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Guias e Dicas
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Doenças neurológicas e a atuação fisioterapêutica, Esquemas de Fisioterapia

Este arquivo possui explicação fisiopatológica das principais acometimentos neurológicos, como: Parkinson, TCE, Alzheimen, AVE, Lesão Medular, etc. Além disso, possui principais condutas fisioterapêuticas que podem ser realizadas em cada uma delas.

Tipologia: Esquemas

2023

À venda por 09/07/2025

leticia-gomes-ovy
leticia-gomes-ovy 🇧🇷

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Acidente Vascular
Cerebral
Conceito
Evento cerebral de injúria ao snc
com morte neuronal:
desenvolvimento rápido de
sinais clínicos de
distúrbios focais/globais
da função cerebral;
sintomas de duração igual
ou superior a 24 horas, de
origem vascular;
alteração nos planos
cognitivo, sensório-motor:
depende da área de lesão.
AVC ou AVE
ave é mais correto por
englobar: cérebro, tálamo,
hipotálamo, cerebelo e
tronco encefálico.
Fatores de Risco
Modificáveis
prevenção em todos os
níveis de atenção: ênfase
na básica e minimizar
novos AVEs; -> incentivo e
apoio;
HAS, tabagismo, DM,
dislipidemia, FA etc..
Não modificáveis
idosos, sexo masculino,
baixo peso ao nascimento,
negros (HAmaligna),
história familiar de AVC,
história pregressa de AIT e
anemia falciforme;
maior atenção nos
cuidados básicos de
saúde.
Grupo de Risco Potencial
sedentarismo, obesidade,
uso de contraceptivo oral,
terapia de reposição
hormonal pós menopausa,
alcoolismo, aumento da
homocisteína plasmática,
síndrome metabólica, uso
de cocaína e anfetaminas;
não permitir que se
tornem grupo de risco
efetivo.
Sinais e Características
sinal mais comum:
fraqueza repentina +
paralisia facial central
(quadrante inferior) +
dormência no braço e/ou
perna → hemicorpo;
confusão mental,
alteração cognitiva,
dificuldade para falar ou
compreender (afasia),
engolir, enxergar
morte súbita: lesão grave.
na infância: raro.
Fases
1. deficitária: arreflexia +
hipotonia + paresia/plegia;
2. Reorganização/Transição
- mudanças perceptíveis por
meio da palpação (desde
quando paciente estava
com hipotonia) e
atividades;
- fisio;
- prognóstico.
3. Liberação: hiperreflexia +
hipertonia elástica +
plegia.
Tipos
Isquêmicos
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Baixe Doenças neurológicas e a atuação fisioterapêutica e outras Esquemas em PDF para Fisioterapia, somente na Docsity!

Acidente Vascular

Cerebral

Conceito Evento cerebral de injúria ao snc com morte neuronal: ● desenvolvimento rápido de sinais clínicos de distúrbios focais/globais da função cerebral; ● sintomas de duração igual ou superior a 24 horas, de origem vascular; ● alteração nos planos cognitivo, sensório-motor: depende da área de lesão. AVC ou AVE ● ave é mais correto por englobar: cérebro, tálamo, hipotálamo, cerebelo e tronco encefálico. Fatores de Risco Modificáveis ● prevenção em todos os níveis de atenção: ênfase na básica e minimizar novos AVEs; -> incentivo e apoio; ● HAS, tabagismo, DM, dislipidemia, FA etc.. Não modificáveis ● idosos, sexo masculino, baixo peso ao nascimento, negros (HAmaligna), história familiar de AVC, história pregressa de AIT e anemia falciforme; ● maior atenção nos cuidados básicos de saúde. Grupo de Risco Potencial ● sedentarismo, obesidade, uso de contraceptivo oral, terapia de reposição hormonal pós menopausa, alcoolismo, aumento da homocisteína plasmática, síndrome metabólica, uso de cocaína e anfetaminas; ● não permitir que se tornem grupo de risco efetivo. Sinais e Características ● sinal mais comum: fraqueza repentina + paralisia facial central (quadrante inferior) + dormência no braço e/ou perna → hemicorpo; ● confusão mental, alteração cognitiva, dificuldade para falar ou compreender (afasia), engolir, enxergar… ● morte súbita: lesão grave. ● na infância: raro. Fases

