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Diabetes no período gestacional, o que é, condutas, caso clinico
Tipologia: Teses (TCC)
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Diabetes Gestacional: Revisão literária com relato de caso
Bruna Moreira Alves Velho Sandra Tertuliano da Silva
Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio, Itu, SP
O termo Diabetes Mellitus Gestacional tem sido utilizado para definir qualquer nível de intolerância a carboidratos, resultando em hiperglicemia de gravidade variável, com início ou diagnóstico durante a gestação. O presente estudo teve por objetivo descrever sobre o Diabetes Mellitus Gestacional através de uma revisão da literatura. A pesquisa foi realizada nas bases de dados do site da Biblioteca virtual em saúde, selecionados aleatoriamente. Conclui-se com este estudo que o diagnóstico precoce é essencial, deve ser realizado com as preconizações existentes, e o controle glicêmico deve ser mantido em níveis aceitáveis para que a gravidez ocorra sem intercorrências.
Palavras-chave: diabetes-1; gestacional-2; insulina-3; nutricional-4;
Introdução
O Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) é a alteração da glicemia em qualquer grau, detectada pela primeira vez na gestação. É a intolerância a carboidratos de variável intensidade, que pode vir a se tornar diabetes mellitus tipo 2. (SBD, 2015). As gestantes tendem a ter maior risco de hipoglicemia (diminuição da glicose sérica) durante os períodos fora das refeições e durante o sono. Isso ocorre porque o feto extrai continuamente glicose da mãe e, a partir do segundo trimestre de gravidez, como o bebê começa a aumentar de tamanho, a mãe precisa de mecanismos protetores contra hipoglicemia, pois o consumo de glicose pelo feto torna-se mais intenso. Esta proteção surge através dos hormônios produzidos naturalmente pela placenta, como estrogênios, progesterona e somatomamotropina coriônica, que agem diminuindo o poder de ação da insulina, fazendo com que mais glicose fique disponível na corrente sanguínea (PINHEIRO, 2017). Ainda segundo Pinheiro (2017), o efeito anti-insulínico destes hormônios é tão forte, que no final da gravidez, o pâncreas da mãe precisa produzir até 50% mais insulina para evitar que está fique com hiperglicemia (níveis elevados de glicose no sangue). O diabetes gestacional surge exatamente nas gestantes que não conseguem aumentar a ação da sua insulina para compensar os efeitos hiperglicemiantes dos hormônios da gravidez. A DMG ocorre porque com o desenvolver do feto, tem-se a necessidade de aumentar a ingestão de carboidratos, pois, os nutrientes do organismo da mãe estão sendo compartilhados com o bebê. Esse consumo leva o pâncreas a aumentar a produção de insulina, que na gestante pode aumentar até 3 vezes mais que em mulher não gestante (GUYTON et. al., 2011). Hormônios da gravidez como a prolactina, somatomamotropina, LH, FSH, lacto gênio, progesterona e estrógenos, dificultam a produção de insulina (GUYTON et. al., 2011). Mesmo a produção de insulina sendo acentuada, por vezes, esse aumento não é
1 Orientador do trabalho. Profa. Curso de Biomedicina do CEUNSP, e-mail maria.fioravanti@ceunsp.edu.br.
capaz de controlar o nível glicêmico, por decorrência das intensas trocas hormonais. Além dos fatores hormonais, a mãe pode apresentar a pré-disponibilidade genética para DM2, fazendo com que a mesma se desenvolva na gravidez (MOTTA et. al., 2009). Quando detectada precocemente, a DMG tem como tratamento comum o controle da dieta e a prática de exercícios físicos, sempre mantendo um rigoroso monitoramento da glicemia. Em último caso, se o tratamento natural não estabilizar a glicemia, é iniciado o tratamento hormonal com insulina. O tratamento hormonal pode ser prejudicial ao feto, levando a uma possível hipoglicemia no recém-nascido (WEINERT et. al., 2011) Se não tratado e acompanhado corretamente com o pré-natal, os danos para o feto podem ser diversos como macrossomia, tocotraumatismos, distorcia, os neonatos têm maior risco de icterícia, policitemia, hipocalemia e hipomagnesemia. Na mãe aumenta a incidência de cesarianas, maior o risco de pré-eclâmpsia, doenças coronarianas, nefropatia e retinopatia (WEINERT, et al, 2011). Na maior parte dos casos de DMG, os níveis elevados de glicemia se iniciam com a gravidez, e tendem a desaparecer logo quando o bebê nasce, porém, as grávidas que apresentam alteração glicêmica tendem a ter DM2 anos mais tarde. É observada a correlação entre a DM2 e a DMG que vêm aumentando nas mesmas proporções. Hoje afeta cerca de 3% a 25% das gestantes se alterando de acordo com grupos étnicos, da população e métodos para diagnostico utilizados (SBD, 2015).
