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Restaurações Dentárias: Abordagem Completa de Técnicas e Materiais, Notas de aula de Odontologia

Esse é um resumo de dentística restauradora onde os conteúdos são ofertados de forma clara, objetiva e completa. os conteúdos abordados são: - Técnicas para remoção de dentina cariada - Matriz, cunha e grampo - Restauração classe 2, 3, 4 e 5 - Preparo para faceta/laminado cerâmico

Tipologia: Notas de aula

2023

À venda por 11/07/2023

vitoria-pereira-97i
vitoria-pereira-97i 🇧🇷

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DENTÍSTICA
A cárie é um dano nos dentes causado por ácidos
produzidos pela placa bacteriana (biofilme), conjunto
de bactérias presentes naturalmente na boca. Ela é
uma doença com etiologia multifatorial.
As cnicas de remoção de dentina cariada são:
remoção total e remoção seletiva.
A remoção total é aquela onde todas as paredes da
cavidade estão em dentina dura e é indicada para
cavidades pequenas. a remoção seletiva é uma
técnica indicada para cavidades profundas e é aquela
em que se mantém dentina dura nas paredes
circundantes e dentina firme na parede de fundo.
Existem 5 pilares para remoção seletiva de dentina
cariada:
1. Avaliação da condição pulpar
2. Avaliação da dentina cariada
3. Remoção da dentina cariada
4. Selamento marginal
5. Manejo da cavidade resultante
Condição pulpar: verificar a vitalidade do dente
com endoice. Dente com dor aguda de curta
duração possui vitalidade pulpar, dente com dor
intensa de maior duração é um dente com pulpite
aguda irreversível, e um dente sem
sintomatologia é necrose pulpar. É preciso
também uma radiografia para verificar a polpa.
Dentina cariada: a dentina pode ser classificada
em dentina amolecida, firme e dura. A dentina
amolecida não possui resistência a escavação com
curetas e possui a consistência mais pastosa. A
dentina firme possui mais resistência que a
amolecida e possui consistência de areia úmida. A
dentina dura é a dentina sadia
Protocolo para remoção da dentina cariada: para
a remoção da dentina utiliza-se dois instrumentais
curetas nas paredes de fundo e brocas carbaide
nas paredes circundantes -
A remoção até dentina dura não é mais indicada para
paredes de fundo em cavidade profundas, pois isso
apresenta maior risco de exposição pulpar. A remoção
até dentina dura é indicada em cavidades pequenas
ou sem risco de exposição pulpar.
Selamento marginal: o motivo de fazer remoção
até dentina dura nas paredes circundantes é o
selamento marginal. Para ter sucesso na remoção
seletiva é necessário um bom selamento. As
bactérias presentes na dentina firme morrem por
falta de substrato se houver um bom selamento.
Remoção de dentina cariada
Técnicas para remoção de dentina cariada
RESUMINDO
Total
Seletivo
Realizado em
cavidades pequenas
e médias. Remove-se
até dentina dura.
Realizado em casos de
cavidades profundas.
Remove-se até dentina firme
na parede pulpar e dentina
dura nas paredes
circundantes.
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A cárie é um dano nos dentes causado por ácidos produzidos pela placa bacteriana (biofilme), conjunto de bactérias presentes naturalmente na boca. Ela é uma doença com etiologia multifatorial.  As técnicas de remoção de dentina cariada são: remoção total e remoção seletiva.

A remoção total é aquela onde todas as paredes da cavidade estão em dentina dura e é indicada para cavidades pequenas. Já a remoção seletiva é uma técnica indicada para cavidades profundas e é aquela em que se mantém dentina dura nas paredes circundantes e dentina firme na parede de fundo.

Existem 5 pilares para remoção seletiva de dentina cariada:

  1. Avaliação da condição pulpar
  2. Avaliação da dentina cariada
  3. Remoção da dentina cariada
  4. Selamento marginal
  5. Manejo da cavidade resultante

 Condição pulpar: verificar a vitalidade do dente com endoice. Dente com dor aguda de curta duração possui vitalidade pulpar, dente com dor intensa de maior duração é um dente com pulpite aguda irreversível, e um dente sem sintomatologia é necrose pulpar. É preciso também uma radiografia para verificar a polpa.

 Dentina cariada: a dentina pode ser classificada em dentina amolecida, firme e dura. A dentina amolecida não possui resistência a escavação com curetas e possui a consistência mais pastosa. A dentina firme possui mais resistência que a amolecida e possui consistência de areia úmida. A dentina dura é a dentina sadia  Protocolo para remoção da dentina cariada: para a remoção da dentina utiliza-se dois instrumentais

  • curetas nas paredes de fundo e brocas carbaide nas paredes circundantes -

A remoção até dentina dura não é mais indicada para paredes de fundo em cavidade profundas, pois isso apresenta maior risco de exposição pulpar. A remoção até dentina dura é indicada em cavidades pequenas ou sem risco de exposição pulpar.