  1. deficitária: arreflexia + hipotonia + paresia/plegia;
  2. Reorganização/Transição
  • mudanças perceptíveis por meio da palpação (desde quando paciente estava com hipotonia) e atividades;
  • fisio;
  • prognóstico.
  1. Liberação: hiperreflexia + hipertonia elástica + plegia. Tipos Isquêmicos

● vários fatores: cardíaco, êmbolos renais-coração-pulmão; ● tipos:

  1. ateroscleróticos;
  2. embólicos;
  3. lacunares: micro isquemias (ex: nos núcleos da base -> sinais de parkinsonismo); ● polígono de Willis - artéria cerebral média:
  • irriga área sensitiva e motora: sintomas sensório-motoras. ● AIT (acidente isquêmicos transitórios):
  • episódio único de déficit neurológico que pode virar AVC;
  • anuncia problema com rede vascular;
  • paresia (formigamento), fraqueza, boca entorta, perda de equilíbrio… Hemorrágico ● hemorragia intraparenquimatosos (AVCh) subaracnóide (HSA), por malformação arteriovenosa (MAV), aneurisma; ● aneurisma cerebral:
  • é uma malformação nas camadas arteriais que faz com que um segmento do vaso se encontre dilatado;
  • comprimento: avc hemorrágico, lesões..;
  • aneurisma + hipertensão: comprime estruturas e morte por parada cardiorespiratória; ● rompimento da artéria e o sangue extravasa; ● sinais abruptos de alteração; ● causa aumento de pressão = hipertensão intracraniana = toxicidade; Fisiopatologia ● O tecido nervoso não possui reservas para funcionamento, necessitando de aporte sanguíneo para manter suas células ativas. Com AVC: interrupção sanguínea - falta de glicose e O2 - alteração do metabolismo - parada da atividade funcional da área do cérebro afetada ● interrupção < 3 minutos: reversível interrupção > 3 minutos: irreversível Diagnóstico Clínico Neurológico Detecção - sinais e sintomas ● diminuição da sensibilidade e/ou fraqueza e alteração do movimento voluntário na face/braço e/ou perna; ● confusão mental, dificuldade para falar ou compreender… Diagnóstico clínico ● anamnese e exame físico: confirmação do déficit focal, com ou sem distúrbios de consciência, de início súbito, agudo ou progressivo;

-tato e olfato: texturas; -paladar: discriminar sabores e odores; -descarga de peso no hemicorpo; -abertura de mão para pegar objetos (tamanhos diferentes…) Alterações Visuais ALTERAÇÃO INTERVENÇÃO Perda de visão central -lupas, óculos antirreflexo; Perda de campo de visão -aumento do campo de visão com auxílios ópticos e desenvolviment o de estratégias; Problemas com movimentos oculares -exercícios; -tampão: eliminar visão dupla. Problemas de processamen to visual -utilizar outros sentidos (audição por ex): processar informação de outra maneira e reaprender ou adaptar o reconheciment o visual Alterações Cognitivas Afasia ● perda ou deterioração da linguagem provocada por dano cerebral -> hemisfério esquerdo; Afasia de Broca ● artéria cerebral média (divisão superior); ● compreensão preservada; ● agramatismo: alteração morfossintática; ● associada a disartria espástica: alteração na produção de fala; ● campo visual intacto; Afasia de Wernicke ● lesão em giro superior/posterior do lobo temporal esquerdo; ● artéria cerebral média (divisão inferior); ● parafasias e/ou jargão (troca de palavra ou fonema); ● compreensão oral e escrita alteradas; ● diagnóstico diferencial: com quadros psiquiátricos como mania e esquizofrenia; Afasia Global ● wernicke + broca; ● artéria cerebral média (antes de ramificar); ● fala não fluente; Como lidar? ● simplicidade e objetividade ao conversar com paciente; ● atividades dentro das necessidades e capacidades; ● controlar estímulos; ● avaliar efetividade de cada procedimento; ● apresentar uma tarefa de cada vez;

