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Guias e Dicas
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curso para concurso do bndes, Notas de estudo de Inovação

diversas materias para concurso do bndes

Tipologia: Notas de estudo

2019

Compartilhado em 13/08/2019

helio-martins-16
helio-martins-16 🇧🇷

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Painel Setorial
de
Petróleo e Gás
Albino Lopes d’Almeida
albinold@nucleodepetroleo.com.br
Energia
Unidade de medida : TEP
Fontes renováveis e não renováveis
Petróleo, Carvão, Gás Natural, Hidráulica,
Nuclear
Matriz energética varia no tempo e no
espaço
Consumo futuro puxado por emergentes
Fontes renováveis: Brasil (41%), mundo
(13%), Primeiro Mundo (8,1%)
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Painel Setorial

de

Petróleo e Gás

Albino Lopes d’Almeida

albinold@nucleodepetroleo.com.br

Energia

• Unidade de medida : TEP

• Fontes renováveis e não renováveis

• Petróleo, Carvão, Gás Natural, Hidráulica,

Nuclear

• Matriz energética varia no tempo e no

espaço

• Consumo futuro puxado por emergentes

• Fontes renováveis: Brasil (41%), mundo

(13%), Primeiro Mundo (8,1%)

Petróleo

  • Teoria orgânica
  • Derivados combustíveis : gasolina, óleo

diesel, gás liquefeito de petróleo (GLP),

querosene, óleo combustível, gás

combustível

  • Derivados não energéticos : nafta,

lubrificantes, asfalto, solventes, coque,

parafinas

  • Densidade : grau API

Óleo Brent (US$ / bbl)

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Segmentos do Petróleo

Petróleo

UpstreamUpstream DownstreamDownstream

Desenvolv. Produção

Desenvolv. ExploraçãoExploração (^) Produção Produção RefinoRefino TransporteTransporte Comerc. Distribuição Comerc. Distribuição

Perfuração

Industria do Petróleo

  • Maiores reservas :

Venezuela, Arábia Saudita, Canadá, Irã,

Iraque,

  • Principais Produtores :

Arábia Saudita, Rússia, Estados Unidos

  • Principais Consumidores :

Estados Unidos, China, Japão

  • Consumo : 89,9 milhões bpd

Reservas Provadas de Petróleo

Capacidade de Refino (10^3 bpd)

Tipos de Empresas no Setor Petróleo

  • Companhias de petróleo nacionais: Petrobras, OGX, HRT, Queiroz Galvão (QGEP), Petra, Barra
  • Companhias de petróleo internacionais: Statoil, BG, Sinochen, Shell, Petrogal, Repsol Sinopec
  • Fornecedoras de serviços (parapetroleiras): Schlumberger, Halliburton, Baker-Hughes, Wheatherford
  • Operadoras de sondas: Transocean, Pride / Ensco, Noble, Seadrill, Diamond, Nabors, Odebrecht, Schain Cury, QGOG, Petroserv, Etesco
  • Estaleiros nacionais: Atlântico Sul, Rio Grande, Keppel Fels, Jurong Aracruz, OSX, Paraguaçu, Inhauma

Histórico

  • 1º parte do século XX : domínio das “Sete Irmãs” e contratos de concessão
  • Hegemonia americana, declínio anglo - frances
  • Aumento do consumo : american way of life, expansão da indústria automobilística
  • Oriente Médio: principal centro fornecedor de petróleo
  • Nacionalismo : estatização, fifty – fifty
  • Melhores condições para os países produtores
  • Independentes americanas, Agip italiana, Japão
  • Enfraquecimento das “Sete Irmãs”

Produção de Petróleo séc. XX

Final do Século XX

  • Aumento produção não-OPEP
  • Diminuição da margem de lucro no refino
  • Financeirização da atividade, bolsa de valores
  • Enfraquecimento dos Estados
  • Privatização, abertura de mercado
  • Volta aos contratos de concessão
  • Reconcentração
  • Parapetroleiras
  • Fusões e incorporações

Aumento de Preços Século XXI

  • Demanda crescente (China, Índia, Tigres asiáticos, USA)
  • Crescimento do comércio internacional e da demanda por
derivados leves e médios (mobilidade de bens e pessoas)
  • Subsídios em alguns países (China, Venezuela, Irã)
  • Declínio de grandes áreas de produção (Mar do Norte,
Golfo do México, Indonésia, México)
  • Baixa capacidade ociosa de produção, refino e transporte
(subinvestimento nos últimos tempos)
  • Gargalo na capacidade de empresas de EPC,
disponibilidade de sondas e mão-de-obra
  • Problemas geopolíticos (guerras, incerteza política,
greves)

Ambiência Atual

  • Diversificação energética: uso de outras fontes tradicionais
(carvão, gás) e alternativas (biomassa)
  • Crescente consumo energético: demanda por petróleo migra
para os BRICS
  • Expansão da capacidade de refino (OPEP, Ásia, Brasil)
  • Fontes de óleo e gás não convencionais: shale gas , areias
betuminosas no Canadá, óleos extra-pesados na Venezuela
  • Rússia e OPEP aumentam participação no fornecimento de
petróleo
  • Fortalecimento e internacionalização das estatais: países
oferecem piores projetos para as companhias privadas,
aumentam exigências e tributação

Brasil

  • Concessões no Império
  • 1ª Republica
  • Republica Nova : início da industrialização
  • Criação do CNP e descoberta do petróleo (BA)
  • Criação e expansão da Petrobras (anos 50 / 60)
  • Anos 70 / 80: “choques do petróleo”, crise econômica
  • Anos 90: quebra do monopólio: busca da auto- suficiência, novos atores
  • Século XXI: pré-sal, modelo de partilha
  • Produção 2013: 2,023 milhões bpd (óleo) 77,189 milhões m^3 /dia (gás)