 Selamento marginal: o motivo de fazer remoção até dentina dura nas paredes circundantes é o selamento marginal. Para ter sucesso na remoção seletiva é necessário um bom selamento. As bactérias presentes na dentina firme morrem por falta de substrato se houver um bom selamento.

Remoção de dentina cariada

Técnicas para remoção de dentina cariada

RESUMINDO

Total (^) Seletivo

Realizado em cavidades pequenas e médias. Remove-se até dentina dura.

Realizado em casos de cavidades profundas. Remove-se até dentina firme na parede pulpar e dentina dura nas paredes circundantes.

As matrizes e cunhas são utilizadas em restaurações classe II, ou seja, aquelas cavidades que envolvem as faces proximais dos dentes posteriores. Essas são cavidades difíceis de restaurar, pois é necessário restabelecer o ponto de contato e contorno proximal e é para isso que serve as matrizes, as cunhas e os grampos.

 Ponto de contato: área onde dois dentes se encontram.  Contorno proximal: silhueta do dente.

Quando se tem um excesso de material restaurador na região proximal é chamado de sobrecontorno, o que dificulta a higienização, retém alimentos, acumula biofilme causando danos ao periodonto.

Em outros causos pode haver falta de material restaurador fazendo com que haja impactação alimentar, retenção de restos alimentares, acúmulo de biofilme e também danos ao periodonto.

 MATRIZES

As matrizes metálicas podem ser classificadas como:

 Circunferenciais  Seccionais  Matrizes metálicas circunferenciais: existe a matriz de 5/7 mm e matriz de trofflemire que são utilizadas com o porta matriz, porém as matrizes 5 e 7 quando montadas no porta matriz ficam com as abas retas, fazendo com que a restauração também fique reta não devolvendo perfeitamente o contorno do dente. Já as matrizes de Tofflemire (bumerangue) possuem um achatamento na cervical e um alargamento na oclusal e por isso são mais indicadas.

Além do porta matriz existe e também o porta matriz de anel com sistema de fixação integrado, porém ele não se ajusta perfeitamente ao dente.

 Matrizes metálicas seccionais e grampos: as matrizes seccionais pré-contornadas também chamadas de “feijãozinho” são aquelas que não circundam os e devem ser utilizadas com grampos.

  1. Insere-se a matriz
  2. Insere-se a cunha
  3. Insere-se o grampo com a pinça palmer acima da cunha.

 CUNHAS

As cunhas possuem função de auxiliar na estabilização da tira-matriz e também promove uma separação entre os dentes adjacentes e impedem o extravasamento de material restaurador na região cervical. As cunhas podem ser classificadas como: anatômicas e triangular.

Elas possuem formato de um triangulo isósceles onde o ápice deve estar voltado para o ponto de contato e a base na papila interdental. Elas são inseridas com a pinça hemostática pela lingual, pois é a ameia maior (com exceção do 1MS e 2 MS).

 Tem também a opção de usar a cunha elásticas/amarrilha elástica.

 As restaurações de classe dois necessitam obrigatoriamente que seja feito isolamento absoluto de pelo menos dois dentes adjacentes, para te-los como referencia.

Matriz, cunhas e grampos

Restauracäo classe II

Pode ser feita uma emprovização utilando a matriz seccional/feijãozinho no sentido vertical junto com a cunha.

 Estética

Para se ter um dente estético é necessário reestablecer uma tríade (forma, textura e cor).

  1. Forma: existem três tipos de fotmato de dentes. Os oval, triangulares e retangulares.

Oval Triangular Retangular

As pessoas com dentes triangulares tem mais chances de ter periodonto fino. O dente retangular passa uma imagem de força e masculinidade na maioria dos casos já os dentes ovais e triangulares o sorriso se torna mais sutil e mais feminino.

 Área de espelho e área de penumbra (sombra)

A área de espelho é a área do centro do dente e a área de penumbra fica localizada nas laterais.

  1. Textura: é mais presente em paciente jovens. A textura é devolvida através de lobos de

desenvolvimento e microtextura como se fossem as periquimácias do esmalte.

  1. Cor: o fator cor é influenciado pela matiz, croma, valor, translucidez, fluorescência e opalescência.

a) Matiz: O matiz é a cor do pigemento que está sendo utilizado, esse pigmento pode ser da escala A, B, C ou D, esse matiz é definido pela dentina, por isso a escolha é sempre feita nas áreas cervicais ou caninos. A escala A é uma mistura de pigmentos de vemelho e marrom, a escala B é uma mistura de pigmentos de amarelo e laranja, a escala C é uma mistura de pigmentos cinza e verde e a escala D é uma mistura de pigmentos cinza e rosa.