Metodologia
Esse trabalho trata-se de uma revisão de literatura através de consultas em livros presentes na Biblioteca do Grupo Educacional Cruzeiro do Sul / CEUNSP. Artigos científicos selecionados através de busca em bancos de dados como google acadêmico e scielo, além de revistas científicas.
Definição
O Diabetes Mellitus é o resultado da secreção inapropriada de insulina pelas células beta pancreáticas, defeitos na resposta de ação da insulina no organismo, ou a associação dos dois distúrbios. Não é uma única doença, mas um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos, com etiologias diversas, que apresentam em comum a hiperglicemia crônica acompanhada de alterações no metabolismo dos carboidratos, lipídios e proteínas (ABI-ABIB, et al. 2014). O Diabetes Gestacional é qualquer intolerância aos carboidratos iniciada ou diagnóstica durante a gestação. Isso não exclui a possibilidade da existência de diabetes ou intolerância à glicose antes da gravidez, mas que não foram diagnosticados. Os fatores de risco para o desenvolvimento de diabetes gestacional são: idade avançada, obesidade, historia familiar de Diabetes Mellitus , historia prévia de intolerância à glicose, história previa de feto macrossômico, grupo étnico com alto risco para Diabetes Mellitus tipo 2 e gestação prévia com Diabetes Gestacional (NETA et al., 2014 p.824). As complicações do Diabetes Gestacional no feto podem ser: macrossomia fetal hipoglicemia, icterícia, policitemia e hipocalcemia neonatal. De forma semelhante ao Diabetes Mellitus tipo 2, o Diabetes Gestacional está associado tanto à resistência insulínica quando à diminuição da função da célula beta. Pode estar presente em 1 a 14% das gestações, dependendo da população estudada. Quatro a seis semanas, após o parto, as pacientes Diabetes Gestacional devem ser reclassificadas. A maioria delas retornará à normoglicemia, contudo há um risco de 17 a 63% de progressão para Diabetes Gestacional tipo 2 nos anos subsequentes.
Complicações Maternas
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seguir as diretrizes da American Diabetes Association (ADA) ou do Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas (ACOG) (BARBOSA, 2012). O rastreio e diagnóstico do DMG pode ser identificado por dois métodos de abordagem. A abordagem de uma etapa foi inicialmente recomendada pela ADA em 2011 para uso em todas as mulheres grávidas sem diabetes preexistente. Envolve um OGTT de 75 g às 24-28 semanas de gestação. Isto foi baseado nas recomendações do Grupo de Estudo da Associação Internacional de Diabetes e Gravidez (IADPSG). As recomendações do IADPSG foram baseadas principalmente nos resultados do estudo HAPO. Ao revisar o estudo HAPO, o painel do IADPSG definiu os limiares de glicose diagnóstica com base em atingir um OR de 1,75 para resultados adversos, o que levou à criação dos limiares de glicose em uma única etapa. A OR de 1,75 foi usada porque identificou o valor médio de glicose no qual os desfechos adversos do peso ao nascer, o peptídeo C do cordão, e percentual de peso corporal estavam todos no 90º percentil. O IADPSG e a ADA reconhecem que o uso da abordagem de um passo provavelmente aumentaria o número de mulheres com um diagnóstico de DGM, porque apenas um valor anormal é necessário para o diagnóstico. Embora isso possa levar a um aumento dos custos de saúde, a ADA acredita que os benefícios superam essas desvantagens. Os dados não estão disponíveis em ensaios clínicos randomizados sobre desfechos dessas mulheres adicionais cujo DGM seria diagnosticado pelo método de um passo (CAROCHA, et al. 2012) A abordagem em duas etapas foi recomendada pelo ACOG e por um programa de desenvolvimento de consenso do NIH. Na abordagem em duas etapas, existem dois conjuntos diferentes de limiares de glicose: Carpenter- Coustan e National Diabetes Data Group (NDDG). Os limiares de Carpenter-Coustan são inferiores aos limiares de NDDG, resultando em taxas mais altas de diagnósticos de GDM. O uso dos critérios Carpenter-Coustan aumenta o diagnóstico em 30% -50% (BARBOSA, 2012).