Quebra do Monopólio

  • Anos 80: esgotamento do modelo econômico, falência do Estado, explosão da inflação, perda de apoio do empresariado, desemprego, crédito externo restrito, ida ao FMI
  • Constituição de 1988 mantém monopólio
  • Anos 90: predominância do neo-liberalismo
  • Tentativa no governo Collor
  • Mudança do modelo no governo FHC: 1995
  • Objetivos: atrair novos players , entrada do capital internacional, auto-suficiência do petróleo, maior receita tributária

Modelo Concessão de Blocos

  • Novos participantes
  • Foco no E&P
  • CNPE, ANP
  • Admissão de equipamentos
  • Tributação
  • Repetro (admissão
temporária, exportação ficta)
  • Prazos e compromissos
  • Rodadas de licitação de
blocos
Critérios nas Licitações
  • Bônus de assinatura (BA)
  • Programa Exploratório Mínimo (PEM)
  • Conteúdo Local (CL)
Participações
Governamentais
  • Bônus de assinatura
  • Royalties
  • Participação especial (PE)
  • Ocupação ou retenção de área

Classificação de Operadoras

Participações Governamentais (R$ milhão)

Refinarias brasileiras

  • • Replan (Paulínia –SP) 415.100 Capacidade Partida
  • • Rlam (São Francisco do Conde – BA) 323.000
  • • Revap (São José dos Campos – SP) 251.600
  • • Reduc (Duque de Caxias – RJ) 242.100
  • • Repar (Araucária – PR) 207.500
  • • Refap (Canoas – RS) 201.200
  • • Rpbc (Cubatão – SP) 169.800
  • • Regap (Betim – MG) 151.000
  • • Recap (Mauá – SP) 53.400
  • • Reman (Manaus – AM) 46.000
  • • Rpcc (Guamaré – RN) 37.800
  • • Lubnor (Fortaleza – CE) 8.200
  • • Riograndense (Rio Grande – RS) 17.000
  • • Manguinhos (Rio de Janeiro – RJ) 14.000
  • • Univen (Itupeva – SP) 9.100
  • • Dax (Camaçari – BA) 2.100

Pré-sal

  • Área de 800 x 200 Km. (ES até SC
  • LA: 1.500 a 3.000 metros; espessura camada de sal até 2.000 m.; reservatórios entre 5.000 e 7.000 m.
  • Baixo risco exploratório, alta rentabilidade
  • Problemas de financiabilidade, não economicidade
  • Investimentos Petrobras (US$ bilhão): 82 (PN 2014- 2018, inclui cessão onerosa)
  • Produção (abr/2014): 411.000 bpd
  • Contratação de até 40 novas sondas de perfuração (sendo 28 no Brasil)
  • Construção no país de 8 cascos idênticos de FPSO (replicantes) para entrar em produção em 2014

Pré-Sal

Novo Modelo Regulatório

  • Regime de partilha, capitalização da Petrobras, criação de
nova estatal, criação de fundo soberano
  • Aumento da participação do Estado na renda petrolífera
  • Ampliação do controle na atividade (ritmo de exploração,
refino, destino da produção)
  • Criar indústria em torno do petróleo (USA, Mar do Norte X
Venezuela, Nigéria)
  • Envolvimento transcende à indústria de petróleo
(relacionamento com outros setores, dinamismo industrial)
  • Estímulo à cadeia de fornecedores (maior utilização da
indústria nacional de bens e serviços)
  • Estímulo à instalação de empresas internacionais no país
  • Aquisição de conhecimento, capacitação tecnológica,
estratégia para desenvolvimento do país

Novo Modelo Regulatório

Regime de Partilha

  • Para o pré-sal ( e outros campos especiais)
  • Respeito aos contratos das licitações anteriores
  • União licita bloco ou contrata Petrobras: prazo máximo de 35 anos
  • Petrobras: única operadora e com participação mínima de 30% em cada bloco
  • Contratado assume risco da exploração e paga royalties em hidrocarbonetos
  • Se há descoberta comercial contratado é ressarcido pelos investimentos feitos (óleo custo); restante (óleo lucro) repartido pelas empresas e União

Criação de nova estatal (Pré-Sal Petróleo)

  • Representa a União nos consórcios e na gestão dos blocos
  • Monitora custo do petróleo e decisões de investimento
  • Controla empresas exploradoras (inclusive Petrobras)
  • Com voto de qualidade e veto nos comitês operacionais
  • Sem ativos operacionais e sem fazer investimentos
  • Gere contratos de comercialização de petróleo (pode contratar Petrobras)

Novo Modelo Regulatório

Capitalização da Petrobras / Cessão Onerosa

  • Aumento da participação do Estado no capital da empresa e nos recursos gerados no futuro
  • Redução da relação dívida / capital na empresa (desalavancagem)
  • Petrobras emite ações para a União (e demais acionistas) para ter reforço financeiro e poder investir no pré-sal: US$ 70 bilhões
  • Petrobras recebe reservas de baixo risco e expectativa de produtividade elevada
  • Petrobras recebe da União títulos equivalentes a 5 bilhões bbl

Criação de fundo soberano

  • Aplicação da receita gerada com objetivos de longo prazo
  • Aplicação no exterior para evitar o “doença holandesa”
  • Fundo composto por bônus de assinatura, royalties , comercialização do óleo e gás da União e aplicações financeiras
  • Rendimentos: inovação científica / tecnológica, projetos sociais / educacionais, sustentabilidade ambiental

Cessão Onerosa