O dente A é mais amarelado e o B é o mais claro em relação as outras escalas e por isso é mais utilizada em crianças, já o dente C é mais presente em pessoas que fumam cigarro. b) Croma: o croma é definido pela dentina e pelo esmalte e ele é definido pela quantidade de pigmento, ele pode ser A1, A2, A3, A3.5, B1, B2, B3, B4, C1, C2, C3, C4, D2, D3 e D4. Quanto menor a espessura de esmalte maior o croma. c) Valor: o valor é definido pela dentina e pelo esmalte ele corresponde a quantidade de pigmento preto e branco.

Duarnte o calreamento ocorre uma quebra de pigmentos e nesse processo deve ser utilizada a

esclada de valor para analisar quantos tons foram clareados.

d) Translucidez: a translucidez é a capacidade de tramissão da luz, ou seja, é capacidade de deixar a luz passar e ela é definida somente pelo esmalte. Em alguns casos é possível observar que o dente ficou mais acinzentado isso pode ocorrer pois a camada de esmalte está muito espessa e para corrigir a luminosidade/valor dessa restauração deve-se corrigir a opacidade (acrescentando resina com mais tom de preto, ou seja, com maior valor) e a espessura da camada de esmalte. e) Fluorescëncia: é a capacidade de uma surpfície emitir luz quando exposta a luz UV e é um efeito definido somente pela dentina. f) Opalescëncia:é a capacidade do esmalte de refletir a luz num tom azulado e quando a luz é transmitida enxerga-se um tom alaranjado.

As cavidades classe IV são aquelas que envolvem a face proximal e incisial dos dentes anteriores.

Nos dentes anteriores tem que se fazer a restauração através da técnica de estratificação, onde o primeiro passo é fazer a face palatina em formato de concha com resina de ESMALTE depois acrescenta-se um pouco de resina de dentina e pode se utilizar resinas incisiais no terço incisal para fazer efeito de opalescência e translucidez e a ultima camada é feita com uma resina de esmalte sendo ela de 0,5mm de espessura.

Nas cavidades classe III e IV deve ser feito o bizel com uma broca de polimento, ele serve para mimetizar a transição dente-restauração e aumentar a área de adesão. Essas restauração pode ser feita utilizando a matriz de poliéster ou com a matriz de silicone.

(azul resina de esmalte; laranja resina de dentina; branco resina incisal)  As resinas de dentina são bastante opacas, mas não são 100% opaca e por isso utilizadas para mascaramento ou base de restaurações, pois o fundo da boca é preto e essa resina tem que mascarar esse fundo.  As resinas body possuem opacidade intermediária e são utilizadas especialmente em dentes posteriores.  As resinas de esmalte são mais translúcidas e por isso são indicadas como última camada em restaurações estéticas.  As resinas de cores de efeito ou incisal são utilizadas em dentes anteriores com halo incisal evidente mais comum em dentes jovens. Para selecionar a cor da resina a fonte de luz deve ser de 5500k e deve se tomar cuidado com a iluminação natural, pois ela pode alterar a escolha da cor, além disso a escolha de cor nào pode ser efita com o dente desidratado, ou seja, tem que ser efito antes do isolamento absoluto e para a escolher a cor de dentina sempre na região cervical, pois é uma região que possui menos esmalte e apara escolher a resina de esmalte sempre é considerado o fundo da boca (preto).

 As lesões cervicais não cariosas (LCNC) também chamadas de classe V, são caracterizadas pela perda de estrura dental na região cervical e essa perda pode estar ainda associada a recessão gengival chamada então de lesão combinada.

Restaurações classe IV

Restaurações em classe V

Os pacientes idosos são mais suscetíveis a terem LCNC, pois eles sofrem uma exposição prolongada aos fatores etiológicos e também na maioria dos casos os idosos possuem hipossalivação.

 Localização

As LCNC ocorrem cerca de 70% dos casos nos dentes posteriores sendo que quase exclusivo na face vestibular, entretanto raramente podem ser encontradas nas faces linguais e proximais.

 Tratamento restaurador das LCNC

  1. Lesões rasas são tratadas com dessensibilizante de ação neural  Ação neural: esses agem diretamente no prolongamento odontoblástico – nitrato de potássio.  Remineralizadores: com a remineralizção os túbulos dentinários são tampados – flúor  Obliteradores: feito principalmente com oxilato de potássio que formam cristais na embocadura dos túbulos.

