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dicas de qualidade, Notas de estudo de Gestão da Qualidade

fala um pouco sobre pontos da qualidade

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 29/05/2010

jean-max-9
jean-max-9 🇧🇷

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Dicas de qualidade: Diagrama de Pareto, Ishikawa
e 5W1H
Posted on Novembro 4, 2009 by hayrton
O Diagrama de Pareto é um recurso gráfico utilizado para estabelecer uma ordenação
nas causas de perdas que devem ser sanadas. Sua origem decorre de estudos do
economista italiano Pareto e do grande mestre da qualidade Juran. O diagrama de Pareto
torna visivelmente clara a relação ação/benefício, ou seja, prioriza a ação que trará o
melhor resultado. Ele consiste num gráfico de barras que ordena as freqüências das
ocorrências da maior para a menor e permite a localização de problemas vitais e a
eliminação de perdas.
Como fazer o diagrama de Pareto?
Alguns passos importantes:
determine o tipo de perda que você quer investigar.
especifique o aspecto de interesse do tipo de perda que você quer investigar.
organize uma folha de verificação com as categorias do aspecto que você
decidiu investigar.
preencha a folha de verificação.
faça as contagens, organize as categorias por ordem decrescente de freqüência,
agrupe aquelas que ocorrem com baixa freqüência sob denominação “outros” e
calcule o total.
calcule as frequências relativas, as frequências acumuladas e as frequências
relativas acumuladas.
Por exemplo, como seria a distribuição das peças segundo o tipo de
defeitos:
Defeito Frequênciarelativ
a
Frequência
acumulada
A 0,35 0,35
B 0,25 0,6
C 0,15 0,75
D 0,1 0,85
E 0,1 0,95
D 0,05 1
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pf5
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Dicas de qualidade: Diagrama de Pareto, Ishikawa

e 5W1H

Posted on Novembro 4, 2009 by hayrton

O Diagrama de Pareto é um recurso gráfico utilizado para estabelecer uma ordenação nas causas de perdas que devem ser sanadas. Sua origem decorre de estudos do economista italiano Pareto e do grande mestre da qualidade Juran. O diagrama de Pareto torna visivelmente clara a relação ação/benefício, ou seja, prioriza a ação que trará o melhor resultado. Ele consiste num gráfico de barras que ordena as freqüências das ocorrências da maior para a menor e permite a localização de problemas vitais e a eliminação de perdas.

Como fazer o diagrama de Pareto?

Alguns passos importantes:

  • determine o tipo de perda que você quer investigar.
  • especifique o aspecto de interesse do tipo de perda que você quer investigar.
  • organize uma folha de verificação com as categorias do aspecto que você decidiu investigar.
  • preencha a folha de verificação.
  • faça as contagens, organize as categorias por ordem decrescente de freqüência, agrupe aquelas que ocorrem com baixa freqüência sob denominação “outros” e calcule o total.
  • calcule as frequências relativas, as frequências acumuladas e as frequências relativas acumuladas.

Por exemplo, como seria a distribuição das peças segundo o tipo de defeitos:

Defeito Frequênciarelativ a

Frequência acumulada A 0,35 0, B 0,25 0, C 0,15 0, D 0,1 0, E 0,1 0, D 0,05 1 Total 1

O diagrama de Pareto estabelece prioridades, isto é, mostra em que ordem os problemas devem ser resolvidos.

  1. verifique e teste diversas classificações, antes de fazer o diagrama definitivo
  2. estude o problema medindo-o em várias escalas
  3. quebre grandes problemas ou grandes causas em problemas ou causas específicas, estratificando ou subdividindo em aspectos mais específicos.

O diagrama de Pareto é uma figura que permite visualizar a estratificação de dados segundo critérios de priorização. É uma forma de descrição gráfica onde procuramos identificar quais itens são responsáveis pela maior parcela dos problemas.

Originou-se do modelo econômico de Pareto, traduzido por Juran para a área da qualidade; sucintamente, diz: alguns elementos são vitais; muitos, apenas triviais. Este princípio também ficou conhecido como “Lei 20/80”. Em termos práticos, significa afirmar coisas como:

  • 20% do tempo gasto com itens importantes são responsáveis por 80% dos resultados; ou
  • 20% dos itens em estoque respondem por 80% dos custos; ou
  • 20% do tempo gasto em planejamento economiza até 80% do tempo de execução; ou
  • 20% dos clientes representam 80% do faturamento do negócio;
  • 20% das empresas detêm 80% do mercado;
  • 20% dos defeitos são responsáveis por 80% das reclamações.

Assim, quando se identificam e coletam dados sobre um processo, é possível determinar as porcentagens atribuídas a cada uma das causas (ou outro parâmetro que esteja sendo estudado). Com isto, podemos identificar quais elementos são críticos ou prioritários, merecendo maior atenção e cuidado de nossa parte.

A seguir o modelo gráfico típico para um Diagrama de Pareto: como exemplo, vamos considerar o resultado de uma pesquisa sobre as principais tipos de lesões por acidentes domésticos em uma determinada cidade (repare que a coleta de dados terá usado um formulário de dados, como já estudado).

Os resultados são:

1- hematomas 27 2- queimaduras 23 3- cortes 34 4- fraturas 15

Para construir o Diagrama de Pareto, organizam-se os dados segundo a quantidade de ocorrências. Veja o resultado no exemplo abaixo:

É uma técnica para análise das causas profundas, na transição entre a descrição do problema e a formulação de soluções. Na prática constitui-se basicamente de um diagrama que mostra a relação entre uma característica da qualidade e os fatores, permitindo que seja identificada uma relação significativa entre um efeito e suas possíveis causas.

