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Depressão na Terceira Idade no Brasil, Manuais, Projetos, Pesquisas de Enfermagem

Projeto de pesquisa bibliográfica, apresentado a discplina de Metodologia Científica, no de bacharelado em Enfermagem, da União de Ensino Superior de Campina Grande, sobre os fatores de risco para a depressão na terceira idade.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2010

Compartilhado em 13/08/2010

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UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CAMPINA
GRANDE
FACULDADE DE CAMPINA GRANDE – FAC – CG
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
PROJETO DE PESQUISA
LUTA CONTRA O MAL DO SÉCULO: FATORES
DE RISCO PARA A DEPRESSÃO NA TERCEIRA
IDADE NO BRASIL
Karliana Martins de Oliveira
Marizete Vieira Lucena
Patricia Barbosa Santos
Tertuliano Albuquerque do Ó
Tailane Souza Matos Oliveira
Professora:
Melânia Nóbrega Pereira de Farias
Campina Grande- PB
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UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CAMPINA

GRANDE

FACULDADE DE CAMPINA GRANDE – FAC – CG

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

PROJETO DE PESQUISA

LUTA CONTRA O MAL DO SÉCULO: FATORES

DE RISCO PARA A DEPRESSÃO NA TERCEIRA

IDADE NO BRASIL

Karliana Martins de Oliveira

Marizete Vieira Lucena

Patricia Barbosa Santos

Tertuliano Albuquerque do Ó

Tailane Souza Matos Oliveira

Professora:

Melânia Nóbrega Pereira de Farias

Campina Grande- PB

PATRÍCIA BARBOSA SANTOS

TAILANE SOUSA MATOS OLIVEIRA

KARLIANA MARTINS DE OLIVEIRA

TERTULIANO ALBUQUERQUE DO Ó

MARIZETE VIEIRA LUCENA

EDNALVA MORAES DOS SANTOS

LUTA CONTRA O MAL DO SÉCULO: FATORES

DE RISCO PARA A DEPRESSÃO NA TERCEIRA

IDADE NO BRASIL

Professora:

Melânia Nóbrega Pereira de Farias

Campina Grande- PB

SUMÁRIO

4.3 DEPRESSÃO E ATIVIDADE

FÍSICA...................................................................

5. PROCEDIMENTOS

METODOLÓGICOS..............................................................

5.1 TIPO DA

PESQUISA............................................................................................

5.2 ANALISE DOS

DADOS........................................................................................

5.3 APRESENTAÇÃO DOS

RESULTADOS..............................................................

CRONOGRAMA.....................................................................................................

REFERÊNCIAS.................................................................................................

1 INTRODUÇÃO

O envelhecimento, o processo normal de alteração relacionado com o tempo, começa com o nascimento e prossegue durante toda a vida. Este tem sido descrito como um processo, ou conjunto de processos, inerente a todos os seres vivos e que se expressa pela perda da capacidade de adaptação e pela diminuição da funcionalidade (GUIMARÃES; CALDAS, 2006). O envelhecimento está, assim, associado a inúmeras alterações com repercussões na funcionalidade, mobilidade, autonomia e saúde desta população e, deste modo, na sua qualidade de vida.

A depressão é o distúrbio mais comum do afeto ou humor do idoso, considerado talvez as maiores causas de sofrimento emocional e piora da qualidade de vida, a depressão e os transtornos depressivos são alterações que acontecem com bastante freqüência na população como um todo e, especialmente, entre os idosos, constituindo um problema de grande magnitude para a saúde pública (POTTER; PERRY, 2009).

A depressão é uma morbidade de difícil mensuração. Isso se deve ao fato de que o quadro depressivo é composto de sintomas que traduzem estados de sentimentos que diferem acentuadamente. Esses sinais incluem os sentimentos de tristeza, fadiga, memória e concentração diminuídos, sentimentos de culpa e inutilidade, distúrbios do sono, distúrbios do apetite com perda ou ganho de peso excessivo, agitação, diminuição do espectro de atenção e ideação suicida. (SMELTZER; BARE, 2005).

Assim a evidência das conseqüências adversas da depressão na terceira idade, será consistente e justificará o grande valor deste estudo que se esforçará para identificar fatores de risco para a depressão na terceira idade. O que tornará possível proporcionar informações verídicas aos profissionais de saúde para que estejam atentos às características que possam constituir um risco para a psicopatologia no idoso.

