Dinamômetro isocinético, Notas de estudo de Fisioterapia

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Mariana Turchiello Naiára Casarin Setembro, 2013.

DINAMÔMETRO ISOCINÉTICO

Biomecânica

Critérios de exclusão:

• indivíduos que estivessem participando de outro processo de reabilitação ou
• sob a administração de medicamentos,
• excesso de faltas às sessões de terapia (>40%),
• desistência, ou se,
• durante o tratamento, manifestasse sintomas de radiculopatias. AMOSTRA FINAL 19 pacientes com dor lombar crônica de origem mecânica. GB= 5 homes e 5 mulheres GD= 2 homes e 7 mulheres

Questionário de Incapacidades Funcionais de Roland e Morris (RM): escores de 0 a 24, acima de 14 incapacidade significativa. Escala visual analógica (EVA): 0, ausência de dor, a 10, dor quase insuportável. Teste da distância do terceiro dedo ao solo: flexibilidade da cadeia muscular posterior. Teste de Schöber : mobilidade lombar. Dinamômetro isocinético (Cybex 6000): força concêntrica dos flexores e extensores de tronco, velocidade de 120º/seg em duas séries de quatro repetições. Pico de torque (Nm), ângulo de pico de torque(º), potência (W), trabalho (J), tempo de aceleração (seg) e a relação flexores/extensores (%).

RESULTADOS

Melhora significativa em ambos os grupos em relação as incapacidades funcionais, pela redução dos escores do questionário RM. A dor medida pela EVA, reduziu-se de forma significante em ambos os grupos. Mobilidade no teste do terceiro dedo ao solo apresentaram redução da distancia em ambos os grupos. Os valores do teste de Schöber aumentaram significativamente no GD. O pico de torque, trabalho total e a potencia melhoraram somente para extensores em ambos os grupos.

Realizada avaliação física e coleta de dados pessoais e informações sobre as suas queixas, doenças associadas, prática de atividade física e se estavam fazendo uso de medicamentos. Realizado pré-aquecimento de 5min em bicicleta eletromagnética Movement BM 2700, sem carga. E após uma sério de 3 repetições de cada movimento, sendo considerada a média das 3 repetições. Aferição de PA e FC antes ao teste e após cada série. 3 min de descanso em cada série.

RESULTADOS

81% sexo feminino 84% usam medicação 78% realiza atividade física regularmente Comparando MI direito e esquerdo, os desequilíbrios musculares ultrapassaram somente 10% na amostra com mais de 80 anos, no sexo masculino. Média de pico de torque, do sexo masculino, foi significativo no movimento de flexão a 240º , e nos indivíduos de 60-69 anos, no movimento de extensão a 120º.

METODOLOGIA

Avaliação das ADM’S: limitações articulares

análise quantitativa da eficácia das intervenções terapêuticas durante a reabilitação. O mais utilizado é o goniômetro. O dinamômetro isocinético que é um equipamento computadorizado utilizado para avaliação funcional do sistema muscoloesquelético (carência de estudos).

Mensuração da ADM de extensão do joelho com o goniômetro Quadril e joelho fletidos a 90 graus.  (^) Depois, o avaliador estendia passivamente e lentamente o joelho do paciente. O paciente foi orientado a relatar o momento em que sentiu a tensão dos músculo flexores de joelho. Assim o avaliador mensurou a extensão de joelho. Mensuração da ADM de extensão de joelho com o dinamômetro isocinético: O paciente foi posicionado no equipamento na posição sentada e contida com cintos para um melhor alinhamento das demais articulações.

Dispositivo manual ligado ao dinamômetro, assim que acionasse, o braço de resistência do aparelho começaria a estender o joelho, passivamente, e também deveriam acionar o dispositivo para parar assim que sentissem a tensão do alongamento dos flexores de joelho, para mensuração da ADM de extensão do joelho.

O estudo revelou que as medidas da ADM extensora de joelho realizadas com o goniômetro tem alta correlação com às obtidas com o dinamômetro. Portanto, nesse estudo há alto grau de confiabilidade das medidas dos dois equipamentos e entre eles.