agentes integrados:

Presença de incentivos específicos à continuidade e aprofundamento das

articulações.

Adaptação de procedimentos produtivos devido à integração da empresa à

rede.

O reforço da especificidade dos ativos envolvidos na transação, como reflexo

das adaptações mútuas nos procedimentos operacionais.

Fluxos intangíveis ou informais: Considerados conteúdo das informações

transmitidas entre diversos agentes integrados que podem apresentar

inclusive caráter tácito, estando baseadas em padrões cognitivos

idiossincráticos.

A utilização do conceito de redes de empresas como instrumental analítico requer não

apenas a identificação daqueles elementos no contexto abordado, como também nas

interconexões que se estabelecem entre eles num esforço de dupla direção, analisando

características dos elementos básicos da rede e expandindo o foco no sentido das

posições por eles ocupadas em determinado esquema de divisão de trabalho,

especificando-se as características das ligações entre eles estabelecidas e dos fluxos

associados a estas ligações e, em sentido inverso, verificando-se como a necessidade

de coordenar e agilizar os fluxos intra-rede afeta as ligações e o posicionamento dos

pontos focais da estrutura.

Dimensões Relevantes de Operação

e Propriedades Internas

Nessa discussão serão considerados três impactos distintos associados à

consolidação destes arranjos:

Impactos diretos associados à esfera técnico-produtiva, que se referem ao

aumento da eficiência operacional decorrente da exploração de economias

técnicas e à redução de custos de produção e de transformação em virtude da

consolidação da rede.

Impactos indiretos associados a instâncias de coordenação das decisões

produtivas e tecnológicas dos agentes inseridos na rede, que permitem melhor

enfretamento da incerteza subjacente à concorrência intercapitalista.

Impactos dinâmicos associados à estruturação das redes, referentes à

criação, circulação e difusão de informações e ao aprofundamento de

mecanismos específicos de aprendizado no interior da rede, que reforça a

capacitação tecnológica e alavanca o potencial inovativo dos agentes

integrados.

Cooperação técnico-produtiva em redes de

empresas

Associa-se à sistemática de divisão do trabalho e ao padrão de

especialização de funções produtivas entre agentes inseridos

na rede, a partir das quais se conformam sistemas técnico-

produtivos com características específicas, que proporcionam

ganhos de eficiência para os participantes.

A consolidação desses sistemas implica a necessidade de

aperfeiçoamento da logística de coordenação dos fluxos

produtivos no interior desses arranjos. É importante

compatibilizar os níveis de desempenho técnico-produtivo entre

os diversos agentes integrados à rede, contemplando desde

ajustamentos nas tecnologias relacionadas ao produto físico

gerado e ás características dos processos de produção, até

procedimentos gerais de formação de recursos humanos, de

padrões e controle de qualidade e normalização técnica.