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ENFERMAGEM
Tipologia: Notas de estudo
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Curso Emergencista Pré-hospitalar – Módulo www.fabricadecursos.com.br
Curso Emergencista Pré-hospitalar – Módulo www.fabricadecursos.com.br
Luiz Cláudio Barbosa Castro - Tenente Coronel do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. Especialista em Atendimento Pré-Hospitalar e Gerência de Saúde, e possui vasta experiência em emergência médica.
Osiel Rosa Eduardo - Major Combatente do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. Especialista em Administração Pública e possui vasta experiência em atendimento pré-hospitalar e gestão de riscos e desastres.
Francisco das Chagas Pontes - Capitão do Quadro Administrativo do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. Comandante da companhia de treinamento e qualificação de recursos humanos do batalhão de emergência do CBMDF e Especialista em atendimento pré-hospitalar.
O trauma e as emergências clínicas são responsáveis anualmente por várias mortes e seqüelas irreparáveis aos acidentados. O custo das internações é muito alto para o Estado ou para a família dos pacientes.
Estes fatos não podem ser desconsiderados e, não só o Governo, mas todos os cidadãos devem contribuir para melhorar este quadro, tanto em relação à prevenção de acidentes e doenças quanto no socorro aos acidentados.
O curso Emergencista Pré-hospitalar tem como finalidade a preparação de profissionais no primeiro atendimento a acidentados, fora do ambiente hospitalar.
A nobre missão de salvar requer conhecimentos técnicos específicos de primeiros socorros, portanto, o Emergencista é a pessoa mais valiosa no primeiro atendimento
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Atendimento pré-hospitalar É considerado como nível pré-hospitalar móvel na área de urgência, o atendimento que procura chegar precocemente à vítima, após ter ocorrido um agravo à sua saúde (de natureza clínica, cirúrgica, traumática, inclusive as psiquiátricas), que possa levar ao sofrimento, a seqüelas ou mesmo à morte, sendo necessário, portanto, prestar-lhe atendimento e/ou transporte adequado a um serviço de saúde devidamente hierarquizado e integrado ao Sistema Único de Saúde. Podemos chamá-lo de atendimento pré-hospitalar móvel primário quando o pedido de socorro for oriundo de um cidadão ou de atendimento pré-hospitalar móvel secundário quando a solicitação partir de um serviço de saúde, no qual o paciente já tenha recebido o primeiro atendimento necessário à estabilização do quadro de urgência apresentado, mas necessite ser conduzido a outro serviço de maior complexidade para a continuidade do tratamento.
Primeiros socorros São os procedimentos prestados, inicialmente, àqueles que sofreram acidente ou doença, com a finalidade de evitar o agravamento do estado da vítima, até a chegada de ajuda especializada.
Emergencista É a pessoa tecnicamente capacitada para, com segurança, avaliar e identificar problemas que comprometam a vida. Cabe ao emergencista prestar o adequado socorro pré-hospitalar e o transporte do paciente sem agravar as lesões já existentes.
Omissão de socorro Segundo o Artigo 135 do Código Penal, a omissão de socorro consiste em “Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, em desamparo ou em grave e iminente perigo; não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública”.
Pena: detenção de 1 (um) a 6 (seis) meses ou multa.
Diz ainda aquele artigo, “A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e é triplicada, se resulta de morte”.
Vale ressaltar que, o fato de chamar o socorro especializado, nos casos em que a pessoa não possui treinamento específico ou não se sente confiante para atuar, já descaracteriza a ocorrência de omissão de socorro.
Ocorrência Evento causado pelo homem, de forma intencional ou acidental, por fenômenos naturais, ou patologias, que podem colocar em risco a integridade de pessoas ou bens e requer ação imediata de suporte básico de vida, a fim de proporcionar melhor
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qualidade de vida ou sobrevida aos pacientes, bem como evitar maiores danos à propriedade ou ao meio ambiente.
Para ser um Emergencista é preciso aprender a lidar com o público. Pessoas que estão doentes ou feridas não se encontram em condições normais. Você deve ser capaz de superar comportamentos grosseiros ou pedidos descabidos, supondo que estes pacientes estão agindo assim devido à doença ou ao ferimento presente. Lidar com as pessoas é uma das mais exigentes tarefas do Emergencista e, dependendo da situação, atuar de modo profissional pode ser muito difícil.
