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Relatório da montagem pratica, relacionada ao estudo das máquinas de indução polifásicas, sob orientação do professor Pablo Vilar, como requisito de complementação de ensino e avaliação da disciplina de Máquinas Elétricas.
Tipologia: Trabalhos
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Relatório da montagem pratica, relacionada ao
estudo das máquinas de indução polifásicas, sob
orientação do professor Pablo Vilar, como requisito
de complementação de ensino e avaliação da
disciplina de Máquinas Elétricas.
A máquina CA de indução é uma máquina assíncrona, sendo amplamente
utilizada no mundo devido sua eficiência, simplicidade e menores custos em relação
às máquinas de corrente contínua. Seu funcionamento difere das máquinas síncronas
por sua velocidade de giro não apresentar uma relação proporcional com a frequência
elétrica, tal como acontece com as síncronas. A máquina trifásica de indução funciona
com o mesmo princípio do transformador, a tensão no primário (estator) gera tensão
induzida no secundário (rotor), sendo este último internamente curto-circuitado,
podendo ser do tipo “gaiola de esquilo” ou rotor bobinado. Além disso, tal máquina só
produz conjugado quando a velocidade do rotor for diferente da velocidade síncrona
do campo magnético do estator.
O circuito equivalente da máquina de indução está representado a seguir:
Figura 1 : circuito equivalente de uma máquina de indução trifásica.
Fazendo uma análise mais completa, deve ser levando em conta que a corrente
gerada no estator, a partir da tensão aplicada V 1
, é composta de duas componentes
distintas: corrente de carga ( I 1
) e corrente de excitação ( I 0
). A primeira é responsável
por induzir uma corrente no rotor; já a segunda cria o fluxo magnético que atravessará
o entreferro ( E 1
). A corrente de excitação também pode ser separada em duas
componentes: a da perda no ferro em fase com a tensão ( I c
) e a componente de
magnetização ( I m
) atrasada em 90º, sendo consideradas como um ramo paralelo no
circuito (Fitzgerald, 1975).
Determinação dos parâmetros a partir de ensaios de ensaios a vazio e com rotor
bloqueado.
projetar seu circuito equivalente, bem como conhecer suas características
elétricas em função da velocidade.
Medição de Potência Ativa pelo Método dos dois Wattímetros
O método dos Wattímetros é aplicável para circuitos trifásicos a 3 fios, equilibrados
ou não, sendo todos os 3 fios de fase. Poderá ser aplicado ao circuito de 4 fios se o
mesmo for equilibrado, o que significa não circular corrente no neutro.
Nos circuitos trifásicos a 3 fios, duas condições são sempre satisfeitas:
(a) a soma das correntes de linha é sempre nula:
i 1
+ i 2
+ i 3
(b) a soma das tensões compostas é sempre nula:
v 12 + v 23 + v 31 = 0
Fazendo-se i 3
= - ( i 1
+ i 2
) chega-se a:
p = (v 1
- v 3
) i 1
+ (v 2
- v 3
) i 2
= v 13
i 1
+ v 23
i 2
A potência ativa total é dada pela seguinte expressão:
13
1
cos(𝑉
13
→
1
→ ^
23
2
cos(𝑉
23
→
2
→ ^
A montagem desta equação é mostrada na figura 2, abaixo.
tan𝜃 =
1
2
1
2
Uma observação útil é que se a carga for equilibrada, pode-se empregar
apenas 1 Wattímetro e multiplicar a sua indicação por 3 para se obter a potência ativa
total. No entanto, esse método não pode ser aplicado para circuitos trifásicos a 4 fios
desequilibrados, para esse caso utiliza-se o método dos 3 Wattímetros, que é
aplicável para circuitos trifásicos equilibrados ou não, sendo 3 fios de fase e 1 fio
neutro.
A montagem foi feita de dois modos: para o motor operando com 4 polos e
depois com 2 polos, a fim de comparar os seus resultados. Em ambos os modos, o
estator foi alimentado com tensão trifásica, por volta de 24v, e um freio magnético foi
acoplado no eixo do motor de indução para simular uma carga mecânica.
Durante o experimento, foi medido a tensão de linha e a corrente do estator,
bem como a potência de entrada através do uso de wattímetro monofásicos com fundo
de escala de até 600w para 120v (sendo empregado o método dos dois wattímetros)
e observou-se a velocidade de giro do eixo do motor em rotações por minuto (rpm).
Além disso, foi utilizado um medidor de torque, do tipo haste milimétrica dotada de
contrapesos nas extremidades e presa horizontalmente no frio e perpendicular ao eixo
do motor, e um variac para variar a tensão de alimentação do frio magnético.
Inicialmente foi partido o motor sem cargas, o freio não atuava. A medida que
se aumentava a tensão contínua no freio sua resistência aumentava, como
consequência o motor de indução diminuía sua velocidade. Foram feitos vários testes
até o motor ficar com o seu eixo bloqueado (sem girar). Desta forma, pode-se
determinar a variação do fator de potência, bem como seu rendimento em função da
velocidade e, além disso, determinar seus parâmetros a fim de se obter o circuito
equivalente do mesmo contendo suas resistências e reatância indutivas, de estator e
rotor.
Os resultados das medições foram dispostos nas seguintes tabelas:
Tabela 1 : Dados Referentes à Máquina de Indução de 4 Polos.
Vt (v) I1(A)
Pin(w)%
de 600w
cos φ
b(m) M(Nm) n (rpm) Pout(w) η %
Figura 3 : Representação da máquina de indução (a esquerda)
e do freio eletromagnético (a direita) com o medidor de torque
utilizado no experimento.
Figura 4 : Ligação elétrica do motor de indução de 4 polos acoplado ao
freio e esquema de medição da potência, corrente e tensão.
𝑜𝑢𝑡
𝑃𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑑𝑒𝑠𝑎í𝑑𝑎
a) Cálculo da Potência, do rendimento e do Fator de Potência (F.P.)
𝑜𝑢𝑡
𝑜𝑢𝑡
𝑜𝑢𝑡
𝑜𝑢𝑡
b) Gráficos obtidos para a máquina de 4 polos
Através dos dados da tabela 3, pode-se construí gráficos que relacionam a
velocidade no eixo do motor com o rendimento, o fator de potência, o conjugado e a
corrente de estator.
Gráfico 1 : Representação da velocidade do motor em função do rendimento para a
máquina de 4 polos.
Gráfico 2 : Representação da velocidade em função do Fator de Potência para a máquina de
4 polos.
1580
1600
1620
1640
1660
1680
1700
1720
1740
1760
1780
1800
0 10 20 30 40 50 60
Velocidade (RPM)
Rendimento (%)
Velocidade em função do rendimento
1500
1550
1600
1650
1700
1750
1800
0,3016 0,477 0,586 0,602 0,68 0,75 0,
Velocidade
RPM
Fator de Potência - FP
Gráfico 3 : Velocidade em função do torque no eixo do motor para a máquina de 4 polos.
Gráfico 4 : Velocidade em função do torque no eixo do motor para a máquina de 4
polos.
c) Cálculos para a determinação dos parâmetros do circuito equivalente do
motor de 4 polos
Foram realizados testes para a determinação dos parâmetros do motor de
indução trifásico de 4 polos, cuja classe é D, porque podemos observar que os
rendimentos nos gráficos foram baixos, sendo esse fato uma das características
0
0,
0,
0,
0,
0,
0,
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000
Tórque no eixo (Nm)
Velocidade - RPM
1780 1758 1741 1730
1697
1657
1604
0
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
2000
1.31 1.38 1.46 1.53 1.74 2.02 2.37 4.
Velocidade
Corrente do Estator (A)
2
2
2
′
𝟐
′′ = 1 , 6 Ω/fase (menor valor)
1
2
𝟏
4º Passo: Calcular Xm
𝑚
𝑉𝑍
2
𝑚
𝒎
5º Passo: Calcular RBL
𝐵𝐿
𝐵𝐿
𝐵𝐿
2
𝐵𝐿
2
𝑩𝑳
6º Passo: Calcular R
2
𝐵𝐿
1
2
𝑚
𝑚
2
2
2
2
𝟐
Com isso, obtemos o circuito equivalente com seus respectivos parâmetros
calculados para o motor de indução de 4 polos, classe D. Ver figura abaixo.
Figura 5 : Representação do circuito elétrico equivalente do motor de indução de 4
polos, classe D, com os seus valores obtidos.
5.2 Cálculo dos parâmetros do motor de indução de 2 polos
a) Cálculo da potência, do rendimento e do fator de potência (F.P.)
𝑜𝑢𝑡
𝑜𝑢𝑡
𝑜𝑢𝑡
Através dos dados da tabela 4, pode-se construí gráficos que relacionam a
velocidade no eixo do motor com o fator de potência, o conjugado e a corrente de
estator.
Gráfico 5 : Representação da velocidade em função do Fator de Potência para a máquina de
2 polos.
Gráfico 6 : Torque no eixo do motor em função da velocidade para a máquina de 2 polos.
3000
3100
3200
3300
3400
3500
3600
0,61 0,76 0,91 0,
Velocidade
Fator de Potência - F.P
0
0,
0,
0,
0,
0,
0,
0,
0,
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000
Torque
-
Nm
Velocidade - rpm
Torque x Velocidade
Gráfico 7 : Rendimento em função da velocidade.
Gráfico 8 : Relação da velocidade em função da corrente no estator do motor de indução de
2 polos.
c) Cálculos para a determinação dos parâmetros do circuito equivalente
do motor de 2 polos
Dados dos testes em motor em 2 polos (bloqueado e em vazio):
𝑽𝒁
𝑽𝒁
𝑽𝒁
𝑩𝑳
𝑩𝑳
𝑩𝑳
0
10
20
30
40
50
60
3150 3200 3250 3300 3350 3400 3450 3500 3550 3600
Rendimento (%)
Velocidade - rpm
3534
3461
3355
3212
0
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
0.75 1.03 1.3 1.95 4.
Velocidade
Corrente no estator (A)