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Cópia de Transtorno Afetivo Bipolar, Notas de estudo de Enfermagem

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Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 16/02/2009

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Funeso Fundação de Ensino Superior de Olinda
Campus Universitário da Funeso.
Jardim Fragoso
Olinda - PE – Brasil
Assistência de Enfermagem ao paciente com
Transtorno Bipolar
Nursing care of the patient
Bipolar disorder
Aluna: Silvana Rodrigues Gouveia Santos Valença
Curso: Bacharelado em Enfermagem
3˚Período Manhã
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM
TRANSTORNO BIPOLAR
Nursing care of the patient
Bipolar disorder
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Funeso Fundação de Ensino Superior de Olinda Campus Universitário da Funeso. Jardim Fragoso Olinda - PE – Brasil

Assistência de Enfermagem ao paciente com

Transtorno Bipolar

Nursing care of the patient

Bipolar disorder

Aluna: Silvana Rodrigues Gouveia Santos Valença

Curso: Bacharelado em Enfermagem

3 ˚Período Manhã

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM

TRANSTORNO BIPOLAR

Nursing care of the patient

Bipolar disorder

VALENÇA,S.G.R.S. Assistência de enfermagem ao paciente com transtorno bipolar:

out.2008.

RESUMO

O enfermeiro desempenha um papel importante na sociedade, suas atividades não se resumem apenas em proporcionar o conforto físico ao paciente, não é apenas mantê-lo limpo e fazer a administração medicamentosa, existe o apoio que é primordial, que é o psicológico. Doenças como Transtorno Bipolar , exige uma maior interação enfermeiro-paciente, esse é um dos fatores principais para a melhora do mesmo. Adquirir confiança do paciente, ouvi-lo, observá-lo, manter um dialogo, são atitudes que fazem grande diferença no tratamento de pessoas com transtorno bipolar , não só oferecer os serviços profissionais , aliviar as dor psicológica torna o exercício da enfermagem mais humano.

UNITERMOS : Transtorno bipolar. Relação enfermeiro-paciente.

ABSTRACT

The nurse plays an important role in society, their work is not simply to provide physical comfort to the patient, not just keep it clean and make the drug administration, there is the support that is vital, which is the psychological. Diseases such as Bipolar disorder, requires a higher nurse- patient interaction, this is one of the main factors for the improvement of it. Gain confidence of the patient, to hear him, watching him, maintain a dialogue, are attitudes that make big difference in the treatment of people with bipolar disorder, not only offer professional services, alleviate the psychological pain makes the exercise of nursing more humane.

UNITERMS: Nursing care of the patient

Bipolar disorder

INTRODUÇÃO

Como categorizado pelo DSM-IV e o pelo CID-10, o distúrbio bipolar é uma forma de distúrbio de humor caracterizado pela variação extrema do humor entre uma fase de maníaca ou hipomania, hiperatividade e grande imaginação, e uma fase de depressão de inibição, lentidão para conceber idéias e realizar, e ansiedade ou tristeza. Juntos estes sintomas são comumente conhecidos como depressão maníaca. O distúrbio bipolar do humor, também conhecido como transtorno bipolar, é uma doença caracterizada por episódios repetidos de mania e depressão. Uma pessoa com transtorno bipolar está sujeita a episódios de extrema alegria, euforia e humor

palavras, mostrando qual a importância da medicação e a relação em sua volta para casa. Dessa forma, a enfermagem crescerá, tornando-se mais humanizada.

Como identificar o humor

Após um diagnóstico positivo do THB (Transtorno de Humor Bipolar), entra a segunda parte, a mais difícil, com o paciente que pode estar incapacitado e seus familiares, saber se está ou não em surto, é uma dificuldade constante para o portador de THB. A preocupação por amplos setores da saúde e da sociedade em geral, em especial a saúde mental, é o de garantir o bem estar dos portadores do transtorno e impedir a incapacitação dos "doentes".Nem sempre os sintomas maníacos ou depressivos são bem claros. Até quem convive com um bipolar sente dificuldade em distinguir uma aflição comum da depressão ou sua alegria de euforia. É difícil um diagnóstico preciso para qualquer um fazer, mesmo para um profissional da saúde que acompanha há um longo tempo um paciente.Com a implantação dos hospitais-dia, reuniões com parentes e pacientes, a evolução está sendo suprida. O paciente deveria ser o maior sabedor das coisas que envolvem a doença para conseguir controlá-la.