Monitoramento em DMG
Uma vez que uma mulher tenha um diagnóstico de DMG, o monitoramento rotineiro da glicose deve começar. Faltam evidências sobre a frequência ideal dos testes, mas a recomendação geral é monitorar quatro vezes ao dia. Isso consistiria no monitoramento diário da glicose em jejum e 1 ou 2 horas após cada refeição. Os dados são insuficientes com relação ao monitoramento pós-prandial de 1 a 2 horas. O controle glicêmico pós-prandial está associado a um melhor controle glicêmico geral e pode ser mais preditivo de complicações maternas e fetais. Indivíduos com DMG que são controlados por dieta podem monitorar com menos frequência (DANTAS, et al. 2012). Estudos observacionais mostram que as concentrações de A1C inferiores a 6% -6,5% estão associadas às menores taxas de complicações fetais, mas os estudos não avaliaram o risco-benefício de alcançar essas metas. As concentrações de hemoglobina A1C durante a gravidez normal caem até 0,5% devido ao aumento do turnover de glóbulos. Além disso, como a glicose pós-prandial é um melhor indicador do risco de complicações, a A1C não é tão útil. Os alvos glicêmicos sugeridos para pacientes com DMG, que variam ligeiramente entre as diversas diretrizes (DODE, 2008).
Terapia Nutricional
A terapia nutricional médica é a pedra angular do tratamento da DMG. A intervenção dietética, em combinação com a terapêutica com insulina, conforme necessário, reduz o risco de LGA lactentes, macrossomia fetal, pré-eclâmpsia e complicações perinatais graves. Todas as mulheres com diabetes gestacional devem receber aconselhamento dietético no momento do diagnóstico, de preferência fornecido 1
por um nutricionista ou nutricionista experiente no manejo do DMG. Os objetivos da modificação dietética no DMG são atingir o nível desejado de controle glicêmico; proporcionar ganho de peso adequado, o que contribui para o bem-estar materno e fetal; e prevenir o desenvolvimento de cetose (FRANCISCO, 2011). O ganho de peso sugerido durante a gestação para pacientes com DMG varia de acordo com o IMC pré-gestacional. A ADA recomenda um ganho de peso de 6,8 a 11,3 kg para mulheres com excesso de peso e 4,5 a 9,1 kg. O ganho de peso excessivo está associado a um risco maior de macrossomia fetal e deve ser evitado. Um grande estudo retrospectivo mostrou que as mulheres com DMG que seguiram as orientações do IOM para ganho de peso melhoraram os resultados perinatais, e as mulheres que tiveram ganho de peso excessivo apresentaram maior probabilidade de ter filhos LGA, parto prematuro ou parto cesáreo. Por outro lado, as mulheres que ganharam menos peso do que o recomendado, arriscavam ter um bebê pequeno para a idade gestacional. Em geral, mulheres com mulheres com obesidade devem reduzir seu consumo calórico diário pré-gestacional em cerca de 30%, mantendo uma ingestão calórica mínima de 1600-1800 kcal por dia. Restrição mais severa de ingestão calórica pode resultar em cetose. A perda de peso durante a gravidez geralmente não é recomendada. As verificações semanais de peso podem ser usadas para identificar ganho de peso excessivo ou insuficiente (GARCIA, et al. 2012). A terapia nutricional médica para mulheres com diabetes gestacional deve enfatizar a distribuição de calorias, com foco na restrição de carboidratos. As diretrizes do ACOG recomendam uma distribuição calórica de 33% a 40% de carboidratos, 20% de proteína e 40% de gordura. Fortes evidências para a proporção ideal de carboidratos no DMG são escassas, e a Sociedade Endócrina sugere uma ingestão de carboidratos ligeiramente menos restritiva de 35% a 45% do total de calorias. Outras fontes recomendam um consumo mínimo de 175 g de carboidratos por dia, embora esta seja maior do que o consumo diário recomendado de carboidratos (130 g) para as mulheres não grávidas. Independentemente da estratégia usada para determinar a ingestão inicial de carboidratos no DMG, o ajuste do consumo de carboidratos deve ser contínuo e