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Dermatologia de pequenos animais - RESUMO, Resumos de Clínica médica

Caro aluno, deixo a venda meu resumo para estudos de quando cursei a matéria de clinica médica de pequenos animais. O resumo se trata da unidade de Dermatologia, possui fotos e explicações assim como tratamento de predileção. Espero que ajude em sua jornada! beijos

Tipologia: Resumos

2022

À venda por 13/02/2023

Myllenemedvet
Myllenemedvet 🇧🇷

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Não perca as partes importantes!

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Aluna: Myllene Souto Siqueira Oitavo Período
Características clínicas
Lesões primárias x secundárias
Descamação: acúmulo
fino de queratinócitos;
também definida como
fina, grosseira, oleosa,
seca, aderente ou solta.
Crosta: acúmulo espesso de células com
exsudato seco de soro,
sangue, pus ou medicações
(tópicas como pomadas, a
cada aplicação é necessário
fazer a higienização para
evitar o acúmulo de crostas
assim não cicatrização
da ferida).
Comedão: folículo piloso dilatado,
bloqueado por restos
sebáceos ; quando os
óstios foliculares ficam
abertos ao ar, esses restos
escurecem, formando
uma “cabeça preta”.
Lesões com menos de 1 cm de diâmetro:
Mácula: alteração não palpável na cor da
pele; maior ou menor
pigmentação. (Quando
passa a mão não sente
alteração á palpação. É
uma alteração visual).
Pápula: elevação sólida da
pele, é possível sentir na
palpação. (semelhante a
uma espinha).
Vesícula: lesão cheia de
líquido celular, dentro da
epiderme ou logo abaixo
dela.
Pústula: lesão cheia de
líquido acelular, dentro da
epiderme ou logo abaixo
dela; o líquido quase
sempre contém neutrófilos,
mas também pode conter
eosinófilos (processo inflamatório).
Nódulo: elevação sólida da
pele, que se estende para as
camadas mais profundas.
(neoplasia)
Abscesso: acúmulo muito
grande de líquido celular
que se estende
profundamente para a
derme e os tecidos
subcutâneos. (Palpação
macia)
Colarete Epidérmico:
acúmulo anular de
escamas, resultante do
aumento de vesícula ou
pústula rompida.
Liquenificação:
espessamento da pele
com acentuação do
padrão cutâneo normal,
causado por inflamação
crônica e
autotraumatismo.
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Características clínicas

Lesões primárias x secundárias

Descamação : acúmulo fino de queratinócitos; também definida como fina, grosseira, oleosa, seca, aderente ou solta. Crosta: acúmulo espesso de células com exsudato seco de soro, sangue, pus ou medicações (tópicas como pomadas, a cada aplicação é necessário fazer a higienização para evitar o acúmulo de crostas assim não há cicatrização da ferida). Comedão: folículo piloso dilatado, bloqueado por restos sebáceos ; quando os óstios foliculares ficam abertos ao ar, esses restos escurecem, formando uma “cabeça preta”.

Lesões com menos de 1 cm de diâmetro:

Mácula: alteração não palpável na cor da pele; maior ou menor pigmentação. (Quando passa a mão não sente alteração á palpação. É uma alteração visual). Pápula: elevação sólida da pele, é possível sentir na palpação. (semelhante a uma espinha). Vesícula: lesão cheia de líquido celular, dentro da epiderme ou logo abaixo dela. Pústula: lesão cheia de líquido acelular, dentro da epiderme ou logo abaixo dela; o líquido quase sempre contém neutrófilos, mas também pode conter eosinófilos (processo inflamatório). Nódulo: elevação sólida da pele, que se estende para as camadas mais profundas. (neoplasia) Abscesso: acúmulo muito grande de líquido celular que se estende profundamente para a derme e os tecidos subcutâneos. (Palpação macia) Colarete Epidérmico: acúmulo anular de escamas, resultante do aumento de vesícula ou pústula rompida. Liquenificação: espessamento da pele com acentuação do padrão cutâneo normal, causado por inflamação crônica e autotraumatismo.