 Protocolos de dessensibilização

  • Primeira sessão: agente de ação neural
  • Segunda sessão: agente de ação neural
  • Terceira sessão: agente obliterador
  • Quarta sessão: agente obliterador
  • Quinta sessão: agente selador

 Deve haver intervalo de 48 a 72 horas entre as sessões.

  1. Lesões médias e profundas devem ser tratadas com endodontia e restaurações e os prinipais problemas dessas lesões é a insatisfação estética, hipersensibilidade e ameça a integridade dental.

 Técnicas de restauração de classe V profundas  Direta: essas lesões podem ser restauradas utilizando isolamento absoluto OU isolamento relativo (que deve ser feito com abridor de boca, sugador, algodão e fio de afastamento gengival)  O fio de afastamento gengival tem como função impedir que o fluido gengival do periodonto contamine a adesão e também impede que adesivo e resina entre dentro da gengiva do paciente. O fio ele é inserido na gengival com o auxilio de uma espátula

posicionada na direção do longo eixo do dente. O fio utilizado na dentística é o 000 (preto) entrelaçado.

 O acabamento e polimento é INDISPENSÁVEL em restaurações classe V, pois um trabalho de 1997 mostra que suprficies que tenham rugosidade superior a 0.2 micrometro retem biofilme, e pelas restaurações classe V serem as mais próximas do periodonto o acabamento polimento é essencial. E para verificar se há ou não excesso de material restaurador é necessário fazer a conferência com auxilio de uma sonda exploradora cervico-incisal.  Existe alguns desafios na restauração classe V como por exemplo: dentina terciária/ esclreótica que são hipermineralizadas e pouco reativas o que dificulta a adesão, por isso podem ser feita duas técnicas que consiste em passar broca de forma leve (asperização) na região de dentina terciária ou fazer aplicação ativa do adesivo (esfegar o adesivo com auxilio do microbrush sobre a dentina). Nesse tipo de cavidade pode-se utilizar tanto a técnica adesiva universal quanto a condicionamento total.  A restauração de classe V NÃO pode ser feita com CIV, pois esse é um material rugoso e que perde a estética ao longo dos anos.  Estudos mostram que lesões classe V restauradas com BULK FILL apresentaram comportamento biomecânico mais favorável que as outras, porém essa resina apresenta cor desfaforável.  Semi-direta: é uma técnica preconizada pelo professor Newton Fahl e essa técnica é realizada da segunte maneira:

  1. Pega uma bolinha de resina composta e coloca sobre a superfície do dente e fotopolimeriza.
  2. Desprende a resina do dente com auxilio de uma sonda exploradora.
  3. Feito acabamento e polimento da peça fora da boca.
  4. Adere a peça sobre a superficie dentária com cimento resinoso.

 Lesões combinadas

As lesões combinadas são aquelas que envolvem tanto perda de estrutura dental quanto recessão gengival, e nesses casos o tratamento é feito através da associação da técnica restauradora da dentina e da cirurgia plástica periodontal da periodontia.

 O laminado cerâmico também conhecido popularmente como: faceta, faceta laminada e “lente de contato” começou a surgir nos últimos 20 anos por conta da melhora dos matérias adesivos e materiais restauradores. Vale ressaltar que existe uma diferença entre coroa total e faceta por conta dos desgate realizado durante o prepro.

A coroa total envolve a face ligual durante o preparo, já as facetas NÃO envolvem.

 Faceta de resina X Faceta de cerâmica

Para realizar tanto a faceta de resina como a cerâmica deve ser realizado um desgaste de até 1mm na vestibular para manter o perfil de emergência do dente, esse desgaste pode atingir ou não a dentina, mas é importante ter em mente que a adesão do material é melhor em esmalte.

As facetas são indicadas em casos em que:

 Ocorre alteração de cor leve/moderada do dente e que não responderam ao clareamento.  Dentes com alteração de forma.  Dentes desgastados.  Dentes com restaurações extensas.  Dentes com diastemas.

 As facetas em cerâmicas geralmente são indicados para pacientes mais velhos que possuem uma certa maturidade e em casos que que vai realizar o procedimento na boca toda.

As limitações das facetas:

 Remascente dental com extensa perda de estrutura dental.  Hábitos parafuncionais.  Apinhamento ou giroversão severos.  Dentes muito vestibularizados.

 Preparo para facetas

  1. Forma de ferradura que contorna a face vestibular do dente, pode ser realizado com brocas esféricas 1012-1026.
  2. Sulco vertical de orientação que passa no meio da face vestibular do dente, pode ser realizado com a broca 4137-4138.

Facetas e coroas totais