● usar frases curtas, claras e diretas; ● esperar resposta do paciente. Apraxia ● alteração da atividade gestual = impossibilita que o indivíduo obedeça a comandos motores apesar de compreenderem-nos; ● órgãos executores: intactos; Apraxia Ideomotora ● lesão no parietal, temporal superior ou fascículo uncinado do hemisfério dominante ou corpo caloso anterior; ● desconexão do sistema piramidal com linguagem: realizar gestos com sequência lógica (ex: acender cigarro com fósforo); ● gestos por imitação ou objeto real em mãos; ● mais frequente. Apraxia Ideatória ● déficit na execução de determinado movimento em sequência em um indivíduo que não tem dificuldade em realizar o componente individual da sequência; ● em quem tem estado confusional agudo e demência e nao alterações focais como afasias; ● após dano no lobo frontal. Alteração no Movimento Voluntário ● Plegia: perda total ● Paresia: perda parcial com ● déficit de força muscular ● Limitações de atividades motoras e funcionais: -manter-se sentado; -passar de sentado para de pé; -manter-se na posição ortostática; -dificuldade para deambular; -habilidades manuais (alcance, preensão, manipulação de objetos e soltar); AVD´s - limitações

  1. alimentação;
  2. banho;
  3. higiene elementar;
  4. vestuário. ● equipe multi: reduzir consequências; ● 1 ano pós AVC: independência física e ocupação são mais afetados. Avaliação Neuropsicológica (ANP) ● identificando habilidade, limitações por meio de testes psicométricos, avaliação comportamental, observação clínica e análise do contexto sócio-ocupacional. Distúrbios de Humor ● mudança do estado de humor e labilidade emocional;

espasmos musculares, clônus e Babinski positivo; Tratamento ● farmacológico e cirúrgico: rizotomia, tenotomias… ● não farmacológico: modalidades da fisio; Padrão Espásticos

  1. inclinação lateral da cabeça para o lado afetado + rotação pro lado não afetado;
  2. inclinação lateral de tronco para o lado afetado;
  3. retração do ombro com depressão e r.i.;
  4. flexão de cotovelo e pronação;
  5. flexão de punho e dedos em adução;
  6. rotação externa e extensão do membro inferior;
  7. extensão do tornozelo com inversão do pé e flexão plantar. Modelo de adequação do tônus ● reorganizar e facilitar para padrão de movimento normalizar → estímulos proprioceptivos; ● ativo assistido: favorece padrão normal; Padrão Inibitório da Espasticidade
  8. alinhamento da cabeça com corpo;
  9. alongamento do tronco do lado afetado;
  10. protração do ombro com rotação externa;
  11. extensão de cotovelo e supinação;
  12. extensão de punho e dedos em abdução;
  13. protração do quadril e rotação interna com flexão de joelho;
  14. evitar flexão plantar e inversão. Posicionamentos ● promover estimulação sensorial do lado afetado; ● prevenir problemas de pele; ● prevenir complicações musculares e articulares; ● proporcionar conforto; ● inibir espasticidade. Análise do posicionamento e postura
  15. cadeira de rodas/mesa com apoio/cama: simetricamente: 90°, ativação abdominal, simetria, cotovelos alinhados…;
  16. deitado de lado: não deitar em cima do lado parético, travesseiro entre pernas…
  17. decúbito dorsal: -cabeça sobre almofada, ombro na almofada e r.e., membro superior em extensão e supinação; -almofada sobre pelve, flexão de joelho, r.i, dorsi;
  18. decúbito lateral lado são: -membro superior: extensão, apoiado em almofada, cabeça sem almofada;
  • flexão de coxofemoral e r.i., flexão de joelho e dorsi.;
    1. decúbito lateral lado afetado: -ombro em 90º com r.e., protração escapular, mmss em extensão, supinação de antebraço, dedos em extensão;
  • flexão de coxofemoral, joelho e tornozelo, r.i do membro. Estimulação ● sensorial, visual e auditiva do lado lesado. Análise do Ambiente ● analisar e reorganizar mobílias e utensílios; ● funcionalidade do hemicorpo parético. Treino ● ponte:
    • alinhamento + força no movimento funcional; 1º estímulo: dorsiflexão 2º estímulo: extensão de quadril e flexão;
    • ponte cruzada/unilateral: descarga de peso no lado acometido;
    • ativo-assistido. ● suporte de peso: apoiar braço em rotação externa e/ou flexão de cotovelo na cama e descarregar peso; ● usar mochilas para descarga de peso; ● marcha:
    • ortostatismo em prancha;
    • barras paralelas;
    • treino com auxiliar de marcha; - enfaixamento em 8: dorsiflexão;

