Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Das valvulas aos transistotes, Trabalhos de Eletromagnetismo

Electonica aplicada, historial aplicacao dos transistores

Tipologia: Trabalhos

2019

Compartilhado em 26/08/2019

artur-marrima-2
artur-marrima-2 🇧🇷

4

(1)

2 documentos

1 / 26

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
Departamento de Rádio
Curso de Engenharia Electrónica e de Telecomunicações
Electrónica Aplicada-I
TRABALHO DE INVESTIGAÇÃO NO 01
Tema: DE VÁLVULAS AOS TRANSISTORES
Turma “2RA” 2ºAno Sala: 209 2º Semestre
Discentes:
Artur Júnior B. Marrima
Caelon Calisto Zucula
Ernesto Armando Sigauque
Glória Luís da Silva
João Paulo Antonio Macamo
Docente:
Engº. Lucas Sábado
Classificação (_______)
De Válvulas Aos Transístores
Escola Superior de Ciências Náuticas
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16
pf17
pf18
pf19
pf1a

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Das valvulas aos transistotes e outras Trabalhos em PDF para Eletromagnetismo, somente na Docsity!

Departamento de Rádio Curso de Engenharia Electrónica e de Telecomunicações Electrónica Aplicada-I TRABALHO DE INVESTIGAÇÃO NO^01

Tema : DE VÁLVULAS AOS TRANSISTORES

Turma “2RA” 2ºAno Sala: 209 2º Semestre Discentes: Artur Júnior B. Marrima Caelon Calisto Zucula Ernesto Armando Sigauque Glória Luís da Silva João Paulo Antonio Macamo

Docente: Engº. Lucas Sábado Classificação (_______)

Escola Superior de Ciências Náuticas

Índice

 - 12 de Agosto de 
  • Introdução..........................................................................................................................
  • Objectivos do trabalho.......................................................................................................
    • 1.1 Objectivo geral....................................................................................................
    • 1.2 Objectivos específicos:.......................................................................................
  • Metodologia de investigação.............................................................................................
    • F 09 D Revisão bibliográfica...................................................................................
  • Das Válvulas aos Transístores...........................................................................................
  • História das válvulas.........................................................................................................
  • História do transístor.........................................................................................................
  • Motivo de Abandono das Válvulas....................................................................................
  • Método de fabrico de transístores..................................................................................... - 1.3 Técnica de construção CMOS............................................................................ - 1.3.1 Etapa 1......................................................................................................... - 1.3.2 Etapas 2....................................................................................................... - 1.3.3 Etapas 3....................................................................................................... - 1.3.4 Etapas 4....................................................................................................... - 1.3.5 Etapa 5......................................................................................................... - 1.3.6 Etapa 6.......................................................................................................
  • Diferenças entre transitor TBJ e FET................................................................................
  • Tipos básicos de FET...................................................................................................... - 1.4 JFET.................................................................................................................. - 1.5 MOSFET........................................................................................................... - 1.6 MOSFET de Modo Depleção........................................................................... - 1.7 Diferença entre JFET E o MOSFET (resumo).....................................................
  • Circuitos básicos com TBJs e FETs................................................................................ - 1.8 Transistores Bipolares....................................................................................... - 1.8.1 polarizacao por corrente de emissor constante.......................................... - 1.8.2 Polarizacao por Realimentação Negativa.................................................. - 1.8.3 Seguidor de Emissor.................................................................................. - 1.8.4 Polarização por divisor de tensão na base................................................. - 1.8.5 Auto polarização........................................................................................
  • Polarização do transistor e FET.......................................................................................

depois da descoberta do transístor que criou grandes demandas na procura e sofisticação dos novos dispositivos electrónicos dando grandes avanços e vantagens adiante mostrados no nosso trabalho. E para garantir a qualidade do trabalho e a credibilidade dos conteúdos aqui abordados o nosso trabalho tem como base a consulta de bibliotecas virtuais em sintonia com os reais ou seja manuais físicos consultados de autores citados mais adiante (referencias bibliográficas) no que foi o nosso trabalho

MARRIMA, Artur; SIGAUQUE, Ernesto ; MACAMO, João ; DA SILVA, Gloria:

Objectivos do trabalho Objectivo geral

  • Estudar as válvulas de modo que possamos entender a sua evolução até o transístor nos dias de hoje.

