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Dermatofuncional - Fisioterapia, Notas de estudo de Dermatologia

Resumo aula de dermatofuncional

Tipologia: Notas de estudo

2019

Compartilhado em 25/09/2019

fernanda-vilano
fernanda-vilano 🇧🇷

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Dermatofu
ncional
Epiderme -> subdividida em 5 subcamadas.
Epitélio estraticado pavimentoso queratinizado
Avascular – não há vascularização linfática
e sanguínea, PRINCIPAL diferença entre a DERME.
A 1ª (ultima) camada chamada de membrana BASAL, está
intimamente ligada à DERME, é a mais IMPORTANTE, promove mitose
celular (multiplicação) – ex:queratinócitos, sintetizam a queratina.
Que será deslocada para a 2ª camada, sendo ela a ESPINHOSA, que
irão ser transferidas para a 3ª camada, a GRANULOSA, esta que esta
em franca degeneração, onde a queratina irá formar a 4ª camada –
CORNEA – que confere a pele a função de impermeabilização.
OBS: A camada lúcida, só está presente nas palmas das mãos e pés e
se localiza entre a camada córnea e granulosa.
CÉLULAS
Melanócitos: estão presentes na camada basal e espinhosa, são
produtores de melanina, a partir da tirosina, os grãos de melanina são
introduzidos, através dos prolongamentos dos melanócitos no
citoplasma das células-tronco e dos queratinócitos, onde se
concentram o núcleo, protegendo o material genético da radiação
ultravioleta. No albinismo não há produção de melanina pela ausência
da atividade da tirosinase ou pela incapacidade dos melanócitos
transportarem tirosina para o seu interior.
Queratinócitos: São originados da camada BASAL, migram em direção
à superfície para produzir mais queratina.
Células de Langerhans: São apresentadoras de antígenos, elas
interagem com os queratinócitos, mas também podem ser
encontradas na DERME, elas monitoram a entrada de antígenos
Células
pavimentosas,
coladas umas às
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Dermatofu

ncional

Epiderme -> subdividida em 5 subcamadas.

Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado

  • Avascular – não há vascularização linfática e sanguínea, PRINCIPAL diferença entre a DERME.

A 1ª (ultima) camada chamada de membrana BASAL, está intimamente ligada à DERME, é a mais IMPORTANTE, promove mitose celular (multiplicação) – ex:queratinócitos, sintetizam a queratina. Que será deslocada para a 2ª camada, sendo ela a ESPINHOSA, que irão ser transferidas para a 3ª camada, a GRANULOSA, esta que esta em franca degeneração, onde a queratina irá formar a 4ª camada – CORNEA – que confere a pele a função de impermeabilização.

OBS: A camada lúcida, só está presente nas palmas das mãos e pés e se localiza entre a camada córnea e granulosa.

CÉLULAS

Melanócitos: estão presentes na camada basal e espinhosa, são produtores de melanina, a partir da tirosina, os grãos de melanina são introduzidos, através dos prolongamentos dos melanócitos no citoplasma das células-tronco e dos queratinócitos, onde se concentram o núcleo, protegendo o material genético da radiação ultravioleta. No albinismo não há produção de melanina pela ausência da atividade da tirosinase ou pela incapacidade dos melanócitos transportarem tirosina para o seu interior.

Queratinócitos: São originados da camada BASAL, migram em direção à superfície para produzir mais queratina.

Células de Langerhans: São apresentadoras de antígenos, elas interagem com os queratinócitos, mas também podem ser encontradas na DERME, elas monitoram a entrada de antígenos

Células pavimentosas, coladas umas às

estranhos na pele. Entram nos vasos linfáticos da derme e migram para os linfonodos regionais para apresentar os antígenos capturados aos linfócitos T.

Derme

Espessa camada de tecido conjuntivo, apoia a derme, que se comunica com a hipoderme.

Fibras elásticas, reticulares, colágenas e é VASCULARIZADA por vasos sanguíneos e linfáticos, nervos e glândulas sebáceas, glândulas sudoríparas e unhas.

Subdividida em:

Derme papilar, que corresponde às papilas dérmicas e é constituída por tecido conjuntivo FROUXO. Células mais comuns presente nelas são os fibroblastos e macrófagos. Apresenta reentrâncias que acompanham a epiderme. Tem como função aumentar a zona de contato proporcionando maior RESISTENCIA à pele.

Derme reticular, que corresponde à maior parte da derme, constituída por tecido conjuntivo denso não modelado. Os fibroblastos são mais numerosos. Os feixes de colágenos foram uma trama tridimensional , conferindo ao tecido resistência as trações em qualquer direção.

A camada reticular pode ser dividida em superficial onde se alonjam os folículos pilosos e as glândulas sebáceas. A derme reticular profunda , é onde temos a grande parte das fibras colágenas e estruturais da derme , além onde ocorre a junção da DERME e HIPODERME.

OBS: Ambas camadas contêm muitas fibras elásticas, o que confere à elasticidade da pele.