Portanto o estudo será dirigido com o objetivo identificar os principais fatores de riscos que levam os idosos a depressão, o que tornará viável prevenir e tratar este agravo a saúde.

3 JUSTIFICATIVA

A depressão pode atingir qualquer pessoa, homens e mulheres, de qualquer faixa etária, porém o idoso é mais suscetível por alguns fatores psicossociais que interferem na sua qualidade de vida. Idosos com histórico de depressão tem sido cada dia mais constante, seja no ambiente familiar ou mesmo fora dele, sentindo-se inferiorizados, inúteis e dependentes, os idosos consideram-se um peso para sua família e acabam se isolando do convívio com outras pessoas podendo evoluir para uma maior dependência, física e/ou psicossocial.

Segundo Brasil (2000) apud Ramos et. al. (2002), estima que em 2025 o Brasil seja o sexto país mais velho do planeta com cerca de 32 milhões de pessoas com mais de 60 anos. E sendo a depressão no idoso uma condição clínica freqüente, com taxas de prevalência que variam de 1 a 16% entre idosos vivendo na comunidade, preocupa médicos e governantes sem esquecer que em indivíduos portadores de doenças clínicas essas taxas são ainda mais elevadas.

É a partir da prevenção de fatores depressivos que se podem evitar piores agravos a saúde idosa, o que tem grande relevância tanto na qualidade de vida do idoso quanto na questão econômica, pois é através da prevenção que se diminui os gastos do dinheiro público com medicações e tratamentos viabilizando a necessidade de nos informarmos cada vez mais sobre o referido assunto.

Assim, a evidência das conseqüências adversas da depressão na terceira idade, será consistente e justificará o grande valor deste estudo que se esforçará para identificar fatores de risco para a depressão na terceira idade. O que tornará possível proporcionar informações verídicas aos profissionais de saúde para que estejam atentos às características que possam constituir um risco para a psicopatologia no idoso.

4 REFERENCIAL TEÓRICO

A depressão consiste em enfermidade mental freqüente no idoso, associada a elevado grau de sofrimento psíquico. No idoso, a depressão tem sido caracterizada como uma síndrome que envolve inúmeros aspectos clínicos, etiopatogênicos e de tratamento. Quando de início tardio, freqüentemente associa-se a doenças clínicas gerais e a anormalidades estruturais e funcionais do cérebro. Se não tratada, a depressão aumenta o risco de morbidade clínica e de mortalidade, principalmente em idosos hospitalizados com enfermidades gerais (LEITE, et. al 2006). Podendo causar transtornos como diz Smeltezer e Bare (2005).

A depressão rompe a qualidade de vida, aumenta o risco de suicídio e se autoperpetua. Ela também pode ser o sinal inicial de uma doença crônica ou resultado de doença física.

As causas de depressão no idoso configuram-se dentro de um conjunto amplo de componentes onde atuam fatores genéticos, eventos vitais, como luto e abandono, e doenças incapacitantes, entre outros. Cabe ressaltar que a depressão no idoso freqüentemente surge em um contexto de perda da qualidade de vida associada ao isolamento social e ao surgimento de doenças clínicas graves (RAMOS, et. al., 2002).

Segundo Epps (2001) apud Andrade, Pereira e Souza (2006) a depressão está associada ao aumento da freqüência e intensidade das queixas de dor e é identificada como uma variável dependente ou resultante dela. Considerando a estreita associação entre depressão, ansiedade e dor aponta-se a importância da avaliação rotineira do impacto dessas experiências na habilidade do indivíduo em realizar atividade física, em relacionar-se com outras pessoas, em alcançar um padrão de sono adequado, alimentar-se e manter atividade sexual.

depressão se assemelham a sintomas relacionados às alterações nas atividades diárias e vice-versa. Para Potter e Perry (2009), ainda existem uma grande variedade de doenças que têm relação etiológica direta com a depressão na velhice, nas quais as principais são o infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e doença de Parkinson. Além disso, aspectos gerais da saúde física, tais como nível de prejuízo funcional e saúde percebida, são mais correlacionados com depressão do que diagnósticos específicos de doença.