Propósitos

É usado para auxiliar a identificação e a justificativa das causas, e melhorias de determinados processos, de modo a analogamente incorporá-las em processos similares. Porém, a utilização deste diagrama não diz respeito apenas à investigação das causas de defeitos e falhas, de modo a evitar sua reincidência, mas é mais utilizado com este motivo.

Ao serem listadas diversas causas raiz, ou causas profundas, é necessário identificar aquelas de maior impacto sobre a eficiência e eficácia do todo. Estas causas restringem e obstruem o sistema e o processo de trabalho. Assim, a resolução de restrições de menos impacto não ajudará caso estas causas não sejam resolvidas, e o todo continuará comprometido.

Como Funciona

A visão do todo direcionada a processo ou a gestão por processos, possibilita aos interessados e tomadores de decisão que cheguem a uma conclusão, baseada em dados específicos, e tomem consciência de que é preciso buscar mais explicações além daquelas que os olhos podem ver, ou daquelas que são de difícil ou de impossível resolução. Ao se deparar com um problema, a tendência é que se coloque a culpa na falta de recursos, ou na má gerência e administração; no campo de futebol se demite o técnico. A realidade mostra que existem outras causas sobre as quais temos menos controle e conhecimento, como por exemplo expectativas não transparentes, avaliações pouco freqüentes do desempenho, e outras coisas. A prática diz que não conhecemos o que não podemos medir.

No exemplo citado, a conclusão equivocada de que há falta de recursos, pode na realidade ser originada de uma má alocação de fundos, com mal planejamento ou má coordenação. Sua confecção pode parecer apenas burocracia, mas seus efeitos na melhoria dos processos são surpreendentes. É importante para se repensar as variáveis envolvidas em um processo. Por isso, para que possamos resolver os problemas, primeiramente precisamos identificar as sua causas.

Estrutura dos Diagramas de Causa e Efeito e Fatores Envolvidos

Um diagrama de causa e efeito também é chamado de “diagrama de espinha de peixe” porque ele se parece com o esqueleto de um peixe, conforme mostrado na Figura 1. Um exemplo real é mostrado na Figura 2. Este diagrama possibilita que se aprofunde a análise, e que se tenha uma visão macroscópica, de diversos fatores envolvidos no processo, facilitando a visualização das causas dos problemas, definindo aspectos como:

Mão-de-Obra (ou pessoas);

Materiais (ou componentes);

Máquinas ou equipamentos);

Métodos;

Meio Ambiente;

Medição.

Figura 1 – Estrutura do Diagrama de Causa e Efeito

Figura 2 – Diagrama de Causa e Efeito da variação dimensional do Produto X

Fatores críticos de sucesso do uso do diagrama na solução de problemas:

  • Participação de todos os envolvidos;
  • Não criticar nenhuma idéia;
  • Visibilidade favorece a participação;
  • Agrupar as causas conjuntamente;
  • Não sobrecarregar demais o diagrama;
  • Construir um diagrama separado para cada problema/defeito;
  • Imaginar as causas mais favoráveis;
  • Criar ambiente de solução ambientada;
  • Entender claramente cada causa.

Para organizar o diagrama de causa e efeito, você pode usar as seguintes classificações de causas:

Os 7 M’s: Os 4 P’s: Mão de obraMétodoMaterialMáquina Meio ambiente Medição “Management” (gestão)

PolíticasProcedimentosPessoalPlanta

Fases:

  1. Coleta: Dados para a característica (processo ou produto) em estudo são reunidos e convertidos para uma maneira em que possam ser marcados numa carta de controle. Esses dados poderiam ser, por exemplo, valores de dimensão de uma peça, número de falhas em um produto, horários, variáveis físicas (temperatura, pressão, etc.).
  2. Controle: Os limites preliminares de controle são calculados baseados nos dados. Eles são desenhados na carta como um guia para análise. Limites de controle não são limites de especificação ou objetivos, mas estão baseados na variabilidade natural do processo e no plano de amostragem.
  3. (^) Análise e Melhoria: Depois que todas as causas especiais tenham sido corrigidas e o processo esteja operando em controle, a carta continua como uma ferramenta de monitoração. A capacidade do processo pode ser calculada, também. Se a variação decorrente de causas comuns é excessiva, o processo pode não ser capaz de produzir resultados que estejam consistentemente em conformidade com os requisitos do cliente. Nesse caso, ações gerenciais podem ser necessárias para a melhoria do sistema. Benefícios Usadas adequadamente, as cartas de controle podem:
  • Servir aos operadores para o controle contínuo do processo;
  • Ajustar o processo para que produza de forma consistente, previsível, com qualidade e custo adequados;
  • Obter do processo, resultados com:
    • melhor qualidade;
    • menor custo por unidade;
    • maior capacidade instalada;
  • Fornecer uma linguagem comum para a análise do desempenho do processo, separando causas especiais de variação das comuns, como um guia para ações locais sobre o sistema. Tipos de Carta de Controle Variáveis:
  • Média ( ) e Amplitude (R)
  • Média ( ) e Desvio Padrão (s)
  • Mediana ( ) e Amplitude (R)
  • Valores Móveis Individuais e Amplitude Móvel (X – AM)

Atributo

  • Proporção Não-Conforme (p)
  • Número de Itens Não-Conformes (Np)
  • Não-Conformidades (c, u).

Construção

  • Comece planejando como e onde você adquirirá seus dados (escreva uma Definição Operacional).
  • Complete a informação de identificação da carta (o que está sendo medido, datas, local, coletor).
  • Calcule a média de processo (somente para Cartas de Controle).
  • Calcule os limites de controle superior e inferior (somente para Cartas de Controle).
  • Determine a escala para a carta de controle, esboce o centro e as linhas de controle.
  • Interprete o gráfico.

Interpretação