baseado em medidas clínicas, como concentrações de glicose no sangue, concentrações de cetona e ganho de peso (JACOB, 2014). Uma recomendação sugerida para distribuição calórica em refeições e lanches consiste em 10% do total de calorias no café da manhã, 30% no almoço, 30% no jantar e 30% dividido entre os lanches. Em geral, a ingestão de carboidratos deve ser distribuída ao longo do dia para reduzir a hiperglicemia pós-prandial, e as proteínas devem ser incluídas em todas as refeições e lanches para promover a saciedade. A glicose pode ser mais difícil de controlar pela manhã devido ao fenômeno do amanhecer. Portanto, mulheres com DMG podem necessitar de menor consumo de carboidratos para alcançar as concentrações desejadas de glicose após o café da manhã, em comparação com outras refeições. Os pacientes com DMG devem ser treinados na contagem de carboidratos e as concentrações de glicose no sangue devem ser interpretadas no contexto dos registros alimentares que documentam a ingestão de carboidratos. Quando a terapia com insulina é necessária, a consistência da ingestão de carboidratos com refeições e lanches é um foco importante (LANGER, et al. 2000) Além da quantidade de carboidratos ingeridos, o tipo de carboidrato é importante. A ingestão de carboidratos complexos é preferida à ingestão de carboidratos simples, pois os carboidratos complexos são menos propensos a causar hiperglicemia pós-prandial. Fontes alimentares que são mais altas em carboidratos complexos tendem a ter um índice glicêmico mais baixo, o que dificulta o aumento da glicose pós-prandial (ROBERT, et al. 2014)
Atividade Física
Saúde e Cuidados (NICE) recomenda o tratamento inicial com insulina, com ou sem metformina, para qualquer paciente com glicose em jejum de 7 mmol / L (126 mg / dL ) ou maior no momento do diagnóstico. A diretriz NICE também sugere a consideração de insulina, com ou sem metformina, para mulheres com complicações do DMG, como macrossomia e glicemia de jejum de 6,0 a 6,9 mmol / L (108-125 mg / dL ) (PORTELLA, BGEGINSKI, KRUEL, 2014). As opções para cobertura basal de insulina no tratamento com DMG incluem a insulina Hagedorn (NPH) de protamina neutra de ação intermediária e os análogos de ação prolongada insulina glargina e insulina detemir. A insulina degludec não foi estudada em mulheres grávidas. Como a insulina NPH foi usada em estudos iniciais do DMG, é o padrão com o qual os análogos de insulina de longa ação foram comparados, e várias diretrizes continuam recomendando seu uso. Tanto o ACOG quanto a Endocrine Society sugerem o uso da insulina NPH para o tratamento de mulheres com DMG, enquanto a ADA não especifica uma insulina basal preferida. Na população geral não grávida , os análogos de insulina de ação prolongada estão associados a um risco menor de hipoglicemia do que a insulina NPH, tornando-os uma opção para o tratamento do DMG. No entanto, como acontece com qualquer agente para uso em mulheres grávidas, os análogos de insulina de ação mais longa, necessários para superar as preocupações de segurança antes do uso, poderiam ser endossados nessa população especializada (RIBEIRO, et al. 2015). O uso de insulina detemir na gravidez foi investigado pela primeira vez em mulheres com diabetes tipo 1. Num ensaio aleatorizado aberto de 310 doentes grávidas com diabetes tipo 1, a insulina detemir foi comparada com a insulina NPH, ambas utilizadas em associação com a insulina nas refeições num regime de dose basal. No geral, os resultados maternos e perinatais foram semelhantes nos dois grupos. Não foram identificadas preocupações de segurança significativas no grupo de insulina detemir. Além disso, uma meta-análise examinando a segurança dos análogos de insulina na gravidez concluiu que os riscos de hipoglicemia neonatal ou LGA neonatos com insulina detemir em comparação com insulina NPH não estavam aumentados no tratamento dodiabetes tipo 1 na gravidez. Um estudo randomizado recente de 85 