O Emergencista deve ser honesto e autêntico. Quando estiver ajudando uma pessoa, você não deve dizer que ela está bem, se na verdade ela estiver doente ou ferida. Nem mesmo dizer que tudo está bem quando você percebeu que existe algo errado. Dizer para a pessoa não se preocupar é uma bobagem. Quando uma emergência acontece, certamente, existe algo com que se preocupar.
No local da emergência, você deve ser um profissional altamente disciplinado. Observe a sua linguagem diante dos pacientes e do público. Não faça comentários sobre os pacientes ou sobre a gravidade do acidente. Concentre-se em auxiliar o paciente e evite distrações desnecessárias. Coisas simples como fumar um cigarro no local da emergência, mostra que você não é disciplinado e não pode ser um Emergencista.
Saiba mais sobre a ação do emergencista A comunicação com o paciente pode ser benéfica e contribuir para o seu relaxamento, desde que você seja honesto. Dizer ao paciente que você está treinado em primeiros socorros e que irá ajudá-lo, pode diminuir o medo e estabelecer vínculos de confiança.
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Os principais atributos inerentes à função do Emergencista, são:
As responsabilidades do Emergencista no local da ocorrência incluem o cumprimento das seguintes atividades:
A responsabilidade profissional é uma obrigação atribuída a toda pessoa que exerce uma arte ou profissão, ou seja, a responder perante à justiça pelos atos prejudiciais resultantes de suas atividades inadequadas, portanto, o Emergencista poderá ser processado e responsabilizado se cometer os seguintes atos:
IMPERÍCIA Ignorância, inabilidade, inexperiência
Entende-se, no sentido jurídico, a falta de prática ou ausência de conhecimentos, que se mostram necessários para o exercício de uma profissão ou de uma arte qualquer.
A imperícia, assim se revela na ignorância, como na inexperiência ou na inabilidade acerca de matéria, que deveria ser conhecida, para que se leve a bom termo ou se
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execute com eficiência o encargo ou serviço, que foi confiado a alguém.
Evidencia-se, assim, no erro ou engano de execução de trabalho ou serviço, de cuja inabilidade se manifestou. Ou daquele que se diz apto para um serviço e não o faz com a habilidade necessária, porque lhe falecem os conhecimentos necessários.
A imperícia conduz o agente à culpa, responsabilizando-o, civil e criminalmente, pelos danos que sejam calculados por seu erro ou falta.
Exemplo: é imperito, o Emergencista que utilizar o reanimador manual, sem executar corretamente, por ausência de prática, as técnicas de abertura das vias aéreas, durante a reanimação.
IMPRUDÊNCIA Falta de atenção, imprevidência, descuido
Resulta da imprevisão do agente ou da pessoa, em relação às conseqüências de seu ato ou ação, quando devia e podia prevê-las.
Mostra-se falta involuntária, ocorrida na prática de ação, o que a distingue da negligência (omissão faltosa), que se evidencia, precisamente, na imprevisão ou imprevidência relativa à precaução que deverá ter na prática da mesma ação.
Funda-se, pois, na desatenção culpável, em virtude da qual ocorreu um mal, que podia e deveria ser atendido ou previsto pelo imprudente.
Em matéria penal, argüido também de culpado, é o imprudente responsabilizado pelo dano ocasionado à vítima, pesando sobre ele a imputação de um crime culposo.
Exemplo: É imprudente o motorista que dirige um veículo de emergência excedendo o limite de velocidade permitido na via.
NEGLIGÊNCIA Desprezar, desatender, não cuidar
Exprime a desatenção, a falta de cuidado ou de precaução com que se executam certos atos, em virtude dos quais se manifestam resultados maus ou prejudicados, que não adviriam se mais atenciosamente ou com a devida precaução, aliás, ordenada pela prudência, fosse executada. A negligência, assim, evidencia-se pela falta decorrente de não se acompanhar o ato com a atenção que se deveria.
Nesta razão, a negligência implica na omissão ou inobservância de dever que competia ao agente, objetivado nas precauções que lhe eram ordenadas ou aconselhadas pela prudência, e vistas como necessárias, para evitar males não queridos ou evitáveis.
Exemplo: É negligente o Emergencista que deixa de utilizar Equipamento de Proteção Individual (EPI), em um atendimento no qual seu uso seja necessário.
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A ordem dos dados a serem informados é dinâmica, podendo ser alterada conforme a situação.
O importante é reportá-los sempre e o mais breve possível, pois só assim o Emergencista terá o apoio necessário.