Os principais tipos da doença

Para entender um pouco mais sobre o transtorno afetivo bipolar, é preciso saber como a doença é classificada. De acordo com a classificação do livro Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM), um dos parâmetros utilizados pelos médicos, os transtornos bipolares são enquadrados em tipo I e tipo II. O tipo I é aquele em que o paciente apresenta os quadros clássicos de mania e depressão, podendo um ser mais freqüente do que o outro.

Em geral, as crises depressivas são mais freqüentes e ocorrem por períodos mais longos do que as crises maníacas. Estima-se que cerca de 1% da população mundial seja bipolar do tipo I. O tipo II -- manifestado por 6 a 8% das pessoas -- ocorre quando existem crises depressivas e crises de mania mais leves, chamadas de hipomania.

Essas alterações leves de humor eufórico são geralmente de difícil diagnóstico e podem não ser detectadas pelo médico. "Como é um quadro mais leve e não causa problema nenhum, o indivíduo fica mais ativo. Na verdade, ele fica melhor e todo mundo gosta", diz o Dr. Elie Cheniaux. O paciente costuma trabalhar melhor, por mais tempo, e pensa de maneira mais criativa. Na vida pessoal, costuma ser mais fácil conhecer novas pessoas, pois ele tende a se tornar mais sociável.

E é aí que mora o perigo. O bipolar, em crise de mania, pode nem chegar ao médico por considerar positivo aquele tipo de humor ou por achar que episódios como aqueles são perfeitamente normais. Por isso, as crises de mania leve podem não ser relatadas pelo paciente ou não ser detectadas pelo especialista. A depressão é mais facilmente diagnosticada, por outro

lado. Esta dificuldade pode ser refletida no tratamento, já que antidepressivos podem desencadear a mania no paciente bipolar.

Sintomas da Depressão

O individuo deprimido em geral se sente abatido, quieto e triste. Pode dormir muito, como uma fuga do convívio, reclamar de cansaço em tarefas simples como escovar os dentes, apresentar traços de baixa auto-estima e de sentimentos de inferioridade. Demonstra pouco interesse pelos acontecimentos e coisas e pode se isolar da família e amigos.O indivíduo pode se sentir nesta fase culpado por erros do passado, e fracassos em sua vida e de seus familiares. Pode haver irritabilidade, lamentos e auto- recriminação.Pode haver um distúrbio do apetite tanto para aumentá-lo, como para diminuí-lo. O deprimido pode apresentar queda na sua imunidade, o que o deixa predisposto a contrair doenças. Em alguns casos a depressão pode se manifestar de forma psicossomática, e o indivíduo pode apresentar algumas doenças de causa psicológica, que normalmente se caracterizam por dores pelo corpo ou cabeça.Há uma queda da libido e o indivíduo se afasta de seu companheiro, se o possuir.É comum nesta fase pensamentos suicidas, uma vez que o indivíduo se sente mal em sua vida e sem energia para mudá-la. A conseqüência mais grave de uma depressão pode ser a concretização do suicídio.

Sintomas da Euforia (Mania)

Na fase eufórica o indivíduo pode apresentar sentimentos de grandiosidade, poderes além dos que possui e grande entusiasmo. O indivíduo passa a dormir pouco, tornar-se agitado.Pode falar muito, ter muitas idéias ao mesmo tempo.Há uma alteração na libido e o indivíduo tem um aumento do desejo sexual.O indivíduo perde a inibição social, podendo passar por situações vexatórias por falta de senso crítico.Nesta fase é comum os indivíduos se endividarem ou perderem muito dinheiro, comprometendo até bens de família. Durante os delírios de grandeza os gastos são muito acima do que sua realidade permitiria. Devido ao grande otimismo, é possível o indivíduo emprestar dinheiro a pessoas que mal conhece e que podem

5 – Tronco cerebral Onde o neurotransmissor serotonina é produzido para ser espalhado pelas diferentes partes de cérebro

Bipolares têm menos serotonina, o que pode contribuir para a atrofia dos neurônios e levar à depressão