4.1.2 ISOLAMENTO SOCIAL E ABANDONO

As relações sociais podem ter um papel essencial para manter ou promover a saúde física e mental. Segundo Carneiro et. al. (2007) as relações sociais são capazes de moderar o estresse em pessoas que experienciam problemas de saúde, a morte do cônjuge ou mesmo crises financeiras. Os efeitos positivos do suporte social estão associados com a utilidade de diferentes tipos de suporte fornecidos pela família emocional ou funcional.

Um efeito negativo importante é a falta de auto-estima que acontece devido ao reconhecimento, por parte das pessoas idosas, de sua dependência, e causa a percepção de uma falta de autonomia e a inabilidade para retribuir ajudas recebidas. De acordo com Gazalle et. al. (2004 ), isto pode levar a insatisfação, estresse, e depressão da pessoa idosas.

Cabe destacar que as conseqüências negativas tais como os sentimentos de ser uma carga são mais prevalentes em sociedades como a sociedade ocidental na qual a produtividade e a capacidade para retribuir são extremamente valorizadas diz Gazalle et. al (2004), o aspecto da desvalorização das pessoas idosas está

relacionado aos valores que predominam nas culturas ocidentais, valores que normalmente não enfatizam os cuidados ao idoso como uma tarefa importante. Os filhos normalmente assumem um comportamento paternalista com seus idosos, não considerando os desejos e preferências das pessoas idosas, principalmente nas sociedades ocidentais. Perceber muitas vezes uma perspectiva que parece considerar a pessoa idosa como alguém sem consciência causa uma falta de controle do idoso. Em geral, estes efeitos negativos das relações sociais contribuem para exacerbar problemas de saúde entre os idosos. As redes sociais formadas por familiares e amigos significativamente abalam os efeitos do estresse nos indivíduos mais velhos, elas oferecem suporte social na forma de amor, afeição, preocupação e assistência (GAZALLE et. al., 2004). Pessoas que não têm este tipo de suporte tendem a ter mais dificuldade para lidar com o estresse que aquelas pessoas que têm o suporte social.

Normalmente a ausência de parentes, especificamente parentes mais próximos tais como o cônjuge ou os filhos, está associada com doença e mortalidade entre pessoas idosas.

4.2 PREVENÇÃO E TRATAMENTO

O tratamento da depressão no idoso tem por finalidade reduzir o sofrimento psíquico causado por esta enfermidade, diminuir o risco de suicídio, melhorar o estado geral do paciente e garantir uma melhor qualidade de vida.

Segundo Reys et al. (2006), para o inicio do tratamento há a necessidade da identificação de fatores que estariam desencadeando o surgimento de um processo depressivo, ou agravando uma depressão já existente. Assim, é pertinente verificar se o paciente possui alguma doença clínica que esteja relacionada com a depressão e observar se o uso de algum medicamento não estaria levando ao surgimento de sintomas depressivos. Para Almeida (1999), convém investigar aspectos de natureza psicológica e psicossocial, como lutos, isolamento social, abandono e outros fatores que tendem a desencadear sintomas depressivos.

Por outro lado, a atividade física tem sido associada a vários fatores favoráveis a uma melhor qualidade de vida no idoso, implementando melhor perfusão sanguínea sistêmica e, particularmente, cerebral (CUPPARI, 2005).

Do ponto de vista mental, a atividade física, sobretudo quando praticada em grupo, eleva a autoestima do idoso, contribui para a implementação das relações psicossociais e para o reequilíbrio emocional.

5 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

5.1 TIPO DA PESQUISA

Nesta pesquisa abordada a metodologia do tipo descritiva, documental e bibliográfica, dispensando a necessidade de tabelas e quadros, com o intuito de compreender os principais fatores de ricos que leva os idosos a depressão e seus tratamentos não-medicamentosos. Para a coleta de dados será realizada a pesquisa exploratória bibliográfica, de artigos publicados em revistas, fontes de internet e realizada a leitura de livros sobre o assunto abordado.

Segundo Gil (1999), as pesquisas descritivas têm como objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre as variáveis. Para Barros e Lehfeld (2002), a pesquisa descritiva inclui a descrição do objeto por meio do levantamento de dados, que pode ocorrer através de pesquisa documental, podendo-se chegar à elaboração de perfis ou cenários.

O estudo bibliográfico é desenvolvido a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos (GIL, 1999).