Segurança do local Consiste na adoção dos cuidados por parte do Emergencista para a manutenção da segurança no local de uma ocorrência, priorizando:
Estacionamento
Sinalização A colocação dos cones de sinalização deverá obedecer a seguinte proporção:
1 metro para cada km/h da velocidade máxima permitida na via
Exemplo: Se a velocidade máxima permitida na via for 40 Km/h, o primeiro cone de
O Emergencista/motorista deverá estacionar a viatura de socorro/carro particular 15 metros antes do local do acidente, utilizando-a como anteparo, a fim de proporcionar maior segurança à guarnição de serviço e às vítimas envolvidas, deixando assim, uma área denominada “zona de trabalho”.
Nas situações em que já houver uma viatura fazendo tal proteção, a viatura de socorro deverá ser colocada 15 metros à frente do acidente, mantendo o espaço da zona de trabalho.
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sinalização deverá ser posicionado 40 metros antes do local do acidente e os demais cones deverão ser distribuídos em direção ao local do acidente.
Após a sinalização, o Emergencista deverá se certificar que a sua visualização é ideal. Nos locais onde a visibilidade estiver dificultada em virtude de neblina ou em uma curva, esta distância poderá ser aumentada conforme a necessidade.
No socorro pré-hospitalar, diversos equipamentos podem ser utilizados, de acordo com sua função:
Equipamentos para avaliação do paciente
Equipamentos de proteção individual
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Equipamentos para imobilização
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Equipamentos para extração veicular
Equipamentos diversos
Os objetivos desta aula são:
Anatomia Ciência que estuda a estrutura e a forma dos seres organizados e a relação entre seus órgãos, bem como a disposição destes.
Fisiologia Ciência que estuda as funções orgânicas e os processos vitais dos seres vivos.
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O corpo humano é dividido em:
Além desta divisão, para identificar as partes do corpo humano, são definidos:
Planos Anatômicos
Plano mediano direito e esquerdo
Plano transversal superior e inferior
Plano frontal anterior (ventral) e posterior (dorsal)
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Apêndice Parte do intestino delgado Parte do intestino grosso Parte do ovário (mulher)
Maior parte do fígado Vesícula biliar Parte do intestino delgado Parte do intestino grosso Parte do pâncreas Parte do estômago
Baço Maior parte do estômago Parte do intestino grosso Parte do intestino delgado Parte do pâncreas Parte do fígado
Parte do intestino grosso Parte do intestino delgado Parte do ovário (mulher)
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O funcionamento do corpo humano pode ser melhor entendido quando são estudados os seguintes sistemas:
Sistema Tegumentar
Sistema Esquelético
Sistema Respiratório
Sistema Cardiovascular
Sistema Nervoso
Sistema Tegumentar Sistema que inclui a pele e seus anexos, proporcionando ao corpo um revestimento protetor que contém terminações nervosas sensitivas e participa da temperatura corporal, além de cumprir outras funções.
Pele Maior órgão do corpo humano. No adulto sua área total atinge aproximadamente 2m2, apresentando espessura variável (1 a 4 mm) conforme a região.
A distensibilidade é outra característica da pele que também varia de região para região.
A pele A pele tem como funções:
A pele é dividida em camadas:
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Glândulas da pele A pele contém numerosas glândulas sudoríparas e sebáceas. As primeiras localizam-se na derme ou tela subcutânea, com importante função na regulação da temperatura corporal, porque sua excreção, o suor, absorve calor por evaporação da água. As glândulas sudoríparas são especialmente abundantes na palma das mãos e planta dos pés. Em certas regiões, como a axila e a dos órgãos genitais externos, existem glândulas muito semelhantes às sudoríparas, cuja secreção, entretanto, produz odor característico.
Coloração da pele A cor da pele depende da quantidade de pigmentos, da vascularização e da espessura dos estratos mais superficiais da epiderme. Entre os pigmentos, a melanina é o mais importante e sua quantidade na pele varia com a raça.
É um conjunto de ossos e cartilagens que se unem através de articulações, para formar o arcabouço do corpo e desempenhar várias funções, sendo composto de 206 ossos.
As funções do sistema esquelético são:
Ossos Tecido conjuntivo mineralizado vivo, altamente vascularizado, e em constante transformação.
Classificação quanto à forma
Ossos Longos: o comprimento predomina sobre a largura e a espessura. fêmur, rádio, ulna, tíbia, falanges
Ossos Curtos: as três dimensões equivalem-se. tarso e carpo