Principais causas

Mesmo sendo considerado endógeno, geralmente o transtorno bipolar é desencadeado por algumas das diversas condições estressantes que ocorrem na vida, como traumas, acidentes, mudanças, quebras financeiras, troca de emprego, perda de status social, separações , morte de pessoa querida etc. No Brasil não conhecemos as estatísticas, mas sabemos que nos Estado Unidos, mais de 2 milhões de americanos sofrem de distúrbio bipolar, popularmente conhecido como psicose maníaco depressiva. Mesmo sendo considerada uma doença endógena, até agora, não há marcadores químicos ou psicológicos que possam ser utilizados para diagnosticar a doença. Ela é diagnosticada por sintomas comportamentais, incluindo mudanças freqüentes de humor, entre a euforia excessiva e a depressão grave. Muitos grupos de cientistas estudam o distúrbio familiar bipolar. Alguns desses estudos escolheram pacientes que herdaram o distúrbio de seus pais, e o objetivo foi o de verificar se existiam mudanças dignas de nota, na função e nas estrutura cerebrais. Para chegar a esses resultados, os pesquisadores estão usando espectroscopia de ressonância magnética do próton. Nenhuma novidade importante foi obtida até o momento. A única observação que vem sendo considerada uma descoberta, é uma mudança nos níveis de um aminoácido chamado N-acetilaspartato, ou NAA, no hipocampo, que é parte de um complexo de aminoácidos dos circuitos neurais do cérebro e que regulam as emoções e a memória ( Fonte: American Journal of Psychiatry, 06/05/2003)^. Segundo essa pesquisa, observou-se que há concentrações significativamente mais baixas de N- acetilaspartato no hipocampo direito dos homens com distúrbio bipolar, quando comparados ao grupo de controle. Observou-se, também, que quanto mais tempo os pacientes sofrem do distúrbio bipolar, menores se tornam os níveis de N-acetilaspartato que eles têm no hipocampo direito. Essa associação entre duração da doença e o NAA parece estar restringida a certas regiões cerebrais, uma vez que essa associação não foi encontrada em estudos anteriores que envolveram o lobo frontal e o tálamo.

Tratamento

O distúrbio bipolar é uma patologia que acomete cerca de 1,6% da população hoje em dia. No entanto, hoje é perfeitamente tratável. As alarmantes trocas bruscas de humor, todavia, podem ser controladas pelos medicamentos conhecidos. O tratamento com carbonato de lítio é o mais antigo e ainda em uso, e hoje há significativos progressos no estudo de novos tratamentos com poucas, mas significativas novas medicações introduzidas na medicina nos últimos tempos.Equivocada é a idéia de que a bipolaridade seria estar hiper contente pela manhã, triste à noite e com um sentimento médio à tarde. Tal idéia não traduz a bipolaridade. Na verdade a bipolaridade pode vir a se manifestar nos dois pólos da doença: depressão e mania. Hoje há remédios de última geração que controlam com sucesso qualquer alteração de humor para esses dois pólos da doença. Geralmente são antidepressivos e o tratamento mais antigo, o carbonato de lítio. Os portadores da bipolaridade geralmente são pessoas que se destacam nas actividades que exercem, principalmente no que condiz à arte (Mozart, Van Gogh, Vivien Leigh, Schumman, Jaco Pastorius) e à política (W. Churchill, Ulisses Guimarães).^ Com o uso de medicamentos adequados e de apoio psicológico, é perfeitamente possível atravessar períodos indefinidamente longos de saúde e ter vida plena.O tratamento exige acompanhamento profissional, o uso fiel e bem monitorado dos medicamentos adequados e o comprometimento do paciente em buscar para si uma vida melhor. O apoio e a compreensão da família ou de amigos chegados são de grande valia ao doente.

Como controlar

  • Acompanhamento médico e psicoterápico
  • Uso da medicação prescrita conforme recomendação médica.
  • O uso da medicação é particularmente importante porque é bastante comum que o paciente de bipolaridade deseje interromper a terapia medicamentosa. A interrupção no uso do medicamento recomendado, via de regra, desencadeia novos episódios da conduta característica a essa condição: estados de depressão mais intensa e maior exaltação na euforia
  • Restrição ao uso de álcool e drogas
  • Vida saudável com horas de sono suficientes e em horário regular, alimentação equilibrada e atividade física adequada

BIBLIOGRAFIA:

http://www.opiniaoenoticia.com.br http://www.cemp.com.br/artigos.asp?id= http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclotimia

Bibliografia: Andrade L, Walters EE, Gentil V e cols. Prevalence of ICD-10 Mental Disorders in a Catchment a Área in the city of São Paulo, Brazil. Soc Psych Epidemiol 37(7): 316-325, 2002 Cardno AG, Marshall EJ e cols. Heritability Estimates for Psychotic Disorders****. Arch Gen Psychiatry 56:162-168, 1999 Michelon L, Vallada H Fatores Genéticos e Ambientais na Manifestação do Transtorno Bipolar****. Rev Psiq Clínica 32(Sup. Esp.) 1;21-27, 2005.