A pesquisa documental, de acordo com (GIL, 1999), vale-se de materiais que ainda não receberam um tratamento analítico, ou ainda que podem ser reelaborados de acordo com os objetivos da pesquisa. Lakatos e Marconi (2001) afirmam que uma característica da pesquisa documental é a fonte da coleta de dados, que se restringem os documentos, escritos ou não, constituindo o que as

autoras denominam de fontes primárias. Portanto, a pesquisa documental baseia-se em documentos primários, originais (ANDRADE, 2001).

5.2 ANÁLISE DOS DADOS

Após terminar a pesquisa em livros, revistas, periódicos, internet será analisado os dados onde os mesmos obtidos serão instrumentos de confrontos com outros pressupostos teóricos, considerando as idéias originais.

5.3 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

A apresentação dos resultados será realizada a partir da análise dos dados bibliográficos. Em seguida, se justificará e explicará esses resultados a partir de comparações e comentários com citações de outros autores.

ALMEIDA, O. P. Idosos atendidos em serviço de emergência de saúde mental: características demográficas e clínicas. Rev Bras Psiquiatr , v. 21, n.1,

ANDRADE, M. M. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico: Elaboração de Trabalhos na Graduação. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2001.

ANDRADE, F. A.; PEREIRA, L. V.; SOUSA, F. A. E. F. Mensuração da dor no idoso: uma revisão. Rev Latino-am Enfermagem, 2006 março-abril; v.14, n.2, p. 271-6.

ANTUNES, H. K. M.et. al. Alterações Cognitivas em Idosas Decorrentes do Exercício Físico Sistematizado. Revista da Sobama Dezembro 2001, v. 6, n.1, p. 27-33.

ATKISON, L. D.; MURRAY, M. E. Fundamentos de enfermagem – Introdução ao processo de enfermagem. Rio de Janeiro, Guanabara, 1989.

BARROS, A. de. J. P. de; LEHFELD, N. a de S. Projeto de Pesquisa: propostas metodológicas. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 2002.

CARNEIRO, R. S. et. al. Qualidade de Vida, Apoio Social e Depressão em Idosos:

Relação com Habilidades Sociais. Psicologia: Reflexão e Crítica, 2007, v. 20 n.2, p.229-237.

CUPPARI, Lílian. Guias de medicina ambulatorial e hospitalar: nutrição. Nutrição clinica no adulto, 2 ediçao editora Nestor Schor, 2005.

DUARTE, M. B.; REGO, M. A. V. Comorbidade entre depressão e doenças clínicas

em um ambulatório de geriatria. Cad. Saúde Pública , Rio de Janeiro, v.23, n.3, p.691-700, mar, 2007.

GAZALLE, F. K_. et. al._ Sintomas depressivos e fatores associados em população idosa no Sul do Brasil. Rev. Saúde Publica, 2004,v.38, n.3, p.365-71.

GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas,

GUIMARÃES, J. M. N.; CALDAS, C. P. A influência da atividade física nos quadros depressivos de pessoas idosas: uma revisão sistemática. Rev Bras Epidemiol , 2006, v.9, n.4, p. 481-92.

IRIGARAY, T. Q.; SCHNEIDER, R. H. Prevalência de depressão em idosas participantes da Universidade para a Terceira Idade. Rev Psiquiatr RS. 2007, v.29, n.1, p.19-27.

LAKATOS, E. M; MARCONI, M. de. A. Metodologia do trabalho científico. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2001.

LEITE, V. M. M. et. al. Depressão e envelhecimento: estudo nos participantes do Programa Universidade Aberta à Terceira Idade. Rev. Bras. Saúde Matern. Infant ., Recife, v.6, n., p.131-38, jan. / mar., 2006.

MORAES, H. et. al. O exercício físico no tratamento da depressão em idosos: revisão sistemática. Rev Psiquiatr RS. 2007, v.29, n.1, p.70-79.

RAMOS, M. P. et. al. Apoio social e saúde entre idosos. Sociologias, Porto Alegre, ano 4, nº 7, jan/jun 2002, p. 156-175.

REYS B.N_. et. al._ Diagnostico de demência, depressão e psicose em idosos por avaliação cognitiva breve. Rev Assoc Med Bras 2006, v.52, n.6, p.401-4.