mulheres com DMG encontrou insulina detemir não inferior à insulina NPH para o controle da glicose. O estudo não foi suficientemente desenvolvido para detectar diferenças nos resultados perinatais ou no ganho de peso materno (ROBERT, et al. 2014). A Sociedade Endócrina sugere o uso de insulina detemir em mulheres com hipoglicemia problemática conhecida ou potencial com insulina NPH. Nos Estados Unidos, a insulina detemir é classificada como categoria B de risco para gravidez FDA, e a Agência Européia de Medicamentos permite seu uso durante a gravidez. O FDA instituiu uma mudança na informação da gravidez requerida na rotulagem dos medicamentos prescritos; as atuais categorias de risco de gravidez estão gradualmente sendo eliminadas em favor de informações mais abrangentes. Atualmente, no entanto, as categorias de risco de gravidez ainda estão na rotulagem de muitos medicamentos prescritos (COUTINHO, et al. 2010). Uma preocupação com o uso da insulina glargina na gravidez é a sua maior afinidade pelo receptor do fator de crescimento semelhante à insulina (IGF-1). O receptor de IGF-1 é estruturalmente semelhante ao receptor de insulina, e os análogos de insulina têm modificações na sequência ou estrutura de aminoácidos que podem aumentar ou diminuir a afinidade de ligação para os receptores de IGF-1. A insulina glargina tem uma afinidade de 6 vezes para o receptor de IGF-1 em comparação com a insulina humana, e a insulina detemir tem cerca de um sexto da afinidade. Durante a gravidez, o IGF-1 desempenha um papel na implantação e medeia os efeitos do hormônio de crescimento placentário humano no feto. Assim, o rompimento da função normal do IGF-1 levanta preocupações de
potencial atividade mitogênica aumentada. No entanto, em doses terapêuticas, é improvável que a insulina glargina atravesse a placenta, e os estudos até o momento não demonstraram um aumento do risco fetal com o uso desse agente durante a gestação. Uma revisão sistemática e meta-análise de oito estudos envolvendo 702 mulheres com diabetes pré - gestacional (diabetes tipo 1 ou tipo 2 antes da gravidez ) ou DMG que receberam insulina glargina na gravidez concluiu que os resultados fetais não diferiram significativamente daqueles de mulheres tratadas com NPH insulina. Uma segunda meta-análise que examina o uso de insulina glargina em oito estudos observacionais de diabetes pré -gestacional ou DMG não mostrou diferença significativa no peso ao nascer, desfechos neonatais ou hipoglicemia materna grave em comparação com a insulina NPH. Em resumo, estudos randomizados controlados usando insulina glargina no DMG estão faltando, e a insulina glargina só deve ser usada se os benefícios superarem o risco de efeitos adversos para a mãe e para o feto (CAMPOS, et al. 2014). Os análogos de ação rápida insulina aspártico e insulina lispro são preferidos à insulina regular para cobertura de refeições. Ambos os análogos melhoram o controle glicêmico pós-prandial em comparação com a insulina regular e podem ter um risco reduzido de hipoglicemia pós-prandial retardada. Os análogos são também mais convenientes de administrar de forma pré-prandial , ao contrário da insulina regular, que deve ser administrada 30 minutos antes das refeições para uma cobertura pós-prandial óptima. Como os análogos de ação prolongada, os análogos de ação rápida foram estudados pela primeira vez na gravidez em diabetes tipo 1 (MASSUCATTI, 2012). Um estudo randomizado, aberto, de 322 pacientes com diabetes tipo 1 mostrou que os resultados perinatais e o controle glicêmico materno com insulina aspart eram comparáveis aos da insulina regular quando usados em regime basal-bolus. Da mesma forma, em uma meta- análise de seis ensaios clínicos randomizados de mulheres com diabetes pré -gestacional ou DMG (n = 1143), a insulina aspártico pareceu ser tão segura quanto a insulina regular, sem diferenças significativas na taxa de macrossomia fetal ou cesariana ( Lv 2015). A mesma