Banco mínimo de dados para diagnóstico dermatológico para eliminar a cauda base e início para linha de tratamento

  • Exame parasitológico por raspado de cutâneo;
    • Swabs;
  • Citologia cutânea;
  • Todo paciente da dermatologia deve: Citologia, citologia Cutânea (impressão / fita de acetato) e raspado de pele - Desde a primeira consulta e em todas as outras!! RASPADO DE PELE Lidera os exames de pele, é fácil, rápido e barato. É um exame comum na clínica e de praxe. O raspado de pele superficial normalmente diagnostica Sarcoptes, Notoedres, Demodex gatoi (encontrada na superfície) e Otodectes. É utilizado uma lâmina de bisturi sem corte, faz uma leve pressão com a lâmina de bisturi na direção do crescimento do pelo. A aplicação do óleo mineral na pele do animal ou na lâmina também pode ser feito pois óleo ajuda na coleta de material (fica mais fácil de “pegar” os debris celulares). Não é necessário sangrar. Coloca uma lâmina sobre a outra e veda as duas lâminas juntas com esparadrapo ou fita durex, isso evita que os ácaros saem da lâmina e facilita a visualização. No raspado de pele profundo é mais comum observar espécies de Demodex spp., exceto D. gatoi. Se necessário, pode fazer a tricotomia da região específica, na direção de crescimento do pelo. Vários raspados = pele rosada = visualização dos capilares = Gotejamento de sangue (porção pequena de sangue – como um ralado). Pinçar a pele
  • forçar o ácaro a vir para regiões superficiais. Avulsão de pelos – retirar o pelo desde a raiz para encontrar ácaros no folículo piloso. A diferença do raspado de pele superficial para o profundo são os ácaros que serão encontrados. CITOLOGIA CUTÂNEA Usado para identificação de bactérias e fungos. Esfregaço de Impressão Direta: exsudato úmido é coletado de pústulas, erosões, úlceras ou lesões drenantes.
    • Método aspirado por agulha fina; (muito utilizado)
    • Fita de acetato (colar o durex na área lesionada ou desejada, em seguida olhar diretamente no microscópio – usado superficialmente).
    • Swabs Óticos: introdução do swab delicadamente no ouvido do animal. Toda vez que é feito a coleta e é observado cerúmen marrom escuro é
  1. Impetigo (Dermatite Pustular Superficial) Infecção bacteriana superficial da pele glabra; causada por ectoparasitismo, desnutrição ou más condições sanitárias; Caracterizado por pequenas pústulas, pápulas e crostas que são limitadas à pele inguinal e axilar; Lesões não pruriginosas; Indolores. Diagnóstico: Feito citologia das pústulas: neutrófilos e cocos bacterianos; Cultura bacteriana: Staphylococcus. Tratamento : Correção da higiene - Limpar áreas afetadas com Clorexidina Xampu a cada 24/48 horas por 7 a 10 dias - Casos de poucas lesões , aplicar pomada Neomicina ou mupirocina, a cada 12 horas por 7 a 10 dias. - Antibioticoterapia caso seja preciso.
  2. Pododermatite bacteriana É uma infecção bacteriana profunda das patas que quase sempre é secundária a algum fator subjacente. As patas podem apresentar eritema, pústulas, pápulas, nódulos, bolhas hemorrágicas, fístulas, úlceras, alopecia ou aumento de volume interdigital. Prurido (lambedura, mordedura), dor ou claudicação podem ser observados. Diagnóstico: Feito citologia Histopatológico e cultura Bacteriana o patógeno primário geralmente é Staphylococcus. Tratamento: Antibioticoterapia, utilização de lenços de limpeza (lenços sem álcool para acne, lenços de bebê, compressas de clorexidina ou outros lenços antimicrobianos) usados a cada 12 a 72 horas são bastante eficazes; corticosteroide (dexametasona, para produzir uma solução com 0,1 mg/mL) deve ser feita a cada 12 horas. Para prevenção de recidivas, as patas devem ser limpas ou esfoliadas na direção do crescimento do pelo para remoção de quaisquer pelos “encravados”. Entre as terapias tópicas adjuntas que podem ser eficazes, estão as imersões diárias das patas, por 10 a 15 minutos em solução de clorexidina a 0,025%, solução de iodopovidona a 0,4% pelos primeiros 5 a 7 dias.
  3. Abscesso Subcutâneo Abscesso por Briga ou Mordedura em Cães e Gatos. A doença ocorre quando a microflora bacteriana oral normal é inoculada na pele por meio de feridas perfurantes. Aumento de volume Dolorido Ferida c/ crosta Febre Anorexia Depressão Diagnóstico: Anamnese, achados clínicos. Citologia (exsudato): inflamação supurativa com população bacteriana mista. A análise

por reação em cadeia de polimerase (PCR), quando disponível. Tratamento e Prognóstico : 1. O abscesso deve ser tricotomizado, lancetado e limpo com solução de clorexidina a 0,025%. 2. A administração sistêmica de antibióticos deve ser realizada por 7 a 10 dias ou até a cicatrização completa das lesões. Os antibióticos eficazes incluem os seguintes: Amoxicilina, 20 mg/kg VO, SC ou IM a cada 8 a 12 horas; Amoxicilina com clavulanato, 15 - 20 mg/kg VO a cada 8 a 12 horas; Clindamicina, 10 mg/kg VO ou IM a cada 12 hora. Caracteriza-se por ser doenças de pele causadas por fungos.

  1. Malasseziose (Dermatite por Malassezia) Malassezia pachydermatis É uma levedura normalmente encontrada em baixos números nos canais auditivos externos, nas regiões perianais e nas pregas cutâneas úmidas.
  • Atopia / Alergia Alimentar / Tratamento prolongado com glicocorticoide É uma doença rara em felinos (exceto em animais portadores de fiv/felv ou neoplasias). Sintomatologia em cães: Prurido de moderado a grave; alopecia regional ou generalizada; escoriações; eritema e seborreia. A cronicidade = pele expessa, hiperpigmentação e hiperqueratose. Caracteriza-se pela PELE DE ELEFANTE. As lesões podem acometer os espaços interdigitais, a porção ventral do pescoço, as axilas, a região perineal ou as pregas dos membros. Possuem Odor fétido “adocicado” e muito comum termos infecção da pele e do ouvido concomitante. Diagnóstico: Citologia (preparação com fita, esfregaço por impressão). Tratamento: O paciente deve ser banhado a cada 2 a 3 dias com xampu com cetoconazol a 2%, cetoconazol a 1%/clorexidina a 2%, miconazol a 2%, clorexidina a 2% a 4%. O tratamento de escolha nos casos moderados a graves é o cetoconazol (cães) ou o fluconazol, em dose de 10 mg/kg por via oral (VO), com alimento, a cada 24 horas. O tratamento deve continuar até a resolução das lesões e a ausência de microrganismos à citologia cutânea de acompanhamento (≈ 4 semanas). PADRÃO DE DISTRIBUIÇÃO DA MALASSEZIA

necrose tecidual. As lesões geralmente ocorrem na cabeça, na porção distal dos membros ou na base da cauda. Concomitantemente, pode haver letargia, depressão, anorexia e febre. A disseminação é comum. Diagnóstico: Citologia - Cultura Fungica Tratamento: A terapia antifúngica sistêmica prolongada (por semanas a meses) deve ser administrada e continuar por pelo menos 1 mês após a resolução clínica completa. Os tratamentos incluem os seguintes: Cetoconazol 5 a 15 mg/kg VO com alimento a cada 12 a 24 horas; Fluconazol, 10 mg/kg VO com alimento a cada 24 horas; Terbinafina, 30 a 40 mg/kg VO a cada 12 - 24 horas; Itraconazol (Sporanox®, cápsulas), 5 a 10 mg/kg VO com alimento a cada 12 a 24 horas; em gatos, o fármaco de escolha é o itraconazol (Sporanox®).