Objectivos específicos: De modo a se alcançar o objectivo geral o trabalho foi desenvolvido obedecendo a seguinte sequência de objectivos específicos:

  • Falar do história das válvulas e os transístores;
  • Definir os Tipos de transístores
  • Mostrar as características;
  • Mostrar o Principio de funcionamento
  • Mostrar Aplicação e exemplos ilustrativos

MARRIMA, Artur; SIGAUQUE, Ernesto ; MACAMO, João ; DA SILVA, Gloria:

História das válvulas A válvula electrónica, também chamada de válvula termiónica, é um dispositivo que controla a passagem da corrente eléctrica através do vácuo dentro de um bulbo de vidro, que contém elementos metálicos. Foi um componente bastante usado entre os anos 30 e 60, eram usados em rádios, tv e outros. Após o desenvolvimento dos transístores essas deixaram de ser tão usadas, porém, hoje ainda podem ser encontradas em alguns produtos. Até 1873, quando a válvula electrónica foi inventada, conseguia suprir pequenas necessidades, mas com o passar do tempo a técnica começou a se mostrar pouco útil para as novas necessidades, dai houve a necessidade de procura de novas alternativas fáceis e sustentáveis.

A física dos semicondutores revolucionou a sociedade moderna ao possibilitar a construção de dispositivos e máquinas cada vez menores e mais potentes. Nas pesquisas iniciais com transmissão de ondas de rádio, no fim do século XIX, os cientistas conseguiram codificar e transmitir sons na forma de ondas electromagnéticas. No entanto, para detectá-las à distância, havia dois problemas: o primeiro, era retirar a informação da onda que a carregava. O segundo, era que a onda chegava com baixa intensidade. Em 1904, o �sico inglês John Ambrose Fleming criou a chamada válvula diodo, que rec�ficava a onda e entregava a informação de volta. Por sua vez, o americano Lee De Forest inventou, no ano de 1906, a válvula tríodo, que amplificava a informação, gerando o som novamente em volume suficiente para ser u�lizado em aplicações prá�cas.

História do transístor Trabalhando em 1947 nos lendários Laboratórios Bell, em Nova Jersey, o trio de engenheiros William Shockley (1910-1989), John Bardeen (1908-1991) e Walter Brattain (1902-1987) pesquisava o comportamento de cristais de germânio e de silício como semicondutores na tentativa de criar um substituto menor e mais confiável para as antigas válvulas a vácuo – aquelas que existiam no interior dos enormes rádios na sala de estar dos nossos avós e bisavós, nas décadas de 30 e 40.

Shockley, Bardeen e Brattain acabaram inventando o transístor, dispositivo composto por um material semicondutor, isto é, que podia tanto conduzir quanto isolar uma corrente eléctrica, dependendo do resultado de uma operação computacional. O invento,

MARRIMA, Artur; SIGAUQUE, Ernesto ; MACAMO, João ; DA SILVA, Gloria:

que valeu aos três engenheiros o Nobel de Química de 1956, foi a pedra fundamental da indústria de tecnologia.

Motivo de Abandono das Válvulas O foco da época foi reduzir o tamanho das válvulas e, além do aumento de sua eficiência e a redução do seu consumo. No final de 1947, cientistas do laboratório da Bell Telephone descobriram o transístor, a união de dois díodos, e verificaram que ao introduzir uma tensão em um dos terminais deste, o sinal que saía no outro terminal era ampliado. Com isso, o transístor tornou-se responsável pela amplificação de sinal, além de ser um controlador onde interrompe e libera a passagem de corrente eléctrica. Isso permite que o transístor seja bem mais rápido que a válvula, permitindo que a sua corrente eléctrica seja interrompida e restabelecida um bilhão de vezes em apenas um segundo. Vejamos as comparações:

VÁLVULA TRANSISTOR

  • Maior consumo • Menor consumo
  • Maior preço • Menor preço
  • Maior tamanho • Menor tamanho
  • Baixa durabilidade • Maior durabilidade

Método de fabrico de transístores Técnica de construção CMOS Etapa 1 O processo CMOS inicia com um substrato �po P e, então é crescido o “óxido de campo” (0,5um). A primeira máscara de litografia define a região �po N, onde átomos de fósforo são implantados através desta janela no óxido. Depois uma fina camada de óxido é crescida nas regiões ac�vas dos transístores. Este será o óxido de porta (Gate) com 2,5nm de espessura.

MARRIMA, Artur; SIGAUQUE, Ernesto ; MACAMO, João ; DA SILVA, Gloria:

Uma camada isolante (óxido de silício com 500nm) é depositada por CVD As regiões de contactos são corroídas, de forma a abrir janelas no óxido, expondo o silício dopado (regiões de fonte e dreno de cada transístor). Estas janelas de contacto são necessárias para a interconexão dos circuitos usando uma camada metálica (alumínio).

Figura3: Abertura de janelas para deposição de impurezas trivalentes ou pentavalentes. Etapa 5 Uma camada de metal (alumínio, >500nm) é depositada por evaporação e as linhas de interconexão são definidas por litografia e corrosão. Estas conexões são conhecidas como interconexões locais e as demais interconexões são feitas por mais de deposições de novas camadas isolantes e metálicas.

Etapa 6 A etapa final seria a deposição de uma camada de passivação (óxido de silício, >500nm) sobre toda a área do chip, excepto as áreas de contacto para o Wiring- bond (contactos externos).

Figura 4: Deposicao de oxido de aluminio para formacao de contactos externos

MARRIMA, Artur; SIGAUQUE, Ernesto ; MACAMO, João ; DA SILVA, Gloria:

Simbologia das válvulas e dos transistores (TBJ- “NPN e PNP”. e FET - canal N e P ). Valvulas.

Transistor

MARRIMA, Artur; SIGAUQUE, Ernesto ; MACAMO, João ; DA SILVA, Gloria:

Válvula electrónica Díodo

Válvula electrónica Duo díodo

Válvula electrónica Tríodo

Válvula electrónica Díodo

Assim como existem transistores npn e pnp, existem transistores de efeito de campo de canal n e canal p. Entretanto, é importante observar que o TBJ é um disposi�vo bipolar, enquanto que o JFET é um disposi�vo unipolar, dependendo somente da condução realizada por eletrons(canal n) ou lacunas (canal p). Uma das caracteris�cas mais importantes do FET é a alta impedancia de entrada, com valores maiores que 1M. Esta caracteris�ca é muito relevante no projecto de amplificadores lineares. Por outro lado o TBJ apresenta maior sensibilidade as variações de corrente de saida são �picamente maiores para os TBJ´S do que para os FET´S, para uma mesma variação do sinal de entrada, por isso que os ganhos de tensão dos amplificadores adquiridos com a u�lização dos TBJ´S são superiores que aos ganhos de tensão adquiridos com a u�lização de amplificadores com FET´S. Em geral os FET´S são mais estaveis com relação a temperatura do que os TBJ´S. Curva caracteris�ca do transistor BJT e FET

Figura6:curva do FET Figura7: Curva do TBJ

Tipos básicos de FET ; Os transístores bipolares, se baseiam em dois �pos de cargas: lacunas e electrões, e são u�lizados amplamente em circuitos lineares. No entanto existem aplicações nos quais os transístores unipolares com a sua alta impedância de entrada são uma

MARRIMA, Artur; SIGAUQUE, Ernesto ; MACAMO, João ; DA SILVA, Gloria:

alterna�va melhor. Este �po de transístor depende de um só �po de carga, daí o nome unipolar Há dois tipos básicos: os transístores de efeito de campo de junção (JFET - Junction Field Effect transístor) e os transístores de efeito de campo de óxido metálico (MOSFET).