metanálise incluiu uma revisão de nove estudos observacionais de mulheres com diabetes pré -gestacional ou DMG (n = 1561) tratados com insulina lispro ou insulina regular e concluiu que a insulina lispro estava associada a uma taxa maior de bebês LGA, mas um menor risco de hipoglicemia materna grave do que a insulina regular. O uso de insulina lispro não foi associado a um aumento na taxa de macrossomia fetal ou parto cesáreo (JACOB, 2014). A glulisina é a única insulina de ação rápida sem dados humanos durante a gravidez. Como resultado, a glulisina é o único análogo de ação rápida classificado como categoria C de risco de gravidez da FDA; aspart e lispro são categoria B. A Sociedade Endócrina afirma que a insulina glulisina não deve ser usada na gravidez porque não oferece nenhum benefício adicional sobre outros análogos de ação rápida. De acordo com as evidências disponíveis, os análogos de insulina de ação rápida, aspart e lispro , têm eficácia e segurança comparáveis à insulina regular. Eles são preferidos no manejo do DMG, devido à conveniência da administração de refeições e ao risco potencialmente menor de hipoglicemia tardia. As necessidades de insulina podem variar muito durante a gravidez, particularmente durante o segundo trimestre, quando a resistência à insulina pode aumentar rapidamente. A resistência à insulina continua a aumentar até o terceiro trimestre e pode estabilizar ou diminuir um pouco perto do final da gravidez. Como a maioria das mulheres recebe um diagnóstico de DMG no final do segundo trimestre ou no início do terceiro trimestre, a variabilidade nas necessidades de insulina deve ser considerada. Para mulheres que apresentam hiperglicemia de jejum leve, uma injeção de insulina de ação intermediária ou longa (0,15 a 0,2 unidade / kg) na hora de dormir
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Na meta-análise anterior, os efeitos da metformina em comparação com a gliburida em mulheres com DMG também foram avaliados. Apenas dois ensaios clínicos randomizados (n = 349) estavam disponíveis, que haviam estudado os dois fármacos frente a frente para o tratamento do DMG. Em comparação com a glibenclamida, a metformina foi associada a um menor ganho de peso materno (–2, kg). Além disso, os desfechos fetais incluíram menor peso ao nascer, menos macrossomia (razão de risco 0,33) e menor incidência de bebês com LGA no grupo da metformina. As taxas de falha do tratamento foram de 26,8% e 23,5% com metformina e glibenclamida, respectivamente. Dada esta análise, os investigadores concluíram que a gliburida era inferior à metformina no tratamento do DMG (PEREIRA, 2014). Recomendações para o papel da metformina no tratamento do DMG diferem, de acordo com as várias diretrizes. As diretrizes do ACOG recomendam a metformina como terapia de primeira linha apropriada para o tratamento do DMG, e a diretriz NICE também apoia a metformina como terapia inicial em mulheres com DMG e uma glicemia de jejum abaixo de 7 mmol / L (126 mg / dL ) no momento do diagnóstico. Em contraste, a Endocrine Society sugere a metformina como uma alternativa em mulheres que recusam ou têm contra-indicações à insulina ou glibenclamida. A justificativa para essa recomendação inclui a maior taxa de falha da metformina e o perfil desconhecido de segurança a longo prazo nos filhos de mulheres tratadas com metformina. A ADA recomenda a insulina como agente de primeira linha e propõe a metformina como uma alternativa aceitável se o controle da glicose for suficiente. A ADA cita o risco ligeiramente maior de prematuridade e efeitos a longo prazo desconhecidos sobre os filhos, no que diz respeito ao uso de metformina no DMG (NETA, et al. 2014). Embora a metformina tenha um perfil de segurança aceitável com o uso em curto prazo no manejo do DMG, ela atravessa a placenta prontamente, e os efeitos a longo prazo da exposição fetal a um agente de sensibilização insulínico são desconhecidos (PEREIRA, 2014).