Lesão Medular

Introdução ● não precisa ter lesão de vértebra; ● tronco, medula, coluna (8C,12T,5L,5S,4C); ● medula: corno posterior e anterior; ● vértebra: proteção. Epidemiologia Perfil epidemiológico ● homens de 15-55 anos; Causas mais frequentes ● faf: ferimento por arma de fogo; ● cervical mais lesado. O que é LM? ● American Spinal Injury Association (ASIA): diminuição ou perda da função motora e/ou sensorial abaixo do nível da lesão; Lesão Completa ● sem função motora e sensitiva; Lesão Incompleta ● função motora e/ou sensitiva preservadas + sinal de preservação sacral. Etiologia Traumática ● fraturas, luxações;

● tetra; T ● para alto (avaliar tronco); T ● para médio T ● para baixo.

ASIA

A → lesão completa : sem preservação sensitiva ou motora nos segmentos sacrais s4-s5; B → lesão incompleta: preservação sensitiva

  • retenção aguda;
  • formas de esvaziamento: cateterismo vesical, cateterismo de demora (leva a infecções urinárias), drenagem suprapúbica, hiperdistensão terapêutica e estimulação elétrica. -> bexiga autonômica/não reflexa ● em lesões completas (longitudinais): ação muscular interrompida; ● mm abd inervados: pressão intra abdominal por aumentar quando pressão dos rins é a mesma que da bexiga; ● mm abd não inervados: fonte externa de pressão (barriga grande) -> bexiga automática/reflexa ● lesões transversas/incompletas: acima de T10-T11; ● músculo detrusor contrai em resposta a pressão de enchimento da bexiga; ● micção ocorre; ● ação detrusora pode ser desencadeada por manobras: percussão, massagem ou toque rítmicos no abdômen, estimulação de pontos gatilhos. Disreflexia Autonômica ● causa mais comum: hiperdistensão da bexiga causada por sonsa bloqueada; ● reflexo vascular em resposta a um estímulo da bexiga, do intestino ou outro órgão, abaixo do nível de lesão (acima de T6-T8 (tetra e para alto); ● prancha ortostática: deve e pode colocar; ● sinais:excesso de exsudação da cabeça, pescoço e nos ombros, elevação da pa, lentificação do pulso e cefaléia pulsátil. Objetivos e Procedimentos na Fase Aguda da LM
  1. prevenir úlceras de decúbito: posicionamentos e mudanças de postura;
  2. melhorar função respiratória: treino da função respiratória;
  3. manter adm das articulações: movimentos passivos e assistidos;
  4. melhorar aspectos clínicos gerais: ortostatismo, coletes, mesa ortostática, estabilizadores, treino de esvaziamento da bexiga… Objetivos e Procedimentos na Fase Posterior Objetivo principal: tornar paciente independente ● ambulatorial, domiciliar ou institucional; ● treino de mudanças funcionais e transferências;

● treino para auto-colocação de órtese; ● treino de locomoção e auto-propulsão na cadeira de rodas; ● treino de marcha em barras paralelas com dispositivo e mecanismos de suspensão e descarga de peso; ● treino de AVD´s.

Trauma

Cranioencefálico (TCE)

Definição e Epidemiologia Agressão ao cérebro causada por força física externa que pode produzir um estado diminuído ou alterado de consciência, resultando em comprometimento nas habilidades cognitivas, motoras-funcionais, comportamentais e emocionais. Epidemiologia ● morte; ● EVP(estado vegetativo persistente):

  • acidente de carro, quedas, violência… ● 15=24 anos; ● incapacidade: impedirão avds independentes; ● mecanismo de trauma: lesões corto-contusas, perfurações, fraturas de crânio, movimentos bruscos de aceleração e desaceleração, estiramento da massa encefálica, dos vasos intracranianos e das meninges. ● ipc: campanhas de prevenção. Estatísticas - Rede SARAH ● nos Hospitais Sarah: idade entre 10-29 anos; ● acidente de trânsito (48,9%), agressões (24,8%), quedas (15,2%), mergulho (4,7%); Acidente de Trânsito ● 6 categorias: automóvel, caminhão, motocicleta, bicicleta, a pé etc; ● 52% dos internados: condutor ou passageiro de motocicleta. Agressões por Arma de Fogo ● 21%; ● jovens e adultos, sexo masculino (87%), solteiros; ● 67,1%: 20-39 anos de idade. Acidentes por Mergulho ● adolescentes e jovens, sexo masculino, solteiros; ● 71,3%: 10-29 anos. ● aspectos sócio-comportamentais dos homens; ● falta de conhecimento que pode acontecer lesão (70%), local raso (78,5%); Tipos
  1. dos envoltórios cranianos a) Fraturas

● apatia; ● alterações na sensibilidade e movimento; ● diminuição da capacidade de concentração. Complicações ● sequelas neuropsicomotoras; ● epilepsia; ● hidrocefalia; ● defeitos no crânio, causando problemas estéticos; Alterações Comportamentais Amnésia pós-traumática ● após traumatismo fechado; ● desorientação, confusão, amnésia retrógrada; ● cálculo: a partir do despertar. Frontalização ● alteração no comportamento social, abandono da higiene, falta de autocrítica, falta de planejamento indiferença ao meio, falta de controle emocional, apatia, pseudo depressão, pseudopsicopatia, déficit de atenção e de concentração; ● lobo frontal; ● Phineas Gage. Úlceras Locais de maior incidência ● dd: occipital, sacro e calcâneo; ● dv: espinha ilíaca, patela, dorso do pé e dedos; ● dl: pavilhão auricular, trocânteres, côndilo lateral e maléolos. Estágios ● grau 1: eritema cutâneo, com a derma limitando; ● grau 2: tecido adiposo limitando; ● grau 3: tecido muscular limitando; ● grau 4: tecido ósseo limitando. Fisioterapia Fase Inicial ● Choque cerebral (semelhante à fase inicial do avc e de choque medular); ● posicionamento de inibição de posturas anormais (decorticação e descerebração: -manter dorsi, flexão de quadril e joelho: triângulo entre embaixo; ● mobilização passiva ; ● enfaixamento em dorsiflexão dos pés ; ● incentivo e manutenção da posição sentada. ex: ex: alongamento da coluna cervical para evitar encurtamento adaptativo em paciente traqueostomizado;

ex: postura sentada em bola suíça -> controle de tronco e cabeça Fase Posterior ● inibição de tônus anormal (espasticidade): propriocepção, adequar respostas aferentes (alongamentos, descarga de peso, movimentos…); ● facilitação e manutenção de mudanças posturais ; ● treino de equilíbrio sentado e de pé; ● adaptação em estabilizadores, cadeiras de rodas, órteses e andadores; ● treino de marcha e escada;treino de habilidades funcionais ; ● adaptação de volta ao trabalho, dirigir automóveis, atividade de lazer; ● trabalho de orientação à família. Tratamento das Úlceras ● grau 1: mudanças de decúbito, colocação de almofadas e alternância de colchões (água, ar, circulação de ar…); ● grau 2: do 1 + curativo local com medicamentos para cicatrização, tratamento de infecção; ● grau 3: igual 2 + correções sistêmicas (transfusão, nutrição e hidratação) e procedimentos cirúrgicos; ● grau 4: igual 3 + procedimentos cirúrgicos mais radicais.

  1. posicionamento no leito: a cada 2-3 horas, alternando entre supino e dl, com almofadas nas áreas incidentes;
  2. outras: laserterapia, crioterapia, ultra-som e ultravioleta.

● traumáticas; ● idiopáticas. Quadro Disfuncional Diferente do que acontece em lesões piramidais e extrapiramidais, com exacerbação de sinais e sintomas , aqui a informação vem do snc e não chega na periferia, ocorrendo o contrário: Sensitivo ● hiporreflexia; ● parestesias; Motores ● fraqueza muscular primária, atrofia, câimbras, fasciculações, dor muscular ao exercício, fadiga muscular; Autonômicos ● diminuição da hidratação da pele, do funcionamento das glândulas sebáceas e da vascularização periférica. Hanseníase O que é ● doença infecciosa que atinge pele e nervos do corpo todo; ● é crônica: bactéria Mycobacterium leprae; ● transmissão: via aérea superior desde que o contato com a pessoa seja prolongado. Reações Hansênicas: sinais e sintomas ● alterações no sistema imunológico que aparecem como inflamação aguda e subaguda; ● sequelas: deformidades físicas; Pele: lesão inflamatória; Nervos : dor ou hipersensibilidade, perda de sensibilidade recente, fraqueza muscular recente; Olhos : dor, hiperemia conjuntival, fotofobia, diminuição da acuidade visual, piora da força muscular palpebral e piora da sensibilidade da córnea; Mãos e Pés: edema súbito, piora da sensibilidade e força muscular. Classificação ● Tipo 1: em lesões pré existentes, acometimento neural mais frequente, pele normal por lesão ser mais infiltrada. ● Tipo 2: é sistêmica, menos frequente e surge tardiamente ao tratamento. Neuropatia Hansênica ● resposta inflamatória do nervo devido a presença da bactéria; ● ipc: avaliação da força muscular, sensibilidade e palpação neural. Alteração Motora ● nervo ulnar (garra ulnar):flexão das interfalangeanas e hiperextensão das

metacarpo-falangianas ( dedo 2-5); ● nervo mediano: oponência do polegar prejudicada, interferindo na preensão da mão; ● nervo radial: mão fica caída devido paralisia dos extensores de punho; ● fibular comum: pé fica caído devido comprometimento de dorsiflexão e extensão dos dedos; ● tibial: dedos em garra devido flexão das interfalangeanas e hiperextensão das metacarpo-falangianas; Alteração Sensitiva ● dermátomos do ulnar, radial, mediano, femoral fibular e tibial. Alteração Autonômica ● mãos e pés: pele seca, inelástica e facilmente ocorrem fissuras ou rachaduras. Avaliação ● avaliar nariz e olhos; ● palpação neural; ● teste de força; ● teste de sensibilidade: -estesiometria: fica colorida devido assimetria. Prevenção de Incapacidades e Autocuidado ● orientar paciente; ● autocuidado: paciente deve entender o porquê; ● orientar: identificar problemas e reconhecer necessidade de auxílio; ● sempre olhar cada progresso do paciente. Tratamento Fisioterapêutico Deve ser focado em:

  1. diminuição da força muscular;
  2. diminuição da sensibilidade;
  3. déficit autonômico. Neuropatia Diabética Periférica O que é? ● DM1/DM2 podem levar a esse processo patológico insidioso -> causa metabólica; ● disfunção progressiva e irreversível dos nervos periféricos e autonômicos; ● síndromes simétricas; Consequências ● alteração no trofismo cutâneo; ● alterações da estrutura osteoarticular do pé; ● redução/perda de sensibilidade; ● pé diabético; ● fraqueza muscular; ● diminuição da adm; ● risco de ulcerações; -progressão sem melhora: descontrole da DM; -amputação: devido à infecção. Pé Diabético ● 90% dos casos em decorrência da neuropatia