JFET Na Figura abaixo, é mostrada a estrutura e símbolo de um transístor de efeito de campo de junção ou simplesmente JFET.

Figura8: Simbologia do transístor FET

A condução se dá pela passagem de portadores de carga da fonte (S - Source) para o dreno (D), através do canal entre os elementos da porta (G - Gate). O transístor pode ser um dispositivo com canal n (condução por electrões) ou com canal p (condução por

MARRIMA, Artur; SIGAUQUE, Ernesto ; MACAMO, João ; DA SILVA, Gloria:

Diferença entre JFET E o MOSFET (resumo)

Actualmente um transístor MOSFET é mais fácil de fabricar que um transístor JFET, não por causa do processo de fabricação mas sim pela sua polarização.

  • Em um JFET a corrente é controlada mediante a polarização inversa do DRENO e SOURCE, em um MOSFET e mediante um campo que atrai os portadores minoritários através de uma capa dieléctrica.
  • O Transístor MOSFET suporta maiores tensões·• devido o dieléctrico no substrato o MOSFET tem uma impedância de entrada maior que um JFET;
  • O Transístor JFET tem menores níveis de ruídos;

Circuitos básicos com TBJs e FETs.

Transistores Bipolares polarizacao por corrente de emissor constante

MARRIMA, Artur; SIGAUQUE, Ernesto ; MACAMO, João ; DA SILVA, Gloria:

Polarizacao por Realimentação Negativa

Seguidor de Emissor

MARRIMA, Artur; SIGAUQUE, Ernesto ; MACAMO, João ; DA SILVA, Gloria:

Polarização do transistor e FET. Polarização do transistor FET O princípio do transístor é poder controlar a corrente. Ele é montado numa estrutura de cristais semicondutores, de modo a formar duas camadas de cristais do mesmo tipo intercaladas por uma camada de cristal do tipo oposto, que controla a passagem de corrente entre as outras duas. Cada uma dessas camadas recebe um nome em relação à sua função na operação do transístor, As extremidades são chamadas de emissor e colector , e a camada central é chamada de base. Os aspectos construtivos simplificados e os símbolos eléctricos dos transístores são mostrados na figura abaixo.

Figura 1

O transístor NPN e PNP.

Fig Polarização do FET. O FET é conhecido como transístor unipolar porque a condução de corrente acontece por apenas um tipo de portador (electrão ou lacuna), dependendo do tipo do FET, de

MARRIMA, Artur; SIGAUQUE, Ernesto ; MACAMO, João ; DA SILVA, Gloria:

canal n ou de canal p. O nome “efeito de campo” decorre do fato que o mecanismo de controlo do componente é baseado no campo eléctrico estabelecido pela tensão aplicada no terminal de controlo. O Transístor JFET recebe este nome porque é um transístor FET de Junção.

Figura9: Simbologia do JFET.

Particularidades dos Transístores MOSFET Altíssima impedância de entrada (no JFET por causa da polarização reversa, no (MOSFET por causa da insolação promovida pelo óxido); Acumulam excessivamente cargas nas extremidades da finíssima camada de óxido de silício, estabelecendo uma ddp que pode danificá-la. É necessário manter os terminais do MOSFET em curto até o momento da inserção do componente no sistema. Temos ainda que ressaltar a sua alta sensibilidade a electricidade estática. Num MOSFET sem protecção, se tocarmos com os dedos nos seus terminais, iremos danificar a camada isolante de óxido metálico. Alguns tipos de transístores já possuem protecção interna.

Polarização do MOSFET O circuito der polarização do MOSFET de indução não deve ser o de popularização, pois ele impõe uma tensão nega�va na junção porta-fonte o que não pode ocorrer neste caso. Uma alterna�va é a polarização por repavimentação de dreno. O circuito de polarização do MOSFET de depleção pode ser o mesmo usado para o JFET, inclusive o de autopolarização. Como a tençãoVgs pode ser posi�va ou nega�va, o circuito mais comum é a polarização com Vgs=0.

MARRIMA, Artur; SIGAUQUE, Ernesto ; MACAMO, João ; DA SILVA, Gloria: