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DETERMINAÇÕES VOLUMÉTRICAS POR PRECIPITAÇÃO: DETERMINAÇÃO DO TEOR DE CLORETO PELO MÉTODO, Trabalhos de Instrumentação e Análise Química

DETERMINAÇÕES VOLUMÉTRICAS POR PRECIPITAÇÃO: DETERMINAÇÃO DO TEOR DE CLORETO PELO MÉTODO DE MOHR

Tipologia: Trabalhos

2023

Compartilhado em 29/11/2023

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teresinha-coelho-1 🇧🇷

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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí
Disciplina: Análise Química Quantitativa Experimental
Docente: Prof. O Dr. Tiago Correa Menezes
Turma: MOD VIII Licenciatura em Química
Gabriela Alencar de Sousa
Teresinha Paixão Coelho
DETERMINAÇÕES VOLUMÉTRICAS POR PRECIPITAÇÃO: DETERMINAÇÃO
DO TEOR DE CLORETO PELO MÉTODO DE MOHR
PAULISTANA, 2023
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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí Disciplina: Análise Química Quantitativa Experimental Docente: Prof. O Dr. Tiago Correa Menezes Turma: MOD VIII Licenciatura em Química Gabriela Alencar de Sousa Teresinha Paixão Coelho DETERMINAÇÕES VOLUMÉTRICAS POR PRECIPITAÇÃO: DETERMINAÇÃO DO TEOR DE CLORETO PELO MÉTODO DE MOHR PAULISTANA, 202 3

Gabriela Alencar de Sousa Teresinha Paixão Coelho DETERMINAÇÕES VOLUMÉTRICAS POR PRECIPITAÇÃO: DETERMINAÇÃO DO TEOR DE CLORETO PELO MÉTODO DE MOHR Relatório técnico apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina Análise Química Quantitativa Experimental, no Curso de Licenciatura em Química, no Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Piauí, Campus Paulistana. Prof. O Dr. Tiago Correa Menezes PAULISTANA, 202 3

1 INTRODUÇÃO

A volumetria de precipitação se baseia em reações com formação de compostos pouco solúveis. As titulações de precipitação estão entre os métodos analíticos mais antigos, mas são muito limitadas porque muitas reações de precipitação não obedecem a alguns requerimentos básicos para o sucesso de uma titulação (BACCAN, 2011). É importante salientar que, os fatores importantes na caracterização dessa titulometria é a constante do produto de solubilidade (Kps) e a concentração sob a qual se efetua a titulação, em seguida a eficiência da reação, que definirá a visibilidade do ponto final da titulação. O método Argentimétrico é o método titulométrico de precipitação mais importante. Este é baseado na formação de sais de prata (haletos, cianeto, tiocianato) pouco solúveis empregando nitrato de prata como titulante (CESADUFS, s. d.). De acordo com Baccan (2011), o método de Mohr foi desenvolvido para a determinação de íons cloreto, brometo e iodeto usando como titulante uma solução padrão de nitrato de prata e como indicador uma solução de cromato de potássio.A titulação de Mohr deve ser realizada em pH de 7 a 10 porque o íon cromato é a base conjugada do ácido crômico fraco. Consequentemente, em soluções mais ácidas, a concentração dos íons cromato é muito pequena para produzir o precipitado nas proximidades do ponto de equivalência. Geralmente, um pH apropriado é alcançado saturando a solução do analito com hidrogênio carbonato de sódio (SKOOG, 2006) O método de Mohr é um método argentométrico direto, que usa cromato de potássio (K2CrO4) como indicador. Na determinação de cloreto (Cl-^ ), o haleto é titulado com uma solução padrão de nitrato de prata usando-se o indicador cromato de potássio (LENNER, 2013). No ponto final, quando a precipitação do cloreto for completa, o primeiro excesso de íons Ag+ reagirá com o indicador ocasionando a precipitação do cromato de prata, vermelho tijolo (VOGEL,1992). O cloreto de sódio (NaCl), mais conhecido como sal de cozinha é composto de 40% de sódio e 60% de cloreto, responsável por 90% do sódio ingerido na dieta. O sódio é um micronutriente encontrado no sal muito importante para a saúde (VITOLO, 2008). O íon Cl- pode ser determinado por métodos instrumentais:

Titulação potenciométrica, calorimetria, cromatografia, ou por titulometria de precipitação, no qual um dois métodos mais conhecidos é o de Morh ou argentométrico (LENZIN et al,2009). Este relatório tem como objetivo detalhar o procedimento experimental para a determinação volumétrica do teor de cloreto pelo Método de Mohr, ressaltando sua relevância e precisão na análise química quantitativa. Dessarte Investigaremos cada etapa do processo, desde a preparação das soluções reagentes até a titulação da amostra, destacando a importância de cada passo para a obtenção de resultados confiáveis. 2 OBJETIVOS 2.1 Objetivo geral ● Preparar solução de aproximadamente 0,1M; ● Preparar solução padrão de NaCl 0,1M; ● Padronizar a solução de AgNO 3 frente a solução padrão de NaCl; ● Determinar o teor de Cl- e de NaCl em uma amostra de sal de cozinha. 3 PARTE EXPERIMENTAL 3.1 Materiais e reagentes ● Bureta de 25 mL (01); ● Pipeta volumétrica de 20 mL (01); ● Pipeta graduada de 2 mL (01); ● Béquer de 50 mL (03); ● Erlenmeyer de 250 mL (03); ● Vidro de relógio pequeno (02); ● Proveta de 50 mL (01); ● Solução padrão de NaCl, 0,1M; ● Solução de AgNO 3 0,1M; ● Solução de K2CrO4 a 5% m/v; ● CaCO 3 sólido.

0,1= m/ 169,87.0, m= 1,6987g de AgNO 3 Imagem 1: Pesagem do Nitrato de Prata (AgNO 3 ) Fonte: autoria própria volume teórico gasto de NaCl e AgNO 3 são os mesmos, já que a relação é 1:1 na reação, a seguir estão os cálculos para a determinação dos mesmo: Sendo: M= 0,1 mol/L de AgNO 3 V= 20 mL ou 0,02 L de AgNO 3 n= número de mols M=n/v n=M.v n=0,1x0, n=2.10 - 3 mol M=n/v

v=n/M v=2.10 - 3 /0, v=0,025L de AgNO v=25 mL Durante o experimento o volume experimental gasto até a solução mudar a coloração foi de 23,9 mL. Dessa forma, podemos assim calcular o fator de correção para a solução de AgNO 3. fator de correção= volume Real/ volume teórico fator de correção=23,9 mL/25 mL fator de correção=0, Imagem 2: resultado da titulação Fonte: autoria própria A determinação de nitrato de prata pode ser padronizada contra o cloreto de sódio de grau padrão primário usando as mesmas condições da análise. Essa técnica compensa não apenas o consumo excessivo de reagente, mas também a habilidade do analista em detectar a mudança de cor (SKOOG, 2006 ). 4.2 Análise da amostra de sal de cozinha, O cloreto de sódio (NaCl)

C=m/MM.V C=0,1018/58,44,0, C= 0,091g/L NaCl(aq) + AgNO3(aq) → AgCl(s) + NaNO3(aq) Quantidade de moles usado: n=M .V n=0,1. 0, n= 0,001895 moles massa de NaCl presente em 0,1145 g de sal de cozinha refinado: m NaCl=n. MM m NaCl= 0,001895g. 58,44 g/mol m NaCl= 0,1107 g % NaCl= 0,1107/0,114 x 100 % NaCl= 97,14% Teor de Cl-^ presente no sal de cozinha refinado: NaCl → Cl- 58,44 g/mol 35,45 g/mol 0,1107 g x 58,44 X=3, X= 0,0671 g % Cl-^ = 0,0671/ 0,114 x 100

% Cl-^ = 58,86 % Na determinação de cloretos o ponto final é atingido quando os íons cromato combinam-se com os íons prata se observando, então, a formação de um precipitado vermelho, pouco solúvel. Na prática, o ponto final da titulação difere do ponto de equivalência, devido à necessidade de adicionar excesso de íons prata para precipitar o Ag 2 CrO 4 em quantidade suficiente para ser visualizado na solução amarelada que já contém o AgCl em suspensão, conforme apresentado na equação

  1. Este método requer que se faça uma titulação em branco (aquela em que é titulada uma solução contendo todos os reagentes, exceto o constituinte em análise) para que se corrija o erro cometido na detecção do ponto final (VOGEL, 1992). As soluções padrões de AgNO 3 devem ser protegidas da ação da luz, conservadas em frascos escuros (BACCAN, 2001). Ag +^ (aq) + Cl- (aq) → AgCl + NO 3 – 2Ag+^ + CrO 4 2 -^ - ↔ Ag 2 CrO 4 (s) Eq. 1 Imagem 4: Resultado da titulação Fonte: autoria própria 5 CONCLUSÕES Em síntese, a determinação do teor de cloreto pelo Método de Mohr demonstrou

REFERÊNCIAS

BACCAN. Volumetria de Complexação. UFJF, 2011. Disponível em:http://www.ufjf.br/baccan/files/2011/05/Aula_pratica_7_e_8.pdf. Acesso em: 10 out. 2023. BACCAN, Nivaldo. Química Analítica Quantitativa Elementar – 3ª Edição – São Paulo: Edgard Blucher, 2001. CESADUFS. Titulação de Precipitação. Disponível em: <http://www.cesadufs.com.br/ORBI/public/uploadCatalago/11214427032012Qu%C %ADmic a_Anal%C3%ADtica_Experimental_Aula_7.pdf>. Acesso: 10 out. 2023. LENZIN,E; FAVERO.O.B; LUCHESE.E.B. Introdução á química da água: ciência, vida e sobrevivência. LTC-livros Técnicos e Científicos Editora S.A. Rio de Janeiro. BRASIL, 2009. LERNER, Maíne. Volumetria de Precipitação. Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAcykAL/volumetria-precipitacao. Acesso em: 10 out. 2023. SKOOG, D. A. et al. Fundamentos de Química Analítica 8 ª ed. Thomson, 2006 VITOLO, M. R. Nutrição da gestação ao envelhecimento. São Paulo: Rubio, 2009. VOGEL, A.Mendham, J.; Denney, R.C.; Barnes,J.D.; Thomas,M; Análise Química Quantitativa”, 5ªEdição. Editora Guanabara,1992.