Substancia fundamental amorfa

Preenche os espaços entre as células e fibras do tecido conjuntivo.

Barreira à penetração de partículas estranhas no interior do tecido.

Glicosaminoglicana -> sustentação, transporte molecular e produção de colágeno.

Fibras Colágenas -> proporcionam a força tensil dos ferimentos na fase de cicatrização

Mais frequentes no tecido conjuntivo.

Bulbos De Krause : São considerados mecanorreceptores, estão localizados nas bordas da epiderme com as mucosas.

Pêlos

Estruturas queratinizadas -> desenvolvem-se a partir de invaginações da epiderme.

Folículo piloso -> bulbo piloso -> istimo ou talo (origem) -> infundíbulo -> haste

Ciclo de crescimento: anágena -> intensa atividade celular catágena telógena -> fase do repouso

Glândulas sebáceas

Entradas em toda a pele, são tubulares simples, seu ducto é mais estreito que sua porção secretora e não ramificado.

Écrinas: abrem-se na superfície da pele Apócrinas: abrem-se no folículo piloso.

Glândulas sudoríparas

Estão anexas ao pelo.

Várias glândulas -> único ducto -> folículo piloso.

São responsáveis pela OLEOSIDADE NATURAL do pelo e ligeira ação bactericida.

Estrias

Lesão atrófica tegumentar adquirida -> aspceto linear e paralela -> obedecendo as linhas de clivagem da pele.

Ruptura das fibras de COLÁGENO e ELASTINA

Pode variar de 1 a vários cm de extensão e 1 ou + mm de largura.

Considerada lesão IRREVERSÍVEL.

Inicio -> avermelhada -> esbranquiçada.

Responsáveis pela tonicidade e elasticidade

Sinais e sintomas

1ª Fase: distensão das fibras elásticas -> instalação de processo inflamatório -> dilatação dos vasos capilares = aspecto rosado

2ª Fase: Escuras – roxas, avermelhadas -, elastólise*

  • Elastólise: morte da elasticidade

3ª Fase: Epiderme atrófica -> substituição da pele por TECIDO fibroso -> esbranquiçadas – colágeno desogarnizado.

Estrias avermelhadas

Mais recentes -> coloração avermelhada devido ao rompimento sanguíneo.

TRATAMENTOS INICIADOS NESSA FASE -> Melhor resultado -> células continuam vivas e com maior capacidade regenerativa.

Estrias brancas

Mais antigas -> coloração branca-acizentada -> melanina não está sendo mais produzida aonde estão rompidas as fibras

Diminuição acentuada da espessura da pele = depressão

TRATAMENTOS INICIADOS NESSA FASE -> apenas estreitamento.

TEORIA MECANICA

Pele -> estiramento, ruptura ou perda de suas fibras elásticas dérmicas – obesidade, deposição excessiva de gordura no tecido adiposo.

TEORIA ENDOCRINOLÓGICA

Uso terapêutico de hormônios adrenais corticais ou por uso de anabolizantes, distúrbios nutricionais e hormonais.

TEORIA INFECCIOSA

Processo infecciosos provocam danos às fibras elásticas Ex: febre reumática, hepatite crônica, febre tifoide.

Fatores a serem considerados na avaliação

Cor da pele, menarca, gestações, medicamentos, disfunção hormonal, transtornos de cicatrização, alergias, tipo de alimentação.

TRATAMENTO

Fatores intrínsecos: diminuição da colagenese diminuição do tônus muscular ação dos radicais livres alterações hormonais desnutrição – alimentação.

Sedentarismo -> fator mais frequente Perda de massa muscular Aumento de depósito gorduroso

Modificações dos componentes cutâneos

Epiderme -> diminuição da espessura, desordem/diminuição de melanócitos e células de defesa

Derme -> atrofia, diminuição do número de fibroblastos, desordem no colágeno e elastina, diminuição do fluxo de capilares, glândulas sudoríparas e redução do calibre piloso.

Hipoderme -> diminuição da espessura, diminuição da sustentação devido a diminuição do colágeno, surgimento de sulcos e pregas.

Envelhecimento cutâneo -> intrínseco -> pele atrófica, amarelada, ressecada, pouco elástica, pouca secreção sebácea e sudorípara, diminuição dos pelos.

Pele -> função de sustentação – fibras colágenas, elásticas e reticulares -> manutenção da musculatura e tegumento.

Tecido conjuntivo -> recobre a musculatura

Flacidez -> qualidade das fibras colágenas diminui/ forças extrínsecas agem sobre a pele.

Flacidez tissular -> afeta o tecido cutâneo

Flacidez muscular -> acomete a musculatura subcutânea.

Tônus muscular -> estado de tensão muscular – SNC – aumenta ou diminui conforme a intensidade de atividades que o musculo realiza. HIPOTONIA Diminuição do tônus flacidez.

Estímulo muscular

Vias nervosas aferentes desencadeia a vontade -> estimulo -> SNC -

tradução do comando -> neurônio motor = contração

APARELHO DE ELETROESTIMULAÇÃO -> substituição do SNC

Tipos de contração

Envelhecimento fisiológico inicio +/- 30 anos

Isometria – alta tensão no musculo, contração sem alteração do tamanho da fibra, melhora o tônus e não tem gasto calórico.