Caso estudado
Paciente, 32 anos, segunda gestão, em seu acompanhamento pré natal foi identificado glicemia de jejum 103 mg/dl. A mesma relata nunca ter tido alteração glicêmica, nem em sua primeira gestação. Foram realizados exames para diagnosticar diabetes gestacional, sendo os mesmo confirmatórios. O controle tem sido através de dieta especifica para a mesma, e seus níveis glicêmicos têm se mantido entre 95 e 110mg/dl. Dados no Cartão Pré Natal No dia 10/10/17 – Idade Gestacional 7 semanas e 2dias Hb/Htc 12,3/37, Plaquetas: 333. Glicose: 96 VDRL: Não reagente HbsAG: Não reagente HIV: Não reagente Toxoplasmose: Não reagente RuBIgG/IgM Imune CMVIgG/IgM Imune Urina I 53.000L Urucultura E. Coli TsH 1, 1
Hep B Imune Hep c Não reagente 17/10/ Idade Gestacional 7 semanas e 2dias SG tópico 3,2cm Bat +
Acompanhamento apresentado no cartão pre natal Data IG Peso PA AU BCF MF Observações 17.10 8s 74,6 11x6 USG /macrodantina/ acido fólico/ vit D 21.11 13s 76 12x7 USGem 02 sem 21.12 17s 77,3 90x6 17 + + Morfo 2ºT 23.01 22s 75 10x8 22 + + TTG 0,75 / Urina c/ creatina 27.02 27s 73,7 10x7 25 + + Disúria 05.04 32s 74,8 10x7 31 + Solicitado urina c creatina + USG 07.04 34 75,7 + + Solicitado urina c creatina + USG A data provável do parto é dia 25/05/18. Não fez uso de insulina, não realizou atividades físicas, nem fez alimentação correta ou balanceada. A média da glicemia em jejum permaneceu em 112 mg/dL. Evidências atuais sugerem que há um benefício de redução da morbidade perinatal, com o uso de programas de rastreamento para diabetes gestacional e tratamento de mulheres que são diagnosticadas com ela. Por mais de 20 anos, o diagnóstico de DMG foi derivado de um consenso com base em dados muito limitados disponíveis na época. Quando da triagem para DMG, deve haver uniformidade nos testes utilizados e no acompanhamento subsequente. O estudo de observação histórica HAPO, 2008 e outros estudos randomizados importantes levaram a recomendações para novos critérios para o diagnóstico de DMG, que foram endossados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O tratamento do diabetes mellitus gestacional (DMG) visa reduzir a hiperglicemia e, por sua vez, reduzir o risco de resultados perinatais adversos, incluindo grande para a idade gestacional, macrossomia, distocia do ombro, hipoglicemia neonatal e necessidade de cesariana. A modificação da dieta é frequentemente usada como tratamento de primeira linha e, se parcialmente ou totalmente mal sucedida ou quando as mulheres têm glicose substancialmente elevada no diagnóstico, são oferecidos tratamentos farmacológicos (metformina, glibenclamida (gliburida) e / ou insulina). O principal achado na revisão é que, apesar da compreensão da hiperglicemia / DMG e sua relação com desfechos perinatais adversos terem existido por pelo menos sete décadas estudos ainda continuam sendo realizados e qual o tratamento é o mais efetivo ainda não está claro. Os estudos nem sempre relatam os critérios diagnósticos do DMG claramente, e isso é importante considerando a potencial influência no tamanho da população com DMG e a magnitude do efeito. Esse estudo fornece a ideia de um suporte para uma abordagem gradual no tratamento da hiperglicemia, de intervenções dietéticas, através da adição de metformina (em vez de glibenclamida) através da adição de insulina. Considerando que a hiperglicemia na gravidez tem várias causas e que muitas mulheres serão tratadas com sucesso com intervenções na dieta e estilo de vida, usar uma abordagem individual integrada ao seu manejo provavelmente funcionará melhor, embora continuam sendo conduzidos estudos e análises que dão pouca atenção
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