  • Aumento do diâmetro da fibra muscular
  • Aumento no numero e tamanho de fibras
  • Aumento na quantidade de proteínas ( contrateis actina miosina)
  • Aumento da circulação sanguínea
  • Hipertrofia muscular

Isotonia – baixa tensão, contração muscular com alteração do tamanho da fibra, tem gasto calórico e não trabalha o tônus, mas trabalha obesidade e gordura localizada.

  • Aumenta irrigação sanguínea
  • Dilatação das vias linfáticas
  • Revigora musculatura
  • Diminui o excesso de gorduras.

Aparelhos de excitação neuromuscular

Correntes excitomotoras -> estimulo neuromuscular -> promove a contração da musculatura estriada.

Hipertrofia , melhora a irrigação sanguina e o retorno venoso.

Ação fisiológica da estimulação

Estimulação -> contração muscular -> ação de corrente elétrica -> nervos sensitivos e motores

Produção de trocas metabólicas

Ação de bombeamento sobre os vasos linfáticos artérias e veias dos músculos -> facilitação do RV e transito linfático -> aumento do volume das fibras musculares, força e potência -> intensifica o tônus e diminui a flacidez.

Estímulo elétrico -> todas unidades motoras em um músculo se contrai de forma sincronizada -> maior hipertrofia Maior volume das fibras musculas, aumento de proteínas, colágeno da aponeurose, aumento da circulação, maior força muscular e melhora flacidez.

TRATAMENTO

Fase: 2,0 a 3,0 w/cm² modo:continuo tempo: 5 minutos por área de cabeçote.

Modo: sonoeletroparação programa: seleção manual fase: 2,0 a 3,0 w/cm² modo: continuo tempo: 5 minutos por área de cabeçote Polaridade: positiva/ negativa ( depende do gel).

Melhora do metabolismo celular, liberação de aderências, processo de regeneração tecidual, reparação de tecidos moles, vasodilatação

ENDERMOLOGIA VIBRATÓRIA (VIBROCELL) = vibração Indicação: FEG: F0 +15 RPM Adiposidade localizada: F1 e F DLM: F0 8 RPM

Parâmetros: Programa :F0 (único programa que determina as rotações por minutos 8 a 30 RPM) F1 A F6: pré programados. Tempo: 5 a 10 minutos por área ou até provocar HIPEREMIA

Efeito de tonificação tissular: estimula as fibras de elastina -> devolve a pele uma tonicidade natural Efeito de hipervascularização: mobiliza o sangue nos capilares cutâneos -> favorece nutrição celular. Efeito de drenagem tissular e linfática Efeitos gerais: relaxamento muscular e reequilíbrio neuro-vegetativo.

ENDERMOLOGIA A VÁCUO (DERMATOMUS) = pressão positiva/ negativa por causa do vácuo Indicação: FEG 1,2,3 e adiposidade Parâmetros: Modo: Contínuo Pressão: 300 a 400 mmHg Tempo 5 a 10 minutos por área de hiperemia. Promove vasodilatação -> ginástica para o tecido vascular -> aumenta a elasticidade. Aumenta metabolismo.

VACUOTERAPIA Indicação: Cicatriz hipertrófica, aderência cicatricial, FEG Parâmetros: Modo: Contínuo Pressão: 200 a 300mmHz Tempo: 3 a 5 minutos por área.

Indicação: PO recente ou cicatriz recente Parâmetros: Modo: Pulsado Técnica: Ventosa Pressão 100 a 200 mmHz Tempo: 3 a 5 minutos por região.

CARBOXITERAPIA

Disfunção Volume/ML Fluxo ml/ min

Técnica Frequência de aplicação FEG 1/ 2 e Adiposidade

40 a 60 50 a 70 Infusão 2x semana

FEG 3 e aderência cicatricial

30 a 50 30 a 50 Penetração 1x semana

Estrias e flacidez tissular

70 a 90 70 a 90 Penetração 15 em 15 dias

Efeitos: Adiposidade localizada: Aumenta da AMPc por meio da ação do CO2 ativa a adenilciclase, resultando em uma ação LIPOLITICA sobre o tecido adiposo – lipólise.

Ação no tecido conjuntivo: Trauma da agulha + gás -> processo inflamatório -> migração de fibroblastos -> estimulação a síntese de colágeno, fibronectina..

Planos de aplicação: dérmico superficial/ mesocarboxi -> intradérmica -> vasodilatação, hiperemia e aumento da concentração de c dérmico profundo -> gás -> deslocamento da pele (enfisema cutâneo) -> retração da pele e produção de colágeno subcutâneo (clássico) -> vasodilatação menos expressiva e visível -> lipólise meso-epidérmico -> remodelação do colágeno e reestruturação das estrias. dérmico -> formação de novo colágeno hipodérmico -> lipólise e desfibrosagem